O coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos, afirmou, nesta quinta-feira (28), que os bloqueios de vias pelo país vão “virar rotina” caso o vice-presidente Michel Temer assuma e reduza direitos dos trabalhadores.
Junto do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) e do movimento Brigadas Populares, o MTST organizou 26 atos pelo país, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, Ceará, Pernambuco, Paraná, Minas Gerais e no Distrito Federal. Em São Paulo, duas pessoas foram detidas pela Polícia Militar, segundo o MTST.
A Frente Povo Sem Medo, composta pelo MTST e outros movimentos sociais, planeja outro dia de paralisações na próxima semana, ainda sem data, com greves convocadas por sindicatos e novos bloqueios de vias.
“O que ocorreu hoje foi uma primeira resposta ao processo golpista, à escalada golpista no Brasil, e que tem a ver não apenas com o processo político do impeachment, mas com o que está vindo junto do ponto de vista de agenda econômica e social proposta pelo senhor Michel Temer”, afirmou.
“No ritmo em que estão as coisas, nós vamos entrar em um período grave de instabilidade social e política no país, uma instabilidade que vai ter a presença dos movimentos populares organizados nas ruas, para impedir qualquer ataque de direitos”, disse Boulos.
Boulos disse que a fala não é uma “ameaça”, mas “a compreensão da dinâmica e da história da luta social no país”. “Se vier um governo sem legitimidade, para atacar direitos trabalhistas de forma feroz, implementar e generalizar a terceirização, atacar aposentadorias, o que se espera que vá ser a reação dos trabalhadores organizados no Brasil, ficar sentado, observando? Evidente que não”, afirmou.
O líder do MTST afirmou que os bloqueios desta quinta não eram “pró-Dilma”, mas “em defesa da democracia e contra o corte de direitos”.
Ele ainda comparou a repercussão dos bloqueios desta quinta com os atos realizados na Paulista a favor do impeachment. “Quando é a Paulista de verde e a amarelo, valoriza-se o direito à manifestação e a festa da democracia. Quando é na periferia e de vermelho, aí fala-se no direito de ir e vir”, disse.
Folha Press
O direito de ir e vir é pra todos, não encontro esse direito de bloquear, temos o direito a ordem pública e o guardião deste direito está a cargo do Exército Brasileiro, saiam do meio que o exército vai passar
Tem que separar o povo humilde que serve de massa de manobra de uns supostos "lideres" esses sim merece ser investigados e colocado a disposição das autoridades policias
Agora vocês irão andar na linha
Exército nesses canalhas e nos cabeças dessa safadeza é descer a borracha nesses bandidos.
Ei rapaz , vc acha q não vai haver nenhuma reação por parte do braço da lei e da ordem pública….??!! Essa casa de "Mãe Joana" (Brasil) que vcs transformaram nessa vergonha mundial ,está com os dias contados…
Esse povo sem futuro, vão sofrer
Interessante! Há 13 anos, esperam a terra prometida e não fazem movimento para recebe-la. Os chefões moram em cobertura em copacabana. enquanto os coitados de foice em punho, moram em barracos miseráveis e fazendo baderna a mando do governo federal que os sustenta para isso.
São uns bandidos canalhasss sangue sugas !!!!!!
PF e Bope neles! Simples assim.
Acredito.Nesse país não se respeita os direitos dos cidadãos trabalhadores e produtivos.Os deveres não valem para bandidos e vagabundos.É fato!