Diversos

Previdência: crise já faz o governo traçar plano B para reforma

Foto: Fernanda Martins/Agência O Globo

Diante do receio de que a crise política inviabilize a aprovação da reforma da Previdência, a equipe econômica já pensa em alternativas para conter o crescimento das despesas com benefícios. São medidas que poderão entrar em vigor imediatamente, por meio de medida provisória (MP) ou projeto de lei. Entre elas estão a elevação do tempo mínimo de contribuição na aposentadoria por idade nas áreas urbana e rural, atualmente em 15 anos, e a redução do valor da pensão por morte, que hoje é integral, independentemente do número de dependentes.

Também faz parte do cardápio o fim da fórmula 85/95 (soma de tempo de contribuição e idade para mulheres e homens, respectivamente), que entrou em vigor em dezembro de 2015 e permite o benefício integral. Outra possibilidade avaliada seria tornar proporcional o valor da aposentadoria por invalidez, que hoje é integral (a exceção seriam os acidentes de trabalho). Até a fórmula de cálculo do valor da aposentadoria — baseada atualmente em 100% das maiores contribuições — pode ser alterada via MP.

MEDIDAS NÃO ALCANÇARIAM SERVIDOR PÚBLICO

O problema é o alcance limitado desses mudanças em comparação à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287 — que altera as regras de aposentadoria para todos os brasileiros, com exceção dos militares — e que teve sua tramitação prejudicada pela crise política. As propostas alternativas valeriam apenas para os trabalhadores do setor privado (INSS) e comprometeriam dois grandes objetivos da proposta enviada ao Congresso: a fixação de idade mínima para aposentadoria e a convergência do regime previdenciário no país.

Estas questões poderiam ser enfrentadas futuramente, em uma espécie de fatiamento da reforma. Porém, em um primeiro momento, admitem fontes envolvidas nas discussões, poderia aumentar o fosso entre os dois regimes — INSS e regimes próprios de servidores públicos de União, estados e municípios.

Entre as propostas alternativas, duas delas teriam efeitos mais imediatos na redução de despesas: o aumento do tempo mínimo de contribuição e a alteração na fórmula de cálculo da pensão. Neste caso, o benefício cairia pela metade (50%), mais 10% por dependente, no limite de 100%, com fim da reversão de cotas (quando um filho atinge os 21 anos, a parcela dele atualmente é revertida para os demais dependentes).

O ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, durante o governo Dilma, chegou a incluir essas alterações em uma MP que tratava das pensões, mas o governo acabou recuando. Na época, a previsão era economizar R$ 12 bilhões em quatro anos (entre 2015 e 2018). Segundo dados do governo, a pensão por morte é a terceira modalidade de beneficio mais dispendiosa do INSS, representando 24,3% do total das despesas.

Há ainda a possibilidade de incluir em uma MP a fórmula de cálculo da aposentadoria que está prevista na reforma. Ela prevê que, em vez de 100% sobre os 80 maiores salários de contribuição, o valor pago passaria a ser de 70% da média de todo o histórico de recolhimentos, acrescidos de um percentual por cada ano adicional de contribuição. O mesmo valeria para o valor da aposentadoria por invalidez.

Em outra frente, a fórmula 85/95, que permite o benefício integral, poderá ser extinta, enquanto os segurados passariam a sofrer novamente a incidência do chamado fator previdenciário — que reduz o valor do benefício para quem se aposenta jovem. A fórmula 85/95 entrou em vigência em dezembro de 2015 e já surtiu efeito no valor das aposentadorias: o benefício médio passou de R$ 1.855 para R$ 2.162 entre o primeiro e o segundo semestre de 2015, uma alta de 16,6%.

De acordo com dados oficiais, o fator previdenciário resultou em economia de R$ 75 bilhões entre 2000 e 2014. Corrigidos pela inflação, a cifra chega a R$ 88,5 bilhões. Mas seu efeito acabou sendo comprometido pela fórmula 85/95.

As alternativas à reforma começam a ser pensadas diante do crescimento das despesas do INSS, sobretudo porque agora há um teto para o gasto público. Em 2016, o regime geral registrou despesa total de R$ 507,8 bilhões, provocando déficit de R$ 151,9 bilhões.

Mas integrantes da equipe econômica admitem que, assim como ocorre com a reforma, também seria difícil aprovar as medidas emergenciais diante da crise política. Tudo dependerá, dizem, de quem assumir o governo em eventual afastamento do presidente Temer.

— Neste caso, quem assumir precisará ter força política para evitar o que aconteceu no governo Dilma, quando o Congresso aproveitou a MP que alterava as regras da pensão e flexibilizou o fator previdenciário, criando a fórmula 85/95 — lembrou uma fonte envolvida nas discussões.

PESSIMISMO NOS BASTIDORES DO GOVERNO

Para especialistas, as medidas alternativas são apenas paliativas e não resolvem o problema da falta de sustentabilidade do regime diante do rápido envelhecimento da população brasileira.

— As possibilidades de se alterar as regras sem PEC são muito limitadas e não resolveriam os problemas estruturais da Previdência — avaliou Rogério Nagamine, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Enquanto o cenário político continua indefinido, a ordem da equipe econômica é defender a reforma. Porém, nos bastidores, há certo pessimismo. Conforme avaliou um interlocutor, caso a crise não tenha desfecho rápido e dependendo de quem assumir o comando do país, a reforma pode ser engavetada.

— A reforma não é uma obrigatoriedade, apesar dos impactos nos indicadores econômicos. Vai depender de quem estiver no governo. A História dirá. Alguém com perfil populista pode deixar tudo como está — disse uma fonte.

Para que a reforma tenha chance de ser aprovada, destacou, é preciso rapidez. Tudo indica que o cronograma ficará para o segundo semestre, mas será preciso impor uma data limite. Segundo uma fonte, o prazo seria novembro de 2017. A ideia é defender o texto final aprovado pela comissão especial da Câmara no início de maio.

— Se as discussões se prologarem, as chances de aprovação serão mínimas por causa do calendário eleitoral de 2018 — destacou o interlocutor.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Mas o Governo nada fala em combater os altos salários e acabar com privilégios dos Poderes Judiciário e Legislativo onde encontram-se as maiores remunerações. Prefere dar a pancada nos trabalhadores do regime celetista. Um fato: mesmo com a fórmula 85/95 aprovada no Governo Dilma o fator idade (que eles nada divulgam) influencia na média salarial e dificilmente um trabalhador que tenha mais de 35 anos de contribuição e menos de 60 anos de idade (mesmo atingindo a somatória de 95 pontos), conseguira receber o teto remuneratório que hoje é de cerca de R$ 5.300,00, se aplicando somente aos trabalhadores da iniciativa privada.

    1. Frasqueirino, vale lembrar que o combate aos altíssimos salários foi bandeira de campanha do PT que passou 13 anos no poder e nada fez nesse sentido. Muito pelo contrário, permitiu mais e mais aumentos.
      O que a previdência realmente precisa, vou concordar com Roberto, é cobrar os valores devidos de seus devedores.
      Uma vez que não cobra, os devedores não pagam e muitos outros vão deixar de pagar também, o rombo só vai aumentar e assim a conta da previdência nunca fecha e sempre será deficitária.

  2. O POVO BRASILEIRO é um caso PERDIDO. A PREVIDÊNCIA se encontra nessa situação devido aos DEVEDORES. Se o governo tivesse HOMENS e CORAGEM suficiente, bastaria negociar os débitos, dando até 30% de desconto para quem pagasse integralmente suas dívidas parceladas em 05 anos. Só com essa medida METADE do rombo financeiro ESTARIA RESOLVIDO.
    Porém o mais fácil é cobra nas costas do sofrido e pacato povo brasileiro.
    TOMA VERGONHA NA CARA POVO BRASILEIRO.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Bolsonaro liberou mais dinheiro de emendas para Fátima do que Lula

Foto: Reprodução

Entre janeiro de 2023 e abril de 2024, o Governo Lula (PT) enviou ao Rio Grande do Norte um total de R$ 99.477.142,21. O valor é R$ 4.413.200,57 menor do que o liberado pelo Governo Bolsonaro (PL) no mesmo período. Nos primeiros 16 meses do Governo do ex-presidente, foram liberados R$ 103.890.342,78. Os recursos são referentes a emendas federais impositivas e de bancada destinadas ao Governo do Estado. Os dados foram levantados pelo Diário do RN, com base no site do Tesouro Nacional.

Durante os 16 meses do Governo opositor ao PT, R$ 5.603.327,32 foram de emendas individuais e R$ 107.097.015,46 destinadas pela bancada federal ao Governo Fátima.

No Governo aliado de Fátima Bezerra (PT), a bancada do Rio Grande do Norte destinou R$ 49.059.667,65 em emendas. Outros R$ 50.417.474,56 são referentes a emendas individuais.

Em 2019, primeiro ano do Governo Bolsonaro, o total foi de R$ 103.810.268,21 em emendas. Nos quatro primeiros meses de 2020, foram liberados R$ 8.890.074,57.

Já no primeiro ano do Governo Lula, em 2023, foram R$ 89.695.789,55 em emendas. De janeiro a abril de 2024, as emendas liberadas são da ordem de R$ 9.781.352,66.

Por área, o primeiro ano do Governo anterior priorizou a liberação de emendas em benefício da Barragem de Oiticicas. O Governo do RN recebeu R$ 100.131.680,71 para investimento no reservatório. Esta era uma das bandeiras do então Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (PL). Saúde ficou em segundo, recebendo R$ 2.509.400,00. A Fundação Universidade do Estado do RN (UERN) teve a liberação de R$ 975.000,00.

Nos quatro primeiros meses do segundo ano da gestão Bolsonaro só receberam emendas a Saúde (R$ 8.357.331,25) e a Fundação UERN (R$ 196.710,68).

Já no Governo atual, durante todo o ano de 2023, os maiores valores foram destinados para a Saúde, com R$ 34.850.793,26, depois Agricultura, R$ 9.245.814,57, Segurança Pública, com R$ 5.250.371,82 e Fundação UERN, R$ 2.348.826,43.

O Governo Lula manteve a liberação dos maiores recursos de emendas nas mesmas áreas nos quatro primeiros meses de 2024: Saúde já recebeu neste ano R$ 3.348.139,05, Agricultura R$ 3.5448.54,37 e Segurança Pública R$ 2.564.516,07.

Diário do RN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Homem morre após ser atropelado na BR-226

Foto: Ilustrativa

Um homem de 32 anos morreu após ser atropelado por um veículo no Km 40 da BR-226, em Macaíba, Grande Natal. De acordo com a Polícia Rodoviária do Rio Grande do Norte (PRF/RN), o acidente aconteceu na noite dessa segunda-feira (13), por volta das 23h10.

Conforme apontam as informações da PRF, a vítima foi atropelada quando estava na região correspondente ao sentido Macaíba/Bom Jesus, na BR-226. O veículo responsável pelo atropelamento ainda não foi identificado.

O pedestre foi atropelado, ainda, por outros dois veículos quando já estava sem vida. A ocorrência foi atendida pela SAMU, Instituto Técnico Científico de Perícia (ITEP) e Polícia Civil.

Tribuna do Norte 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Homem que estuprou e prendeu filha por 24 anos pode ir para prisão regular, decide tribunal

Foto: Reprodução

Um tribunal austríaco disse nesta terça-feira (14) que decidiu que o criminoso mais infame do país, o estuprador incestuoso Josef Fritzl, poderia ser transferido de uma unidade psiquiátrica prisional para uma prisão regular. Apesar da mudança, a soltura dele é improvável.

Fritzl, que agora mudou de nome, estuprou sua filha, que manteve em cativeiro por 24 anos em um calabouço que ele construiu sob sua casa, tendo sete filhos com ela durante o período.

O idoso de 89 anos está cumprindo prisão perpétua em uma unidade prisional por presos “mentalmente anormais” desde sua condenação em 2009 por incesto, estupro, escravização, coerção e assassinato por negligência de uma das crianças, um menino recém-nascido.

Enquanto uma transferência poderia, em princípio, pavimentar o caminho para a libertação condicional de Fritzl da prisão, o tribunal disse que tal pedido era improvável de ser aprovado devido a “razões preventivas especiais”.

A advogada de Fritzl, Astrid Wagner, disse que ela solicitaria tal liberação dentro de um ano após sua transferência.

“Ele não representa mais uma ameaça que exige ser mantido em um centro forense-terapêutico”, disse o tribunal, usando um termo mais recente para onde ele está sendo detido. A corte citou seu avanço da demência e fragilidade como fatores.

“Na mesma decisão, o painel de três juízes também determinou que uma libertação condicional da custódia regular, ou seja, uma libertação, não é possível por razões preventivas especiais”, disse o comunicado, referindo-se à “energia criminosa sem precedentes” que ele usou.

Portanto, não era de se esperar que ele fosse libertado por completo, disse o comunicado.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Porto Alegre pode ficar inundada por 1 mês, afirmam especialistas

Foto: Gabriel Schlickmann/Folhapress

A cidade de Porto Alegre viu nesta segunda-feira (13) uma corrida contra o tempo para erguer barreiras contra a água e resgatar moradores que ainda estão em áreas de risco.

Tudo isso porque as novas chuvas que atingem a capital gaúcha desde o fim de semana tem feito o nível do lago Guaíba voltar a subir, o que pode fazer as inundações chegarem a regiões até aqui incólumes à tragédia.

Especialistas apontam que as chuvas em sequência dificultam o escoamento, e que a cidade ainda pode permanecer por até um mês embaixo d’água. “O quadro de cheias ainda está em andamento e não há sinal de que será revertido nos próximos dias”, diz o professor Rualdo Menegat, do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Folha de S. Paulo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisa

PESQUISA CONSULT/TRIBUNA DO NORTE: 66% dos eleitores potiguares não sabem citar realizações do governo Lula no RN

Embora em percentuais mais baixos, a pesquisa Consult/TRIBUNA DO NORTE também mostrou que a maioria dos eleitores potiguares não soube citar realizações do governo do presidente Lula (PT) no Estado. Em fevereiro, as pessoas que disseram não saber de alguma obra ou ação do governo federal eram 70,8%, índice que agora foi reduzido a 66,0%.

Na Grande Natal está o mais alto índice das pessoas que não souberam citar obras do governo federal, 74,1%, seguido de Mossoró, 73,0% e no Alto Oeste, 70,0%. Já em abril, as pessoas que souberam citar algum beneficio ou obra da União para o Rio Grande do Norte eram 34,0%. Em fevereiro o percentual foi de 29,2%.

Dentre os que citaram alguma ação federal implementada no Rio Grande do Norte, o bolsa-família aparece com 14,8%, depois vem o recém-lançado programa pé-de-meia/bolsa estudantil, 6,0% e logo abaixo o Fies, financiamento estudantil, com apenas 1,0%.

A sondagem Consult Pesquisa/TRIBUNA DO NORTE foi feita entre 22 e 25 de abril. A margem de erro é de 2,3%, com confiabilidade de 95%.

Tribuna do Norte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Maioria dos clubes da Série A apoia paralisação imediata do Brasileirão

Foto: Max Peixoto/DiaEsportivo/Folhapress

Os clubes da Liga Forte União (LFU) decidiram nesta segunda-feira se posicionar de forma conjunta a favor da paralisação temporária do Brasileirão. O bloco envolve 11 times da Série A — portanto, a maioria dos 20 clubes — e pontua que o campeonato deve ser pausado imediatamente até o dia 31 de maio.

O que aconteceu

Os dirigentes participaram de uma reunião na qual debateram o cenário do Brasileirão e o pedido dos clubes gaúchos para que a competição seja interrompida, diante da calamidade no Rio Grande do Sul.

Os clubes da Série A envolvidos nessa decisão são: Athletico, Botafogo, Cruzeiro, Internacional, Fortaleza, Vasco, Criciúma, Juventude, Fluminense, Atlético-GO e Cuiabá.

O bloco dos que apoiam a paralisação sobe para 13 clubes, considerando que Grêmio e Atlético-MG apoiam a medida e não fazem parte da LFU e, sim, da Libra.

A resposta dos clubes se dá após a CBF enviar ofício pedindo posicionamento, diante de outro documento, encaminhado pelo Ministério do Esporte, solicitando a paralisação do campeonato.

Embora os clubes tenham fechado questão agora, a brecha para votação junto à CBF sobre essa questão só se dará no dia 27 de maio, quando a entidade convocou o conselho técnico da Série A para debater o tema.

UOL

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Preço do arroz pode elevar 5% “em cenário otimista”

Foto: Magnus Nascimento

As fortes enchentes que atingem o Rio Grande do Sul podem provocar a elevação no preço do arroz, item cuja produção é liderada pelo estado gaúcho. O economista William Eufrásio Nunes, professor da UFRN, avalia que é ainda é cedo para projeções, mas aponta que o item pode ficar 5% mais caro, dentro de um cenário mais otimista. Ele não acredita que haverá desabastecimento nos supermercados. Eufrásio chama atenção, no entanto, para uma avaliação aprofundada dos impactos da tragédia para que haja o dimensionamento real dos reflexos no bolso do consumidor brasileiro.

“Não se sabe ainda o tamanho das perdas e, portanto, não se conhece, do mesmo modo, os impactos que elas vão gerar em níveis de preços, não somente do arroz, mas de vários itens produzidos na região”, afirma o professor. Ele ressaltou que o Governo Federal já adotou medidas para evitar uma escalada de preços e impedir que a escassez do produto nos estoques.

“Em um panorama otimista, com o processo de importação aliado com o pouco que sobrou das produções gaúchas, espera-se que se mantenha as variações de preço dentro da média dos últimos meses, com um impacto de mais ou menos 5% nos preços”, pontua.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Essa catástrofe no sul do Brasil sem dúvidas vai afetar a economia no país do governo Lula que, diferentemente do desgoverno anterior, onde um jumento desdenhou de uma pandemia, incentivando todo mundo ir pra rua e morrer trabalhando para não balançar a economia do pais, Lula vai lidando com a catástrofe de maneira séria, responsável e pensada, sem cometer excessos mas encarando a fera de frente!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisa

PESQUISA CONSULT/TRIBUNA DO NORTE: RN vai mal na segurança, saúde e estradas para 64,6%

Com relação ao governo Fátima Bezerra (PT), a maior parte das pessoas (26,8%) apontou que a crise no atendimento em saúde e no Hospital Walfredo Gurgel como o maior problema enfrentado pela população do Rio Grande do Norte, índice que vai a 35,0% na região do Trairi e 34,4% em Mossoró. Segundo sondagem Consult Pesquisa/TRIBUNA DO NORTE feita entre 22 e 25 de abril. A margem de erro é de 2,3%, com confiabilidade de 95%.

Em seguida vem a crise de segurança, criminalidade e falta de policiamento, com 21,9%, percentual que sobe a 39,6% na região do Potengi e 37,3% na Grande Natal. Outros problemas citados são as estradas, 15,9 %; desemprego/renda/dinheiro, 9,9%; educação/escolas paradas, 4,6%; buracos, 3,6%; todos e vários, 2,9%.

Ainda são citados a má administração da governadora, 1,8%; saneamento/esgoto/transporte, 1,6%; trânsito/falta d’água/abastecimento d’água, 0,9% e calçamento/falta de pavimentação/instrutura, 0,9%.

Tribuna do Norte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Reação à tragédia do RS vira problema no governo, e Lula busca ato para contornar imagem

Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação/PR

A tragédia no Rio Grande do Sul atravancou a estratégia de comunicação pré-definida pelo governo e, incomodado com a reação de oposicionistas às medidas federais, o presidente Lula (PT) planeja ações em resposta às críticas.

Integrantes do governo admitem falhas no enfrentamento da crise, especialmente na comunicação. A principal queixa apontada por Lula a pessoas próximas é que o Executivo federal não consegue obter reconhecimento pelas ações adotadas.

Ainda segundo aliados, o petista está contrariado com ataques às medidas nas redes sociais, as quais classifica como fake news.

O presidente estuda fazer um pronunciamento à nação para esclarecimento das ações. No domingo (12), o governo levou ao ar uma campanha publicitária para mostrar o que fez, apesar do alcance limitado em relação às redes sociais.

Folha de S. Paulo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

RN alcança, em abril, maior índice de famílias inadimplentes do País

Foto: Magnus Nascimento

O Rio Grande do Norte foi o estado do País com o maior percentual de famílias inadimplentes em abril, de acordo com dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O índice, conforme o levantamento, é de 55,9%.

Segundo a Fecomércio-RN, em números absolutos, esse percentual equivale a 149.418 famílias potiguares com contas em atraso. Além disso, uma pesquisa do SPC Brasil aponta que o número de pessoas na inadimplência cresceu 4,42% no RN no mês passado. A alta é superior à elevação média do Nordeste (0,77%) e do Brasil (2,84%) no mesmo recorte.

Além disso, segundo o SPC, cujos dados foram fornecidos pela CDL Natal, a quantidade de dívidas em atraso no Estado cresceu 10,75% no comparativo entre abril de 2023 e o mês passado (no mesmo período, as dívidas em atraso cresceram 4,67% no Nordeste e 5,24% no Brasil). O economista William Eufrásio Nunes explica que, para alguns órgãos como o SPC, dívidas atrasadas são aquelas que o consumidor não conseguiu pagar no prazo de vencimento. Se ele não conseguir quitar em cerca de 30 dias, geralmente, passa a ser inadimplente (negativado).

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Os Governantes do nosso Estado estão muito preocupados viu.. Estão passeando na Europa enquanto o povo que se lasque pagando cada vez mais impostos
    . Infelizmente tem gente que gosta dessa situação e ainda elogiam..Por isso cada povo tem o Governo que merece!!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *