O presidente Michel Temer, em discurso neste domingo (10) na abertura da Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), criticou o protecionismo como estratégia de desenvolvimento e citou números da economia brasileira que, segundo ele, deixou a recessão “para trás”.
O evento da OMC ocorreu em Buenos Aires e contou também com a presença de outros líderes mundiais, como o presidente da Argentina, Maurício Macri.
Em uma fala de cerca de 5 minutos, Temer se concentrou em defender o multilateralismo no comérico mundial e o papel da OMC como mediadora entre os países.
“Comércio e investimentos geram crescimento, emprego e prosperidade. A história nos ensinou que isolamento não é solução. É ilusório pensar que o protecionismo pode trazer desenvolvimento. O que de fato traz desenvolvimento é mais e mais integração. É em nome de mais integração que defendemos a OMC”, disse o presidente.
Para ele, “hoje, mais do que nunca”, é necessário preservar o sistema de comércio entre os países e a integração global.
Temer disse ainda que o Brasil tem uma “ambiciosa” agenda de crescimento e, para isso, pretende se envolver cada vez mais na cadeia de negócios internacional.
“O Brasil de hoje deixou para trás a recessão. Nossa economia se recupera, cria postos de trabalho, a produção industrial tem crescido, as taxa de juros recuaram para o menor patamar histórico, a inflação é a mais baixa em muitos anos”, afirmou Temer.
“Estamos levando adiante uma ambiciosa agenda de reformas para para o Brasil, que envolve necessariamente maior e melhor inseração na economia global”, completou.
Comitiva presidencial
Temer deixou Brasília rumo a Buenos neste domingo e deve voltar no mesmo dia para a capital federal. Ele levou na comitiva do governo o novo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Maruns (PMDB-MS), que ficará responsável pela articulação política do Palácio do Planalto no Congresso. Também viajou com o presidente o relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA).
A ideia de Temer é aproveitar a viagem a Buenos Aires para afinar com os aliados as negociações para votar a reforma. Os próximos dias serão decisivos para o governo. Na quinta-feira (14) devem começar os debates da matéria no plenário da Câmara. A votação está prevista para começar no dia 18.
O governo quer votar a reforma na Câmara ainda em 2017, por considerar a meta mais difícil em 2018, ano eleitoral. O Congresso entra de folga no dia 22 de dezembro e retorna em fevereiro.
Grande presidente TEMER em pouco tempo o Brasil já mostra sinais de recuperação
Só me diz aonde, que quero conhecer!
Como diz Jânio de Freitas, é incoerência um Brasil que se diz contra a corrupção e se cala diante de um presidente corrupto e uma quadrilha instalada no governo para saquear o país.
CONCORDO PLENAMENTE!!!