Judiciário

Advogado faz “pedido de socorro e diz que a 5ª Vara Cível de Natal é inoperante e prejudica a justiça potiguar”

Por JURI NEWS

Em tom de desabafo, o advogado Pablo Pinto relata em artigo intitulado ‘Pedido de Socorro dos Atolados na 5ª Vara Cível de Natal’ a inoperância do referido órgão jurisdicional.

“Conversas com o magistrado e ouvidorias nada resolveram. São anos para uma decisão, movimentação, um simples ato ordinatório ou uma diligência da secretaria”, desabafa o advogado que preside o Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-RN.

Segundo ele, a Seccional potiguar da OAB “cobrou do Tribunal de Justiça a intervenção no órgão jurisdicional em junho de 2016, de lá para cá não existiu qualquer melhora na prestação de serviços ao jurisdicionado”.

Pablo Pinto diz que a inoperância da 5ª Vara põe em xeque a utilidade das garantias dos magistrados e a capacidade do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte gerir a estrutura. “Até quando os jurisdicionados usuários da 5ª Vara Cível da Comarca de Natal serão penalizados com a obstaculização do acesso à Justiça?”, questiona. “Afinal, a quem eu posso culpar quando prestar informações aos meus clientes: o magistrado ou o tribunal omisso – ou seria, dolosamente omisso?”.

DO BLOG: O Juiz da 5ª Vara Cível de Natal é o Dr. Lamarck Araújo. No meio da advocacia é numa boca só que a inoperância da 5º vara.

Vejam o grave teor da carta do advogado Pablo Pinto:

Pedido de Socorro dos Atolados na 5ª Vara Cível de Natal

A advocacia não é profissão para covardes, o confronto permanente de teses em defesa de direitos coloca diariamente o advogado na linha de fogo, quase sempre, com a exposição pessoal.

A exposição pessoal do advogado acaba sendo o preço que se deve pagar pelo zelo profissional e pela responsabilidade confiada, pois muitas vezes a ciência jurídica se afasta do processo e outras tantas vezes a injustiça combatida vem de quem deveria garantir a Justiça.

Recursos processuais não são suficientes, a aristocracia judicial blindou-se contra a responsabilização, especialmente contra a morosidade e a falta de isonomia.

Há anos venho desgastando meu relacionamento com clientes para explicar a inoperância da 5ª Vara Cível da Comarca de Natal. Conversas com o magistrado e ouvidorias nada resolveram.

Explicar em uma sala de aula o quão democrático e justo é a distribuição por sorteio é fácil, dá até para falar em distribuição equitativa do ônus, mas tente os mesmos argumentos para a parte interessada no resultado do processo pendente de movimentação na precitada Vara.

Seria muita incoerência afirmar que não existem beneficiados, é claro que existem, e são aqueles a quem não interessa o resultado do processo, ou seja, aqueles a quem o direito condena.

São anos para uma decisão, movimentação, um simples ato ordinatório ou uma diligência da secretaria.

A delongada espera macula o direito de acesso ao Judiciário, que se esvanece a cada dia que excede a determinação constitucional da razoável duração do processo insculpida no Art. 5º, LXXVIII: “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.”.

Resta igualmente fulminado o Art. 4º do Código de Processo Civil: “As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.”

A Ouvidoria efetivamente nada faz, apenas colhe do magistrado a resposta que lhe convém, sem qualquer apreciação ou adoção de providência, parecendo que o Tribunal não toma conhecimento.

O texto padrão para respostas das ouvidorias, cujo teor transcrevo por deferência ao contraditório, é:

Inicialmente, convém ressaltar que o PJE organiza os processos em caixas, conforme a prioridade e sequência cronológica de chegada, de modo que os mesmos sejam cumpridos segundo esta ordem. Se há atos pendentes de expedição, certamente há processos na mesma situação com movimentação mais antiga.

Lembramos ainda que o Juízo da 5ª Vara Cível possui acervo de cerca de 5.000 (cinco mil) processos, desproporcional ao número de servidores, pois conta a Secretaria com um número deficitário de funcionários, ocasionando enormes prejuízos ao funcionamento do Juízo, diante da carência de pessoal para executar até mesmo tarefas mais urgentes e essenciais ao funcionamento da Vara. É impossível, portanto, com este reduzido quadro de pessoal, manter a celeridade processual no nível desejado.

Diante de tal quadro, a culpa pela morosidade processual não deve ser atribuída ao Magistrado nem aos funcionários que exercem suas funções nesta Vara, que estão empenhados em desenvolver o seu trabalho pautados nos princípios da eficiência e da celeridade. A morosidade se deve à total desproporção entre o volume de trabalho e o número de servidores para executá-lo, problema já levado ao conhecimento do Tribunal de Justiça. Assim, apesar de todos os esforços do Magistrado e dos serventuários que aqui atuam, a grande quantidade de processos impede que alcancemos a celeridade idealizada para a prestação jurisdicional, gerando insatisfação e reclamação, com se deu no caso em comento.

Esclareço ainda que, em conformidade com o novo Código de Processo Civil, em vigor desde 18/03/2016, as movimentações processuais neste Juízo da 5ª Vara Cível seguem a ordem cronológica, excetuando-se as preferências legais e os atos urgentes, assim reconhecidos pelo juiz no pronunciamento judicial a ser efetivado. Para tanto, foi expedida por este Juízo a Portaria nº 02/2017-GJ5VC, que disciplina o cumprimento dos processos em consonância com o novo CPC.

Em conversa pessoal com o magistrado para tentar, em vão, impulsionar o feito, nada mais faz do que lamuriar os referidos déficits e culpar a distribuição de recursos humanos feita pelo tribunal, invocando sofrer algum tipo de preterição, represália ou perseguição.

A impressão que transparece do comportamento pessoal do magistrado, é de que está precisando de tratamento para se recuperar, e é perceptível que ele está desestabilizado.

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Rio Grande do Norte, com Nota de Apoio do Conselho Federal da instituição, cobrou do Tribunal de Justiça a Intervenção no órgão jurisdicional em junho de 2016, de lá para cá não existiu qualquer melhora na prestação de serviços ao jurisdicionado.

Até quando os jurisdicionados usuários da 5ª Vara Cível da Comarca de Natal serão penalizados com a obstaculização do acesso à Justiça?

Afinal, a quem eu posso culpar quando prestar informações aos meus clientes: o magistrado ou o tribunal omisso – ou seria, dolosamente omisso?

As afirmações prestadas pelo juiz Lamarck nas conversas acerca da distribuição de recursos humanos na primeira instância são acusações sérias e o tribunal se mostra letárgico, mesmo depois de instado por um número incontável de ouvidorias, não sei se chegou a haver representações (pelo caráter sigiloso do procedimento), mas haverá a minha logo em seguida à publicação deste artigo.

O Tribunal não poder alegar desconhecimento, as ouvidorias, com certeza, chamam atenção e foram respondidas, pois a Vara é melhor em responder ouvidorias que movimentar os processos. Ademais a OAB pediu a intervenção face à gravidade… será que o Tribunal não ter resolvido, pelo menos equiparado a quantidade de servidores ou respondido as afirmações do juiz não configura estar o magistrado certo e o tribunal possui Varas privilegiadas e Varas “perseguidas”?

O fato é que a inoperância da Quinta Vara põe em xeque a utilidade das garantias dos magistrados e a capacidade do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte gerir a estrutura.

O Conselho Nacional de Justiça editou a publicação Justiça em Números 2017, tendo como base as informações referentes ao ano de 2016, no qual consta às fls. 72 que temos a menor produtividade dos magistrados (962) dentre os tribunais de pequeno porte e o segundo pior do Brasil, sendo a média nacional 1.773. Extrai-se ainda, às fls. 92, que a carga de trabalho média do magistrado potiguar é de 4.179 e 8.143 a nacional.

Apanhado os números iniciais tenho, por honestidade, que analisar a produtividade do magistrado a quem dirijo estas linhas. A produtividade disponibilizada pelo TJRN está atualizada até junho de 2017, constando 4902 processos em tramitação, valor que corresponde a 117,3% da carga médias dos magistrados potiguares em 2016, e 60,2% da média nacional.

Registro ainda que analisando a produtividade do magistrado fiquei deveras surpreso, pois a produtividade lançada supera em muito a experiência que temos, inclusive, supera a de varas e magistrados extremamente elogiados pelos jurisdicionados em geral, principalmente pelos advogados, o que me leva a duvidar do sistema utilizado pela corregedoria.

Conversei com dezenas de advogados, cheguei a participar de reuniões para discutir o que a sociedade pode fazer nesses casos e todos, sem exceção, ficaram desconfortáveis com a apresentação desses números, pois não é a experiência de nenhum colega.

O certo é que o Tribunal precisa se posicionar, o magistrado informa a todos os advogados e responde ao tribunal formalmente através das ouvidorias, qual a resposta do Tribunal para o problema?

Chamo à colação alguns números da última correição citados pela OAB no pedido de intervenção: ““600 mandados; 670 contestações; 120 cartas devolvidas pelos correios; 630 Avisos de Recebimento – AR’s; 350 ofícios; e, aproximadamente, 4.000 petições.” Um total de 6.370 expedientes que deixaram de produzir efeitos processuais, sem contar a infinidade de decisões e despachos aguardando publicação, alguns há mais de 2 anos.

O tal apoio jurisdicional prestado nada resolveu, as reclamações dentre os advogados continuam crescentes e cada vez as paralisações descritas são maiores.

Os advogados são os principais usuários do Judiciário, representando a sociedade em face do Estado, por conseguinte, as queixas não devem ser desconsideradas pelo corporativismo ou inação da administração judicial.

O prejuízo atinge principalmente as pessoas naturais e jurídicas que tiveram o azar de serem punidas com a distribuição por sorteio.

Encerro com a frase do ilustre mestre Rui Barbosa em sua Oração aos Moços: “Mas justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta. Porque a dilação ilegal nas mãos do julgador contraria o direito escrito das partes e, assim, as lesa no patrimônio, honra e liberdade. Os juízes tardinheiros são culpados, que a lassidão comum vai tolerando. Mas sua culpa tresdobra com a terrível agravante de que o lesado não tem meio de reagir contra o delinqüente poderoso, em cujas mãos jaz a sorte do litígio pendente.”

Pablo de Medeiros Pinto, advogado  

Opinião dos leitores

  1. Meu amigo, o Judiciário só é ligeiro para:
    1- Voltar para Natal na quinta-feira;
    2- Receber auxílios francamente imorais, e;
    3- Decidir pelo recebimento retroativo de auxílios francamente imorais.
    E mais uma coisa: se Juiz recebe auxílio moradia porque na comarca dele não tem imóvel funcional por que então não se fiscaliza se ele mora na Comarca como manda a LOMAN? (pergunta que rola no Zap, cuja resposta ninguém sabe dar). Se ele recebe mas mora na capital, tá recebendo ilegalmente, ou não?

  2. O Juiz também é vítima!Com mais de 4500 processos para julgar, o que pode fazer uma única pessoa???Os verdadeiros culpados estão na penumbra e indiferentes a tudo já que o problema é muito antigo. De quebra deixam os mais modernos na linha de tiro para se escorraçado pela população!

  3. Parabéns pela coragem!
    Vamos denunciar os promotores e juízes que só aparecem terça, quarta e quinta.
    Bando de cara de pau, só pensam em regalias

  4. Os falsos moralistas sisudos que só pensam em dinheiro, mas trabalho que é bom nada…
    Vamos apoiar a PEC para acabar essas regalias de férias de 60dias e respeito ao teto, chega de imoralidade desses cara de pau

  5. Isso é só um respingo da imagem do judiciário perante a sociedade, voltada pra encher os bolsos mas totalmente inoperante.
    Férias 60dias, licenças prêmio 90 dias, folgas e cursos fora do Estado, por meses, até mesmo no exterior e pago pela população contribuem para a morosidade, é muita folga e pouca dedicação, mas AUXÍLIO MORADIA tá em dia!

  6. precisamos acionar com urgência o CNJ, tenho um Alvará para ser confeccionado no juizado da segunda vara da fazendas pública, já faz três meses!!!

  7. Vocês, reclamantes, são uns apressadinhos natos, e nem levam em consideração que a classe de juízes, tê, toda razão do mundo em demorar a analisar os processos que são a eles atribuídos, pois a classe é espoliada, maltratada, ganha pouco, não tem nenhuma ajuda, trabalham em salas insalubres, quentes ou geladas, dependendo do tempo, sem ajuda pra moradia, sem receber diarias, sem auxilio alimentação. andando de ônibus, e recebem um salário irrisório que não mal consegue dar para viver. Tenham dó senhores reclamantes.

  8. Prezado, representei na CORREGEDORIA acerca de um absurdo ocorrido numa vara cível de uma comarca bemmmmmm pertinho de Natal. Pedi à vara exatamente a lista IMPRESSA (lógico que impressa, até mesmo para poder analisá-la) de processos pendentes. A vara não forneceu!!!!!!!!!!! A juíza RECONHECEU O ERRO, até porque era flagrante e absurda a negativa (se não reconhecesse seu erro, seria como dizer que não há defunto com um "presunto" a seus pés). Reconheceu o erro, mas se manteve sem fornecer a lista!!!!! Sabe o que a DOUTA CORREGEDORIA fez? Arquivou a representação sem, sequer, determinar o fornecimento da lista!!!! Isso mesmo!!!! Alegou, repetindo A FALA DA PRÓPRIA VARA ACUSADA que esta teria "mostrado a lista numa tela de computador" (se quiserem podem rir). A DOUTA CORREGEDORIA nem se deu ao trabalho de averiguar se a fala da vara era verdade (é o mesmo que ouvir o ladrão e absolvê-lo de plano só porque este alega que não furtou – podem rir). Foi isso que a DOUTA CORREGEDORIA FEZ e disse que EUZINHO não tive prejuízo (ou seja, NÃO tive a lista requerida, mas segundo a DOUTA CORREGEDORIA, mesmo sem o objeto requerido, eu não tive prejuízo. Mas como assim????!!!). Senhores da OAB, para quem recorrer nesses casos? para o CNJ? tiramos da CORREGEDORIA formada pelos "pares" daqueles titulares das varas, e submetemos ao CNJ que também é formado por seus "pares"? Meu processo já estava de molho e continua de molho (talvez agora mais que antes, kkkk). Se depois desse comentário eu sentir que meu processo parou de vez, terei de marcar uma reunião nessa OAB.

  9. Muito oportuno esse desabafo/denúncia feita pelo advogado Pablo Pinto, que demonstrou muita coragem. Entendo seu desespero, que não é privilégio só seu. Eu tenho um "problema" na 1º Vara Cível que chega a ser cômico, para não dizer trágico : numa execução para cumprimento de sentença, a parte executada depositou o valor cobrado em agosto/16, encerrando a ação, fiz o pedido de levantamento no mês seguinte e ATÉ HOJE O JUIZ NÃO DESPACHOU A PETIÇÃO DE LIBERAÇÃO, sob a simples alegação de que o processo se encontrava na famosa fila. De nada adiantou os vários pedidos pessoais e petições para a desejada liberação do valor. O pior é que se for para a Corregedoria de nada vai adiantar. Muito pelo contrário. Estão aí os exemplos. Qto a falta de funcionários nas varas cíveis é outra demonstração de incompetência injustificável, tendo em vista a GRANDE quantidade de dinheiro que é arrecadado (compulsoriamente) e controlado pelo próprio Tribunal de Justiça no tal Fundo de Desenvolvimento da Justiça – FDJ (que é claramente inconstitucional), advindo de forma automática de todos os atos praticados pelos Ofícios de Notas do Estado sobre todo tipo de escrituras públicas, reconhecimentos de firmas, autenticações, registros, averbações, etc, há vários anos. Existe milhões de reais depositados, quantia que aumenta diariamente. Se pelo menos uma pequena parte desse dinheiro também fosse revertido para o aparelhamento das secretarias cíveis, inclusive com contratação de pessoal qualificado, já resolveria muita coisa de atraso nos procedimentos processuais, e deixaria alguns juízes de "saia curta", pois não teriam mais essa desculpa.

  10. Se fossem apenas as varas. Processo de um conhecido foi distribuído a uma desembargadora em 2013. Em 2014, após alguns andamentos, foi concluso ao gabinete. Apenas em 21017 foi julgado. A desembargadora deu voto pela incompetência da Justiça Estadual e remeteu para a Federal. Sem falar que esse processo rola desde 2009.
    As varas do interior funcionam a base de estagiários e servidores cedidos (sem capacidade técnica). Ai, sobrecarregam os juízes, pois, todos os meses são ajuizadas várias ações.

  11. Tenho um processo nessa vara concluso pra sentença (só aguardando a decisão do juiz) há exatos quatro anos.

  12. Tenho um processo que apenas aguarda a assinatura do juiz faz mais de 4 meses, apenas aguardando a canetada dele. Detalhe é no juizado especial, que deveria ser mais "célere" e o processo já faz uns 3 anos !

  13. Não é só lá não, já é uma coisa quase generalizada! Uma vez lá no complexo judiciário em Potilândia me informaram uma sala errada três vezes, quase perdi a audiência. O estagiário que me atendeu me informou o lugar errado, logo em seguida mais duas pessoas que eram funcionários, um deles me levou até a sala, pasmem! Sala errada! Se não fosse meu Advogado, que já sabe que isso é corriqueiro lá, eu estaria rodando até hoje. O tribunal não faz concursos a muito tempo, os estagiários ganham uma bolsa e os funcionários cedidos umas gratificações. Nós sabemos que estágios são para aprender e não para trabalhar no lugar dos funcionários. Isso não é economia, que o TJ se orgulha tanto em dizer que faz! Isso é atraso nos processos! Incompetência!

  14. O judiciário economiza contratando estagiários e funcionários municipais ou estaduais cedidos, que não possuem qualificação na àre. Isso não é economia às custas de tanta incompetência.

  15. Já vi processo da 5ªvara cível ter sentença prolatada que demorou 1 ano e 1 mês para ser enviada para publicação no Diário!!!!!

    Além da situação da 5º vara cível, deveriam também verificar a 2ª Vara Cível, onde os processos nunca andam e quando andam, andam errados porque os servidores não se dão nem ao trabalho de ler os autos e o juiz parece ter a mesma atenção e dedicação…ou seja, zero

  16. Sabe a diferença de um juiz para Deus ??? É que Deus não se acha juiz ….já esses nobres ?
    50% dessa culpa é a própria OAB ,aonde os presidentes só pensa na vaga para desembargador do quinto constitucional,a única ,digo ; ÚNICA PROFISSÃO NO BRASIL que tem 2 meses de férias + férias forense são os magistrados,cadê a OAB que coloca a boca no trombone???

  17. Meu caro colega esse é o sentimento de todos! E a sociedade vai pagando a fatura. Até quando?

  18. Na verdade, ao que vemos nos corredores, todas as varas cíveis estão sem estrutura. Não existe servidores em número suficiente para atender a demanda. Se existem varas criminais com 9 ou 10 servidores para atender 400 processos, existem cíveis com 5 servidores para 4000 processos. O Tribunal não faz remanejamento de servidores porque esses não querem. Assim, não há juiz que dê conta. São distribuídos mais de 100 processos novos por mês nas cíveis, o que só aumenta o número e não tem quem dê conta. É distribuir, treinar e punir servidor que não trabalhar. Além do que, o Tribunal deveria impor a carga de dois expedientes para os servidores. Pela tarde, nas secretarias, só ficam os juízes, praticamente. Na justiça federal, por vara, são quase 20 servidores. Como pode se culpar a 5. vara? Não depende do juiz apenas.

  19. Estamos aguardando as alegações que estão submetidos a trabalho escravo. E que somente com um incremento de 100% nos vencimentos (da mesma forma que a desembargadora Luislinda) eles passarão a produzir melhor.
    Sugestão: implantar um sistema digital de avaliação de desempenho/atendimento nos mesmos moldes da UBER.

  20. Férias a mais, licenças prêmio, folgas e cursos fora do Estado, por meses, até mesmo no exterior e pago pela população são também contados para a morosidade?

  21. BG
    Um judiciário CARÍSSIMO e cheios de previlegios para retorno ZERO para sociedade Brasileira. Até quando iremos TOLERAR isso???????>

  22. Ah se fosse só essa. Inclua nesse rol a 7a. Vara tb. Aguardo decisão de um processo só faz 12 (DOZE) ANOS. Agora em maio/2018 completará 13 (TREZE) e nada de solução definitiva. Todos os dias vejo o site e não sei como desde 06/2016 está na mesa do juiz aguardando…… Fazer o que?

  23. E dá-lhe feriado pra o judiciário. A aristocracia do século 21 (leia-se: no Brasil). Países de primeiro mundo não tem disso.

    1. Falou tudo, compartilho do seu comentário!
      Verdadeira nova aristocracia!

  24. Sei muito bem o que é isso nobre colega, e o pior que isso não só privilégio da 5a Vara não. Ouvidoria é balela.

  25. A justiça é assim: um sempre defendendo o outro "intra muros" nada de providências! O cidadão que necessita dela que se fôda. Mas garanto que as duas férias anuais, os recessos do judiciário, o auxílio moradia o juiz deve estar recebendo.

    1. Se fosse só está vara, mas são em todas processos se arrastam por anos esperando uma decisão ou melhor uma dádiva dos deuses dos tribunais!!!

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Geral

Secretário de Comércio de Trump diz que é preciso “consertar” o Brasil

EFE/EPA/Samuel Corum / POOL

O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou que é preciso “consertar” o Brasil para o país agir corretamente e parar de tomar ações que prejudiquem os norte-americanos.

Além do Brasil, o secretário citou Suíça e Índia como países que precisam “entrar no jogo” de Donald Trump para terem acesso ao mercado dos EUA.

“Temos um monte de países para consertar, como Suíça, Brasil e Índia. São países que precisam realmente reagir corretamente com a América. Abrir seus mercados, parar de tomar ações que prejudicam a América. É por isso que estamos em ‘impedimento’ com eles”, disse Lutnick em entrevista ao programa NewsNation, divulgada neste sábado (27).

“Esses países precisam entender que se você quer vender aos consumidores dos Estados Unidos, você tem que entrar no jogo do presidente dos Estados Unidos”, continuou o auxiliar de Trump.

Assim como o Brasil, a Índia também é tarifada em 50% pelos EUA. No caso do país asiático, porém, 25% da taxação é pela compra de petróleo russo.

Já produtos da Suíça enfrentam tarifas de 39% para entrarem nos EUA.

Índia e Suíça também fazem parte do grupo afetado por tarifas de até 100% para uma série de produtos, incluindo produtos farmacêuticos e caminhões, que passarão a valer a partir de 1º de outubro.

CNN Brasil

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Geral

Segunda Turma do STF forma maioria para manter prisão do “careca do INSS”

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria para manter a prisão de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “careca do INSS”, e do empresário Maurício Camisotti. Ambos são acusados de participar do esquema de desvios de recursos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Como o caso tramita sob sigilo, o mérito do voto do relator, ministro André Mendonça, não foi divulgado. O entendimento foi acompanhado por Edson Fachin e Nunes Marques. Até o momento, o caso tem três votos a favor de manter a prisão dos dois acusados, e nenhum contra.

Ainda falta o voto de Dias Toffoli. O presidente do colegiado, Gilmar Mendes, se declarou impedido de votar.

O processo tramita no plenário virtual da Segunda Turma. Na modalidade, não há debate entre os magistrados. Toffoli tem até sexta-feira (3) para depositar seu voto ou pedir vista, suspendendo o julgamento, ou destaque, levando a discussão para o plenário físico.

Entenda o caso

Antunes e Camisotti foram presos depois de serem alvos de uma operação da PF (Polícia Federal).

Antunes, o “careca do INSS”, é acusado de ser um intermediário dos sindicatos e associações. Ele teria o papel de receber os recursos que eram debitados indevidamente dos aposentados e pensionistas, e, depois, repassar parte deles a servidores do instituto.

Já Camisotti é investigado como um dos beneficiários finais das fraudes envolvendo associações ligadas aos beneficiários.

CNN Brasil

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Geral

Ortopedistas articulam movimento de saída coletiva da Coopmed

Foto: reprodução/google street view

A Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed-RN) poderá sofrer nos próximos dias mais um duro golpe.

Indignados com os valores repassados pela instituição, os ortopedistas estão articulando uma saída coletiva da cooperativa.

Uma sinalização desse fato ocorreu nos últimos dias com a nota divulgada pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia regional Rio Grande do Norte (SBOT-RN), que fez duríssimas críticas aos preços aviltantes da Coopmed.

Informações de bastidores já sinalizam que a saída dos ortopedistas trará uma nova escalada para crise enfrentada pela cooperativa.

Opinião dos leitores

  1. Dr. Geraldo Ferreira, vou te dar um conselho de graça, “pede pra cag*r e saia, pra ti já era.

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Geral

Wanderlei Silva quebra nariz e leva pontos após sofrer ‘nocaute’ na confusão depois da luta contra Popó

Foto: reprodução

Wanderlei Silva precisou ser levado ao hospital na madrugada deste domingo (28) após ser “nocauteado” durante a briga generalizada na luta contra Popó Freitas, no Spaten Fight Night 2, em São Paulo. O ex-lutador foi atingido por um soco no rosto desferido por Rafael Freitas, um dos filhos do tetracampeão mundial de boxe.

Fabrício Werdum, ex-campeão do UFC e corner de Wanderlei, acompanhou o amigo no hospital e divulgou imagens do atendimento, confirmando que ele havia sofrido uma fratura no nariz. “O Wanderlei está aqui no hospital, tomando pontos nos olhos. Quebrou o nariz, porque ele foi muito maldoso. Ele poderia ter feito uma coisa muito grave”, afirmou em publicação nas redes sociais.

Após a agressão, Wanderlei ficou inconsciente por alguns minutos e recebeu atendimento médico ainda no ringue. Com um corte profundo no rosto e sangramento intenso, o ex-lutador foi levado a um hospital na zona sul de São Paulo e recebeu alta ainda neste domingo.

No ringue, o curitibano havia sido penalizado repetidas vezes por golpes ilegais, como cabeçadas e joelhadas. A luta terminou no quarto round, com vitória de Popó por desclassificação.

Patrocinadora reprova briga

A cervejaria Spaten, que patrocinou o evento, divulgou uma nota em suas redes sociais reprovando a confusão entre as equipes. Veja a manifestação na íntegra:

“Acreditamos que o espírito esportivo e o respeito às regras devem sempre prevalecer. Reprovamos os eventos que ocorreram após o término da última luta, que não representam esses princípios. Continuaremos trabalhando para apoiar e elevar os valores do esporte e das artes marciais.”

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

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Barroso aprovou regras que levaram julgamento de Bolsonaro à 1ª Turma do STF

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Ao longo da sua presidência no STF, o ministro Luís Roberto Barroso seguiu os passos de antecessores e só aprovou uma mudança no Regimento Interno da Corte. Com a Emenda 59, proposta por Barroso, ficou estabelecido que o julgamento da tentativa de golpe de Estado voltasse a ficar registrado na 1ª Turma.

O Regimento Interno do STF é um conjunto de normas, elaborado pelo próprio Tribunal, que regulam o funcionamento dos julgamentos e os poderes e atribuições dos ministros. As alterações no texto, chamadas de emendas regimentais, precisam ser aprovadas pela maioria dos integrantes em sessão administrativa.

Nos últimos 20 anos, pelo menos 4 presidentes do STF assinaram apenas uma alteração regimental.

Veja quantas mudanças regimentais cada presidente do STF assinou nos últimos 20 anos:

Luís Roberto Barroso (2023-2025) – alterações no regimento: 1;
Rosa Weber (2022-2023) – alterações no regimento: 1;
Luiz Fux (2020-2022) – alterações no regimento: 1;
Dias Toffoli (2018-2020) – alterações no regimento: 5;
Cármen Lúcia (2016-2018) – alterações no regimento: 0;
Ricardo Lewandowski (2014-2016) – alterações no regimento: 2;
Joaquim Barbosa (2012-2014) – alterações no regimento: 1;
Ayres Britto (2012) – alterações no regimento: 0;
Cezar Peluso (2010-2012) – alterações no regimento: 10;
Gilmar Mendes (2008-2010) – alterações no regimento: 15;
Ellen Gracie (2006-2008) – alterações no regimento: 6;
Nelson Jobim (2004-2006) – alterações no regimento: 2.

Competência para julgar ações criminais

Com a aprovação da Emenda Regimental 59 pela maioria dos ministros, a Corte definiu que a competência para processar e julgar ações penais originárias contra parte das autoridades com foro privilegiado voltaria para as Turmas, e não mais para o plenário.

A alteração restringiu o julgamento de Bolsonaro e de mais 30 réus denunciados pela PGR (Procuradoria Geral da República) por planejar golpe de Estado após as eleições de 2022 à 1ª Turma do STF –composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

A emenda 59 foi aprovada em 7 de dezembro de 2023 –1 ano e 2 meses antes de o ex-presidente ser acusado pela PGR de chefiar o plano golpista. Na sessão administrativa, a maioria dos ministros acolheu a proposta da presidência do STF, ficando vencido o ministro Luiz Fux, único a apresentar divergência.

Na proposta, Barroso citou as ações penais dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro que, segundo ele, ajudaram a sobrecarregar a pauta do plenário. Segundo o ministro, as ações penais “trouxeram de volta ao Tribunal o panorama de excesso de processos e de possível lentidão na sua tramitação e julgamento”.

A Emenda Regimental 59 também acabou com a figura do ministro revisor, que se pronunciava para confirmar ou corrigir as decisões do ministro relator. Para Barroso, com o processo eletrônico, as atribuições do revisor ficaram anacrônicas, uma vez que todos os ministros podem examinar os autos.

Barroso também afirmou que a figura do revisor foi extinta com o novo Código de Processo Civil, de 2015.

Mudanças de competência

A Emenda 59 não foi a 1ª alteração regimental que transferiu as ações penais para as Turmas.

Com o julgamento do Mensalão, de 2007 a 2013, os ministros entenderam que os processos haviam congestionado a pauta do plenário. Em 2014, o ministro Joaquim Barbosa aprovou a Emenda 49, deslocando a competência de parte das ações penais originárias para as Turmas, afirmando buscar maior celeridade nos julgamentos.

Em 2020, o então presidente do STF, ministro Luiz Fux, propôs a retomada da competência do plenário para julgar os casos criminais. Fux afirmou que, como havia um entendimento que restringia o foro privilegiado apenas aos crimes cometidos no exercício do cargo e em razão das funções, a quantidade de processos havia sido reduzida. Além disso, ele também considerou que o processo digital havia facilitado a análise dos casos, o que daria celeridade aos julgamentos pelo plenário.

Na presidência de Barroso, os ministros mudaram o entendimento, garantindo às Turmas a atribuição de julgar, nos crimes comuns e de responsabilidade, os ministros de Estado e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, os integrantes dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente.

Contudo, o plenário da Corte continuará com a atribuição de processar e julgar, nos crimes comuns, o presidente e o vice-presidente da República, os presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, os ministros do STF e o procurador-geral da República.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Assim como outros sete, esse “senhor” é uma canalha, representante legal do “capiroto”.

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Geral

PAPO DE FOGÃO: Confira as receitas de risoto de camarão com limão siciliano; ravioli de ricota, frango e bacon; e banoffee original

 

RISOTO DE CAMARÃO COM LIMÃO SICILIANO
Ingredientes:
80g de arroz arbóreo
50ml de vinho branco
40ml de azeite
30g de cebola
10g de alho
10g de manteiga
50g de mussarela de búfala
50ml de limão siciliano
50g de tomate pelado
10g de sal
39g de caldo de legumes
130g de camarão

Modo de preparo:
Aqueça o caldo.
Em outra panela, aqueça o azeite, acrescente a cebola até ficar translúcida, depois acrescente o alho e frite muito lentamente até ficarem macios.
Acrescente o arroz e abaixe o fogo.
Depois de um minuto mais ou menos o arroz ficará ligeiramente transparente. Acrescenta o vinho e continua mexendo.
Quando o vinho evaporar adicione uma concha do caldo.
Diminuir o fogo para o arroz não cozinhar demais por fora, ficando cru por dentro.
Continue mexendo e vá adicionando o caldo aos poucos por uns 15 minutos.
Retirar a panela do fogo e acrescentar o parmesão, a manteiga e mexer bem. Deixe descansar de 2 a 3 minutos.
Em uma outra panela, colocar o camarão e o tomate pelado.
Acrescente o arroz, o molho branco, a mussarela de búfala e deixe cozinhar por aproximadamente 4 minutos.
Acrescentar o suco do limão siciliano e misturar bem.
Sirva a seguir.

Tempo de preparo: 5min
Tempo de cozimento: 20 min

RAVIOLE DE RICOTA, FRANGO E BACON
Ingredientes:
1 pcte de massa para pastel
250g de ricota fresca
250g de frango assado
1 colher(sopa) de salsa picada
1 colher(sopa) de cebolinha picada
½ cebola roxa picada
1 colher de sopa de bacon picado
1 dentes de alho picado
Azeite
Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo:
Desfie o frango assado e corte em pedaços pequenos.
Em uma frigideira coloque um fio de azeite o bacon e deixe dourar.
Acrescente a cebola, o alho, refogue por dois minutos, coloque o frango e deixe fritar por 3 minutos.
Retire do fogo e bata no liquidificador até formar uma pasta.
Coloque numa tigela, misture a salsa, a cebolinha, ajuste o sal e pimenta do reino, misture bem e reserve.
Abra a maça do pastel, passe água nas laterais da massa, recheie e feche o raviole com outra massa por cima, apertando com um garfo, para não abrir.
Ferva 2L de água, com uma pitada de sal, e coloque os ravioles pra cozinhar. Não coloque muitos para não grudar.
Entre 8 e 10 minutos estará cozido.
Retire da panela, coloque o molho de tomate por cima, coloque queijo ralado, um raminho de manjericão para enfeitar e sirva em seguida.

Tempo de preparo: 20min
Tempo de cozimento: 15min

BANOFFEE ORIGINAL

Ingredientes da massa
1 xícara de farinha de trigo
1/3 de xícara de açúcar refinado
½ xícara de margarina
1 gema de ovo

Modo de preparo
Misturar todos os ingredientes até formar uma massa homogênea, levar à geladeira por 10 minutos, em seguida modelar em forminhas de alumínio, levar ao forno aquecido a 200 graus por aproximadamente 15 minutos. Reservar.

Ingredientes do recheio
04 bananas maduras
01 colher de sopa de manteiga
Canela em pó e açúcar a gosto para polvilhar as bananas
20ml de conhaque
Doce de leite a gosto
Chantilly batido a gosto
3 colheres de sopa de leite condensado

Modo de preparo
Corte as bananas em rodelas aproximadamente ½ cm.
Aqueça uma frigideira, coloque a manteiga, as bananas em rodelas e deixe fritar levemente sempre mexendo.
Polvilhe a canela com o açúcar e, em seguida, coloque o conhaque para flambar. Retire do fogo e reserve.
Preencha as forminhas de massa que foram assadas com doce de leite, disponha uma camada de bananas na superfície.
Misture, delicadamente, o leite condensado com o chantilly batido e coloque sobre a banana.
Polvilhe um pouco de canela sobre o chantilly e sirva em seguida.

Tempo de preparo: 20 min
Tempo de cozimento: 15 min

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Geral

Entidades médicas criticam vagas exclusivas em curso de Medicina para o MST

Foto: divulgação/MST

A decisão da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) de reservar 80 vagas para o curso de medicina do Centro Acadêmico do Agreste, em Caruaru, exclusivamente para participantes do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) despertou críticas de entidades médicas e gerou debate político no Estado.

O edital, divulgado para o início das aulas em outubro de 2025, limita a participação a beneficiários do Pronera, incluindo assentados da reforma agrária ligados ao Movimento Sem Terra (MST), quilombolas e educadores do programa.

Segundo a coordenadora-geral de Educação, Arte e Cultura do Campo do Incra, Clarice dos Santos, o Pronera articulou a parceria que resultou no curso, que envolve o Incra, movimentos e organizações populares do campo, a UFPE e ministérios, especialmente o da Saúde.

Em comunicado conjunto, o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco, o Sindicato dos Médicos, a Associação Médica e a Academia Pernambucana de Medicina manifestaram oposição ao formato da seleção.

As entidades afirmam que o modelo “afronta os princípios da isonomia e do acesso universal”, pois não adota Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nem o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) como critérios, o que criaria um “processo paralelo” e pode afetar a credibilidade acadêmica.

O tema foi discutido na Assembleia Legislativa de Pernambuco na terça-feira 23. O deputado Coronel Alberto Feitosa (PL) criticou os critérios ao dizer que são “arbitrários e de difícil fiscalização” e acusou a medida de beneficiar o MST.

Em defesa do Pronera, a deputada Dani Portela (Psol) afirmou: “Quando mexe com direito, veterinária e medicina, parece incomodar bastante uma parte da elite brasileira que não admite ver pobre na universidade”.

No último fim de semana, o vereador do Recife Thiago Medina (PL) anunciou que vai entrar com uma denúncia contra UFPE. Para Medina, a iniciativa da universidade fere o princípio da isonomia e cria um privilégio injustificado com dinheiro público.

Na terça-feira 23, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) protocolou uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) contra a UFPE.

Ao TCU, Nogueira alega desvio de finalidade no edital. Além disso, ele denuncia uso político de recursos públicos na ação realizada pela UFPE em parceria com o Incra.

No edital, a UFPE não prevê a aplicação de prova com questões objetivas para classificação dos candidatos.

Na primeira etapa, os candidatos precisaram apenas que preencher um formulário on-line e enviar os documentos obrigatórios. Essa fase se encerrou no dia 20 de setembro.

Leia também: “Deputado denuncia universidade por reservar vagas ao MST”

Na segunda etapa, os candidatos deverão fazer uma redação “cujo tema será correlato ao contexto do Pronera.

De acordo com o edital, “a segunda avaliação corresponderá à análise do histórico escolar do ensino médio”.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. A esquerda tá querendo dominar geral. Alocar militantes em todas as áreas. A justiça já tá contaminada, agora querem a saúde. Já não basta os que já têm, tipo aquele de Recife?

    1. O pior é que esses canhotos são todos analfabetos. Como vão estudar anatomia se não sabem nem o nome dos dedos da mão?

    2. Estude, que não tem problema nenhum, basta passar no Enem ou sisu. Vagabundos.

    3. Eu convivi com vários, grandes colegas e nunca houve nada pela sua cor, eu comentário e de um bolsista família preguiçoso.

    4. muito simples, você quando estiver doente, vá lá no acampamento do MST para se tratar!

  2. Isso só pode ter aquele dedo de Lula, que está faltando na mão dele, absurdo, se você faz parte de um Movimento de pessoas que pleiteiam todo tipo de ajuda, qual o prepara dessas pessoas para cursar Medicina.?

  3. A elite so aceita branco classe média alta pra ser médico. Qualquer situação diferente dessa: a elite vai chiar muito.

    1. Extrema esquerda leviana. O preconceito está em você.

    2. Esse papinho de “elite” é coisa de picareta fracassado, vagabundo.
      QUEM NÃO TEM COMPETÊNCIA NÃO SE ESTABELECE, EXCETO CRIANDO COTAS.

    3. Deixa de ser hipócrita e incompetente, até quando vão viver desse vitimismo infame, exige do seu governo boas escolas e passe, veja o exemplo de JOAQU BARBOSA, filho de pedreiro e lavadeira, estudou e chegou.

  4. É só botar esses “medicos” para atender EXCLUSIVAMENTE os integrantes do MST. No médio prazo o problema estará resolvido.

  5. Isso é uma vergonha!
    Médicos para influenciar dentro dos consultórios.
    Assim como já é nas universidades.
    O curso de direito que o diga.
    Universidades, sujas fedorentas e um monte de zumbis dentro e nada se pode fazer, são 100% protegidos, ai de quem encostar o dedo ou falar alguma coisa.

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Geral

Congresso articula aumento do ‘fundão’ eleitoral mesmo após desgaste na PEC da Blindagem

Foto: Reprodução/TV Globo

Lideranças do Congresso querem aprovar um aumento do “fundão” eleitoral para 2026 mesmo após o desgaste sofrido com a tentativa de emplacar a PEC da Blindagem.

A ampliação dos recursos para as campanhas eleitorais no ano que vem tem sido discutida no âmbito da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), relatada pelo deputado Gervásio Maia (PSB-PB). O projeto tramita na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e pode ser votado nos próximos dias.

Nas eleições municipais de 2024, o fundo eleitoral foi de R$ 4,9 bilhões, mesmo valor de 2022. O Legislativo tinha a intenção de turbinar a verba do ano passado pelo menos com a correção da inflação, mas teve de recuar após pressão popular. Mesmo com esse revés, o Centrão vai fazer agora uma nova tentativa

A articulação pelo “fundão” maior tem irritado deputados do baixo clero que não querem colocar a digital em mais um tema impopular. Esses parlamentares resistem a embarcar na jogada porque se sentiram enganados pelas cúpulas partidárias ao votarem a favor da PEC da Blindagem para depois a proposta ser enterrada no Senado.

Deputados preveem novas manifestações de rua contra o “fundão”, como as realizadas no fim de semana passado contra a PEC da Blindagem nas principais cidades do País. O temor é que essa mobilização social acabe impactando votos nas eleições de 2026.

Coluna do Estadão

Opinião dos leitores

  1. Impressiona a sede por nosso dinheiro por estes finórios , não se fala em projetos . Já passou da hora de reformas político administrativas , acorda BRASIL !!!

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Geral

VÍDEO: Popó pede desculpas por confusão generalizada no ringue após luta com Wanderlei Silva e diz que sofreu covardia

O boxeador Acelino Freitas, o ‘Popó’, se manifestou em um vídeo publicado nas redes sociais sobre a confusão generalizada envolvendo as equipes dele e de Wanderlei Silva, que aconteceu após o fim da luta vencida por Popó em razão da desclassificação de Wanderlei por aplicar golpes ilegais, na madrugada de sábado para domingo (28), no evento Spaten Fight Night 2.

Preciso fazer o pronunciamento. Pedir desculpas para vocês. Procurei dar o meu melhor possível, praticar o boxe que sempre pratiquei. Tomei três cabeçadas. Quando encerrou a luta, o treinador dele (Wanderlei) foi para cima de mim, me deu um soco, machucou muito“, disse Popó.

“Mas Wand, foi entre você e eu, não tem nada a ver com equipe, a nossa briga foi no ringue. Você me deu cabeçada, mas de boa. Não estou nem aí. Mas o Werdun e o seu filho covardemente invadiram o ringue, foram para cima de todo mundo. Vi que alguém te deu um soco. As pessoas estão falando que foi o Iago, mas nada a ver com o Iago, que estava de verde, ninguém agrediu ninguém. Quero que tudo se acalme e pedir desculpas. Tentamos fazer uma entrega perfeita. Eu acabo apanhando do treinador dele, um outro cara tenta me dar um mata-leão, quase me apaga. Depois de ter tomado cabeçada, um monte de coisa. Tudo bem. Deus sabe o que faz. Pedir desculpas. Não tivemos culpa de nada”, explicou Popó, antes de finalizar.

“(Fui) Covardemente (agredido), não sei que m… botaram o Werdum, só faz m…. Werdum, tenha vergonha, você veio para cima de mim. Tem vídeo gravado você querendo me bater”, finalizou.

VEJA TAMBÉM: VÍDEO: Luta entre Popó e Wanderlei Silva termina em confusão generalizada

Opinião dos leitores

  1. Ele agiu igual ao jogador que é tocado e faz aquele drama, exagerou na finta. No final, a equipe dele invadiu o ringue e agrediu a equipe de Wanderlei.
    Quase apanhou do “velhinho”

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Política

Relatório e votação da dosimetria dependem de acordo com o Senado

O presidente do Senado Davi Alcolumbre e o relator da PEC da Dosimetria na Câmara, deputado Paulinho da Força | Foto: Carlos Moura/Agência Senado

A votação do projeto de lei alternativo à anistia aos envolvidos nos atos extremistas do 8 de Janeiro dependerá de acordo com o Senado. Inicialmente, o relator da proposta, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), indicava que a apreciação ocorreria nesta terça-feira (30). No entanto, a busca por consenso com o Senado deve adiar a votação.

Segundo interlocutores ouvidos pela reportagem, a relação com o Senado “azedou” após a Casa arquivar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que ampliava a proteção de parlamentares contra a Justiça. Publicamente, porém, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), nega mal-estar.

Líderes da Câmara ponderam que a votação do PL da Dosimetria, alternativo à anistia, só poderá ocorrer se o Senado garantir que o texto não será barrado pelos senadores, como ocorreu com a PEC.

Algumas lideranças apontam quebra de acordo por parte do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP).

Na noite de quarta-feira (24), Paulinho iria se reunir com Motta e Alcolumbre na Residência Oficial da Câmara, em Brasília, para tratar do projeto.

A reunião, marcada para as 23h, foi desmarcada, o que indica possível atraso nas negociações.

Projeto da dosimetria

Até o momento, a maioria dos partidos de centro manifestou apoio ao projeto relatado por Paulinho. Eles consideram algumas penas aos envolvidos no 8 de Janeiro “excessivas”.

A modificação nas dosimetrias das penas por meio do Código Penal é a linha seguida pelo relator no parecer final.

A proposta visa alterar a duração das penas de alguns dos cinco crimes pelos quais os participantes dos atos antidemocráticos foram condenados.

O relator defende que a redução das penas “soltaria” os envolvidos nos atos extremistas. Paulinho, contudo, afirma que não “vai salvar todo mundo” e que o objetivo é apresentar um texto “equilibrado”.

Bolsonaro

Alguns deputados do União e do PP manifestaram preocupação com a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar tentativa de golpe de Estado.

Atualmente, ele cumpre prisão domiciliar no âmbito de inquérito sobre obstrução de Justiça. Parlamentares pedem que a mudança na dosimetria beneficie Bolsonaro em virtude da idade do ex-presidente, 70 anos, e das condições de saúde dele.

Uma eventual anistia ou revisão de penas beneficiaria Bolsonaro, pois ele foi condenado pelos mesmos crimes de participantes efetivos dos ataques do 8 de Janeiro em Brasília.

Apesar disso, PT e PL se manifestaram contrários à mudança na dosimetria. O PT é contra anistia e qualquer redução de penas, enquanto o PL pleiteia exclusivamente a anistia.

O PL deve apresentar destaque prevendo a anistia caso o relator não inclua a medida no texto.

R7

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