Política

Flávio Rocha é o candidato do MBL ao Planalto, diz Kataguiri; coordenador do MBL escreve sobre o pré-candidato

Foto: Marlene Bergamo/FolhaPress

Há uma cobrança muito grande para que o MBL (Movimento Brasil Livre) anuncie o seu candidato à Presidência da República. É uma cobrança justa: somos um movimento político com atuação intensa na política institucional. Antes de falar sobre pessoas, precisamos falar sobre ideias. O que um presidenciável deve defender para ter o apoio do MBL?

O problema mais imediato é a segurança pública. Isolados num mundo paralelo, os presidenciáveis de esquerda proferem discursos desconectados da realidade. “Ressocialização e desencarceramento” são as palavras de ordem.

Como ressocializar bandidos quando apenas 8% dos homicídios são solucionados? Não é possível investir em políticas públicas para criminosos que nem sequer foram identificados. Ainda menos quando o Estado não tem controle nem sobre quem já está preso. Todos nos lembramos do caos das rebeliões. Hoje, o maior administrador de presídios do país chama-se PCC. Quem comandaria o programa de ressocialização? Fernandinho Beira-Mar?

Nesse assunto, quem se destaca é o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que repudia com veemência a narrativa de que bandido é vítima da sociedade. Suas intenções de voto representam, em boa medida, legítimo anseio popular por medidas mais enérgicas na segurança.

Sua falha é a falta de propostas concretas que alicercem seu discurso. Flávio Rocha, CEO da Riachuelo e fundador do Brasil 200, movimento que deu voz aos brasileiros que trabalham e produzem, é o contrário: junta forma e conteúdo. Além de combater o discurso furado dos socialistas do Leblon, já apresentou um plano de segurança que conta com mudanças nas leis penais e processuais penais, privatização de presídios, ciclo completo de polícia etc.

Há, ainda, um problema mais grave em Bolsonaro: sua falta de capacidade de articulação. Ainda que tivesse boas propostas, jamais teria como aprová-las. Não há governo quando o presidente não dialoga com o Congresso. Nessas hipóteses, ou o presidente fecha o Congresso ou –o que é mais provável– o Congresso fecha o presidente.

Nesse ponto, Flávio Rocha também sai na frente. Além de ter sido deputado por duas vezes —constituinte, inclusive—, é conhecido por ser calmo, humilde, conciliador e por honrar sua palavra. É o casamento perfeito: capacidade administrativa e virtude política.

A segunda questão é a economia. Precisamos cortar impostos e acabar com a burocracia. Para isso, tem de haver corte de gastos, o que significa promover uma reforma previdenciária e salarial estruturante —que diminua as distorções entre setor público e privado—, privatizar empresas como Petrobras e Correios, fechar o BNDES e rever a intocável estabilidade do funcionalismo.

Nesse quesito, estamos mal de candidatos. Ciro, Marina, Bolsonaro… nenhum desses defende essa agenda. O medo da pecha de “neoliberal que odeia pobres” e a vontade de ceder ao populismo superam o compromisso com o país.

Flávio Rocha defende o que é correto, ainda que isso lhe renda vaias e tomates. Tem a capacidade que o Barão de Montesquieu, em sua obra “O Espírito das Leis”, julga essencial ao bom político: a capacidade de colocar o interesse público acima de seus interesses pessoais.

Apesar de não se declarar candidato, tem tudo para ser: experiência, capacidade comprovada, ideias corretas e espírito combativo.

Por isso, tenho orgulho de afirmar: Flávio Rocha, único presidenciável que conjuga o combate ao politicamente correto com responsabilidade fiscal e propostas sérias para a segurança pública, é o candidato do Movimento Brasil Livre à Presidência da República.

KIM KATAGUIRI, aluno do Instituto de Direito Público de São Paulo, é coordenador do MBL (Movimento Brasil Livre)

Opinião – Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. O choro e o mimimi são livres. A esquerdalha quer porque quer viver ad eternum à sombra do estado, bancado por quem produz e paga impostos. Ou seja, "urubu tá raiva do boi/ e eu já sei que ele tem razão/ é que urubu tá querendo comer/ mas o boi não quer morrer/ não tem alimentação". Vão trabalhar, bando de vagabundos.

  2. aauhuhauahu O CARA E UM DOS MAIORES "EMPRESARIOS DO BRASIL" GERA EMPREGO P MILHARES DE PESSOAS E GERA RIQUEZA PARA O ESTADOS EM FORMA DE IMPOSTOS QUE VOLTA EM FORMA DE BENEFICIOS PARA A POPULACAO E AINDA TEM GENTE QUE SO ENXERGA ELE COMO EXPLORADOR!!! O POVINHO IGNORANTE!!!!!

    1. O mesmo que se dizia dos Senhores de Engenho, Barões do Café e Coronéis do Leite na época da escravidão.
      Libertar um povo escravizado em sua mente é tarefa árdua, porque estes escravos confundem quem são os algozes e quem são seus parceiros e companheiros de luta.
      Trocam os seus companheiros pelos Senhores que os exploram. Pensam que são parte da Casa Grande onde os Ricos e Milionários se reúnem pra contar dinheiro e vantagem, antes de partir para morar em países que admiram e idolatram, deixando seus filhos lá, ao mesmo tempo que mentem dizendo que amam o Brasil.
      Onde mora FHC?
      Onde moram os filhos de José Agripino, Flavio Rocha e demais ricos e milionários do País?
      Acordem bando de enganados. Vcs não são nem classe média direito. Vivem de salários, compram a prestação, parcelam suas dividas e não podem ver atrasar três meses o seu salário que já estão gritando.
      Se toquem e vejam que todo mundo está sendo ludibriado para apoiar os ricos e milionários em suas demandas e interesses.

    2. Discurso bonito todo mundo vai concordar com Romualdo logicamente pois quem é a favor da escravidão né verdade? A comparação é uma mera retorica o grupo Guararapes não escraviza ninguém muito pelo contrario os seus mais de 4 mil funcionários recebem e muito bem.
      Segundo a escravidão não foi o PT quem aboliu foi a Monarquia, querem se apropriar ate de fatos atemporais.

  3. concordo com 100% do que comentou o raimundo. Geralmente quem defende essas idéias ultrapassadas, como eu também já defendi um dia, são pessoas preguiçosas, estudantes que demoram prá concluírem seus cursos, sindicalistas, gente que não gosta de trabalhar e acha que o estado produz o suficiente pra dar tudo que a população precisa. Alguén que batalha e vai a luta, jamais vai ter preconceito contra quem produz, cria emprego e gera renda. São os EMPREENDEDORES que fazem uma nação ser grande e livre, é assim nos países desenvolvidos, nos países com complexo de inferioridade, como o nosso, A esquerda quer nos fazer crer, quem torna o cidadão próspero e livre, são os POLÍTICOS.

  4. Na verdade, o que o Movimento Brasil Livre quer é alinhar o país com os setores mais reacionários do imperialismo, para que se aplique ajustes muito mais duros contra os trabalhadores do que o atual governo já está aplicando.

    1. A definição de loucura é fazer sempre as mesmas coisas e se esperar resultados diversos.
      O Brasil que ter avançar com essa legislação trabalhista com alicerces na Década de 30.

    2. Quanta baboseira. Ou o nosso Brasil começa a enaltecer os investidores que acreditam no nosso país e que geram renda e empregos e pagam tributos, ou nunca sairemos do buraco.

  5. Os conceitos esquerdistas são muito controversos, o cara emprega mais de 4 mil pessoas nesse pais que empreender é a coisa mais difícil do mundo e é tido como vilão, realmente não entendo. Nunca pararam para pensar que o dinheiro governamental vem de impostos da iniciativa privada?
    que quanto mais empreendedores mais riquezas mais empregos, mais impostos? que lavagem cerebral esse povo sofreu meu Deus ?
    São contra os empresários e veem o estado como uma grande teta.
    Se analisar bem o socialismo surgiu em uma grande inveja coletiva de pessoas fracassadas que viam outras pessoas que trabalhavam progredir e bolaram uma historia de igualdade social, que é contra o progresso (porque da trabalho progredir e esquerda não curte trabalhar), e ficar todos iguais na miséria sob um domínio estatal que diz como você vai dormir, o que vai comer, ler ou pensar .

    1. Só que esses defensores da igualdade sempre almejam serem "mais iguais do que os outros".
      Ninguém sai de uma luta política para ir manusear foices ou martelos. Aspira mesmo é um cargo
      de destaque dentro da burocracia estatal. É um "comissário do povo", é um chefe de departamento
      numa instituição de ensino, é um líder sindical (com o sindicato imbricado no próprio estado), é um sujeito de um departamento de controle social da informação (vulgo censor)….

  6. Chega da ancia de vomito ver esses juntos,MBL e Flávio escravo rocha,não ganha nem pra síndico.

    1. Boa pergunta. Pq para movimento de esquerda não falta dinheiro. Especialmente de fundações meta-capitalistas que usam movimentos vermelhos como fantoches de suas aspirações regulatórias.

    2. quem financiou o Mensalão, o Petrolão, o MST, MTST?
      se algum financia o MBL do próprio bolso não vejo problema nem um agora o PT financia movimentos (terroristas) com dinheiro governamental (dinheiro do contribuinte) e você fecha os olhos. Falta um autocritica dessa esquerda caolha.

  7. Seria, disparado, a melhor opção a se apresentar pro pleito…Cara jovem e de idéias modernas, antenadas com o que se aplica nas economias vencedoras de países desenvolvidos. Gestor de competência comprovada…Seria uma boa opção para quebrar esse "status quo" da nossa política tradicional que vive de blá blá blás e mi mi mis…Não mais espaço pra isso.

  8. Aos iludidos, temos a oportunidade de escolher uma esquerda de ideias ultrapassadas do seculo passado e que nunca deram certo. Alias, nao sei o que se entende por esquerda neste país.. o modelo Cubano de ditadura, ou o modelo Venezuelano de ditadura. Porque no Brasil, a esquerda tem demonstrado que adora o dinheiro da industria e das construtoras. Nossa esquerda so consegue ver o funcionalismo publico, esquece da massa trabalhadora que tem mais de 40% de seu salario em encargos populistas e fajutos (engana pobre) da era Vargas (1º ditador da republica). Pq o FGTS nos 13 anos fajutas de desgoverno petista rendia muito abaixo da inflacao e servia pra financiar as construtoras amigo do rei, enquanto o povo se endividava. O INSS é outra fajutísse, se aplicar em poupanca por 35 anos se tem um valor muito maior de rendimento do que o tal INSS. E ainda o sonho do trabalhador continua o plano de saude privado. Tudo um engodo populista petista.. E a tal direita? Nunca se experimentou o modelo que deu certo nos países desenvolvidos. A questao social so existe solucao se houver riqueza. Nao se produz riqueza com um Estado gigante. Ou somos escravos do Estado, ou o Estado trabalha pra as pessoas. Chega de Feudo Moderno estatal.

    1. Perfeito, amigo. A esquerda é a visão do atraso. E vc ainda não falou da questão democrática. Como alguém que defende todo tipo de ditadura no mundo tem o disparate de se dizer um "defensor da democracia". Sinceramente, essa gente é muito cara de pau e mentirosa.

    2. Perfeito, joao. Veja que as refutações aqui se restringem a atacar o argumentador, de chamar de alienado ou de malvado, anti-pobre, feio, bobo e cara de mamão.

    3. Vamos com calma rapaz. Sistema de previdência existe em qualquer nação, seja público ou privado. Dinheiro capitalizado em poupança não é garantia de sobrevivência contra infortúnios da vida. Imagina que você more num país onde não exista previdência, apenas poupança ou outros rendimentos de natureza similar. Imagine que você comece a trabalhar aos 25 anos de idade, e seja pai de duas crianças menores de 4 anos. Você começa a aplicar 15% do seu salário em poupança desde o primeiro dia em que começou a trabalhar. Aos 28 anos de idade você sofre um grave acidente e morre. Agora vem a pergunta: tu achas que três anos de aportes na poupança irão garantir a sobrevivência dos seus filhos por quase duas décadas? Isso apenas é possível com a adoção de previdência.

    4. Santiago, claro que o sistema de capitalização puramente individual tem essas falhas que vc mencionou. Agora o sistema de "pirâmide" também, onde muitos ativos sustentam os inativos, na certeza que esses também serão sustentados. Ocorre que só uma minoria se aposenta por tempo de contribuição e a estrutura demográfica está se alterando. Por isso, o governo só fez adiar a resolução do problema, criando tributos que são pagos de forma diluída por toda a população. Não dá mais para adiar.

  9. Esse, só sabe explorar a mão de obra trabalhadora e o Estado. Nenhuma surpresa em se juntar a esse grupinho fajuto que ludibriou milhares de brasileiros se dizendo apartidário. Hoje, mama nas tetas do ilegítimo governo Temer.

    1. Faz o seguinte. Fecha o grupo aqui no RN. Vamos ficar mais ricos. Podicrê….
      Acaba a exploração e todos ficam mais prósperos. Cada trabalhador vai deixar
      de ser "explorado".

  10. O candidato dos Senhores de Engenho. Com certeza vai trabalhar muito para que o Estado, que ele tanto critica, sirva apenas ao seu grupo e a seus asseclas.
    Hipocrisia pura.

    1. kkkkkk frases prontas de efeito pejorativos sem conhecer a Historia, porra o pai dele saiu de caraubas num pau de arara sem um vintém, formou um patrimônio licito paga salário a mais de 4 mil pessoas diretamente, você ja pensou nisso?
      Meritocracia ele acordou cedo e trabalhou muito, no lugar de criticar tenta fazer um sexto do que Nevaldo fez e faz pelo estado e pelo Brasil

    2. Pergunta como esse empresário "subiu" na vida. Pesquisem e vejam como o "estado", q ele tanto critica hoje, foi uma verdadeira mae pra ele e seu grupo. Perguntem de quem era os terrenos onde ficam/ficavam suas fábricas, perguntem se ele foi pedir financiamento no Bradesco ou Itau pra suas empresas. Mais um hipócrita q crece e cresceu as custas do estado e dos trabalhadores explorados.

    3. O pai dele, vc disse. Muito bem.
      Ele é só o "filhinho do papai" que já encontrou tudo prontinho.
      Lembra do ditado "PAI RICO, FILHO NOBRE, NETO POBRE?"
      Flávio Rocha, assim como Dória, Collor, Aécio, Henriquinho, e tantos outros "nascidos em berços de ouro" e tratados com maçã e uva, educados fora do país e criados nas mansões construídas pelos seus pais, não sabem o que é meritocracia.
      São herdeiros das fortunas do papaizinho, e suas mãos são uma seda que nunca pegaram no pesado.
      Acordem enquanto é tempo!!!

    4. Confio mais em quem nasce em berço de ouro. Chega com menos sede de roubar.

    5. Mudou de posição Netto?
      Agora defende os "Filhinhos de papai"?

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Brasil

Câncer, paralisia e aids, doenças que ministro quer taxar

Foto: Diogo Zacarias

O pacote de corte de gastos anunciado na última quarta-feira (27) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), restringiu a isenção completa do Imposto de Renda para pessoas enfermas com doenças graves, como a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), doença de Parkinson, cegueira, tuberculose ativa e entre outras.

Com a mudança, pessoas portadoras de tais doenças que tenham uma renda superior a R$ 20 mil por mês irão deixar de ter o direito à isenção completa do IR. Entretanto, ainda será possível para este grupo deduzir do Imposto de Renda gastos com saúde, como plano de saúde e despesas com psicoterapia ou fonoaudiologia.

“Tem algumas distorções que estamos corrigindo com relação à saúde (no Imposto de Renda). Gastos com saúde continuarão dedutíveis na sua integralidade. Mas a isenção do IR por razões de saúde vai estar limitada a quem ganha até R$ 20 mil por mês”, disse Haddad na última quarta-feira (27).

Confira a lista de doenças que perdem direito a isenção total do IR:

moléstia profissional (causada por condições do ambiente de trabalho)
tuberculose ativa
alienação mental
esclerose múltipla
neoplasia maligna (câncer)
cegueira
hanseníase
paralisia irreversível e incapacitante
cardiopatia grave
doença de Parkinson
espondiloartrose anquilosante
nefropatia grave
hepatopatia grave
estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante)
contaminação por radiação
síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), com base em conclusão da medicina especializada

Diário do Poder

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Brasil

Governo libera R$ 1,7 bilhão bloqueados do Orçamento

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A reestimativa de receitas e o adiamento de repasse de recursos da Lei Aldir Blanc fizeram o governo liberar R$ 1,7 bilhão do Orçamento bloqueados na semana passada. O Ministério do Planejamento e Orçamento editou uma nova versão do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas nesta sexta-feira (29) à noite.

Com a liberação, o volume de recursos congelados no Orçamento deste ano caiu de R$ 19,3 bilhões para R$ 17,6 bilhões. O bloqueio foi reduzido porque o Planejamento oficializou o adiamento de R$ 1,71 bilhão da Lei Aldir Blanc. Alegando baixa execução dos projetos culturais pelos estados e municípios, o governo editou, no último dia 22, uma medida provisória que condiciona as transferências de recursos ao andamento dos projetos financiados pela lei.

Déficit primário
Chamado de “extemporâneo” pelo Ministério do Planejamento, o novo relatório também diminuiu a previsão de déficit primário de R$ 65,303 bilhões para R$ 64,426 bilhões. A redução ocorreu porque a Procuradoria-Geral Federal informou que cerca de R$ 2,7 bilhões da versão do Desenrola para agências reguladoras devem entrar no caixa do governo ainda este ano. No relatório publicado na semana passada, a estimativa para essas receitas estava zerada.

Ao considerar apenas as despesas sujeitas ao teto do arcabouço fiscal, a previsão de déficit primário caiu de R$ 28,737 bilhões para R$ 27,747 bilhões. Como a projeção está dentro da margem de tolerância do marco fiscal, que permite déficit de até R$ 28,756 bilhões (0,25% do Produto Interno Bruto), não houve a necessidade de contingenciamento.

O déficit primário representa a diferença entre as receitas e os gastos do governo sem os juros da dívida pública. Entre os gastos fora do teto do arcabouço fiscal, estão os créditos extraordinários para a reconstrução do Rio Grande do Sul, o combate a incêndios florestais e o pagamento de precatórios em atraso.

Tanto o contingenciamento como o bloqueio representam cortes temporários de gastos. O novo arcabouço fiscal, no entanto, estabeleceu motivações diferentes. O bloqueio ocorre quando os gastos do governo crescem mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento ocorre quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).

Detalhamento
Também na noite desta sexta-feira, o Ministério do Planejamento publicou o detalhamento do bloqueio dos R$ 17,6 bilhões por ministério. Em valores absolutos, as pastas mais atingidas são os Ministérios da Saúde (R$ 4,39 bilhões), Educação (R$ 3,04 bilhões) e Cidades (R$ 2,47 bilhões). Em seguida, vêm os Ministérios dos Transportes (R$ 1,94 bilhão) e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (R$ 1,04 bilhão).

Pela legislação, o governo precisa editar o decreto presidencial com o detalhamento do bloqueio de gastos até dez dias após a publicação do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas. Nesse caso, o prazo levou em consideração a publicação do relatório original, na sexta-feira da semana passada, mas os números vieram atualizados com a redução do bloqueio em R$ 1,7 bilhão.

Tribuna do Norte

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Polícia

Delação de mafioso italiano revela como PCC envia droga para a Itália

Reprodução 

A delação de um mafioso italiano é vista por autoridades brasileiras como uma rica fonte de informação sobre as estruturas usadas por Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho para enviar cocaína em grandes quantidades para a Europa.

Vicenzo Pasquino, apontado como articulador da máfia ‘Ndrangheta no Brasil, firmou um acordo com a Justiça italiana em que se comprometeu a revelar identidades e codinomes de criminosos brasileiros e a dar detalhes sobre como a máfia atuava em parceria com as redes de tráfico locais.

A decisão de Pasquino em colaborar com as autoridades deu origem a um grupo formado por procuradores italianos e brasileiros para investigar as relações entre PCC e CV com a ‘Ndrangheta. O trabalho conjunto foi uma proposta do procurador nacional antimáfia italiano, Giovanni Melillo.

Em outubro, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi até Roma para se reunir com Melillo e definir o funcionamento da força-tarefa internacional. O promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MPSP), principal responsável pelas investigações sobre PCC no Brasil, também esteve presente.

Promotores do Gaeco, ouvidos pelo Metrópoles, afirmam que a expectativa é que a delação de Pasquino traga detalhes importantes sobre o setor do PCC responsável pela exportação de cocaína e pelas relações com organizações criminosas estrangeiras, a chamada Sintonia do Tomate.

Leia mais

Metrópoles

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Economia

Bitcoin foi o melhor investimento de novembro com alta pós-Trump

Reprodução

O bitcoin teve o melhor desempenho dentre os principais investimentos em novembro. O criptoativo valorizou 38,65% no mês. A alta anual é ainda mais expressiva, de 130,3%.

Em cifras, uma pessoa que investiu R$ 1.000 na moeda digital em janeiro deste ano agora teria R$ 2.303. O montante aplicado mais que dobrou.

O investimento com o menor rendimento no mês foi o Tesouro Renda+ 2035, com queda de 6,46% no período.

O bitcoin teve uma alta expressiva depois da vitória de Donald Trump (republicano) nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Ultrapassou US$ 90.000 pela 1ª vez na história.

Trump buscou o apoio de investidores do setor durante a campanha eleitoral, apresentando-se como favorável às criptomoedas. Ele até anunciou a sua própria plataforma de compra e venda de criptos, a World Liberty Financial. Disse querer fazer do país a “capital criptográfica do mundo”.

INVESTIMENTOS NA BOLSA E NO DÓLAR

O Ibovespa acumulou uma queda mensal de 3,12%, o que sinaliza um enfraquecimento nos investimentos ligados à B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). A queda no ano é de 6,35%.

Já o dólar comercial segue com uma alta expressiva. A moeda norte-americana avançou 3,81% em novembro, com variação anual de 23,66%. Fechou aos R$ 6 pela 1ª vez na história na 6ª feira (29.nov.2024).

Ambos os investimentos foram impactados pelo anúncio do pacote fiscal pela equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A maior dúvida é em relação à expectativa de economizar R$ 70 bilhões em 2 anos. Agentes financeiros dizem que o governo inflou a projeção.

Também chamou a atenção a promessa de isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 –medida que prejudica a arrecadação. Deve começar a valer a partir de 2026. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a perda de dinheiro será compensada pelo aumento na cobrança das pessoas com renda superior a R$ 50.000, mas não deu detalhes suficientes.

Haddad também anunciou um teto para o reajuste do salário mínimo. Será de 2,5% acima do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 12 meses até novembro do ano anterior. É a medida mais crível do pacote. Antes, era com base na variação do PIB (Produto Interno Bruto) de 2 anos anteriores.

O objetivo central do pacote é equilibrar as contas públicas e cumprir as metas fiscais. O governo quer os gastos iguais às receitas em 2025 (espera-se um deficit zero). Nos anos seguintes, o alvo é terminar com as contas no azul. Na prática, é necessário aumentar a arrecadação e diminuir as despesas. Pouco foi feito pelo lado da 2ª opção, mesmo com o Lula 3 quase na metade.

Poder 360

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Brasil

Educação é a área mais afetada por novo bloqueio de gastos do governo; veja os números

Reprodução

O governo Lula detalhou nesta sexta-feira o bloqueio de gastos anunciado na semana passada para cumprir as regras fiscais.

O Executivo também anunciou que o bloqueio total será R$ 1,7 bilhão menor porque o governo cortou gastos de repasse a ações culturais via Lei Aldir Blanc.

No total, o novo bloqueio é de R$ 5,5 bilhões. Ao todo,os recursos congelados no ano chegam a R$ R$ 17,5 bilhões.

As áreas mais afetadas pelo novo bloqueio foram:

Ministério da Educação: R$ 1,6 bilhão
Ministério das Cidades: R$ 1 bilhão
Ministério dos Transportes: R$ 956 milhões
Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional: R$ 367 milhões
Considerando o bloqueio total de gastos, de R$ 17,5 bilhões, as áreas mais atingidas são:

Ministério da Saúde: R$ 4,3 bilhões
Ministério da Educação: R$ 3 bilhões
Ministério das Cidades: R$ 2,4 bilhões
Ministério dos Transportes: R$ 1,9 bilhão
Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: R$ 1 bilhão
A projeção para o déficit primário este ano é de R$ 28,7 bilhões, contra R$ 28,3 bilhões até setembro. A meta é de resultado zero, com intervalo de tolerância de até 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), ou R$ 28,8 bilhões. Assim, governo prevê fechar o ano com déficit próximo ao limite previsto no arcabouço fiscal. A diferença é de apenas R$ 18,9 milhões.

Mais uma vez, bloqueio foi necessário para não estourar o limite de gastos devido ao crescimento maior do que o esperado de despesas obrigatórias, como os benefícios previdenciários e assistenciais.

Segundo nota divulgada à imprensa pelo Ministério do Planejamento, houve aumento de R$ 7,7 bilhões na estimativa de gasto com benefícios previdenciários, devido ao comportamento da despesa no bimestre de setembro e outubro.

O relatório destaca ainda que o efeito do pente-fino nos gastos do INSS ficou aquém do esperado. Para este ano, a previsão era de economia de R$ 6,8 bilhões, R$ 3,7 bilhões com o uso do Atestmed – concessão de benefícios de curta duração por análise documental – e o restante, principalmente, com a reavaliação dos benefícios por incapacidade.

A previsão para o Benefício de Prestação Continuada (BPC) subiu bem menos, R$ 612 milhões. O Planejamento destacou que a expansão foi parcialmente compensada pela redução na projeção para despesas com pessoal, de R$ 1,9 bilhão.

O Globo

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Mundo

Opositores de Maduro vão denunciar fraude a deputados do Brasil

Foto:Marcelo Perez del Carpio/Getty Images

Os principais nome da oposição contra Nicolás Maduro, María Corina Machado e Edmundo González, vão discutir os problemas nas eleições presidenciais da Venezuela em um evento no Brasil, na próxima terça-feira (2/12).

Machado e González vão participar de um debate na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional na Câmara dos Deputados, onde a lisura das eleições na Venezuela será tema de discussão. Ainda não está claro se os dois participarão do evento de forma presencial ou remota.

Exilado na Espanha desde setembro, González disputou a presidência pela coalizão Plataforma Unitária Democrática (PUD), após o primeiro nome da oposição, María Corina Machado, ser impedida de participar do pleito.

Após o fim da votação, a coalizão afirmou que González foi eleito o novo presidente venezuelano. No entanto, autoridades eleitorais do país, ligadas ao chavismo, proclamaram a vitória e reeleição de Maduro no pleito que tem sido contestado internacionalmente.

Ao não reconhecer a vitória do herdeiro político de Hugo Chávez, a comunidade internacional aponta que houve fraude nas eleições. A acusação é sustentada pela não divulgação das atas eleitorais do país, que poderiam atestar ou não a reeleição de Maduro.

Além de não tornar os dados públicos, autoridades chavistas emitiram uma ordem de prisão contra González, forçando o ex-diplomata a deixar o país.

Fonte: Metrópoles

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Gastronomia

O Papo de Fogão desta semana está recheado de sabor e criatividade: um tradicional prato do Maranhão e uma pizza mexicana

O Papo de Fogão desta semana está recheado de sabor e criatividade! O Chef Warwick Trinta, do Alameda Trinta em São Luís/MA, prepara uma irresistível Pescada com Risoto de Batipuru, unindo tradição e sofisticação. Para completar, na Dica Rápida, Natanael Costa, do Holy Pizza em Fortaleza/CE, apresenta uma Pizza Mexicana cheia de personalidade. Duas receitas imperdíveis que vão te inspirar! Vem com a gente e não perca!

SÁBADO
BAND
MARANHÃO, 7h
CEARÁ, 8h
PIAUÍ, 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30

DOMINGO
RECORD
PERNAMBUCO – TV GUARARAPES, 8h30
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL, 10h

Ou no nosso canal do YouTube
http://youtube.com/c/PapodeFogao

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Brasil

Presidente do PT responde a Bolsonaro sobre pedido de anistia feito a Lula; “Sempre foi um covarde”

Foto: Reprodução

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), alfinetou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após ele pedir anistia aos presos pelas manifestações antidemocráticas de 8 de janeiro de 2023. Bolsonaro indicou que a concessão do benefício aos aliados poderia gerar uma “pacificação” no Brasil.

Ao fazer críticas ao ex-presidente, Gleisi relembrou casos envolvendo apoiadores de Bolsonaro com o intuito de provocar pânico na sociedade, como o episódio em que George Washington de Oliveira Sousa tentou explodir uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília na véspera do Natal, em 2022.

“Depois de apelar aos militares desonrados, aos acampados nos quartéis e seus financiadores, aos terroristas do aeroporto de Brasília, aos juristas de golpe e à horda que atacou os 3 poderes para derrubar o presidente Lula, Bolsonaro agora ‘faz apelo’ ao STF e até a Lula para não pagar por seus crimes contra a democracia e o país”, escreveu a presidente do PT na rede social X.

Gleisi chamou Jair Bolsonaro de “covarde” e defendeu a punição de todos os envolvidos na trama desvendada recentemente pela Polícia Federal (PF), que tinha como objetivo uma tentativa de golpe de Estado em 2022, com a morte de autoridades, como o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Sempre foi um covarde, como eram covardes os torturadores que ele defende, e agora virou chorão. A quem poderiam apelar as vítimas se tivesse dado certo o golpe que ele ‘planejou, atuou e teve domínio’, como demonstrou a PF? Punição para todos! Sem anistia! Arquivamento já!”, defendeu.

PL da Anistia
Na Câmara dos Deputados há um projeto de lei que visa conceder o benefício aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. A matéria aguarda a criação de uma comissão especial para ser analisada, mas o tema submergiu depois do envolvimento de bolsonaristas na trama golpista.

Em entrevista nesta semana, Jair Bolsonaro pediu ação de Lula e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para conceder anistia aos envolvidos nas manifestações antidemocráticas.

“Para nós pacificarmos o Brasil, alguém tem que ceder. Quem tem que ceder? O senhor Alexandre de Moraes. Em 1979, foi anistiada gente que matou, que soltou bomba, que sequestrou, que roubou, que sequestrou avião. Vamos pacificar, zera o jogo daqui para frente. Agora, se tivesse uma palavra do Lula ou do Alexandre de Moraes no tocante à anistia, estava tudo resolvido. Não querem pacificar? Pacifica!”, disse o ex-presidente.

Por outro lado, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, já defendeu a condenação de todos os envolvidos nos atos antidemocráticos.

Fonte: Metrópoles

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Mundo

“Sei que o povo do Brasil está ao nosso lado”, diz presidente da Ucrânia

Sei que o povo do Brasil está ao nosso lado”, diz Zelensky em encontro com parlamentares brasileiros.

Presidente da Ucrânia criticou texto final da Cúpula do G20 em reunião com congressistas de países da América Latina.

Sérgio Moro, Damares Alves, Magno Malta e Paulo Bilynskyj foram os parlamentares brasileiros que participaram do encontro.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Lula anuncia 3 indicados para diretorias do BC em 2025; Senado vai decidir

Foto: Agência Brasil

O BC (Banco Central) informou nesta 6ª feira (29.nov.2024) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu os 3 nomes restantes para as diretorias da autoridade monetária. Serão 2 funcionários públicos concursados da autoridade monetária e um chefe de operações do Bradesco. Os indicados ainda deverão passar pelo crivo do Senado.

Nilton José Schneider David será o responsável por ocupar o cargo que hoje é de Gabriel Galípolo, que deixará a Diretoria de Política Monetária para substituir Roberto Campos Neto na presidência do BC. Nilton é chefe de Operações Tesouraria do Banco Bradesco. Ficará no cargo até 28 de fevereiro de 2027, caso tenha indicação aprovada.

Izabela Correia substituirá Carolina de Assis Barros na diretoria de Relacionamento Institucional, Cidadania e Supervisão de Conduta. Ela será a única mulher da diretoria. Antes de Lula assumir o governo, a diretoria era composta por duas mulheres (Carolina de Assis Barros e Fernanda Magalhães). Se nomeada, fica no cargo até 31 de dezembro de 2028.

Gilneu Vivan substituirá Otavio Damaso na Diretoria de Regulação. Damaso era o diretor mais antigo, indicado por Dilma Rousseff (PT) e reconduzido ao cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A diretoria de Regulação é, historicamente, ocupada por funcionários públicos do Banco Central. Também fica no cargo até 31 de dezembro de 2028.

LULA TERÁ MAIORIA
Em 2025, o presidente Lula terá indicado 7 dos 9 integrantes do Copom (Comitê de Política Monetária), que define a taxa básica, a Selic. Da gestão Bolsonaro, só Renato Dias de Brito Gomes (Organização do Sistema Financeiro e Resolução) e Diogo Abry Guillen (Política Econômica) permanecem. Os mandatos dos dois terminam em 31 de dezembro de 2025. Lula poderá indicar mais 2 no próximo ano.

Apesar das mudanças, o futuro presidente do BC, Gabriel Galípolo, declarou nesta 6ª feira (29.nov.2024) que a taxa básica, a Selic, deverá ficar em patamar elevado por “mais tempo”. Também alfinetou quem faz críticas à autoridade monetária: “O arcabouço legal e institucional que existe da política monetária hoje está muito claro. O Banco Central não recebe comandos por entrevistas, por post em redes social”.

A presidente do PT (Partido dos Trabalhadores), deputada Gleisi Hoffmann (PR), é uma das aliadas de Lula que mais critica a autoridade monetária.

Fonte: Poder 360

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