Por UOL

Acabou em pancadaria, neste sábado (16), uma reunião da Executiva do PT de Campinas que poderia resultar na expulsão do secretário de Trabalho e Renda da cidade, Jaílson Canário, e de mais 12 filiados do partido por infidelidade a uma determinação da sigla. Com o confronto, a decisão teve de ser adiada. Militantes favoráveis e contrários à expulsão partiram para a briga e houve agressões físicas. A expulsão poderia ocorrer porque Canário aceitou participar do governo de Jonas Donizette (PSB).

Para a direção do PT, a suspeita é que partidários dos petistas que estavam em julgamento causaram a contenda. De acordo com o presidente da executiva petista em Campinas, Ari Fernandes, uma nova reunião deverá ocorrer na terça-feira (19), no mesmo local, a partir das 18h30. “Vamos apurar as responsabilidades, mas, sem dúvida nenhuma, se trata de algo lamentável. Algumas pessoas chegaram a levar uns safanões. Pelo que vi, a briga começou ao lado da mesa, por duas pessoas que não são filiadas”, disse.

Um filiado, que pediu para não ser identificado, relatou que as pessoas que começaram a briga são conhecidas por atuarem como seguranças profissionais para clubes de futebol. “Foi uma coisa muita feia, o pessoal entrou e quebrou as mesas no soco. Com isso, a reunião teve de ser encerrada. Acho que as pessoas que poderiam ser expulsas contrataram esses capangas para acabar com a reunião”, disse.

A direção da sigla informou ainda que irá registrar, ainda na noite de hoje,  um boletim de ocorrência para que o fato seja apurado pela Polícia Civil. Já a assessoria de imprensa de Canário informou que o secretário não se manifestará sobre a briga. Foi informado apenas que ele ficou “muito constrangido” com toda a situação.

Expulsão

O imbróglio começou em novembro, quando Canário, já reeleito vereador, participou do primeiro anúncio do secretariado de Jonas, no final de novembro. Na época, foi cogitada a instauração de um procedimento na Comissão de Ética do partido, medida que acabou descartada.

Semanas depois, Canário se licenciou do cargo de vereador para aceitar o convite de ser secretário de Jonas. O PT havia decidido, logo depois das eleições, que nenhum filiado poderia participar do governo do socialista.

Decidido, a Prefeita em exercício de Caiçara do Rio do Vento, Coinha (PSDB), vai concorrer a reeleição do executivo municipal. Vereadora por quatro mandatos, Coinha assumiu a Prefeitura após a decisão do Tribunal Regional Eleitoral, que determinou a realização de outro pleito na cidade.

Aprovação popular das primeiras semanas de gestão, que teve como desafio colocar os salários dos servidores em dia e organizar as finanças municipais, a credenciaram a permanecer no cargo.

A convenção que vai homologar a candidatura de Coinha está marcada para esse domingo (17). Na ocasião, se formará a coligação do grupo de consenso, que deverá reunir, além do PSDB, partidos como PMDB, PSD e PTB.

No primeiro grande encontro de simpatizantes, a ex-senadora Marina Silva reúne neste sábado em Brasília cerca de 1,5 mil “marineiros”. Está definido que o partido que seu grupo político pretende criar se chamará Rede e Sustentabilidade.

Ainda começarão as coletas de assinaturas e, para ser criado ainda este ano e ter condições de disputar as eleições de 2014, será necessário atingir adesão de quase 500 mil pessoas. Batizado de Encontro Nacional de Rede Pró-Partido, o evento reúne também parlamentares de outras legendas que irão filiar-se ao partido de Marina. Entre eles, os deputados Domingos Dutra (PT-SP) e Walter Feldmann (PSDB-SP). Alfredo Sirkis (PV-RJ) não compareceu, enviou uma mensagem e é dada como certa sua filiação, quando a legenda estiver de fato criada.

 A primeira versão do Estatuto do Rede e Sustentabilidade previa a exigência de que qualquer filiado teria que ser “ficha limpa”, mas essa cláusula caiu. O entendimento é que essa exigência impediria filiação de lideranças de movimentos sociais, do campo e da cidade, que, por suas lutas, respondem a processos judiciais. Mas para quem for disputar eleições ou ocupar cargos de direção do partido e ter outras obrigações, será sim exigido esse dispositivo.

No encontro, Marina Silva disse que é preciso ter posição, mas que não é nem oposição nem situação em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff. Marina, em seguida, foi muito aplaudida ao dizer que foi contra a posição do governo no caso do Código Florestal.

Globo

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB) vai receber uma homenagem dos sindicatos filiados a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern). Tudo acontecerá no dia oito de março, no Boulevard, em Nova Parnamirim.

E quando desembarcar no Rio Grande do Norte, pela primeira vez como presidente da Câmara e o segundo na linha de sucessão presidencial, Henrique será aguardado por lideranças, no aeroporto Augusto Severo. A homenagem será semelhante a que aconteceu com o hoje ministro Garibaldi Filho (PMDB), quando foi presidente do Senado Federal.