O governo de Michel Temer já admite propor em agosto a revisão da meta fiscal deste ano, que atualmente é de um deficit de R$ 139 bilhões.
Projeções feitas pela ala política e pela equipe econômica apontam que o rombo das contas públicas deve ultrapassar esse número, e a margem para ampliar a arrecadação e cobrir o buraco até o fim de 2017 é limitada.
Integrantes do Palácio do Planalto e dos ministérios da Fazenda e do Planejamento reconhecem que, se esse quadro se mantiver ao longo das próximas semanas, será necessário aumentar essa previsão de deficit até 31 de agosto —data-limite para a apresentação do projeto de lei orçamentária do ano que vem.
O objetivo é propor a atualização da meta de 2017 junto com o detalhamento das contas de 2018, para sinalizar ao mercado um cenário mais realista para os dois anos.
Até a semana passada, Temer e o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) repetiam que a meta fiscal era inegociável e que o governo mantinha o compromisso de entregar, ao fim do ano, o deficit estipulado no Orçamento.
Este ainda é o discurso público de integrantes do governo, mas o núcleo político de Temer e integrantes da Fazenda e do Planejamento já tratam como mais provável um cenário em que será preciso ampliar a previsão de deficit já no próximo mês.
O Planalto tenta conferir a Meirelles poder exclusivo para tomar a decisão sobre a meta. Temer não quer ficar com o ônus de dar a ordem para afrouxar o Orçamento e quebrar a promessa de austeridade que fez ao mercado quando assumiu o governo.
A ordem, por ora, é buscar meios para cumprir a meta atual, incluindo a revisão de despesas. Integrantes da equipe econômica, entretanto, já admitem que o atual bloqueio de R$ 45 bilhões do Orçamento pode ser insustentável e prejudica o funcionamento de serviços públicos.
O aumento do PIS/Cofins sobre combustíveis, anunciado na semana passada, foi uma cartada de Temer e Meirelles para tentar evitar a flexibilização da meta, mas auxiliares do presidente reconhecem que o tributo não será suficiente para cobrir o rombo —a intenção é arrecadar R$ 10,4 bilhões com ele.
A opção de reajustar outros impostos é praticamente descartada. Além de gerar mais desgaste para Temer, boa parte dessas medidas dependeria de aval da Câmara e do Senado, que não estão dispostos a arcar com a impopularidade dessa solução.
Para mudar a meta, o governo precisará aprovar no Congresso um projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias. A ala política defende que essa proposta seja apresentada o quanto antes, para que a equipe econômica possa trabalhar com um quadro definitivo para as contas públicas até o fim do ano.
A principal aposta do governo para reforçar seu caixa é a arrecadação com leilões de petróleo e transmissão de energia elétrica, que podem render cerca de R$ 20 bilhões.
O problema, segundo a Fazenda, é que essa receita só chegará no último trimestre do ano, o que daria ao governo pouco tempo para salvar as contas públicas caso essas projeções se frustrem.
Folhapress
Temer comemora apatia popular diante do tarifaço:
Interlocutores do governo de Michel Temer estão comemorando a falta de manifestações populares contra o aumento de impostos sobre os combustíveis, realizado na semana passada; apatia da população diante da escalada tributária é vista como sobrevida de Temer no Congresso às vésperas da votação da denúncia de corrupção passiva contra Temer na Câmara; "Não tem nenhum tipo de impacto na base, porque a base entende que a equipe econômica trabalha para manter o equilíbrio fiscal e a recuperação econômica. A população não quer saber de aumento de imposto mas não houve grande reação, manifestações, nada disso", afirmou o líder do governo, André Moura (PSC).
Qual é o problema de se aumentar impostos, retirar direitos trabalhistas, previdenciários e entregar a Petrobrás aos estrangeiros e AUMENTAR O PREÇO DA GASOLINA?
O importante é que tiramos a Dilma!
kkkkkkkkkkkkkk
Paneleiros onde andam vcs?
Quando foi a ultima vez q uma meta fiscal foi cumprida? Não vale pedaladas. Alguem sabe?
Xanakgas, se não roubasse não precisaria de aumentos,nunca mais vou botar em um pilantra destes, to com nojo de politicos, quero que todos se foram vermes
Expresso mesmo sentimento Débora e revolta, neste país tudo se leva tudo se rouba e tudo se coloca culpa no povo trabalhador !
Estamos presos e inertes a esses, salve-se quem poder !!