Jornalismo

Duque relata à Lava Jato reuniões com Lula para discutir propina

Veja

Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, declarou ter se reunido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, a fim de debater divisão de propina em contratos da petrolífera. A informação foi revelada em reportagem do Valor Pro, do jornal Valor Econômico.

Segundo o depoimento de Duque, indicado pelo PT ao cargo da companhia, essas reuniões ocorreram na sede do instituto, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Ele está em negociações avançadas de um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba e disse ter como provar o que relata.

De acordo com a reportagem, o ex-executivo “já prestou informações escritas aos investigadores por meio de anexos elaborados por seus advogados” e o “material é considerado relevante”. Os procuradores da força-tarefa devem receber outros papéis com novas informações a partir de 8 de setembro.

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Jornalismo

MARMELADA 3: Articulação pró-Dilma foi informada a Lewandowski 9 dias antes da sessão

Por Josias de Souza

No último dia 22 de agosto, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, abriu uma fenda na agenda para encaixar uma visita. Recebeu em seu gabinete a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). Autorizada pela amiga Dilma Rousseff, Kátia foi conversar sobre a sessão de julgamento do impeachment, que ocorreria dali a nove dias, na manhã do dia 31.

Ex-ministra da Agricultura de Dilma, a senadora informou a Lewandowski que os aliados de Dilma apresentariam um requerimento inusitado aos 45 minutos do segundo tempo do julgamento do impeachment. Desejava-se votar separadamente a deposição de Dilma e a punição que poderia bani-la da vida pública por oito anos. Confirmando-se o afastamento da presidente, Kátia tinha a esperança de livrá-la do castigo adicional.

A senadora foi à presença de Lewandowski acompanhada de João Costa Ribeiro Filho, um personagem cujo anonimato não faz jus ao protagonismo que desempenhou no enredo que produziu mais uma jabuticaba brasileira: o impeachment de coalizão, no qual o PMDB, partido do “golpista” Michel Temer, juntou-se ao PT para suavizar a punição imposta à “golpeada” Dilma, preservando-lhe o direito de ocupar funções públicas mesmo depois de deposta.

Partiu de João Costa —um advogado mineiro que cresceu em Brasília e entrou para a política no Tocantins— a ideia de fatiar o julgamento do impeachment. Por ironia, o autor da tese que atenuou o suplício de Dilma já pertenceu aos quadros do tucanato. Em 2010, filiado ao PSDB, tornou-se suplente do senador Vicentinho Alves (PR-TO). Em 2011, trocou o ninho pelo PPL, Partido da Pátria Livre. Chegou a assumir a poltrona de senador por alguns meses, entre outubro de 2012 e janeiro de 2013.

Até ser apresentado à tese de João Costa, Lewandowski não cogitava realizar senão uma votação no julgamento do impeachment. Assim pedia o parágrafo único do artigo 52 da Constituição: “Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.”

Quatro dias antes da visita a Lewandowski, João Costa telefonara para Kátia Abreu. Pedira para ser recebido. Atendido, abrira a conversa afirmando à interlocutora que a defesa de Dilma cometia um erro comum nos tribunais de júri: preocupava-se obsessivamente com o mérito da acusação, sem atentar para a pena. Ele havia estudado a matéria. Apresentou um roteiro que levaria à votação fatiada. Passava, em essência, pelo regimento interno do Senado, que prevê o DVS (destaque para votação em separado) e pela Lei 1.079, que contempla a votação em fatias.

Kátia Abreu, até então mergulhada no esforço para tentar conquistar os 28 votos que enterrariam o pedido de impeachment, impressinou-se com os argumentos de João Costa. “Liguei para a Dilma”, recordou a senadora, numa conversa com o blog. “Preciso ir aí, tenho um assunto seríssimo para falar com a senhora. É particular, sem ninguém por perto.” Kátia rumou para o Palácio da Alvorada. Levou João Costa a tiracolo. Imaginou que a amiga reagiria mal à prosa. Falar sobre dosimetria de pena àquela altura significava admitir que a condenação era mesmo inevitável. “Para minha surpresa, ela entendeu e recebeu muito bem.”

Sabendo-se praticamente cassada, Dilma autorizou Kátia Abreu a dar sequência à articulação. Por sugestão da senadora, organizou-se uma reunião com José Eduardo Cardozo, o advogado petista de Dilma. Que também reagiu com naturalidade. Firmou-se um pacto de sigilo. A notícia de que Dilma já guerreava pela atenuação do castigo seria interpretada como símbolo da rendição. Algo que a confinada do Alvorada preferia não admitir em público.

Informado da articulação por Dilma, Lula comentaria mais tarde, em privado, que enxergou sensatez na estratégia de cuidar também da pena que poderia ser imposta a Dilma. A própria Kátia Abreu cuidou de comunicar os planos ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Apresentado ao roteiro, Renan entusiasmou-se. Disse que considerava “certíssimo” livrar a ex-aliada da proibição de ocupar cargos públicos por oito anos. “A Dilma merece que a gente faça isso por ela.”

Kátia pediu calma a Renan. Esclareceu que o fatiamento ainda era o Plano B. “Não entrego o jogo antes da hora. Vamos até o final.” Sem alarde, um assessor da liderança do PT foi acionado para elaborar o requerimento para desmembrar a votação do impeachment em duas. O documento foi formalmente apresentado pelo líder do PT, Humberto Costa (PE).

Na conversa com Lewandowski, Kátia Abreu testemunhou um telefonema do presidente do Supremo para o secretário-geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira, um dos principais assessores de Renan nas sessões plenárias. O ministro pediu-lhe que estudasse o tema. A ordem foi cumprida com esmero. No dia da sessão, Lewandowski estava munido de um autêntico tratado. Não havia questão levantada pelos rivais de Dilma que ele não trouxesse a resposta na ponta da língua.

Afora os encaminhamentos de praxe —dois senadores a favor e outros dois contra—Renan Calheiros discursou, ele próprio, em defesa do abrandamento da punição de Dilma. ”No Nordeste, costumamos dizer uma coisa: ‘Além da queda, coice’. Não podemos deixar de julgar, mas não podemos ser maus, desumanos.” Foi nesse diapasão que os senadores livraram Dilma do coice da inabilitação para o exercício de funções públicas depois de tê-la derrubado da Presidência da República. Tudo com o aval de Lewandowski.

Opinião dos leitores

  1. Acho que o PT ao aceitar participar desse golpe, esse sim um golpe, porque rasga a constituição, ele, o PT, só se afundou mais ainda na lama da pocilga desse politica nojenta desse pais de corruptos… como diz o poeta q Pais é esse?

  2. Muita fantasia. A trama que fez mesmo foi oTemer, inclusive envolvndo grande parte da mídia . Uns lascados , metidos burguês . O voto é soberano .

  3. O parágrafo unico do artigo 52 não pedia a vinculação no julgamento. AINDA PEDE.

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Televisão

Globo planeja saída de William Bonner da bancada do ‘JN’; Evaristo Costa será sucessor

Na redação do “Jornal Nacional” é comentário certo. Assim como ocorreu com Fátima Bernardes, aos poucos, a Globo dará início ao processo de saída de William Bonner da bancada do “Jornal Nacional”.

A ideia é que, daqui a dois ou três anos, o âncora dê início à passagem de bastão para Evaristo Costa, do “Jornal Hoje”. A saída da bancada, no entanto, não tiraria de Bonner a função de editor-chefe do telejornal. A ideia é mantê-lo à frente de coberturas e reportagens especiais, mas atuando mais nos bastidores. O jornalista tem perfil de executivo para alguns. A coluna procurou a Globo, que afirma não existir tal planejamento. O tempo dirá.

F5 – Folha

Opinião dos leitores

  1. SÓ OS ALIENADOS ASSISTEM JORNAL NACIONAL. A MÍDIA MUDOU-SE PARA OS SMARTFONES.
    SOMENTE OS QUE ASSISTEM NOVELA , ASSISTEM JORNAL NACIONAL JÁ ESPERANDO NOVELAS.

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Jornalismo

Governador entrega projeto da adutora de Caicó para o DNOCS e coordenador confirma que era melhor a Caern executar

Robinson

O governador Robinson Faria reuniu hoje a equipe técnica Governo do Estado, Procuradoria do Estado, a Controladoria do Estado, a direção e o corpo técnico da CAERN, representantes da Assembleia Legislativa e da Câmara Municipal de Caicó para a entrega ao coordenador do DNOCS no Rio Grande do Norte do projeto elaborado pela administração estadual para a adutora de engate rápido de Caicó.

Robinson Faria ressaltou que o Governo e a CAERN estavam prontos para executar a obra de construção da adutora e colocá-la em funcionamento no prazo máximo de cinco meses. “O Governo trabalhou no projeto desde o ano passado. Elaboramos o projeto técnico, já tínhamos todas as licenças ambientais no âmbito das esferas federal, estadual e municipal, estávamos com o processo pronto para a contratação da obra e iniciar os serviços em 15 dias. Mas o Ministério da Integração Nacional, através do ministro Helder Barbalho, determinou que a obra seja executada pelo DNOCS”, informou o Governador.

Com o afastamento do Governo, o DNOCS, que tem apenas uma representação em Natal e sede em Fortaleza, no Ceará, assume a responsabilidade pela construção da adutora que foi projetada pelo Governo do Estado para atender população de 100 mil pessoas em Caicó, São Fernando, Timbaúba dos Batistas e Jardim de Piranhas.

“A partir de agora a população do Seridó e do Rio Grande do Norte deve cobrar a execução da obra ao DNOCS e ao Ministério da Integração Nacional”, afirmou Robinson Faria enfatizando que fazia a entrega do projeto para colaborar com os órgãos federais. “A vontade do Governo era executar a obra, para isso tomamos todas as medidas necessárias e asseguramos a conclusão e entrega no prazo de cinco meses, mas isso não foi possível por uma imposição política”, declarou o Governador.

O coordenador do DNOCS no RN, José Eduardo Alves disse na reunião que “pessoalmente sou a favor que o Governo do Estado realize a obra, mas acredito que o DNOCS tem condições de executá-la e cumprir os prazos”.

O temor de atraso na construção da adutora pelo DNOCS se dá pelo fato de que, mesmo com o Governo do Estado entregando o projeto pronto ao órgão federal, será preciso a emissão de novas licenças ambientais, uma etapa que já estava concluída.

O deputado estadual Nelter Queiroz disse discordar da decisão de afastamento do Governo do Estado. Ele justificou sua posição alegando que o DNOCS está há dois anos construindo a adutora de engate rápido de Currais Novos e ainda não concluiu. “Isso é absurdo, o prazo para obras emergenciais é de até seis meses, e a obra em Currais Novos está atrasada em mais de um ano”, afirmou o parlamentar.

Nelter ainda criticou o DNOCS na construção da adutora para o município de Jucurutu. Ele afirmou que “a empresa contratada chegou a pedir dinheiro à prefeitura da cidade para abastecer veículos e comprar alimentos”.

O presidente da Câmara Municipal de Caicó, vereador Nildson Dantas, considerou o afastamento do Governo do Estado “uma situação constrangedora. O povo de Caicó esperava receber a adutora até dezembro. Agora não há qualquer garantia de que vai chegar água para a população. Lamento que interferências políticas negativas estejam prejudicando um direito da população”.

O vereador Leleu Fontes, também de Caicó, apontou “ressentimento político” na decisão de afastar o Governo do RN da execução da construção da adutora. “A perspectiva é de que não teremos chuvas nos próximos meses. A situação, que já é grave, pode piorar e levar a população de Caicó a dificuldades extremas para ter acesso à água”, declarou, questionando a agilidade do DNOCS para realizar a obra.

Ao final da reunião, Robinson Faria disse que além de elaborar todo o projeto a administração estadual pagou as licenças ambientais e técnicas, o que terá que ser feito outra vez pelo DNOCS, demandando mais tempo e despesas.

“Mesmo afastado da execução da adutora para Caicó, o Governo do Estado, em todas as suas instâncias, estará à disposição do DNOCS para contribuir para a conclusão da adutora. O que não queremos é ver a população de Caicó sofrendo com a falta de uma condição básica para viver, que é o acesso à água”, concluiu Robinson Faria.

Opinião dos leitores

  1. Jogada de HenRIQUINHO Alves junto ao seu protetor Michael Temer. Mas aguarde que o Serido vai responder a altura no dia 02 de outubro. Sera por isso que os candidatos nao querem a presenca do ex-ministro e derrotado nas eleições para o governo estadual nas suas campanhas?

  2. Obra$, obra$… O governo chora o 'engate rápido' que esperava cair em seus cofres, enquanto o sobrinho de Henrique Alves lhe dá os pêsames de olho nas arcas da viúva.

  3. Enquanto isso, Macau, Guamaré, passam até 60 dias sem um pingo d'agua nas torneiras e a Caern nem aí.

  4. Estão fazendo uso da política partidária com a sede do povo de Caicó, uma obra quê é para ser executada com autonomia da Caern que tem qualidade técnica para fazer, vai ser gerida pelo DNOCS por mero revanchismo de Enriquinho Alves e de seu partido de venais, quando vejo um membro de sua família no meio do processo além de sintir horror escuto a máquina registradora do "meu por fora" em pleno funcionamento. Continuamos há vivenciar o uso de nossas necessidades primárias como moeda política, assim como sempre foi desde dos primórdios do império.

  5. Isso só mostra o tipo de políticos que temos em nosso país só pensa em se mesmo não população.

    1. Em particular, mostra a qualidade de certos políticos aqui no RN. que só pensam em se perpetuar no poder, passando este de pai para filho, e o povão chupando o dedo.
      Acorda Rio Grande do Norte !

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Denúncia

TCU vê ‘irregularidades graves’ em complexo de Miguel Nicolelis no RN

Campus do Cérebro, futuro centro de pesquisa localizado em Macaíba (RN), idealizado pelo neurocientista Miguel Nicolelis

Por Folha SP

Uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) encontrou “irregularidades graves” no megacomplexo científico Campus do Cérebro, no Rio Grande do Norte.

O projeto, idealizado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis e orçado em R$ 247 milhões provenientes de recursos públicos, está com as obras paradas há mais de um ano.

O Campus do Cérebro já recebeu cerca de R$ 57 milhões. O objetivo era criar um grande polo de ciência, educação e saúde em Macaíba, no Rio Grande do Norte.

A falta de transparência na concepção e a ausência de rigor técnico no orçamento são alguns dos problemas apresentados na auditoria.

Para o TCU, o contrato que estabelece a criação do Campus do Cérebro não é claro em dizer o que é o complexo.

O documento diz também que o orçamento não teve suficiente embasamento técnico para justificar os valores e destaca que, em um intervalo de poucos dias, houve aumento de R$ 22 milhões –um salto de quase 10%.

O projeto era uma parceria entre UFRN (Universidade Federal do Rio do Norte), Ministério da Educação e Aasdap (Associação Alberto Santos Dumont para Apoio à Pesquisa, criada por Nicolelis).

Em 2003, essa “joint venture” havia sido bem sucedida, com a criação do Instituto Internacional de Neurociências de Natal. Liderado por Nicolelis, o IINN é o embrião e uma parte importante do Campus do Cérebro.
Uma forte divisão entre cientistas em 2011, porém, levou uma alteração nos rumos do projeto. Pesquisadores vinculados à UFRN se desligaram da iniciativa –alguns afirmaram publicamente que Nicolelis dificultava o acesso a equipamentos, entre outros problemas– e criaram um instituto de neurociências próprio para a universidade, o Instituto do Cérebro, dirigido por Sidarta Ribeiro.

Com a mudança na parceria com a UFRN, foi preciso um novo vínculo. A Aasdap, não poderia assinar o contrato de gestão por não ter a natureza jurídica adequada. No documento, ela é substituída pelo ISD (Instituto de Ensino e Pesquisa Alberto Santos Dumont), organização social com nome, funções e pessoal muito semelhantes à antecessora.

Segundo os técnicos do TCU, criou-se um cenário de sobreposição jurídica, em que várias funções, patrimônios e recursos da Aasdap e do ISD se confundiam. Para o tribunal, esse cenário pode causar dificuldades de fiscalização do dinheiro público.

O ISD mantém um posto de saúde que é referência em Macaíba, na região do Campus do Cérebro, e três centros de educação científica (dois no Rio Grande do Norte e um na Bahia) que atendem cerca de 1,4 mil alunos.

O contrato teria outros problemas. Em julho de 2014, ele foi publicado no “Diário Oficial” pelo MEC em apenas um parágrafo e omitindo o custo de R$ 247 milhões. O TCU pede que o MEC publique o documento na íntegra.

PATENTES

Pelo atual contrato de gestão, eventuais patentes geradas pertencerão apenas ao ISD, apesar dos recursos públicos. O TCU pede inclusão do poder público na partilha.

O complexo tinha previsão inicial de inauguração em 2015, depois adiada para o segundo semestre de 2016. Os técnicos do TCU alertam para os riscos ao patrimônio que já foi construído e o “potencial grave de se tornar um ‘elefante branco'”.

O tribunal deu 180 dias para o Ministério da Educação, o ISD e a UFRN se pronunciarem sobre as determinações.

OUTRO LADO

Por meio de sua assessoria, o ISD (Instituto Santos Dumont) afirmou que “atua em conjunto com a UFRN e o MEC para o atendimento de todos os pontos levantados dentro do relatório”. O instituto diz que já foi acordada uma mudança na questão das patentes e que a organização dividirá os direitos patrimoniais com o poder público.

Quanto à questão do orçamento, o ISD diz que eles sofrem revisões anuais dentro da lei e que os gastos com pessoal têm se mantido dentro dos gastos legais e foram aprovados pelo conselho de administração.

O instituto disse ainda que as eventuais sobreposições entre o ISD e a Aasdp foram objeto de um grupo de trabalho instituído pelo MEC no ano passado e que todas as questões levantadas já foram solucionadas.

Procurado, o Ministério da Educação afirmou em nota que está “avaliando, junto ao setor jurídico, as respostas para o Tribunal de Contas da União” e que se encontra dentro do prazo de 180 dias para responder.

A UFRN reiterou a cooperação entre as instituições para resolver as questões apontadas pelo TCU. A universidade afirmou que as obras estão paradas por decisão judicial que impede novas contratações e licitações até que todos os projetos técnicos necessários existam.

Devido ao “risco para o patrimônio em razão da possível demora”, a universidade disse ter entrado com um recurso para contratar obras de preservação –infraestrutura de água, esgoto e energia.

LINHA DO TEMPO

1995
Sidarta Ribeiro, Cláudio Mello e Sergio Neuenschwander começam movimento para repatriar neurocientistas brasileiros no exterior e criar um polo de neurociência no Rio Grande do Norte

2003
Parceria da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e Miguel Nicolelis para criar o Instituto Internacional de Neurociências de Natal

2004
Inserção da Finep e concessão, pela UFRN, do terreno em Macaíba (RN)

2006
Assinatura do contrato de gestão do projeto

2009
Licitação para a construção

Fevereiro de 2011
Nicolelis anuncia publicamente seus planos de expandir o IINN e criar o megaprojeto do Campus do Cérebro, com centro de pesquisa, escola e unidade de saúde

Fim de 2011
Professores da UFRN e do IINN abandonam o projeto para fundar seu próprio instituto de pesquisa. A justificativa é de que Nicolelis não permitia acesso a equipamentos de pesquisa

Julho de 2014
Novo contrato de gestão é firmado. MEC omite, no diário oficial, o valor do projeto do Campus do Cérebro: R$ 247 mi

Dezembro 2014
SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) questiona MEC por investir tanto no Campus do Cérebro

Maio de 2015
TCU aponta irregularidades no projeto no RN

Opinião dos leitores

  1. 250 milhões de reais na mão desse cara. Sem contar os 33 milhões pro exoesqueleto que não anda. E tudo sem edital, na calada da noite. É bom ser do partido… Enquanto isso o país quebrado assiste a esse derrame infame de dinheiro. Esperemos que o TCU faça o que se espera dele e que essa obra faraônica ao menos fique sob guarda dos órgãos públicos.

  2. Hááááá!!!!!!! É por isso que ele era contra a saída da ladrona. Os plebeus de Alcaçuz ficarão lisonjeados com a presença de um hóspede tão nobre.

  3. Começou a caça as "bruxas"
    A turma golpista é assim: persegue e boicota quem for contrário ao facismo. Tempos tenebrosos estão por vir.

  4. será mais um mito que cairá? Será que Nicolelis apoiva Dilma gratuitamente? Quando esses golpistas pararão de perseguir quem quer apenas trabalhar e ajudar as pessoas?

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Política

Taveira corre da raia e não participa do debate em Parnamirim

Taveira

A população de Parnamirim já não conta com a propaganda na TV para poder escolher melhor seus candidatos, uma das boas opções para ver as propostas e a capacidade é através de debates.

Mas o candidato Rosano Taveira do PRB pelo jeito não concorda, faltando com atenção aos Parnamirinense, simplesmente faltou ao debate realizado pela Livre TV na noite desta sexta-feira na cidade.

A atitude do candidato foi extremamente criticada por seus adversários que consideram um desrespeito, pela falta de aptidão do candidato em discutir os problemas da cidade.

Ficou feio para o coronel, e as redes sociais não perdoaram. Foram muitas as criticas circulando e os memes.

Se fizeram presentes o vereador Ricardo Gurgel, o candidato Tito Holanda e o Deputado Carlos Augusto Maia.

Opinião dos leitores

  1. o prefeito que vai ser eleito vai ser o que faltou ao debate, esses outros ai não são digno de ter a presença dele ao lado.

  2. Parnamirim realmente esta jogado as traças , tenho vergonha de governantes dessa qualidade , o melhor que teve so foi agnelo alves. E todos ficam usando o nome dele em vão tenho nojo .

  3. ASSIM FICA MAIS FÁCIL PARA O MEU PREFEITO SER ELEITO CARLOS AUGUSTO MAIA NELE PORQUE OS OUTROS E SÓ PRA COMPLETAR A MAJORITÁRIA VAMOS FAZER VALER NOSSO VOTOS #55 #55222 SOU FABINHO E APOIO ESSA MUDANÇA

  4. Ele fez certo na cidade verde ele discutiu plano de governo para o Município,enquanto os outros so usaram da baixaria,o povo não quer isso quer propostas.ELE TRANSMITE SEGURANÇA NO QUE FALA.

  5. Muito cuidado com esses eternos políticos, que já são ou foram, a hora de separar um novo Brasil é agora.

  6. Típico de quem está no poder a muito tempo e tem muito a esconder, ou vergonha dos podres.

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Política

Delcídio pede que se aplique a ele mesma decisão tomada contra Dilma

Depois de Dilma Rousseff ter sido afastada do cargo de presidente da República mantendo o direito de ocupar cargos públicos e eletivos, agora é a vez do ex-senador Delcídio Amaral pedir a mesma coisa. Em mandado de segurança apresentado no Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa pede que a cassação seja anulada e o processo volte para a etapa em que estava na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Caso isso não seja possível, pede ao menos que ele recobre o direito de disputar eleições, para evitar que haja “dois pesos e duas medidas”, numa comparação com o processo de Dilma. O ministro Celso de Mello foi sorteado relator da ação. Informações de O Globo.

Opinião dos leitores

  1. Collor está pensando em ação milionária contra o Estado.
    Afinal, ficou oito anos desterrado das funções politicas.

  2. Só está pedindo que aplique o mesmo tratamento da querida. Arrumadinho safado. Onde tem PT tem safadeza e pronto.

  3. DELCÍLIIO , DELCILIIO ! O que aplicaram em DILMA eu acho que você não aquenta . O negócio foi grande , duro e grosso . Melhor você repensar essa disposição em receber o mesmo tratamento .

  4. Isso só prova a confiança dos politicos nos burros de carroças que irão eleger eles de novo, mesmo sabendo que são ruins…..!!!!!!

  5. Tá vendo a merda que o petista fez…?????? Agora todo vagabundo vai querer o mesmo privilégio. Ele deveria ter vergonha e e se aposentar. Vergonha do STF.

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Política

TSE atende a demanda do PT e PSDB para doação eleitoral com cartão de crédito

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) atendeu a pedido do PT e do PSDB e regulamentou, nesta sexta-feira (2), a doação por meio de cartão de crédito a partidos e candidatos nas eleições deste ano.
Como antecipou a Folha de S.Paulo desta sexta (2), em representação apresentada ao ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, na quarta (31), as legendas pediram que o tribunal esclarecesse as regras e desse segurança jurídica às empresas responsáveis pelas operações -aquelas que são donas das maquininhas de cartões.
Na resolução ficou estabelecido que o partido fica responsável por emitir o recibo eleitoral da doação e verificar a origem e a licitude do valores doados. As campanhas também ficam com a obrigação de verificar se as doações estão dentro dos limites legais. A pessoa física pode doar até 10% do seu rendimento bruto do ano anterior.
A norma do TSE também determina que apenas o titular do cartão de crédito pode fazer a doação.
Na peça, assinada também pela Rede, pelo Novo e pelo PSC, os partidos pediram ainda que o TSE determinasse que as empresas aceitassem fechar contratos com as campanhas políticas. Com receio de infringir alguma norma, muitas delas vinham se recusando a prestar o serviço para a arrecadação online. Entre elas, a Cielo e a Rede, que representam juntas cerca de 90% do mercado.
No pedido apresentado ao TSE, os partidos afirmaram que as empresas, ao rejeitarem ser contratadas para a prestação deste serviço, estavam “impedindo a arrecadação de recursos via internet”, uma vez que são elas as únicas autorizadas pelo Banco Central a realizar esse tipo de transação.
“A negativa de contratação impede o exercício de direito certo dos candidatos, coligações e partidos de arrecadação de recursos e, em última análise, dificulta (quando não impede) a realização das campanhas, especialmente em um cenário no qual as doações empresariais foram consideradas inconstitucionais”, diz o documento encaminhado ao TSE.
PLATAFORMA ONLINE
A decisão era esperada principalmente pela coordenação da campanha do prefeito Fernando Haddad (PT), candidato à reeleição em São Paulo. Foi por sugestão dos petistas, inclusive, que a demanda foi apresentada ao TSE.
Nesta sexta-feira (2), antes de ser comunicado da decisão do tribunal, Haddad afirmou que as operações por meio de cartão de crédito dão “ainda mais transparência” à doações eleitorais. “O sistema de cartão crédito é, por definição, extremamente transparente. As operações são todas registradas no sistema bancário, o CPF está vinculado à transferência do recurso. Ou seja, a campanha é feita com transparência total e online”, disse o prefeito.
“Entendemos que se fortalecermos a doação pessoal de campanha, a gente está fortalecendo a democracia”, afirmou Haddad.
Com a decisão, o partido deve colocar no ar na próxima terça (6) sua plataforma de arrecadação online.

Opinião dos leitores

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Jornalismo

TV Sinsenat denuncia assédio na Semtas e na STTU; veja VÍDEO

Assista o vídeo abaixo:

Confira os documentos protocolados pela Entidade:

 

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POSTAR 3

 

Opinião dos leitores

  1. Fora a importância dos fatos relatados, alguém já fez as contas de quanto tempo essa Soraya é apenas sindicalista?
    Juro que nunca soube dela numa repartição pública atendendo pessoas, resolvendo seus problemas e dando encaminhamento a demandas.
    Ela só aparece como sindicalista, manifestante e assemelhado. Eita vidinha fácil…

  2. Pode citar o nome de todo o secretariado, mas sabe-se bem que as ordens sempre vêm de cima. Está tudo errado no município, é uma casa da mãe Joana em que reina o desrespeito com us funcionários e as penas são todas feitas com muita perseguição.

  3. BG pedimos que confirme perante o Governo do Estado e junta Comercial sobre os donos desta empresa que fornece alimentos ao município, pois a empresa NUTRIPI parece ser do mesmo dono da NUTRITI (apenas uma letra diferente) que é a fornecedora do Restaurante popular no Papodramo (Centro Adm.). E só lembrando que a NUTRITI q fornece a vários restaurantes populares do Gov. Estado, É a mesma que esteve envolvida naquele escândalo de suposta fraude na licitação…denunciada aqui pelo Blog há meses atrás…

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Esporte

CBF pede ao COI medalhas de ouro a Prass e comissão técnica

Prass sofreu uma lesão no cotovelo e acabou cortado da Seleção faltando dias para a estreia na Olimpíada

A CBF entrou em contato com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para solicitar medalhas de ouro a Fernando Prass, e a comissão técnica da Seleção que conquistou a Rio-2016. Após a conquista, apenas os jogadores que estavam no grupo receberam a medalha.

Opinião dos leitores

  1. Amigos regras sao regras e estao estabelecidas muito antes das competições. Isso é jogada emocional. Como dar medalha a quem nao jogou?

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Polícia

Briga de trânsito deixa homem baleado em Nova Parnamirim

Uma briga de trânsito deixou um homem baleado na Av. Maria Lacerda, Nova Parnamirim. Segundo uma testemunha, depois de um desentendimento próximo ao banco Itaú da avenida, um homem sacou arma e efetuou um disparo no peito da vítima, que estava com uma criança no carro.

O autor do crime fugiu.

Com informações e foto do Nova Parnamirim Notícias.

Opinião dos leitores

  1. E a liberação do porte vem aí, vum. Portar uma arma não é requer só perícia(saber atirar). Tem que ter preparo psicológico, e dos bons. Que a lei pra quem porta fique mais rígida !!! Que o teste psicológico, para se tirar um porte, seja mais rigoroso. Que se combata(com severas punições) as fraudes nos exames de psicoteste como foi ouvido na audiência da operação HECATOMBE. Dos 5 psicólogos da PF, 4 foram citados como parte de um esquema fraudulento. De um total de 5 psicólogos, 4 foram citados. O único que não foi era porque o réu não lembrava do nome, mas era o único homem dentre 5 psicólogos da PF.

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Economia

Lei que modifica o orçamento de 2016 entra em vigor

O presidente interino, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), sancionou nesta sexta-feira (2) lei que altera a forma como o governo pode modificar o orçamento deste ano através de créditos suplementares (autorização para aumentar uma despesa já prevista).
Pela nova lei, o Congresso deu ao governo um limite de 20% de reforço de recursos em cada item do orçamento. Antes o limite era de 10%. Já em relação a obra do PAC, cujo limite era de 30%, haverá uma redução para 20%.

A lei foi enviada ao Congresso em 19 de abril de 2016, ainda no período da ex-presidente Dilma Rousseff. A justificativa da medida, apresentada pelo ex-ministro do Planejamento Valdir Simão, era facilitar a movimentação de recursos para os gestores dos ministérios. Segundo o texto da justificativa, eles teriam flexibilidade para mexer em cerca de R$ 150 milhões, o que é uma fração ínfima do orçamento federal. As emendas parlamentares não podiam ser alteradas.

O texto da lei é explicito em informar que os acréscimos só podem ser feitos com cortes de recursos de outras áreas e observada a “obtenção da meta de superávit primário” e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Apesar do texto escrever a palavra superávit primário, o orçamento aprovado em janeiro de 2016 já previa déficit primário.

No processo de impeachment, a ex-presidente Dilma Rousseff foi acusada de abrir crédito suplementar em 2015 por decreto aumentando despesas num período em que o governo já admitia oficialmente que não cumpriria a meta de superávit do ano, o que era vedado pela lei da época e não se alterou com a atual. O Congresso considerou que essa conduta não era permitida à presidente, que só poderia aumentar as despesas com autorização do parlamento.

Se a lei sancionada hoje estivesse em vigor em 2015, os parlamentares poderiam manter o mesmo entendimento sobre os atos da presidente que motivaram o impeachment.

A defesa da ex-presidente alegou que os créditos não aumentavam o gasto real, portanto não afetando a meta de superavit, porque eram apenas uma autorização para o gestor iniciar o gasto que estaria bloqueado formalmente pelo chamado contingenciamento de despesas -quando o governo limita o pagamento das despesas previstas no orçamento para cumprir a meta fiscal.

Além disso, a defesa também alegou que a presidente foi autorizada por vários pareceres jurídicos de que o ato era legal. As alegações da defesa não foram aceitas pelos parlamentares e a presidente foi cassada.

Folha

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Política

Dupla votação do Senado foi ‘estranhíssima’, afirma Dilma

Dilma durante entrevista à imprensa estrangeira no Alvorada (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (2), durante entrevista a jornalistas de veículos estrangeiros, no Palácio da Alvorada, que achou “estranhíssima” a dupla votação no julgamento final do Senado que aprovou seu afastamento do comando do Palácio do Planalto, mas manteve sua elegibilidade.

A petista questionou, principalmente, o fato de 16 senadores terem se posicionado a favor do impeachment na primeira votação e terem rejeitado, em uma segunda consulta por voto, que ela ficasse impedida de concorrer a cargos eletivos e ocupar funções na administração pública.

Em outro trecho da entrevista, Dilma afirmou que a aprovação do seu afastamento do governo representou sua “pena de morte política” e a decisão que autorizou que ela possa vir a ocupar funções públicas “não atenua” isso.

“Eu acho que é estranhíssima essa dupla votação. Esta é a discussão. Vota de um jeito numa votação e depois vota de outro em outra? Em Minas, a gente ficaria desconfiado. Nós mineiros somos muito desconfiados. Acho que a estrada de votos é muito tortuosa”, declarou a ex-presidente.

Embora tenha feito um pronunciamento à imprensa horas após a decisão do plenário, esta foi a primeira entrevista de Dilma como ex-presidente da República.

“Você tem um impeachment sem crime de responsabilidade, afasta uma pessoa inocente do cargo e, além disso, tira os direitos políticos por 8 anos também sem crime? E, aí? O que acontece? O maior contrato que existe neste país, que é entre o governo e seu povo, é rompido de todas as formas. Não acho que [a manutenção da elegibilidade] atenua ou não atenua o que eles fizeram, não acho. Acho oque são detalhes e decorrências do que fizeram. Poderiam ter feito diferente. Me condenaram à pena de morte política ao me tirar da Presidência. Está é a maior pena que um brasileiro pode ter”, declarou.

Em outro trecho da entrevista, Dilma mencionou o agora presidente da República Michel Temer e afirmou que, se ele não cumprir o programa de governo prometido por ela durante a campanha de 2014, fará um governo “ilegítimo”.

“Eles começaram a executar [antes mesmo do impeachment] um programa de governo que não tem o menor respaldo das urnas. Não foi este o programa de governo que eles estão implementando que me levou [à presidência] e levou comigo junto o vice [Temer]. Não foi este. Se ele se dá o direito de utilizar a Vice-presidência para assumir a Presidência, tem também de usar a condição de vice para cumprir o programa que me deu o mandato nas urnas. caso contrário a ilegitimidade é total”, afirmou.

Oposição a Temer
Questionada sobre se tem “projetos políticos” para o futuro, Dilma afirmou que não tem projeto político eleitoral, mas fará “oposição” a Temer.

“Não tenho projeto político no sentido eleitoral, não tenho isso elaborado. Tenho um projeto político no sentido de que farei oposição ao governo [Temer], independentemente de onde esteja”, enfatizou.

G1/DF

Opinião dos leitores

  1. É mesmo uma louca, aumento da energia, não aumentou o bolsa família, acabou com o prouni e etc. Isso tudo fazia parte do seu plano de governo e tudo foi ao contrário.

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Diversos

Suspeitos de terrorismo no Brasil planejavam ataque contaminando a água nas Olimpíadas

O grupo preso em julho pela Polícia Federal sob suspeita de planejar atentados terroristas durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro pensava em usar armas químicas nos ataques, como contaminar uma estação de abastecimento de água.

Os planos de atentados eram discutidos por e-mail e pelo aplicativo de mensagens Telegram, em uma conversa fechada chamada “Jundallah” (Soldados de Deus, em português).

A troca de mensagens entre os suspeitos estão sob poder da Polícia Federal. Ao todo, 15 pessoas foram detidas na Operação Hashtag entre os dias 21 de julho e 11 de agosto, no início dos Jogos Olímpicos.

A conversa do grupo começou a ser monitorada em março pela PF, através de um informante infiltrado. O alerta à Polícia Federal foi dado pelo FBI.

A PF tem até o dia 9 de setembro para apresentar à Justiça Federal as análises do material apreendido com os suspeitos. O juiz do caso, Marcos Josegrei da Silva, renovou até o dia 18 a prisão temporária de 12 pessoas.

Caso algum suspeito seja indiciado e condenado, o Brasil aplicará pela primeira vez a Lei Antiterrorismo, sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff em março.

Ameaças

Conforme divulgado pela ANSA em julho, os suspeitos de terrorismo e outros seguidores do grupo Estado Islâmico (EI) chegaram a falar também em sequestros, envenenamentos, uso de drones e acidentes de carro como táticas para aterrorizar o Brasil durante os Jogos Olímpicos.

As sugestões de atentados foram divulgadas em vários grupos de redes sociais no exterior.

R7

Opinião dos leitores

  1. Chegaram atrasados. A água já está contaminada por coliformes fecais faz tempo… Acho que desistiram quando viram a água da Baia de Guanabara 🙁

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Diversos

(VÍDEO) – PARA ESFRIAR “TERRORISMO”: Padilha diz que Direitos dos trabalhadores serão preservados com a reforma da Previdência

201608231122202276Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil – Luiz Ackermann/23-8-2016 / Luiz Ackermann

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, divulgou nesta sexta-feira um vídeo no Twitter no qual afirma que o governo do presidente Michel Temer não vai retirar direitos previstos da Constituição. Ele disse que essas críticas são “terrorismo político” e garantiu que o trabalhador com direitos adquiridos não irá “perder nenhum centavo” com a reforma da Previdência.

— O presidente Michel Temer não vai tirar um só dos direitos garantidos na Constituição. Não se pensa em perda de 13º (salário), não se pensa em perda de fundo de garantia, não se pensa em perda do direito ao auxílio maternidade. Nenhum dos direitos garantidos na Constituição serão tirados — disse Padilha.

Segundo o ministro, a reforma na Previdência que o governo esta preparando irá preservar os direitos adquiridos. Padilha coordena o grupo interministerial que discute com representantes de trabalhadores e empresários a proposta de reforma, que deve ser enviada ao Congresso Nacional ainda neste ano.

— Na Previdência, todos aqueles que têm direito adquirido, não se preocupem, seus direitos serão assegurados na plenitude. Não vai perder nenhum centavo. A preocupação do presidente Michel é que tenhamos uma reforma que garanta o pagamento de todos os benefícios. Vamos ter que fazer mudanças pontuais, preservando os direitos adquiridos por todos. Ninguém vai perder direito nenhum — disse o ministro.

A proposta em discussão no governo prevê adotar idade mínima de 65 anos para a aposentadoria, tanto para homens quanto para mulheres. O valor do benefício vai variar de acordo com o tempo de contribuição.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Me digam aí de que adianta 200 direitos se não tem 1 que queira empregar as pessoas? De que adianta 10 milhões de desempregados? De que adianta o fgts que sai do bolso do trabalhador, ele morre e não usa e no fim pessoas com mais idade não conseguem vaga no mercado do trabalho pois a multa de 40% assusta qualquer empresário?

    Não se defende o fim dos direitos do trabalho, se defende enxugar esses direitos para o possível, o que são esses direitos se forem a principal dificuldade para se contratar?

    Tem empresário que entre gastar para funcionar uma empresa hoje é ficar sem fazer nada só gerindo o dinheiro ele prefere ficar sem fazer nada que tem menos prejuízo e risco.

  2. Seria interessante que essa reforma começasse com a diminuição dos comissionados e a mordomia dos políticos, com certeza sobraria dinheiro para manter o pagamento dos servidores em dia. Antes da reforma da previdência, deveriam fazer a reforma politica, diminuir direitos do trabalhador para aumentar benefícios para os políticos, não resolverá o problema do Brasil.

  3. A previdência NÃO é deficitária. É a estória do governo querendo engordarsua galinha dos ovos de ouro. E os bestas acreditam nisso.

  4. Ou seja, quem nao tem direito adquirido dançou.
    Vai pagar o pato trouxinha pobre e hipócrita.

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Diversos

Serra diz que Venezuela, Equador e Bolívia deram ‘tiro no pé’

proxyUm dia depois de a Venezuela e o Equador anunciarem a retirada de seus embaixadores no Brasil, e de a Bolívia convocar o seu para consultas em protesto contra o resultado do processo de impeachment, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, não poupou críticas a estes países. E afirmou que a posição desses países é um tiro no pé. Ele minimizou os atritos com o Uruguai, no entanto.

— Tenho certeza que as nossas relações com o Uruguai irão da melhor forma. Já não tenho certeza com relação à Venezuela, ou mesmo devido às posições adotadas pelo Equador e pela Bolívia. Se presta a um tiro no pé deles mesmos. Espero que tenham maturidade para inclusive para aprender com a experiência democrática brasileira —disse Serra a jornalistas brasileiros em Xangai.

O ministro garante não ter recebido outras demonstrações negativas de países de peso de fora da América Latina.

— Não vi sinceramente nenhum país de fora do continente latino-americano, de grande peso, adotando uma posição errada assim. O que eu tenho de pedidos de audiências de agenda de outros países, é uma lista imensa —afirmou, adiantando que terá de prolongar sua estada em Nova York, onde participará da sessão de abertura da Assembleia Geral, para atender a todos as demandas.

— Pelo contrário, há um interesse muito grande deque o Brasil possa trilhar o caminho da recuperação, que é a coisa que o mundo mais deseja..

Sobre o Uruguai, Serra afirnou que o presidente Michel Temer tem encontro marcado com o presidente uruguaio paralelamente à assembleia da ONU.

— É uma oportunidade para conversar, esclarecer, O Uruguai é um pais com tradição democrática importante e temos todo gosto de analisar as questões com eles em nível elevado de mútuo entendimento.

Perguntado se as posições contrárias ao impeachment de paises da América Latina criavam uma atmofestara de crise ao Mercosul, foi taxativo:

— Nenhuma. A Bolívia não é do Mercosul, O Mercosul é Paraguai, Brasil, Uruguai e Argentina. E a Venezuela, que é um faz de conta. Só isso.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. O Brasil deveria dar as costas para esses países parasitas que foram mau acostumados a sugar o nosso país. Deveria também cobrar os empréstimos dado a eles pela quadrilha do PT.

    1. Mas é justamente isso q eles querem, quanto um mau pagador,
      não pretende quitar a dívida, arranja uma forma de se entrigar com o credor….

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