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Previdência: crise já faz o governo traçar plano B para reforma

Foto: Fernanda Martins/Agência O Globo

Diante do receio de que a crise política inviabilize a aprovação da reforma da Previdência, a equipe econômica já pensa em alternativas para conter o crescimento das despesas com benefícios. São medidas que poderão entrar em vigor imediatamente, por meio de medida provisória (MP) ou projeto de lei. Entre elas estão a elevação do tempo mínimo de contribuição na aposentadoria por idade nas áreas urbana e rural, atualmente em 15 anos, e a redução do valor da pensão por morte, que hoje é integral, independentemente do número de dependentes.

Também faz parte do cardápio o fim da fórmula 85/95 (soma de tempo de contribuição e idade para mulheres e homens, respectivamente), que entrou em vigor em dezembro de 2015 e permite o benefício integral. Outra possibilidade avaliada seria tornar proporcional o valor da aposentadoria por invalidez, que hoje é integral (a exceção seriam os acidentes de trabalho). Até a fórmula de cálculo do valor da aposentadoria — baseada atualmente em 100% das maiores contribuições — pode ser alterada via MP.

MEDIDAS NÃO ALCANÇARIAM SERVIDOR PÚBLICO

O problema é o alcance limitado desses mudanças em comparação à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287 — que altera as regras de aposentadoria para todos os brasileiros, com exceção dos militares — e que teve sua tramitação prejudicada pela crise política. As propostas alternativas valeriam apenas para os trabalhadores do setor privado (INSS) e comprometeriam dois grandes objetivos da proposta enviada ao Congresso: a fixação de idade mínima para aposentadoria e a convergência do regime previdenciário no país.

Estas questões poderiam ser enfrentadas futuramente, em uma espécie de fatiamento da reforma. Porém, em um primeiro momento, admitem fontes envolvidas nas discussões, poderia aumentar o fosso entre os dois regimes — INSS e regimes próprios de servidores públicos de União, estados e municípios.

Entre as propostas alternativas, duas delas teriam efeitos mais imediatos na redução de despesas: o aumento do tempo mínimo de contribuição e a alteração na fórmula de cálculo da pensão. Neste caso, o benefício cairia pela metade (50%), mais 10% por dependente, no limite de 100%, com fim da reversão de cotas (quando um filho atinge os 21 anos, a parcela dele atualmente é revertida para os demais dependentes).

O ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, durante o governo Dilma, chegou a incluir essas alterações em uma MP que tratava das pensões, mas o governo acabou recuando. Na época, a previsão era economizar R$ 12 bilhões em quatro anos (entre 2015 e 2018). Segundo dados do governo, a pensão por morte é a terceira modalidade de beneficio mais dispendiosa do INSS, representando 24,3% do total das despesas.

Há ainda a possibilidade de incluir em uma MP a fórmula de cálculo da aposentadoria que está prevista na reforma. Ela prevê que, em vez de 100% sobre os 80 maiores salários de contribuição, o valor pago passaria a ser de 70% da média de todo o histórico de recolhimentos, acrescidos de um percentual por cada ano adicional de contribuição. O mesmo valeria para o valor da aposentadoria por invalidez.

Em outra frente, a fórmula 85/95, que permite o benefício integral, poderá ser extinta, enquanto os segurados passariam a sofrer novamente a incidência do chamado fator previdenciário — que reduz o valor do benefício para quem se aposenta jovem. A fórmula 85/95 entrou em vigência em dezembro de 2015 e já surtiu efeito no valor das aposentadorias: o benefício médio passou de R$ 1.855 para R$ 2.162 entre o primeiro e o segundo semestre de 2015, uma alta de 16,6%.

De acordo com dados oficiais, o fator previdenciário resultou em economia de R$ 75 bilhões entre 2000 e 2014. Corrigidos pela inflação, a cifra chega a R$ 88,5 bilhões. Mas seu efeito acabou sendo comprometido pela fórmula 85/95.

As alternativas à reforma começam a ser pensadas diante do crescimento das despesas do INSS, sobretudo porque agora há um teto para o gasto público. Em 2016, o regime geral registrou despesa total de R$ 507,8 bilhões, provocando déficit de R$ 151,9 bilhões.

Mas integrantes da equipe econômica admitem que, assim como ocorre com a reforma, também seria difícil aprovar as medidas emergenciais diante da crise política. Tudo dependerá, dizem, de quem assumir o governo em eventual afastamento do presidente Temer.

— Neste caso, quem assumir precisará ter força política para evitar o que aconteceu no governo Dilma, quando o Congresso aproveitou a MP que alterava as regras da pensão e flexibilizou o fator previdenciário, criando a fórmula 85/95 — lembrou uma fonte envolvida nas discussões.

PESSIMISMO NOS BASTIDORES DO GOVERNO

Para especialistas, as medidas alternativas são apenas paliativas e não resolvem o problema da falta de sustentabilidade do regime diante do rápido envelhecimento da população brasileira.

— As possibilidades de se alterar as regras sem PEC são muito limitadas e não resolveriam os problemas estruturais da Previdência — avaliou Rogério Nagamine, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Enquanto o cenário político continua indefinido, a ordem da equipe econômica é defender a reforma. Porém, nos bastidores, há certo pessimismo. Conforme avaliou um interlocutor, caso a crise não tenha desfecho rápido e dependendo de quem assumir o comando do país, a reforma pode ser engavetada.

— A reforma não é uma obrigatoriedade, apesar dos impactos nos indicadores econômicos. Vai depender de quem estiver no governo. A História dirá. Alguém com perfil populista pode deixar tudo como está — disse uma fonte.

Para que a reforma tenha chance de ser aprovada, destacou, é preciso rapidez. Tudo indica que o cronograma ficará para o segundo semestre, mas será preciso impor uma data limite. Segundo uma fonte, o prazo seria novembro de 2017. A ideia é defender o texto final aprovado pela comissão especial da Câmara no início de maio.

— Se as discussões se prologarem, as chances de aprovação serão mínimas por causa do calendário eleitoral de 2018 — destacou o interlocutor.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Mas o Governo nada fala em combater os altos salários e acabar com privilégios dos Poderes Judiciário e Legislativo onde encontram-se as maiores remunerações. Prefere dar a pancada nos trabalhadores do regime celetista. Um fato: mesmo com a fórmula 85/95 aprovada no Governo Dilma o fator idade (que eles nada divulgam) influencia na média salarial e dificilmente um trabalhador que tenha mais de 35 anos de contribuição e menos de 60 anos de idade (mesmo atingindo a somatória de 95 pontos), conseguira receber o teto remuneratório que hoje é de cerca de R$ 5.300,00, se aplicando somente aos trabalhadores da iniciativa privada.

    1. Frasqueirino, vale lembrar que o combate aos altíssimos salários foi bandeira de campanha do PT que passou 13 anos no poder e nada fez nesse sentido. Muito pelo contrário, permitiu mais e mais aumentos.
      O que a previdência realmente precisa, vou concordar com Roberto, é cobrar os valores devidos de seus devedores.
      Uma vez que não cobra, os devedores não pagam e muitos outros vão deixar de pagar também, o rombo só vai aumentar e assim a conta da previdência nunca fecha e sempre será deficitária.

  2. O POVO BRASILEIRO é um caso PERDIDO. A PREVIDÊNCIA se encontra nessa situação devido aos DEVEDORES. Se o governo tivesse HOMENS e CORAGEM suficiente, bastaria negociar os débitos, dando até 30% de desconto para quem pagasse integralmente suas dívidas parceladas em 05 anos. Só com essa medida METADE do rombo financeiro ESTARIA RESOLVIDO.
    Porém o mais fácil é cobra nas costas do sofrido e pacato povo brasileiro.
    TOMA VERGONHA NA CARA POVO BRASILEIRO.

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Geral

Gusttavo Lima diz que pretende se encontrar com Lula e Bolsonaro até o final de janeiro para entender problemas do Executivo do país

Foto: divulgação

Dois dias depois de anunciar sua intenção de disputar a Presidência da República nas eleições de 2026, o cantor Gusttavo Lima disse que pretende se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda neste mês de janeiro. Ele concedeu uma entrevista ao portal Leo Dias neste sábado (4).

De acordo com a publicação, o sertanejo informou os encontros como agendas já encaminhadas, mas não divulgou datas. A primeira reunião deve ser com Lula, e na semana seguinte com Bolsonaro. De acordo com ele, as conversas devem ser para entender problemas do Executivo do país.

Na entrevista, Gusttavo Lima citou temas como economia. “E a classe média, Leo? Que guarda o dinheiro de uma vida inteira com o sonho de ir pro exterior, de conhecer a Disney. Mas com o dólar a R$ 7, o sonho só se distancia”, disse.

Sondado pelo PRTB, o cantor disse não estar preocupado em encontrar um partido político neste momento. Ele também contou, de acordo com a publicação, que recebeu ligações de governadores e outros integrantes da classe política depois de seu anúncio.

O sertanejo também informou que pode desistir de sua intenção política e apoiar outro nome “se aparecer um candidato em que ele acredite que reúna a capacidade de ajudar o país”, segundo a publicação.

Em entrevista ao Metrópoles na quinta-feira (2), Gusttavo Lima anunciou que será candidato a presidente em 2026 e disse que o “Brasil precisa de alternativas” e que está “cansado de ver o povo passar necessidade sem poder fazer muito para ajudar”.

Em um show nesta noite, ele brincou com a situação e adiantou uma proposta de governo, o Bolsa Cachaça. Segundo ele, o benefício seria de R$ 100 por mês.

A intenção do sertanejo pegou aliados de Jair Bolsonaro (PL) de surpresa e gerou mal-estar no grupo político do ex-presidente.

Em 2022, o cantor declarou apoio a Bolsonaro, que disputava a reeleição, e em 2024, ao ex-coach Pablo Marçal, durante sua campanha à Prefeitura de São Paulo. Ele também defendeu candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) à Presidência. Os dois são amigos. Caiado vinha estimulando Lima a disputar uma vaga ao Senado.

O Tempo

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Geral

Congresso e governo Lula causam peso extra de mais de R$ 300 bilhões na conta de luz

Foto: divulgação

Por iniciativas do Congresso e do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 2024 ficou marcado pelo aumento de uma série de despesas no setor de energia — e a maior parte vai impactar a conta de luz não apenas em 2025, mas por décadas. São mais de R$ 300 bilhões adicionais na tarifa, segundo projeções da PSR, consultoria global da área de energia, e da Frente Nacional de Consumidores de Energia.

“A gente passou o ano tentando deter os aumentos —se, de um lado, conseguíamos tirar de um projeto de lei, de outro, aparecia numa medida provisória”, diz Luiz Eduardo Barata, presidente da Frente.

O Ministério de Minas e Energia afirma que atua para garantir segurança energética para o país.

Parte dos custos já começa a ser sentida na inflação de 2025. Segundo o economista Andre Braz, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), consultorias do setor já projetam uma alta média nas tarifas 5% acima do IPCA, o índice oficial de inflação.

“O IPCA deve fechar em quase 5%, então o reajuste médio da tarifa vai ficar na casa de 10% no ano. Se for tão ruim assim, a gente já larga o ano com um impacto de 0,4 ponto percentual na inflação, que vai sendo captado ao longo de 2025 pelo reajuste contratual de cada empresa”, calcula o economista.

Para o consumidor é o pior dos cenários. Braz lembra que energia elétrica compromete aproximadamente 4% da renda familiar.

O item pesado é o projeto de lei das eólicas em alto mar, ou PL das offshores, como ficou conhecido. Apesar da forte pressão contrária das entidades do setor, foi aprovado no Senado com uma série de jabutis (emendas alheias à proposta original), como subsídios ao carvão.

Se os jabutis não forem vetados por Lula ou forem ressuscitado na Câmara, o consumidor vai pagar a conta. São R$ 21 bilhões por ano, até 2050, ou um total de R$ 241 bilhões, trazendo a valor presente. Uma alta de 7% na conta de luz.

Outro item indefinido é o efeito do câmbio sobre a tarifa de Itaipu, que é dolarizada. A usina binacional é um caso à parte na galeria de aumentos. Como a dívida para a sua construção foi quitada em 2023, deveria estar contribuindo com a redução no preço da energia, mas ocorre o contrário.

Em 2023, a tarifa na boca da usina, que é chamada de Cuse (Custo Unitário do Serviço de Eletricidade), estava em US$ 16,71 por kW (quilowatt). Sem a dívida, deveria ter caído para US$ 11. Ocorre que Brasil e Paraguai usam a diferença para fazer um caixa extra que banca obras e projetos socioambientais e resistem a baixar o valor. Depois de meses de negociação, os parceiros anunciaram, em maio, um acordo para uma Cuse de US$ 19,28 por três anos, até 2026.

AUMENTOS CONTRATADOS EM 2024

  • R$ 241 bi

    Jabutis no projeto de lei das eólicas offshore; o valor presente, estimado a partir de 2050, representa aumento médio de R$ 21 bi ao ano por esses 25 anos

  • R$ 50 bi

    MP 12.012, que prorrogou em três anos o acesso dos investidores de renováveis a subsídios; a cifra é o montante gasto ao longo de 25 anos, trazida a valor presente de 2050, ano em que se encerram as concessões

  • R$ 11 bi

    Quanto custa para o consumidor, ao longo de três anos, manter a Cuse de Itaipu em US$ 16,7 por kW quando poderia pagar US$ 11; em dólar, a diferença representa uma despesa de US$ 1,92 bi no período

  • R$ 14 bi

    Custo das flexibilizações previstas na MP 1.232 para a recuperação da Amazonas Energia; é valor nominal ao longo dos 15 anos, sem incluir o custo já repassado para a energia de reserva

  • R$ 9 bi

    Previsão do acordo entre MME e Âmbar Energia, dentro do PCS (Procedimento Competitivo Simplificado), com apoio do TCU (Tribunal de Contas da União); valor nominal ao longo do período, até 2032

  • R$ 740 mi

    Cifra que não foi coberta pelo cashback que manteve a Cuse de Itaipu congelada em 2024 e precisa ser paga em 2025

    Fonte: Frente Nacional de Consumidores de Energia e PSR

Folhapress

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Geral

Governo estima déficit fiscal de 2024 entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões

Foto: Brenno Carvalho

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva calcula que o déficit primário de 2024 deve ficar entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões, ou cerca de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

O número está em fase final de apuração e deve ficar mais próximo da meta zero do que do limite inferior permitido pelo arcabouço fiscal, que admite déficit de até R$ 28,8 bilhões (0,25% do PIB). Além disso, será praticamente a metade do rombo estimado pela equipe econômica em novembro, de R$ 28,7 bilhões.

Essa estimativa preliminar do governo desconsidera os gastos que foram retirados da contabilidade da meta por decisões legislativas ou judiciais, como as despesas extraordinárias com o combate às enchentes no Rio Grande do Sul e às queimadas por todo o país.

No total, o déficit ainda deve ficar abaixo de 0,4% do PIB. O resultado primário é a diferença entre receitas e despesas do governo federal, descontado o pagamento dos juros da dívida pública.

O resultado final das contas do chamado Governo Central de 2024 só deve ser divulgado no início de fevereiro, devido a atrasos no calendário do Tesouro Nacional. No fim deste mês, porém, o Banco Central deve publicar o dado do setor público consolidado, que contabiliza o balanço do governo federal, de estados e municípios, além de estatais — com exceção de Petrobras e bancos públicos.

Com informações de O Globo

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Esporte

Fenômeno potiguar do bicicross, Vito Macedo se prepara para a Copa Latino-americana de BMX

Foto: @fernandoleaofoto

Com apenas cinco anos de idade, Vito Macedo já demonstra um talento impressionante, conquistando títulos e deixando claro que seu futuro no bicicross é promissor. A última temporada foi um marco importante na carreira do jovem atleta, com a conquista do Campeonato Pernambucano e ainda os vice-campeonatos paraibano e norte-rio-grandense.

Para 2025, os desafios são ainda maiores. O foco principal é a disputa da Copa Latino-americana de BMX, uma competição de altíssimo nível que vai ocorrer em quatro etapas em diferentes países da América do Sul, sendo a primeira no Chile, prevista para o mês de abril.

Outro projeto classificado como importante pelo estafe do atleta será a disputa do Campeonato Brasileiro, que provavelmente será realizado no Rio de Janeiro, na mesma pista que recebeu as Olimpíadas de 2016.

Top 5 no Ranking Nacional de BMX Racing

No Ranking Nacional de BMX Racing, Vito terminou 2024 entre os cinco melhores pilotos do Brasil, competindo com um total de 47 atletas em sua categoria. Essa posição de destaque reflete não apenas seu talento, mas também a determinação com que encara o esporte, apontado pelo pai, Enrico, como uma espécie de paixão à primeira vista.

Busca por patrocínios

Mesmo com toda a projeção que vem conquistando logo no início da carreira, sendo apontado por especialistas como um jovem com um futuro promissor dentro do BMX, caso consiga manter essa mesma determinação que apresenta hoje, Vito Macedo ainda sofre com a falta de um grande patrocinador. O garoto, assim como tantos outros iniciantes, é vítima da falta de foco empresarial em relação ao mundo do esporte no Brasil, onde os empresários preferem destinar verbas para patrocinar os atletas já prontos.

Sem patrocínios, todas as despesas, incluindo viagens, hospedagem, alimentação, inscrições, peças e equipamentos, são arcadas pela família. Enrico Macedo expressa a dificuldade em mensurar os custos, que devem aumentar consideravelmente com a intensificação das competições em 2025. No entanto, ele ressalta que todo esforço tem valido a pena, dado os resultados impressionantes que Vito tem alcançado dentro e fora das pistas.

Reconhecimento de nomes de peso no BMX

Alex Junior, pentacampeão brasileiro e campeão latino-americano, destaca o talento de Vito. “Acompanhei Vito desde a pré-bike e é lindo de ver a tocada desse menino. Ele tem muita garra, determinação e disciplina. Fico feliz em saber que a base do BMX do Rio Grande do Norte vem forte com talentos como ele”, comentou Alex Junior.

Com informações de Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Esse eu garanto, com apenas 5 anos já é um grande atleta disciplinado e dedicado ao que faz, em cima de sua bike, o mesmo leva o nome do Rio grande do Norte por onde passa.
    Grande Vito 👏👏

  2. Enrico, será que o Macedo mais rico do Brasil não ajudaria? Estou falando de Edir. Brincadeiras a parte, Parabéns pelo filho.

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Política

PRTB diz querer filiar Gusttavo Lima e fala em chapa com Pablo Marçal para as eleições de 2026

Foto: reprodução

O presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, afirmou nesta 6ª feira (3.jan.2024) que o partido tem interesse em filiar o cantor sertanejo Gusttavo Lima para as eleições de 2026. Também afirma aprovar a ideia de uma chapa composta por ele e pelo ex-coach Pablo Marçal (PRTB), que disputou a Prefeitura de São Paulo em 2024.

“Almejamos as filiações do ex-presidente Jair Bolsonaro, dos governadores Romeu Zema, Ratinho Jr. e Tarcísio Freitas, dos senadores Cleitinho e Damares, da doutora Raissa e, com certeza absoluta, a filiação do Gusttavo Lima”, disse Leonardo.

O presidente do PRTB afirma que Marçal é atualmente o líder político do partido e que o ex-coach afirmou a ele que permanecerá na sigla para as próximas eleições.

“Pablo hoje é o nosso líder político dentro do partido e tem dito que, além da pontuação das pesquisas eleitorais e observados alguns critérios, ele está disposto a participar e organizar essa grande construção nacional”, declarou.

Perguntado se Gusttavo Lima poderia ser vice de uma eventual chapa com Marçal, Leonardo respondeu:

“Ou vice e versa. São tantas opções dentro dessa nova construção. Com certeza teríamos nomes fortes para governadores e senadores (SP, MG, BA, RJ, PR e demais Estados). E, com certeza absoluta, uma chapa imbatível para presidente da República”.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Tá querendo fórum político,privilégio para não ser preso e encobrir os erros,apoio de gente besta

  2. Político no Brasil tá tão sem moral que os caras ficam de sacanagem. Gustavo Lima como presidente é um excelente cantor. Uma coisa é certa, melhor do que Lula, seria.

    1. De fato, mas quando Lula vazar, bolsonaro vira o 01. E um poste de Bolsonaro tem muito mais força que um de Lula. Assoberbe-se menos.

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Geral

Disputa traz novidades para AMLAP

Foto: reprodução/Google street view

A eleição da AMLAP (Associação dos Municípios do Litoral Agreste Potiguar) caminha para uma disputa bem interessante. Uma chapa é encabeçada por Flaviano – PSD (Passa e Fica) para presidente e Felipe Menezes – MDB (Lajes), para vice-presidente. A outra, é liderada pelo prefeito de Nísia Floresta, Gustavo Santos – PL, e tem como vice Júnior Balada – UNIÃO, de Pedro Velho.

Na disputa, uma série de prefeitos tem demonstrado insatisfação com a chapa encabeçada por Flaviano, dado ao grau de influência que teria Pepeu, ex-prefeito e pai do candidato a presidente. Por sua vez, Gustavo Santos, vem despontando como uma liderança da região, após vencer a disputa no município.

As propostas de Gustavo e Júnior Balada são fazer com que a AMLAP só tenha possibilidade de eleger prefeitos em exercício de mandato. Outros pontos lançados como propostas pela chapa é a criação de um grupo de trabalho para promover o desenvolvimento econômico dos municípios, a AMLAP para todos, a aquisição de equipamentos para uso comum, a ampliação de projetos para captação de recursos e o estabelecimento dos repasses dos municípios para a Associação de acordo com o percentual do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Finalmente, a ideia da chapa é trazer antigos filiados para tornar a AMLAP ainda mais forte.

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Quase 20% dos autuados por dirigir sob a influência de álcool receberam voz de prisão em 2024 no RN

Foto: Divulgação/CPRE

Em 2024, o Comando de Policiamento Rodoviário Estadual, por meio da Seção Lei Seca, notificou 2.130 motoristas por combinação de álcool e direção no Rio Grande do Norte. Entre os autuados, 349 condutores (18% do total) foram presos em flagrante por estarem em estado de embriaguez, um crime que prevê pena de detenção de 6 meses a 3 anos, além de multa.

Segundo os dados oficiais, o número de óbitos decorrentes de condutores alcoolizados caiu 78% na capital potiguar. Enquanto o biênio 2021-2022 registrou 18 mortes, o período 2023-2024 contabilizou apenas 4 casos.

As operações da Lei Seca, com base na política de tolerância zero para a mistura de bebida alcoólica e direção, buscam não apenas punir, mas também conscientizar os motoristas sobre os riscos dessa prática. A combinação tem sido apontada como uma das principais causas de acidentes graves no trânsito.

Especialistas atribuem a queda dos números de fatalidades a uma combinação de ações mais rigorosas, como blitzes estratégicas e campanhas educativas.

Opinião dos leitores

  1. Perguntar não ofende;
    A PRF (Polícia Rodoviária Federal) só pode fazer blitz da Lei Seca nas rodovias federais, e pq a PRE (Polícia Rodoviária Estadual) faz blitz nas ruas de Natal. Pela lógica a PRE também só poderia fazer Blitz da Lei Seca nas rodovias estaduais. Não sou contra a Lei Seca, só acho que a Polícia Rodoviária Estadual está agindo fora da área de competência dela.

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Geral

Lula supera Bolsonaro e rejeita mais pedidos de acesso à informação

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

As negativas a pedidos feitos via LAI (Lei de Acesso à Informação) nos 2 primeiros anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) superam as do mesmo período de Jair Bolsonaro (PL) no poder.

Em 2023 e 2024, depois de o petista assumir o Planalto pela 3ª vez, 7,9% das solicitações foram rejeitadas. Em 2019 e 2020, essa taxa havia sido de 7,7%.

Infográfico sobre a Lei de Acesso à Informação e pedidos negados por Lula e Bolsonaro

O dado do acumulado do governo Lula foi impulsionado pelas negativas feitas em 2024. No ano passado, 8,2% dos pedidos foram rejeitados. Em 2023, haviam sido 7,7%.

A Controladoria Geral da União diz que essa alta se deve a solicitações feitas ao Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) referentes a boletins de candidatos que fizeram o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Como há dados pessoais nesses cartões, as informações só podem ser repassadas ao próprio aluno, desde que comprove sua identidade.

Na campanha eleitoral, Lula fez duras críticas a Bolsonaro por suposta falta de transparência em seu governo. Em maio de 2023, já depois de ter tomado posse, o petista disse que a LAI havia sido “estuprada” por seus antecessores. O chefe do Executivo afirmou à época que a atualização da lei e de decretos que a regulamentam recuperariam “essa criança”.

‘DADOS PESSOAIS’

Parte das negativas de acesso à informação foram justificadas por se tratar de documentos que contêm dados pessoais. Em 2023, foram 1.339 rejeições de pedidos de LAI por esse motivo. Em 2024, foram 1.901 –uma alta de 42%.

Esse crescimento, segundo o governo, também é influenciado pelas solicitações referentes ao Enem.

Poder 360

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Juiz marca sentença de Trump por caso envolvendo atriz pornô para antes da posse, mas indica que não haverá pena de prisão

Foto: TIMOTHY A. CLARY / AFP

O juiz Juan Merchan, encarregado pelo julgamento do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, no caso de ocultação de pagamentos à ex-atriz pornô Stormy Daniels, indicou que a condenação do republicano no caso não deve incluir nenhuma pena de prisão. A leitura da sentença de condenação de Trump em Nova York será lida em 10 de janeiro, dez dias antes de seu retorno à Casa Branca, anunciou o magistrado na sexta-feira.

“Parece apropriado nesta conjuntura dar a conhecer a inclinação da corte a não impor nenhuma pena de prisão”, escreveu Merchan em uma decisão de 18 páginas, por meio da qual negou várias moções de advogados de Trump, que buscavam a anulação do veredito.

Trump foi considerado culpado de 34 acusações relacionadas à falsificação de registros de negócios para encobrir um escândalo sexual com Stormy, que ameaçava prejudicar sua campanha presidencial em 2016. O pagamento, concluíram as investigações, tinham como objetivo comprar o silêncio da ex-atriz pornô sobre um suposto encontro sexual entre os dois ocorrido em 2006.

Menchan também se referiu ao “contexto” — Trump foi reeleito após ser considerado culpado no caso — ao afirmar que os promotores envolvidos no caso não acreditam que a pena de prisão seja “uma recomendação viável”. A mesma preocupação parece ter motivado a fixação da data para a leitura da sentença.

“Por não encontrar nenhum impedimento legal ao anúncio da sentença, e reconhecendo que a imunidade presidencial provavelmente será aplicada uma vez que o acusado assuma o cargo, cabe a esta corte fixar a imposição da sentença antes de 20 de janeiro de 2025”, declarou o juiz.

Em uma publicação na Truth Social na noite de sexta-feira, Trump reprovou a decisão de Mechan de condená-lo. O presidente eleito se referiu à decisão como “um ataque político ilegítimo” e classificou sua condenação à “nada mais que uma farsa manipulada”.

O Globo com AFP

Opinião dos leitores

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Geral

Corpo da servidora aposentada Lúcia Galvão é encontrado na zona rural de Jardim do Seridó; ela estava desaparecida há três dias

Foto: reprodução/arquivo pessoal

O corpo da ex-diretora do escritório da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) em Currais Novos, Lúcia Galvão, foi encontrado na Comunidade Recanto, zona rural de Jardim do Seridó neste sábado (4). As Forças de Segurança do RN realizavam buscas na região com auxílio de helicóptero.

A informação foi confirmada pela governadora Fátima Bezerra nas redes sociais. Ela lamentou a perda e externou pesar aos familiares. A Polícia Civil deve investigar o caso.

 

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