Esporte

(FOTOS) – Nova Ronda? Conheça a musa brasileira estreante do UFC que é ex-judoca

Luana Pinheiro sonha seguir os passos de Ronda Rousey — Foto: reprodução/Instagram

Quando judô e MMA são colocados lado a lado na mesma frase, o nome de Ronda Rousey é uma das primeiras lembranças que surgem na mente dos fãs de artes marciais. A americana, que fez história ao se tornar a primeira campeã do UFC, inspirou muitas outras mulheres e meninas ao redor do mundo. Uma delas é a judoca brasileira Luana Pinheiro, fã da peso-galo que optou por seguir os passos da estrela e trocar o quimono pelas luvas. Pouco mais de quatro anos após a migração, a paraibana conquistou seu maior desejo na última semana, quando foi contratada por Dana White no Contender Series ao nocautear Stephanie Frausto no round inicial.

— Comecei a acompanhar a Ronda porque ela vinha do judô e estava no UFC. Ela entrava, derrubava e pegava o braço de todo mundo. Eu ficava impressionada. Todos os meus amigos iam em algum bar, restaurante ou na casa de alguém para poder assistir. Eu ficava olhando e pensava: “Ninguém se reúne para ver minha luta de judô. Será que isso não é mais legal? Eu quero isso, quero que todo mundo saia daqui e vá me ver, quero todos os meus amigos torcendo por mim”. Nas competições de judô, tem um monte de lutas acontecendo ao mesmo tempo, você é só mais um. No MMA é tudo focado em você, todo mundo te assistindo. Então decidi que queria aquilo. Se a Ronda tinha conseguido por que eu não poderia? — comenta Luana, em entrevista ao Combate.com.

Luana Pinheiro começou a praticar judô ainda na infância, por influência dos pais — Foto: Reprodução/Instagram

Luana Pinheiro, hoje com 26 anos, nasceu em João Pessoa, na Paraíba, numa família em que o judô está no DNA: a mãe e os cinco irmãos são faixas-pretas, e o pai, coral. Por isso, a lutadora começou a praticar a arte marcial japonesa aos dois anos. Ela buscou outras modalidades – praticou natação, ginástica olímpica, futsal, surfe, handebol e balé – mas o judô acabou prevalecendo.

— Teve uma época em que eu estava querendo surfar, ficava de corpo mole no judô, e meu pai ameaçava jogar minha prancha fora. Eu ficava o dia inteiro na praia e à noite estava acabada. Eu me dei conta de que precisava treinar e me dedicar mais quando tinha 10 anos e ganhei minha primeira seletiva para ir ao (campeonato) sul-americano. Isso acabou sendo depois que eu fiquei mais velha. No começo não tem como, você é uma criança e quer fazer um milhão de coisas, tem energia para isso ainda. Depois de velha é que tem de escolher apenas uma porque o corpo já não aguenta.

Após se formar no colégio, surgiu a primeira grande mudança em sua vida: no início de 2012, uma oportunidade de treinar no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, fez com que a jovem de 17 anos deixasse a família e fosse morar numa cidade distante.

— Eu fiquei feliz porque estava saindo de casa, que é o sonho de qualquer adolescente. Estava naquela “pilha” de poder sair de casa sozinha, na hora em que eu quisesse. Porque lá (no Minas) você mora numa república, até tem hora para voltar, mas não tem de ficar avisando aonde vai. Fiquei feliz de início, mas os meses foram passando e fui vendo que não seria tão legal assim. Quando chega o final de semana, por exemplo, você fica sozinha, não tem o que fazer. Como a gente convive muito com o pessoal que treina, também fica enjoado um do outro. Eu queria ver minha mãe, minha família… e não podia, eu só tinha que ficar sozinha num quartinho.

Em Belo Horizonte, Luana ainda chegou a iniciar duas graduações, em Fisioterapia e Arquitetura, ambas não concluídas. As obrigações acadêmicas eram difíceis de serem conciliadas com o dia a dia de treinamentos e, como atleta do Minas, a judoca já garantia seu rendimento apenas com o esporte.

— A gente viaja muito no judô, tem muita competição, e quando eu mudei para Arquitetura tinha muito trabalho para fazer. E todos os meus trabalhos eram individuais, eu não conseguia fazer um trabalho em grupo porque ninguém podia ir na minha casa e meus amigos também moravam em outra cidade. Eu não tinha como tirar um dia para fazer só o trabalho da faculdade, tinha que treinar sempre. O treino era o principal, a faculdade era um extra que eu tinha que arrumar tempo. Então várias vezes já fiquei estudante até seis horas da manhã quando tinha prova.

Em 2015, após perder a seletiva de classificação para as Olimpíadas do Rio, Luana tomou a decisão de migrar para o MMA, um desejo que já vinha crescendo em sua mente. A atleta já não sentia mais a mesma empolgação na prática do judô e não estava animada para encarar mais um longo ciclo olímpico em busca da classificação para Tóquio 2020. No Natal, revelou aos pais o desejo de começar nas artes marciais mistas. As primeiras reações não foram muito favoráveis, e Luana lembra que escutou perguntas como “você está maluca?” e “Já brigou na rua, já tomou um soco na cara?”.

— Minha mãe não curtiu muito a ideia, mas não iria me proibir. Eu estava indo embora de lá, fui me despedir do meu pai, e ele falou que tinha um presente para mim. Ele me deu uma luva de boxe, mesmo não curtindo muito a ideia. Até hoje ele não gosta muito, porque, como ele veio do judô, ainda tem muito essa coisa de usar só a técnica, de ter a disciplina, sem agressividade. Então me deu essa luva de boxe, falou que não curtiria muito mas que me apoiaria se eu quisesse – afirma Luana, que já havia conhecido Cristiano “Titi”, seu primeiro mestre no MMA.

— Antes de eu ir para João Pessoa de férias já tinha conhecido o sensei Titi. Toda semana tinha um treino de chão lá no Minas e ele é quem ia passar umas dicas para a galera. Ele tinha me convidado para fazer um treino de jiu-jítsu, eu fui e perguntei se lá tinha MMA também. Pedi para fazer um treino mas ele disse que o sensei Floriano (do judô) não deixaria. Não tinha como eu fazer um treino de MMA e depois ir pro Minas se me machucasse. Então já fui para casa com essa ideia e quando voltei para Belo Horizonte já estava decidida que queria lutar MMA.

No início de 2016, então, Luana começou sua jornada no MMA na equipe BH Rhinos, liderada pelo mestre “Titi”. Naturalmente, sua maior dificuldade no início foi em absorver as técnicas da trocação.

– No judô eu já era uma menina agressiva. Eu já derrubava e não parava até a menina encostar as costas no chão e o árbitro parar. No judô eu já tinha esse ímpeto de bater, mas não podia. E no MMA eu poderia bater em alguém com toda a minha força e seria normal, estava no esporte, ninguém iria me chamar de maluca. Então foi uma coisa que gostei muito, de poder extravasar, mostrar minha força. Foi difícil. No primeiro treino o sensei já me colocou para fazer boxe com queda, chamou uma menina do jiu-jitsu… a gente começou a trocar soco e eu não sabia nem socar direito, era quase uma briga de rua (risos). O meu instinto, quando chegava perto, já era de abraçar e derrubar de qualquer jeito. É uma coisa que vem de mim.

Com cerca de seis meses de treinamento, em outubro de 2016, Luana fez sua estreia no MMA. Ela optou por não competir na modalidade amadora e já fazer a primeira luta no profissional: “Como assim vou apanhar e não vai valer nada?”, diz. A mãe e a irmã da peso-palha viajaram de João Pessoa a Belo Horizonte para assistir ao confronto, e as colegas de equipe dos tempos de judô também se fizeram presentes. Com arena lotada, Luana viveu uma emoção que ainda nunca havia sentido na vida.

— No judô, se perder, já tem outra luta na próxima semana, pode disputar repescagem… No MMA é a sensação de estar indo para a guerra, instinto de sobrevivência: se eu não matar, vou morrer. Tem uma luta em que a Ronda derruba a adversária no kochi guruma, segura no honke zagatame, fica socando, olha pro árbitro e o árbitro acaba (contra Alexis Davis). Minha intenção era fazer igual. Começou a luta, caí por cima da menina, encaixei no honke zagatame e fiquei batendo… olhei para o árbitro e ele não parava, a menina começou a se mexer e pensei: “Meu deus, eu achei que fosse acabar aqui”. E minha mãe gritando de desespero do lado de fora (risos). Foi bom para fazer três rounds de porradaria, de loucura. Foi um teste para eu saber se era aquilo que eu queria mesmo – contou Luana que, em 2018, por intermédio do namorado, o também lutador Matheus Nicolau, migrou para a academia Nova União, no Rio de Janeiro.

Com nove lutas no cartel e quatro anos de experiência no MMA, Luana atingiu o grande objetivo de todo lutador no último dia 10, ao nocautear Stephanie Frausto no Contender Series, em Las Vegas (EUA), e ganhar um contrato com o UFC.

— Entrar no UFC sempre foi o meu objetivo, nunca estive satisfeita nos outros eventos porque a Ronda estava lá (no UFC). Era algo que eu queria e não ia sossegar até conquistar. Pode ter sido cedo, mas foi uma coisa que eu batalhei para isso. Com certeza tem muitos atletas duros que estão há tempos no MMA e não têm essa oportunidade. Principalmente para homem, porque tem mais, mas acho que para mulher tem menos concorrência — diz Luana, que ganhou elogios de Dana White após o duelo.

— Fiquei feliz demais. A minha missão na luta era agarrar, derrubar, trabalhar o jiu-jítsu, o ground and pound… mas acabou que foi completamente diferente do que eu estava prevendo. Fiquei feliz ainda mais ainda por ele (Dana White) ter falado que queria ver meu judô no UFC. É bom para mim porque as meninas sempre esperam que eu vá agarrar como uma louca, mas já estou vindo de dois nocautes. Então, são mais armas para as adversárias se preocuparem.

Apesar de se tornar cada vez mais versátil dentro do cage, Luana avalia que pode levar certa vantagem sobre as adversárias do UFC impondo suas variadas técnicas do judô. A comparação com Ronda Rousey deve se tornar inevitável caso a paraibana tenha sucesso dentro no Ultimate – mas isto está longe de incomodar a peso-palha, na realidade, é motivo de orgulho.

— Logo quando eu migrei para o MMA era isso… Ronda, Ronda, Ronda… depois deu uma diminuída e agora está voltando. E eu realmente conheci o MMA por conta dela. Eu migrei para o MMA por conta dela. Então, é isso mesmo. E eu curto, quem não ser comparada com a Ronda? — conclui.

Globo, via Combate

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Diversos

SABADÃO PROMETE – (VÍDEO): Após provocação, Borrachinha e Adesanya precisam ser separados por Dana na pesagem do UFC 253; brasileiro joga faixa branca em nigeriano

Paulo Borrachinha e Israel Adesanya quase se agrediram na encarada após a pesagem do UFC 253 — Fotos: Getty Images

A última encarada entre Paulo Borrachinha e Israel Adesanya foi mais quente do que se poderia esperar. Após a pesagem, os dois pesos-médios, que disputam o cinturão da categoria na luta principal do UFC 253 no próximo sábado, se encaminharam para ficar frente a frente diante das câmeras. O brasileiro provocou Adesanya, mostrando uma faixa preta de jiu-jítsu na cintura, e tirou do bolso uma faixa branca, jogando sobre o nigeriano. Adesanya pegou a faixa e jogou na cara de Borrachinha, quase iniciando uma briga. (ASSISTA VÍDEO AQUI).

Dana White e os seguranças tiveram trabalho para conter os lutadores. Enquanto Borrachinha dizia que queria encarar Adesanya, o campeão debochava, imitando o famoso golpe do filme “Karate Kid” com os braços e as pernas. Sem condições de conseguir que a encarada fosse feita, Dana White ordenou que os seguranças retirassem os lutadores do palco por lados diferentes, encerrando a pesagem.

Israel Adesanya debocha de Paulo Borrachinha e imita o golpe famoso do filme “Karate Kid” na encarada UFC 253 — Foto: Getty Images

Na encarada da luta que será o co-evento principal do torneio, valendo o cinturão vago dos pesos-meio-pesados, nenhum problema. Dominick Reyes e Jan Blachowicz fizeram poses protocolares sem darem trabalho à segurança.

A pesagem

Quando todos questionavam se o corte de peso seria um problema para Paulo Borrachinha, já que jamais havia batido o limite de peso para disputas de cinturão no UFC, o brasileiro deixou uma importante mensagem ao ser o primeiro a subir na balança nesta sexta-feira. Desafiante ao cinturão peso-médio, Borrachinha aparentou algum desgaste, mas cravou 83,9kg. Pouco depois foi a vez de Israel Adesanya comparecer à pesagem e, mesmo sem tirar a máscara de proteção, anotou 83,5kg.

O primeiro grupo a se apresentar para a pesagem foi composto por 18 atletas. Eles levaram 30 minutos para aferir seus pesos. Além de Paulo Borrachinha, os outros três brasileiros estavam nesse grupo. Ketlen Vieira (61,7kg), Alex Leko (70,8kg) e o estreante Danilo Marques (93,4kg) não tiveram problemas com a balança – o único a estourar o peso neste grupo foi o russo Zubaira Tukhugov, que bateu 68kg – 1,8kg acima do limite dos pesos-penas. Mais tarde, o estreante Ludovit Klein seguiu os passos de Tukhugov e estourou o peso pela mesma margem, e na mesma categoria.

Postulantes ao cinturão vago dos pesos-meio-pesados, Dominick Reyes e Jan Blachowicz, também estavam no primeiro grupo de atletas a se pesarem, e bateram exatamente a mesma marca: 93kg.

O UFC 253 acontece neste sábado, dia 26 de setembro. A transmissão do Combate terá início às 19h30 (horário de Brasília), com o “Aquecimento Combate”. O card preliminar, que começa às 20h, terá narração de André Azevedo e comentários de Luciano Andrade. Já o card principal, marcado para as 23h, será comandado por Rhoodes Lima, com os comentários de Ana Hissa. O SporTV 3 e o Combate.com transmitem o “Aquecimento” e as duas primeiras lutas. O site acompanha todo o evento em Tempo Real.

Confira os pesos dos atletas:

CARD PRINCIPAL

* Peso-médio (até 83,9kg): Israel Adesanya (83,5kg) x Paulo Borrachinha (83,9kg)

* Peso-meio-pesado (até 93kg): Dominick Reyes (93kg) x Jan Blachowicz (93kg)

Peso-mosca (até 57,2kg): Kai Kara-France (57,2kg) x Brandon Royval (57,2kg)

Peso-galo (até 61,7kg): Ketlen Vieira (61,7kg) x Sijara Eubanks (61,7kg)

Peso-pena (até 66,2kg): Hakeem Dawodu (65,8kg) x Zubaira Tukhugov** (68kg)

CARD PRELIMINAR

Peso-leve (até 70,8kg): Brad Riddell (70,8kg) x Alex Leko (70,8kg)

Peso-meio-médio (até 77,6kg): Diego Sanchez (77,1kg) x Jake Matthews (77,1kg)

Peso-pena (até 66,2kg): Shane Young (66,2kg) x Ludovit Klein** (68kg)

Peso-meio-pesado (até 93,4kg): William Knight (93kg) x Aleksa Camur (93,4kg)

Peso-pesado (até 120,7kg): Juan Espino (115,7kg) x Jeff Hughes (117kg)

Peso-meio-pesado (até 93,4kg): Khadis Ibragimov (93,4kg) x Danilo Marques (93,4kg)

* Lutadores não tiveram direito a uma libra (0,454kg) de tolerância em seus pesos, já que as lutas são válidas por cinturão. Todos os demais atletas tiveram direito à tolerância.

** Estouraram o peso da categoria em 1,8kg e foram multados em suas bolsas, com os valores sendo revertido para os seus adversários.

Combate

 

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Esporte

FOTOS: Brasileira estreante no UFC diz que olho roxo a fez deixar emprego

Foto 1: Evelyn Rodrigues/ Foto 2: Reprodução / Instagram

Quando subir no óctógono do UFC Norfolk, no estado da Virginia, nos Estados Unidos, sábado, a brasileira Norma Dumont estará completando uma jornada que começou há 15 anos. A mineira, que fará sua estreia no Ultimate contra Megan Anderson no card principal, teve que escolher entre uma carreira no mundo corporativo ou o caminho das lutas. Venceu a paixão pela competição e pelo octógono.

– Sempre gostei desde criança. Em 2005, eu tinha 14 anos, comecei no jiu-jítsu. Sempre fui do esporte, jogava bola, vôlei. Eu parei para trabalhar, porque precisava, mas permaneci malhando, corria na rua. Aos 19 anos voltei a treinar. Comecei no sandá (boxe chinês). Vi o treino e pensei: “Que doido! Quero fazer esse negócio”. Aquilo foi um prato cheio. Não parei, meu descanso é uma vez por semana desde então (risos). (…) Eu trabalhava como secretária na Vale do Rio Doce. Nos primeiros dias que eu comecei a treinar, o professor disse que eu levava jeito.

– Sempre fui competidora, comecei a pegar gosto, o que me atrapalhou no serviço por conta das lesões. Era torção de tornozelo, olho inchado…. o que para uma secretária não era bom. Segurei um ano e meio, mas não conseguia largar a luta. Meu gerente falou: “Você tem que escolher, não está dando, não pode chegar com o olho roxo”. Eu não conseguia calçar mais salto por causa das torções e permaneci na luta – declarou ao Combate.com.

Norma Dumont encara logo em sua estreia Megan Anderson, atleta com quatro lutas no UFC na bagagem e que vem embalada por expressiva vitória sobre Zarah Fairn dos Santos, por finalização, no primeiro round. Ainda assim, a mineira, de 29 anos, prefere contemporizar a sua diferença de experiência para a rival e valorizou as quatro lutas profissionais que já disputou e venceu na carreira.

– Ela (Megan Anderson) joga muito um direto e o joelho de esquerda. São os golpes que mais usa. Não são golpes tão contundentes. Ela é uma adversária difícil por ser muito grande, envergadura grande, membros compridos. Ela não é uma atleta tão forte e nem tão potente. Baseamos nosso jogo em cima disso. (…) Apesar de eu ter pouca experiência no MMA, digamos assim, eu não fiz cartel. Lutei nos maiores eventos do Brasil contra adversárias duríssimas. Minha última adversária tinha mais de 20 lutas. Não sinto a sensação de novata. Me sinto bem, confiante, em casa. Sei que elas são mais experientes, mas não vejo como superiores, o que me deixa bem tranquila para a luta.

Megan Anderson , adversária da brasileira Norma Dumont no UFC Norfolk, venceu sua última luta por finalização — Foto: Getty Images

Na entrevista, Norma procurou mostrar confiança em sua primeira experiência no UFC, mas também fez questão de manifestar as dificuldades que mulheres brasileiras enfrentam para seguir no MMA. Para a lutadora, o país tem potencial para ter ainda mais representantes de alto nível no Ultimate.

– Além da falta de apoio, existe o assédio muito grande em cima das mulheres dentro das academias, principalmente, se for bonita. Às vezes, a mulher desiste, porque não consegue ser levada a sério, respeitada, se desenvolver lá dentro, porque o assédio é grande. Já vi acontecer em várias academias. É triste. A gente perde, porque no UFC, todas as brasileiras, da melhor a pior, são duríssimas, aguerridas. O Brasil é um berço gigantesco que é pouco aproveitado.

UFC Norfolk
29 de fevereiro de 2020, na Virginia (EUA)

CARD PRINCIPAL (22h, horário de Brasília):

Peso-mosca: Joseph Benavidez x Deiveson Figueiredo
Peso-pena: Felicia Spencer x Zarah Fairn dos Santos
Peso-meio-pesado: Ion Cutelaba x Magomed Ankalaev
Peso-pena: Megan Anderson x Norma Dumont
Peso-pena: Grant Dawson x Darrick Minner

CARD PRELIMINAR (19h, horário de Brasília):

Peso-galo: Gabriel Silva x Kyler Phillips
Peso-médio: Brendan Allen x Tom Breese
Peso-pesado: Marcin Tybura x Serghei Spivac
Peso-leve: Luis Peña x Steve Garcia
Peso-pena: Jordan Griffin x TJ Brown
Peso-pena: Aalon Cruz x Spike Carlyle
Peso-meio-médio: Sean Brady x Ismail Naurdiev

Globo Esporte

 

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Esporte

FOTOS: Filho da “lenda” Rickson, Kron Gracie estreia no UFC com jiu-jitsu de alto nível e finalização acachapante

Fotos: Getty Images

Não era uma estreia qualquer, mas Kron Gracie tratou seu primeiro compromisso no Ultimate com tranquilidade ímpar. Diante do experiente Alex Caceres, o filho de Rickson colocou rapidamente o rival no solo e encaixou um mata-leão para liquidar a fatura aos 2m06s do primeiro assalto, no card principal do UFC Phoenix, pelo peso-pena (até 66kg), na madrugada deste domingo para segunda-feira. De quebra, encerrou um tabu de 25 anos da família sem vitória no Ultimate. Desde Royce não havia um triunfo de um Gracie no Ultimate (Rolles, Renzo e Roger perderam suas lutas.

Kron segue invicto no MMA, agora com cinco vitórias em cinco apresentações. Caceres perdeu pela 12ª vez em 12 lutas. Foi o quarto revés nas últimas seis vezes que entrou no octógono.

– Eu esperava uma luta muito difícil e consegui finalizar, era o que eu queria. É o que eu faço todos os dias. Eu quero voltar o mais cedo possível, e eu tenho que agradecer aos torcedores, ao meu time e é melhor vocês se preocuparem com os seus pescoços! – disparou Kron.

Caceres não quis saber de muito estudo. Começou combinando direto e chute baixo. Kron respondeu com um direto no rosto que surpreendeu o rival e caminhou para a frente. Na primeira brecha para encurtar, agarrou a cintura do americano, colocou um gancho e derrubou dominando as costas. Com cerca de 3m30s de round pela frente, o brasileiro trabalhou com tranquilidade. Muito técnico, encaixou o mata-leão e resolveu na especialidade da casa.

Com informações do Combate

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Esporte

UFC: Ronaldo Jacaré enfrenta Vitor Belfort em maio

dueloUm grande confronto foi confirmado para o mês de maio. Os brasileiros Vitor ”The Phenom” Belfort e Ronaldo ”Jacaré” Souza se enfrentarão no dia 14 de maio em um UFC Fight Night, com local a ser definido.

Ronaldo Jacaré buscará recuperação. O atleta amazonense vinha em uma grande sequência de cinco vitórias seguidas dentro do Ultimate até ser derrotado pelo cubano Yoel Romero em uma polêmica decisão no UFC 194. Romero foi pego no doping em seguida e o resultado da luta está indefinido.

Ex-campeão meio-pesado do UFC, Vitor Belfort vai em busca da terceira disputa de cinturão dos médios. O atleta vem de uma vitória por nocaute sobre Dan Henderson no UFC Fight Night 77 em novembro, se recuperando de uma derrota para Chris Weidman no UFC 187.

O UFC Fight Night: Jacaré vs. Belfort será realizado no dia 14 de maio em local a ser definido no Brasil.

Esporte Interativo

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Esporte

Ex-campeão do UFC, Tito Ortiz crava: “Ronda não quer enfrentar Cyborg porque sabe que vai perder”

Tito

Ex-campeão dos meio-pesados do UFC, Tito Ortiz é amigo e ex-empresário da campeã peso-pena do Invicta FC, Cris Cyborg, e vem, há tempos, fazendo campanha para que o combate entre a brasileira e a campeã peso-galo do Ultimate, Ronda Rousey, se concretize.

Em entrevista ao Combate.com durante o lançamento de uma loja de calçados em Las Vegas, nos EUA, o agora lutador do Bellator voltou a falar sobre os entraves para que a super luta de MMA feminino saia do papel e afirmou que “Rousey x Cyborg” só não aconteceu ainda por causa da americana:

– Cris é a melhor lutadora desse planeta. Eu não ligo para o que todo mundo diz, sim, a Ronda é ótima, sim, ela é a melhor lutadora peso-galo da atualidade, mas ela nunca enfrentou alguém como a Cris. Todas as lutas que a Ronda já fez na vida foram contra garotas. Ela precisa enfrentar uma mulher como a Cris, porque ela também é uma mulher, não uma garota. Ronda e Cris são duas mulheres que, claramente, são as melhores em suas respectivas categorias. A Cyborg já disse que desceria para o peso-galo e aceitou tudo o que a Ronda exigiu para que essa luta acontecesse, mas a Ronda está inventando todo tipo de desculpa. Primeiro, disse que a Cris tinha que descer de peso, mas quando a Cyborg concordou, a Ronda disse: “Mas eu só quero enfrentá-la na última luta da minha carreira”, ou seja, ela só está procurando por desculpas. Ronda não quer enfrentar a Cris porque ela sabe que vai perder – declarou.

Ortiz, que é treinador de wrestling de Cyborg, acredita que a curitibana tenha condições de descer para a categoria de Rousey de forma saudável e sem perder força. Segundo ele, Cris já vem controlando seu peso há algum tempo e está disposta a fazer o que for preciso para que o duelo finalmente saia do papel.

– No último mês e meio, tenho visto o quão determinada ela está, correndo bastante, cortando peso… Agora ela está pesando cerca de 72,5 kg, o que é bastante leve. A Cris quer bater 61,2 kg. Ela está cansada de ouvir a Ronda falando e os fãs pedindo por essa luta. Ela diz que vai fazer o que tiver que ser feito para que esse duelo aconteça um dia, e ela já está cortando peso para que essa exigência da Ronda não seja mais um empecilho. Agora é uma questão do UFC peitar a Ronda e fazer essa luta acontecer e do córner da Rousey parar de fugir. Cris quer lutar pelos fãs, eu também quero que ela lute pelos fãs, mas também quero que ela lute por ela mesma, para mostrar o quão perigosa é. Ronda nunca sentiu a força de uma mulher como vai sentir quando levar um soco da Cris.

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Para “Bad Boy de Huntington Beach”, “Rousey x Cyborg” é uma luta tão importante para o MMA feminino que teria a mesma magnitude do duelo entre Floyd Mayweather e Manny Pacquiao para o boxe, guardadas as devidas proporções.

– Eu espero que essa luta aconteça um dia. Eu e todo mundo (risos). Acho que é uma luta da magnitude de Manny Pacquião e Floyd Mayweather para o MMA feminino, com a diferença de que essa vai ser uma luta de verdade, com mais ação. Ninguém vai entrar lá para tocar luvas e vencer por pontos. A Cris vai entrar lá para tentar matar a Ronda. Ela não liga para títulos, ela só quer saber de bater na Ronda e calar a boca dela. A Ronda é excelente para o esporte, para o MMA feminino, mas é como algo vazio, ela é o rostinho bonito. A Cris é uma lutadora de verdade, que entra lá e tenta machucar sua adversária da pior forma possível. Acho que a Ronda já notou isso e não quer se machucar – finalizou.

Combate – Sportv

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Esporte

Renan Barão revela: “Estou treinando como nunca”

O lutador potiguar Renan Barão já enfrentou vários adversários e fez, durante seus quase 10 anos de carreira, grandes lutas no MMA. Nunca, no entanto, treinou tanto para subir ao octógono quanto está fazendo agora, na preparação para a revanche contra o americano TJ Dillashaw, em Sacramento, Califórnia, no dia 30 de agosto.

“Estou treinando como nunca. Três vezes por dia e tentando aprimorar meu jogo da melhor forma possível. Meu foco é total, 100% nessa luta. Estou muito motivado”, afirmou o lutador peso galo do UFC, em contato com a imprensa brasileira na tarde de hoje (23), na Nova União, Rio de Janeiro.

Barão acrescentou que, diferente da última luta contra Dillashaw, desta vez ele terá mais tempo para treinar. O tempo certo para o camp. “Da outra vez, meu corpo sentiu um pouco na reta final. Não é uma justificativa para a derrota, mas foi um dos fatores, sem dúvida. Desta vez o tempo é o correto, posso tanto me preparar fisicamente, quanto evoluir tecnicamente. Reduzi minhas férias para poder me preparar melhor”, explicou.

E não é só ele que tem focado 100% nessa revanche, que valerá o cinturão peso galo do UFC. Toda a equipe Kimura Nova União também está voltando suas atenções para essa luta. “Dedé Pederneiras está aqui desde o começo da preparação, em junho. Jair Lourenço chegou esta semana para acompanhar os treinos. Ficará aqui para me ver treinar e ver o Jussier Formiga também, que luta antes. E isso é muito bom”, afirmou Barão.

Além de Jair Lourenço, líder da Kimura Nova União, está no Rio de Janeiro, também, o preparador Breno Brígido, da Kimura Zona Norte, que sempre acompanha Barão nos camps, e a Nova União ainda trouxe novos lutadores para aprimorar a luta em pé de Barão. “A energia está muito boa e o foco é 100% nessa luta. Vou trazer o cinturão de volta, podem anotar”, prometeu Barão.

A luta entre Renan Barão e TJ Dillashaw será a principal do UFC 177, que terá ainda a disputa entre o cinturão peso mosca do UFC, entre o atual campeão Demetrious Johnson e Chris Cariaso. A potiguar Bethe Correia também está no card do evento.

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Fotos: Divulgação UFC

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Esporte

FOTO: Dan Henderson, que fará luta principal contra Shogun, no UFC, já está em solo potiguar

 

IMG-20140204-WA0000Um dos principais lutadores do MMA mundial ao lado do procurador municipal, Heriberto Bezerra.

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Esporte

UFC Natal: com direito a potiguares e revanche entre Shogun e Dan Henderson, evento será lançado nesta terça-feira na Via Costeira

52dcb274-7e05-496a-978d-6545ff2cf5de_Shogun-HendoSerá lançado oficialmente nesta terça-feira (4), a partir das 13h, no hotel Serhs, na Via Costeira, em Natal, o UFC (Ultimate Fight Championship), principal competição das artes marciais mistas, que será realizada no dia 23 de março, no Ginásio Nélio Dias, na zona norte. Na ocasião, serão definidos os pontos de vendas, seu início e valores.

Com a presença de estrelas do MMA potiguar, como Ronny Markes, Gleisson Tibau e Jussier Formiga, o evento ainda reserva uma super revanche esperada por todo mundo: a batalha entre Maurício Shogun Rua e Dan Henderson, após a luta realizada em 2011, e considerada uma das maiores de todas as edições, vencida pelo americano.

As duas principais estrelas do evento, inclusive, estarão presentes em Natal para a coletiva desta terça-feira (4). Enquanto Maurício Shogun, de 32 anos, tem em seu currículo um título na categoria meio-pesado e ainda ser apontado como um dos maiores até o momento, o americano Dan Henderson, mesmo veterano com seus 43 anos, possui uma “ficha” de respeito, com 29 vitórias em 40 lutas.

Confira lutas confirmadas até o momento:

Maurício Shogun x Dan Henderson

Cezar Mutante x CB Dollaway

Rony Jason x Steven Siler

Fábio Maldonado x Gian Villante

Jussier Formiga x Scott Jorgensen

Ronny Markes x Thiago Marreta

Thiago Bodão x Kenny Robertson

Opinião dos leitores

  1. Em pleno seculo XXI temos ainda temos a arena e os gladiadores, um absurdo.
    Um estimulo a violencia e o uso da força para as classe menos favorecidas, a gente da periferia e com pouca isntrução.
    Se esta coisa fosse boa e util as familia da classe A e B estimulavam os seus filhos para praticar essa coisa que os animais chamam de esporte.
    Se o homen tivesse nascido para receber pacada a sua pela seria com a carapaça dos rinocerantes.

    1. Proooonto. Quer dizer então que as pessoas de classe A e B vivem estimulando seus filhos a jogarem futebol, por exemplo. Os jogadores brasileiros vieram em sua maioria das classes mais favorecidas e os esportistas do mma praticam o esporte pq não tiveram instrução. Tenha santa paciência!

    2. Concordo com Leonardo. Se você gosta de futebol e outros de mma, cada um fique com o seu. Se quer estimular algo saudável e produtivo, que seja xadrez. Só lembrando que as classes A e B não estimulam nenhum tipo de esporte em nosso país. Os filhos deles são forçados a estudar, enquanto os pais trabalham!

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Diversos

Renan Barão e José Aldo embarcam nesta segunda-feira mirando história no UFC

O primeiro evento do Ultimate Fighting Championship® com disputa de cinturão em 2014 entrará para a história da organização e ficará na memória dos fãs brasileiros. O UFC 169, que acontece na madrugada deste sábado, dia 1º, para domingo, dia 2, será o primeiro evento com dois brasileiros defendendo seus cinturões em uma mesma noite. Renan Barão (campeão peso galo) e José Aldo (campeão peso pena), que enfrentam Urijah Faber e Ricardo Lamas, respectivamente, terão também a companhia do brasileiro invicto Allan Nuguette, que busca a segunda vitória na organização, contra John Makdessi. O UFC 169 será transmitido na íntegra pelo Combate a partir das 21h30 direto do Prudential Center, em Newark (EUA).

Comandados pelo “paizão” e treinador André Pederneiras, Renan Barão e José Aldo se sentem preparados após três longos meses de muito suor na academia Nova União, no Rio de Janeiro. Os dois estão próximos da hora de colocar em prática o que gostam e o que de melhor sabem fazer. “Aqui (Nova União) é treino duro sempre e não tem moleza. O pior já está passando. Agora, é bater o peso e entrar lá pra fazer o que eu gosto e o que sei fazer bem”, explica o potiguar Renan Barão. “Fico muito feliz de poder contar com o melhor treinador e com a melhor equipe do mundo. O Dedé sabe lidar com os atletas e na Nova União não tem egoísmo ou vaidade. Somos todos iguais, ninguém é diferente de ninguém”, exalta o manauara radicado no Rio de Janeiro José Aldo.

A confirmação do posto de campeão linear e o novo duelo contra Urijah Faber

Renan Barão estava se preparando para a tão esperada luta contra Dominick Cruz, que unificaria os títulos da categoria (o brasileiro era o campeão interino e o americano, o campeão linear), quando uma nova lesão do adversário foi confirmada na primeira semana do ano. Em virtude da longa ausência nos octógonos (Dominick não lutava desde outubro de 2011), o atleta decidiu renunciar ao título e Barão passou a ser o novo campeão linear peso galo.

“Eu fiquei muito feliz quando recebi a confirmação. Eu e minha equipe já esperávamos por isso há bastante tempo”, explicou Renan, que comentou também sobre a nova responsabilidade e uma possível pressão: “Não sinto pressão a mais por isso. Eu já estava mesmo para unificar o cinturão, então não tem nada extra por já ser campeão linear. Agora é trabalhar para manter o título comigo e com o Brasil por bastante tempo”.

Com a notícia da lesão de Dominick e a confirmação do novo “posto” dentro do UFC, Renan recebeu também o novo adversário: Urijah Faber. O “garoto da Califórnia” já é um velho conhecido do brasileiro. Os dois se enfrentaram na luta principal do UFC 149, em julho de 2012, quando Barão se sagrou campeão interino ao vencer o americano na decisão unânime dos jurados após cinco rounds. Na ocasião, Barão foi quem substituiu Dominick.

“Aquela foi outra luta. Vai ser bem mais difícil desta vez. Ele está vindo de uma boa sequência, está em grande forma”, explicou Barão, que comentou o que muda com o novo adversário: “Tivemos que ajustar um pouco os treinos. O Urijah é mais lento, mas é mais forte que o Dominick. Ele aguenta bastante a luta em pé”. Antes de enfrentar Barão, o americano já havia lutado contra José Aldo no extinto WEC em 2010. Aldo também venceu na decisão unânime dos jurados.

Aos 26 anos, o potiguar tem a maior sequência invicta do UFC: 32 lutas seguidas. Renan tem apenas uma derrota na carreira; o revés aconteceu em sua estreia como lutador profissional, em 2005, por decisão unânime.

José Aldo confiante em manter atual maior sequência de defesas de cinturão

Também com apenas uma derrota na carreira e em uma sequência de 16 lutas sem perder, José Aldo vai para a sexta defesa de cinturão no UFC. Aldo enfrentará o americano Ricardo Lamas, que vem de quatro vitórias em quatro lutas no UFC (apenas uma foi para decisão dos jurados). Quando olha para trás, o manauara sabe das dificuldades que passou e o quanto batalhou para manter esse cinturão e os números.

“Estar ainda no topo e disputando mais uma vez o cinturão representa poder entrar no octógono e fazer mais uma vez o que eu gosto de fazer. É poder mostrar meu trabalho e ser cada vez mais feliz. Dessa forma, vou conseguir realizar todos os meus objetivos”, explicou. “O José Aldo não tem segredo. É trabalho e trabalho duro e forte”, resumiu o campeão.

Aldo respeita Lamas fora do octógono, mas faz questão de mostrar confiança em seu treinamento e na estratégia traçada por sua equipe. “É difícil prever as dificuldades que posso encontrar nessa luta. Ele tem as qualidades dele, mas o respeito fica fora do octógono. Lá dentro, vou fazer o meu melhor e vou vencer”, afirmou.

Sobre o Ultimate Fighting Championship®

Universalmente conhecido por seus eventos cheios de ação, que já lotaram algumas das maiores arenas e estádios, o UFC® é a organização líder de artes marciais mistas no mundo. Propriedade da Zuffa, LLC, com base em Las Vegas, Nevada (EUA), e com escritórios em Pequim (China), Cingapura, Londres (Inglaterra), Toronto (Canadá) e São Paulo (Brasil), o UFC® produz anualmente mais de 30 eventos e mais de 400 horas de programação, com um acervo de mais de 50.000 horas de conteúdo.

Maior provedor de eventos Pay-Per-View do mundo, o UFC também é transmitido por televisão aberta, por cabo e por satellite em mais de 145 países, para quase 800 milhões de lares ao redor do mundo, em 28 idiomas diferentes. Líderes em distribuição digital, o UFC se conecta com dezenas de milhões de fãs por UFC.com, Youtube, XBOX, Sony Playstation, iTunes, Hulu e Amazon.com, assim como pelas redes sociais Twitter e Facebook, onde já ultrapassou a marca de 10 milhões de seguidores.

No Brasil, a programação é transmitida pela Rede Globo e pelos canais Globosat (Combate e SporTV). Os fãs têm acesso ainda a conteúdos exclusives em português no site UFC Brasil (http://br.ufc.com), no Facebook através do link facebook.com/UFCBrasil e no Twitter @ufc_brasil e a mais de dois mil produtos, como roupas, bonés, mochilas, equipamentos de lutas e bonecos dos lutadores através da nova e exclusive loja online UFCStore.com.br.

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Esporte

UFC oficializa Natal como sede do evento do dia 23 de março

estadioneliodias_googlemaps.jpg_390Após muita burocracia, o UFC finalmente oficializou o Ginásio Nélio Dias, em Natal, como sede do segundo evento a ser realizado no Brasil em 2014, dia 23 de março – o primeiro, em 15 de fevereiro, será em Jaraguá do Sul-SC. A organização fez o anúncio nesta quarta-feira e confirmou algumas lutas que já haviam sido reveladas, inclusive a principal, que será a revanche entre os meio-pesados Maurício Shogun e Dan Henderson. É a primeira vez que um evento do UFC vai ocorrer num domingo no Brasil, e a estreia da capital do Rio Grande Norte como sede.

Outro destaque do card é a presença dos três lutadores que foram campeões do The Ultimate Fighter Brasil: o peso-médio Cezar Mutante e o peso-pena Rony Jason, da primeira edição, e o peso-leve (ex-meio-médio) Léo Santos, da segunda temporada. Eles vão enfrentar CB Dollaway, Steven Siler e Norman Parke, respectivamente.

O Ginásio Nélio Dias tem capacidade para cerca de 10 mil pessoas e já recebeu uma edição do Jungle Fight, maior evento de MMA da América Latina, em julho de 2010. Na ocasião, dois atletas que hoje estão no UFC atuaram – e venceram: o meio-médio Erick Silva nocauteou Zezão Trator, e o peso-galo Iuri Marajó também nocauteou Armando Gomes.

UFC: Shogun x Henderson 2
23 de março de 2014, em Natal-RN
CARD DO EVENTO (até agora):
Peso-meio-pesado: Maurício Shogun x Dan Henderson
Peso-médio: Cezar Mutante x CB Dollaway
Peso-pena: Rony Jason x Steven Siler
Peso-leve: Gleison Tibau x Mairbek Taisumov
Peso-meio-pesado: Fábio Maldonado x Gian Villante
Peso-mosca: Jussier Formiga x Scott Jorgensen
Peso-médio: Ronny Markes x Thiago Marreta
Peso-meio-médio: Thiago Bodão x Kenny Robertson
Peso-leve: Léo Santos x Norman Parke

Sportv – O Globo

Opinião dos leitores

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Esporte

UFC faz visita ao Ginásio Nélio Dias, e card em Natal deve ser confirmado em breve

 Está tudo certo para que o UFC realize seu segundo evento no Brasil em 2014 na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte, mas ainda não houve um anúncio oficial nem a assinatura do contrato. Pela evolução da situação nos últimos dias, isso deve ocorrer em breve. Representantes da organização fizeram uma visita às instalações do Ginásio Nélio Dias na última sexta-feira e se reuniram com a secretaria de Esportes da cidade, como o Combate.com confirmou com fontes ligadas à negociação. O Ultimate gostou do que viu e pediu apenas algumas adaptações no local para a entrada de material pesado, o que não será empecilho para o final feliz.

O Ginásio Nélio Dias tem capacidade para cerca de 10 mil pessoas e já recebeu uma edição do Jungle Fight, maior evento de MMA da América Latina, em julho de 2010. Na ocasião, dois atletas que hoje estão no UFC atuaram – e venceram – no card: o meio-médio Erick Silva nocauteou Zezão Trator, e o peso-galo Iuri Marajó também nocauteou Armando Gomes.

UFC
23 de março de 2014, provavelmente em Natal
CARD DO EVENTO (até agora):

PRINCIPAL: Shogun x Dan Henderson
Peso-médio: Cezar Mutante x CB Dollaway*
Peso-meio-pesado: Fábio Maldonado x Gian Villante*
Peso-mosca: Jussier Formiga x Scott Jorgensen*
Peso-médio: Ronny Markes x Thiago Marreta*
Peso-meio-médio: Thiago Bodão x Kenny Robertson*

* Lutas ainda não confirmadas oficialmente pelo UFC

Combate – Globo

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Esporte

Uberlândia-MG sai de cena, e Natal fica perto de sediar UFC em 23 de março

 Uma reviravolta está mudando a sede do segundo evento do UFC no Brasil em 2014. As negociações apontavam para Uberlândia-MG, mas a cidade mineira saiu de cena e agora é Natal quem aparece muito perto de sediar o card de 23 de março, um domingo. O local será o Ginásio Nélio Dias. Falta apenas a batida de martelo da parte do Ultimate, conforme apurou o Combate.com. O secretário adjunto de Esportes da capital do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Nascimento, confirmou à reportagem que as tratativas estão avançadas:

– Já teve o contato com os organizadores. A Secretaria de Esportes conversou com o UFC e está no aguardo só de uma posição definitiva. Estamos preparando o ginásio para receber o evento. Para a gente está praticamente certo. Falta só eles (UFC) baterem o martelo.

O Ginásio Nélio Dias tem capacidade para cerca de 10 mil pessoas e já recebeu uma edição do Jungle Fight, maior evento de MMA da América Latina, em julho de 2010. Na ocasião, dois atletas que hoje estão no UFC atuaram – e venceram – no card: o meio-médio Erick Silva nocauteou Zezão Trator, e o peso-galo Iuri Marajó também nocauteou Armando Gomes. O site americano “MMA Sun” já havia especulado a possibilidade de Natal ser sede do UFC em 23 de março.

Quanto a Uberlândia, o problema principal é que a Arena Presidente Tancredo Neves, o Sabiazinho, onde seria realizado o evento, está com a agenda ocupada num período que engloba o dia 23. Lá, vai ocorrer a Copa das Nações de Futsal na última semana de março. O UFC, por sua vez, precisa de 10 a 15 dias para montar sua estrutura nos locais que sediam os eventos.

Há também outra questão. A organização visitou o Sabiazinho, que tem capacidade similar à do Nélio Dias, logo após o evento realizado em Goiânia, em novembro do ano passado, e aprovou o que viu. Após o primeiro contato, houve a pré-reserva para 23 de março, mas o UFC ficou de fazer um estudo de engenharia para ver se a quadra aguentaria a carga de aproximadamente 20 toneladas de estrutura. Isso porque o ginásio tem piso flutuante, ou seja, “flutua” sobre o piso em cima de uma tela isolante, ao contrário das soluções mais tradicionais, que são pregadas e/ou coladas ao cimento. Até agora não houve uma resposta sobre isso.

Por outro lado, um representante do UFC voltou ao ginásio pouco antes das festas de fim de ano e, já sem março em mente, deixou pré-reservados os quatro finais de semana de setembro. Um deles já não está mais disponível, o dos dias 20 e 21, porque o ginásio vai receber um evento de religião. As conversas foram de boca e não existe sequer um documento enviado pelo Ultimate, mas é certo que Uberlândia segue nos planos da empresa.

Se confirmada, a cidade de Natal será a segunda sede brasileira do UFC em 2014. A primeira será a catarinense Jaraguá do Sul, no dia 15 de fevereiro, quando os pesos-médios Lyoto Machida e Gegard Mousasi farão o duelo principal da noite.

Com informações do Sportv

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Esporte

UFC rompe parceria com empresa de eventos de Eike Batista

625_315_1388683477UFC_rompe_com_empresa_de_Eike_BatistaMaior promotor de lutas de artes marciais mistas (MMA) do mundo, o UFC rompeu parceria com a empresa IMX, empresa do grupo do empresário Eike Batista, para a realização de eventos no Brasil. A partir de agora, as rodadas de lutas do UFC serão promovidas pelo próprio UFC. Só neste ano, serão sete.

A ruptura será confirmada em nota ser divulgada pela IMX nas próximas horas. Na nota, o UFC dirá que, devido ao “crescimento do número de ventos e à rápida expansão dos negócios”, a empresa “aumentou estrategicamente o seu time de profissionais no Brasil e, a partir de 2014, realizará todas as operações e projetos que envolvem a marca no país”.

A decisão, aparentemente, não tem nada a ver com a crise enfrentada pelo Grupo EBX, de Eike Batista. Contudo, não se deve apenas à expansão da estrutura do UFC no Brasil.

O Notícias da TV apurou que foi determinante para o fim da parceria uma grave crise de relacionamento entre UFC e IMX, joint venture entre a EBX e a gigante internacional de eventos esportivos IMG.

O UFC tradicionalmente produz seus próprios eventos. Mas, ao chegar no Brasil em 2010, temia riscos devido à pouca experiência em países de língua não-inglesa. Fez uma concorrência, vencida pela Brasil 1, que foi posteriormente comprada pela IMX, então chamada de IMGX. A IMX realizou as lutas do UFC no Brasil entre 2011 e 2013.

UOL

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Esporte

FOTO: Mossoroense assina contrato e vai participar do UFC

Claudinha-Gadelha A mossoroense Claudinha Gadelha assinou contrato com o UFC, para participar da 20ª edição do The Ultimate Fighter. Outras 10 lutadores fecharam contrato com o evento, entre elas a mineira Juliana Lima. Todas as atletas faziam parte do Invicta FC, evento parceiro do UFC, composto apenas por mulheres.

As lutadoras fazem parte da nova categoria do Ultimate, a peso-palha, que contam até 52,2 kg. A primeira campeã da nova categorias será definida justamente no TUF.  ““Nós fechamos uma parceria com o Invicta e assinamos com 11 lutadoras para iniciarmos a divisão peso-palha. Essas lutadoras estarão no elenco da próxima edição do TUF nos Estados Unidos”, revelou o presidente do UFC, Dana White.

Somadas a Claudinha e Juliana Lima foram contratadas Carla Esparza, Felice Herrig, Tecia Torres, Rose Namajunas, Joanne Calderwood, Emily Kagan, Paige Vanzant e Alex Chambers.

Carreira

Cláudia iniciou as atividades no MMA em 2008 e acumula no cartel profissional seis finalizações, dois nocautes e três vitórias por decisão. Antes de assinar com o UFC a mossoroense tinha um compromisso marcado no Invicta FC no último sábado (7) contra a campeã da categoria palha, Carla Espaza. No entanto, a brasileira anunciou a desistência do combate em virtude de uma infecção bacteriana.

Com a confirmação de Cláudia Gadelha no UFC, o Rio Grande do Norte passa a ter duas representantes na organização.  A primeira a assinar com o UFC foi Bethe Correia (peso galo), paraibana radicada em Natal que estreou com vitória por decisão divida sobre Julie Kedzie no UFC Fight NIght 33, realizado no sábado (7), em Brisbane, Austrália.

Além de Gadelha e Bethe, fazem parte da maior organização de MMA do mundo os potiguares Jussier Formiga (peso mosca), Gleison Tibau (leves), Ronny Markes (médio) e Renan Barão (galo).

Via De Fato, com informações do Blog Gladius – Artur Dantas

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Diversos

Peso pesado do UFC morre após parada cardíaca

429_299-alt-shane-del-rosarioO peso pesado Shane del Rosario morreu ontem após ter sofrido parada cardíaca na terça-feira desta semana. O treinador Colin Oyama confirmou o falecimento do atleta do UFC no facebook, onde agradeceu aos fãs pelas mensagens de apoio.

– A família Del Rosário, eu, e todos seus familiares, colegas e amigos agradecemos a todos pelas orações de apoio. Deus tem um caminho diferente para Shane e optou por tirá-lo de nós para colocá-lo com seus antepassados no céu. Por tudo isso, nossa fé em Deus permanece inabalável.

Shane sofreu um colapso cardiovascular e foi encontrado pelo lutador Ian McCall, quando estava caído após o ataque. Os médicos fizeram a tentativa de baixar a temperatura corporal para reiniciar o funcionamento cerebral, em vão.

O Globo

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