Judiciário

Relator: ‘Meu voto é pela cassação da chapa eleita (Dilma-Temer) em 2014’

Após quase quatro horas de exposição nesta sexta-feira (9), o ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou pela cassação da chapa Dilma-Temer.
Relator do processo que investiga a campanha de 2014, Benjamin foi o primeiro a votar no julgamento sobre o mérito do caso. Após o voto do relator, a sessão foi suspensa para um intervalo de almoço. Após o intervalo, votarão os outros seis ministros.

Benjamin começou a apresentar o voto na tarde desta quinta-feira. Ele se manifestou até as 20h03, horário em que o julgamento foi suspenso. Na retomada, nesta sexta, o ministro deu continuidade às 9h28 e anunciou o voto às 13h19.

Ele considerou pertinentes as acusações de abuso de poder político e econômico na disputa, que teriam desequilibrado o pleito em favor da chapa vitoriosa.

A decisão final sobre o mandato de Temer e a inegibilidade de Dilma depende ainda dos votos de outros seis ministros do TSE: Napoleão Nunes Maia Filho, Admar Gonzaga, Tarcísio Neto, Luiz Fux, Rosa Weber e Gilmar Mendes.

Petrobras

Durante seu voto, Benjamin entendeu que a primeira demonstração de abuso foi a acumulação ao longo do tempo, por PT e PMDB, de recursos de propina paga por empreiteiras contratadas pela Petrobras, usados posteriormente, segundo a acusação, no momento da disputa eleitoral.

“Os partidos que encabeçaram a coligação Com a Força do Povo acumularam recursos de ‘propina-gordura’, ou ‘propina-poupança’, que lhes favoreceram na campanha eleitoral de 2014. Trata-se de abuso de poder político e ou econômico em sua forma continuada, cujos impactos sem dúvida são sentidos por muito tempo no sistema político eleitoral”, afirmou.

O ministro também considerou ter ocorrido abuso num episódio envolvendo o pagamento de US$ 4,5 milhões ao casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura, a partir de uma propina paga pelo Grupo Keppel Fels para obter contratos de construção de navios-sonda para a Petrobras e a Sete Brasil.

“Temos uma contratante da Petrobras, temos pagamento tirado de um crédito rotativo, de uma conta poupança de propina da Keppel Fels para o partido do governo, e esses recursos foram utilizados para pagamento de marqueteiros de 2014. Que os pagamentos sejam relacionados a débitos de 2010, 2012, isso é irrelevante, porque sem esses pagamentos, os marqueteiros não fariam a campanha de 2014”, afirmou o relator.

Uma terceira prova de abuso estaria no repasse da Keppel Fels para o PT, que, por sua vez, repassava para a campanha de Dilma em 2014. “O partido foi apenas uma espécie de entreposto entre quem efetivamente estava pagando e quem efetivamente estava se beneficiando”.

Sobre esses três pontos, o ministro insistiu tratavam-se de repasses à campanha com dinheiro oriundo da Petrobras, para reforçar a tese de que não teria extrapolado o que foi pedido para ser investigado na ação do PSDB. A ampliação da investigação para incluir casos envolvendo a Odebrecht é um dos principais questionamentos das defesas para anular provas do processo e esvaziar o caso.

“Nós estamos falando aqui só de contratos da Petrobras. Estou fazendo essa leitura até cansativa, pulando páginas e páginas, mas apenas para demonstrar meu compromisso com aquilo que é o polo central da petição inicial, a Petrobras”, disse o ministro.

Odebrecht

Num quarto ponto, porém, o ministro também demonstrou que houve recursos de propina da Odebrecht para a campanha, baseando-se em depoimentos de seus executivos ao TSE.

“Não há como investigar financiamento ilícito de campanha no Brasil sem se investigar a Odebrecht, mesmo que a Odebrecht não tivesse sido citada expressamente, ainda assim nós não teríamos como esquecer a matriarca da manada de elefantes. Isso se não estivesse mencionada, mas está”, afirmou.

Ele lembrou da revelação de Marcelo Odebrecht da formação, desde 2009, de uma poupança alimentada pela empresa a pedido dos ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega em troca de favores prestados pelo governo. Benjamin disse que a conta chegou a R$ 150 milhões, disponibilizados exclusivamente para a campanha presidencial de 2014.

Benjamin explicou não ser possível saber se todo o dinheiro foi utilizado, porque o próprio Marcelo Odebrecht não soube informar. “Se foram utilizados R$ 10 milhões, R$ 30 milhões – e foram muito mais, só para Mônica Moura foram muito mais – , se foram utilizados R$ 40 milhões, isso é suficiente para desestruturar uma campanha política presidencial”, disse.

Antes, Benjamin mostrou vários e-mails apreendidos nos quais o dono da empresa manda funcionário do setor de propinas liberar parcelas dos recursos para a campanha durante o ano de 2014.

“Entendo plenamente comprovado o abuso de poder econômico por força da conta corrente permanente, que eu chamei de conta propina ou conta caixa 2, mantida pela Odebrecht a favor do partido do governo, cujos valores repercutiram diretamente na campanha eleitoral da chapa Coligação Com a Força do Povo em 2014”, concluiu o ministro.

Compra de partidos

Benjamin também levou em conta repasses de propina a quatro partidos de cerca de R$ 24 a R$ 27 milhões para se coligar com o PT e assim aumentar o tempo de TV da campanha de Dilma em 2014.

O relator disse que tais negociações foram confirmadas em depoimento pelo próprio marqueteiro da campanha, João Santana, principal fornecedor da coligação. Mencionou o tesoureiro Edinho Silva, que confirmou responsabilidade em arrecadar para os outras siglas.

“Nós temos a palavra do dono do dinheiro, a palavra dos que participaram da entrega do dinheiro e a documentação, impossível de ser forjada, da correspondência do dono do dinheiro e do gerente principal deste evento, que era o senhor Alexandrino Alencar e o Fernando Reis”, disse Benjamin, após ler vários depoimentos e documentos confirmando as transações.

Benjamin acrescentou que os partidos tinham “pouca representatividade”, sem candidatos majoritários com chance real de vitória e, portanto, sem capacidade de arrecadação com as grandes empresas. “Em outras palavras, os R$ 25 milhões distribuídos no evento em análise não são valores compatíveis com a realidade de tais partidos. É muito dinheiro para esses partidos pequenos que estão aqui mencionados”, disse.

Caixa 2 da Odebrecht para marqueteiros

Benjamin também considerou abuso no repasse de recursos da Odebrecht diretamente para João Santana e Mônica Moura para pagar despesas de propaganda na campanha.

O casal teria acertado o recebimento de R$ 105 milhões, sendo R$ 70 mi de forma oficial e R$ 35 mi de forma não declarada, em conta na Suíça.

O relator disse que Mônica era “bastante diligente” para cobrar os recursos e chegou a pedi-los diretamente no setor de propina da Odebrecht. Ela narrou que R$ 10 milhões lhe foram pagos em espécie, conforme havia combinado com o ex-ministro Guido Mantega.

“Ao longo do tempo o casal João e Monica recebeu recursos de caixa 2 em uma conta na Suíça e em petição protocolada em 20/4/17 o MPE juntou aos autos extratos da conta de 2009 a 2014, revelando que muitas transferências foram feitas por offshores da Odebrecht”, registrou.

Gastos com gráficas

Benjamin ainda considerou irregulares gastos da campanha com gráficas que não comprovaram a prestação de serviços. No total, a Rede Seg, VTPB e Focal receberam R$ 56 milhões da chapa, mas não comprovaram a entrega de tudo o que foi contratado, o que indica desvios para outros fins.

“Os valores com gráficas são muito elevados. A Rede Seg, que não tem nenhum funcionário, recebeu pouco mais de R$ 6 milhões em 2014”.

O ministro chamou a atenção para R$ 5,8 milhões repassados pela Rede Seg para terceirizadas, que, segundo a investigação, não tinham condições de entregar os produtos, porque não tinham funcionários. “É um desvio muito perigoso, esse pagamento de valores elevadíssimos a pessoas jurídicas”, disse.

O ministro destacou também a VTPB, que recebeu R$ 28 milhões, dos quais apenas R$ 5 milhões em subcontratações foram comprovados. Benjamin não descartou o desvio dos recursos para outras finalidades.

“Quando se nota que a quase totalidade do faturamento da empresa foi oriundo de repasses da campanha, resta concluir que ao fim e ao cabo houve desvios”, disse.

Acusações retiradas

Na última parte de seu voto, Benjamin listou outras cinco infrações eleitorais que decidiu retirar da condenação. Esclareceu que, embora houvesse provas de abuso, tais casos foram desconsiderados porque não faziam parte da ação inicial proposta pelo PSDB.

O relator não levou em conta:

repasses da cervejaria Petrópolis à campanha a pedido da Odebrecht, chamado “caixa 3”;
propina na campanha oriundo de desvios nas obras da Usina Angra 3;
propinas na campanha a partir de desvios na Usina Belo Monte direcionada ao PMDB;
pagamento via caixa 2 a Mônica Moura e João Santana pelo empresário Eike Batista, a pedido de Mantega;
pagamento da Gráfica Atitude pela Setal.

‘Propina-gordura’ ou ‘propina-poupança’

Benjamin descreveu como os partidos e políticos eram abastecidos com recursos de empresas ao longo do tempo e que eram usados posteriormente para campanhas, o que chamou de “propina-gordura” e “propina-poupança”.

“Os autos mostram que os acordos eram ‘diferidos’, jogados para o futuro, implementados, pela criação pelos financiadores, de verdadeiras contas-correntes, para depósitos continuados de valores de propina e caixa 2, que ficavam disponíveis para agentes políticos para uso futuro”, disse, acrescentando tal prática era realizada por vários partidos.

Em troca, empresas obtinham favores, como leis propostas pelo Executivo e aprovadas no Legislativo que beneficiavam seus respectivos setores, o que Benjamin caracterizou como “compra do Estado”.

Benjamin também disse que não seria preciso provar doação de propina à campanha para condenar a chapa. Para decretar a perda de mandato, bastaria a comprovação da entrada de recursos não declarados na campanha, o chamado caixa 2.

Antes de se aprofundar nas acusações, Benjamin também expôs três “premissas teóricas” de seu voto.

Explicou, primeiro, considerar irrelevante a fonte de financiamento das campanhas, se partidário ou eleitoral: “Os partidos políticos acabam se tornando grandes doadores de seus candidatos, sobretudo na eleição presidencial”.

Depois, disse que o dinheiro se mistura na campanha: “Não é possível separar as moedas jogadas em um cofrinho no momento em que se abre esse cofrinho”. Por fim, argumentou que a propina paga ao partido pode ser usada em momento posterior, para abastecer a campanha.

Preliminares

Herman começou a ler seu voto na terça (6), rebatendo as preliminares levantadas pelas defesas de Dilma e Temer. Já no primeiro dia, o plenário do TSE rejeitou quatro desses questionamentos, que contestavam a regularidade do processo.

Na quarta e quinta, a discussão se concentrou noutra preliminar que buscava retirar do julgamento depoimentos ao TSE de executivos da Odebrecht que também fizeram delação premiada na Operação Lava Jato.

A maioria dos ministros considerou que provas derivadas desses relatos não poderiam ser analisados, porque teriam extrapolado o havia sido apontado inicialmente na ação do PSDB.

G1

 

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Geral

Bolsonaro convoca ato na Paulista em 29 de junho: “A luta continua”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou neste sábado (14.jun.2025) seus apoiadores para participarem de um ato na avenida Paulista, em São Paulo, marcado para 29 de junho, um domingo.

A manifestação é organizada pelo pastor Silas Malafaia e terá como tema “Justiça já”. Segundo o religioso, o protesto será uma reação ao julgamento de Bolsonaro no STF (Supremo Tribunal Federal), no qual o ex-mandatário é acusado de envolvimento na tentativa de golpe de Estado em 2022.

Em vídeo publicado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), no Telegram, o ex-presidente declarou que a “luta continua”.

“Mais uma vez, eu te convido: no próximo dia 29, domingo, às 14 horas, na [avenida] Paulista. A luta continua. Por democracia, por liberdade, por justiça. Compareça!”, declarou Bolsonaro.

O último ato bolsonarista foi realizado em 7 de maio, em Brasília, com o mote da “anistia humanitária” aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas.

Batizada de “Caminhada Pacífica pela Anistia Humanitária”, a manifestação partiu da Torre de TV, no centro da capital federal. Os manifestantes se concentraram na sede da Funarte às 15h e seguiram em caminhada até a Esplanada dos Ministérios, onde chegaram por volta das 16h30.

Poder 360

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VÍDEO: Irã lança nova onda de mísseis contra Israel; sistemas de defesa israelenses operam para interceptar ofensiva

O exército de Israel afirmou ter identificado mísseis lançados do Irã em direção ao país neste sábado (14), e que sistemas estavam operando para interceptá-los.

“O público está instruído a entrar em um espaço protegido e permanecer lá até novo aviso”, afirmou o exército em um comunicado.

A TV estatal iraniana informou que a ofensiva contra o território israelense inclui lançamento de mísseis e drones.

Mais cedo neste sábado, Israel disparou uma nova onda de ataques contra diversos alvos no Irã, retaliação iraniana era esperada.

CNN Brasil

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ABC fica no 0 a 0 com a Ponte Preta e chega ao quarto empate seguido na Série C

Foto: Marcos Ribolli/Ponte Press

O ABC saiu do campo do estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, com um empate contra a Ponte Preta, líder da Série C do Campeonato Brasileiro. A partida deste sábado (14) era válida pela 9ª rodada da competição e terminou assim como começou 0 a 0. Com isso, o time do técnico Evaristo Piza chega ao quatro empate consecutivo na terceira divisão.

O novo empate faz o ABC chegar aos dez pontos em nove rodadas da Série C. Antes, o Alvinegro já vinha de empates contra Náutico (0x0), Londrina (1×1) e Anápolis (3×3) nas três rodadas anteriores do campeonato.

Agora, o ABC vai ter duas semanas sem jogos e só volta a campo no próximo dia 29 para enfrentar o Ypiranga, no Frasqueirão, às 16h30.

Tribuna do Norte

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Dois homens são presos por roubar privada de ouro de quase R$36 milhões

Foto: Guggenheim.org

Dois homens foram presos nesta sexta-feira (13) por roubarem um vaso sanitário de ouro de 18 quilates. Considerado uma obra de arte, o item fazia parte de uma exposição inglesa do Palácio de Blenheim, onde nasceu Winston Churchill.

Intitulado “America” pelo artista italiano Maurizio Cattelan, o vaso sanitário foi roubado em 2019 na sede da família Churchill, no sul da Inglaterra, importante atração turística e Patrimônio Mundial da Unesco.

Em fevereiro, o promotor Julian Christopher disse aos jurados no início do julgamento que um grupo de cinco homens havia dirigido dois veículos roubados pelos portões de madeira trancados no terreno do palácio antes do amanhecer de 14 de setembro de 2019.

Eles entraram por uma janela, quebraram uma porta de madeira, arrancaram o vaso sanitário da parede e saíram depois de cinco minutos no prédio.

A privada, que pesava 98 quilos, tinha um seguro de US$6 milhões (cerca de R$ 33 milhões, na cotação atual). Segundo os promotores do caso, ele foi provavelmente dividido em quantidades menores de ouro para ser vendido. Nenhum quilate foi recuperado.

James Sheen, de 40 anos, havia se declarado culpado antes do julgamento por roubo, conspiração para converter ou transferir ouro e conversão ou transferência de ouro.

Michael Jones, de 39 anos, foi considerado culpado de roubo por um júri, após ter se declarado inocente.

O juiz Ian Pringle disse que a dupla desempenhou papéis importantes no “roubo ousado e descarado”, embora tenha afirmado que não podia ter certeza de que Jones estava presente durante o roubo.

Sheen foi condenado a quatro anos de prisão, com a sentença começando no final de uma pena de prisão separada de quase 20 anos que ele atualmente cumpre por uma série de outros roubos.

Jones foi condenado a 27 meses de prisão.

g1

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Mendonça requisita informações à PF e outros órgãos sobre fraudes no INSS

Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

O ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), a Controladoria-Geral da União, a Polícia Federal e o Tribunal de Contas da União enviarem informações sobre suspeitas de fraudes, omissões e práticas abusivas na aplicação de descontos em benefícios previdenciários.

Na ação, o Instituto Nacional de Direito das Pessoas com Deficiência Oceano Azul aponta práticas abusivas no INSS relacionadas a fraudes massivas por meio de descontos indevidos. Sustenta ainda que o órgão vem agindo com morosidade excessiva e que há falhas graves na prestação de informações aos segurados.

O relator listou 19 demandas que devem ser atendidas pelo INSS. Entre elas, o instituto deve apresentar o número de pedidos de cancelamento de descontos protocolados a partir de 24/4/2025 e responder se há um canal de atendimento específico para receber esses pedidos.

À CGU e ao TCU, o ministro solicitou cópias dos processos já abertos ou em andamento que investiguem fraudes em descontos feitos nos benefícios do INSS e a demora no atendimento de pedidos de aposentadorias e auxílios. Também quer saber que alertas foram enviados pelo órgão ao INSS sobre essas irregularidades.

Já à PF, Mendonça determinou que encaminhe informações sobre inquéritos em curso relacionados ao tema, incluindo quais entidades, entre sindicatos, instituições financeiras e associações, estão sendo investigadas.

Suspensão

Na última sexta-feira (14), em uma ação cautelar de urgência, a AGU pediu ao STF a suspensão de todos os processos judiciais relacionados à responsabilização da União e do INSS pelos descontos indevidos feitos na folha de pagamento de aposentados e pensionistas.

O pedido foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da AGU, Jorge Messias.

Além das ações em curso, também foi solicitado ao STF a perda da eficácia dos processos que já tiveram alguma sentença. Segundo a AGU, a medida é necessária para preservar a capacidade administrativa do INSS de processar os pedidos de restituição.

R7

Opinião dos leitores

  1. Em síntese, o governo Lula não quer devolver o dinheiro roubado dos velhinhos nem que investigar o irmão Frei Chico, atolado até o pescoço nesse roubo.

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A hipocrisia e o silêncio da esquerda no caso do desrespeito à repórter da TV Tropical

Como sempre ela, a hipocrisia da turma da esquerda fechando os olhos para caso envolvendo a jornalista Andreyna Patrício, da TV Tropical, desrespeitada ao vivo durante a transmissão do São João de Natal, no polo Arena das Dunas.

Não demorou para o indivíduo ser identificado nas redes sociais. Renan Ollyver, se diz ator, drag queen, palhaço e poeta, conhecido como ‘Reizinho’, foi o autor de um gesto obsceno enquanto a jornalista exercia sua profissão.

Em relação ao desrespeito à mulher e profissional Adreyna Patrício, nada de vídeo, nota de repúdio ou sequer um comentário ou posicionamento por parte de políticos locais da esquerda detentores de algum mandato, nem do executivo, nem de parlamentares nos níveis municipal, estadual ou federal.

Não fosse o autor um militante esquerdista, estaria recebendo um tratamento diferente?

O silêncio da esquerda é conveniência, conivência ou ambos?

Opinião dos leitores

  1. Meu total e irrestrito sentimento de solidariedade a trabalhadora. Ao autor do ato, meu repúdio. Lamentável, toda a situação. Inadmissível. Inaceitável. Intolerável.

  2. Cadeia pra esse vagabundo, é imoral a falta de respeito ,cadê o ministério público em defesa do cidadão!!!!!
    A bagunça impera em nosso país

  3. A esquerda tá aqui pra dizer q repudia o ato , mas BG não piblica pra nos fazer parecer omissos.

    1. Então vc já deve ter notado que seus pares políticos não prestam. Pregam defesa as mulheres, mas quando o agressor é um militante da esquerda, a agressão é silenciada. Reveja seus conceitos e se afaste do que é nocivo. Um partido que é exaltado por marginais dentro de um presídio não merece consideração e muito menos votos.

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Alerta teste da Defesa Civil é emitido em Natal e na Região Metropolitana

Imagem: reprodução

A Defesa Civil emitiu, na tarde deste sábado (14), a primeira mensagem do novo Sistema de Alerta no Nordeste. Em Natal, Extremoz, Parnamirim e São Gonçalo, a mensagem foi recebida pela população através de mensagem, às 16h10, e foi acompanhada de um alerta sonoro.

O Defesa Civil Alerta foi desenvolvido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil para proteger a população em situações de evento extremo ou severo com risco à vida, como, por exemplo, enchentes e deslizamentos. A ferramenta está disponível nas regiões sul e sudeste do Brasil desde dezembro de 2024 e já emitiu mais de 300 notificações.

“Alerta extremo – Defesa Civil: DEMONSTRAÇÃO do novo sistema de alerta de emergência no Nordeste. Mais informações, consulte o site DEFESA CIVIL ALERTA”, diz a mensagem recebida.

 

Opinião dos leitores

  1. daqui de casa vi muita gente fugindo… ou era medo de terremoto ou tava mesmo fugindo da policia…

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DATAFOLHA: 57% acham que Lula não deveria disputar a reeleição

Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado mostra que, para 57% dos eleitores, o presidente Lula (PT) não deveria concorrer à reeleição em 2026. Segundo o Datafolha, 41% defendem que Lula deve sim disputar a reeleição e 2% responderam que não sabem.

O levantamento ouviu 2.004 pessoas com mais de 16 anos em 136 cidades, e tem margem de erro de dois pontos para mais ou menos.

O atual presente não declarou se pretende ou não disputar a reeleição, mas já sugeriu que pode tentar o pleito novamente se “estiver com saúde perfeita” e que derrotaria Bolsonaro em uma eventual disputa.

— Eu vou mostrar para ele que quem está na Presidência só perde uma eleição se for incompetente — falou durante entrevista à rádio Itatiaia, em Minas Gerais, no ano passado.

A percepção do eleitorado é que o petista irá sim tentar um quarto mandato —42% têm certeza de que ele tentará a empreitada e 24% que talvez ele vai disputar o cargo. Esse número aumentou em relação à mesma pesquisa realizada em abril, quando somavam 62% os que achavam que ele iria com certeza ou talvez concorrer na eleição para o Palácio do Planalto. Uma parcela menor (28%) acredita que Lula não vai concorrer em 2026 e 6% não sabem.

Com informações de O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esse senhor deveria estar afastado para tratamento geriátrico pois já deu vários sinais de insanidade mental. O gagá já tirou o outro doido e agora já pode se tratar. O que saiu também deveria procurar tratamento mental.

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Bunkers protegem população de Israel contra ataques do Irã; entenda como eles funcionam

Homem corre para bunker em Ashkelon, em Israel — Foto: Ronen Zvulun/Reuters

A população de Israel buscou refúgio em bunkers e abrigos mais uma vez nesta sexta-feira (13), após o Irã lança cerca de 100 mísseis balísticos contra o país.

Alvo de mísseis e foguetes desde sua fundação, Israel tem leis que exigem a construção de bunkers antibomba. O Ministério de Defesa israelense estima que existam cerca de 1,5 milhão de estruturas do tipo no país.

Os disparos desta sexta, feitos pelo Irã, contribuem para a escala de tensões entre os dois países. Israel realizou ataques contra o Irã durante a madrugada e o Irã revidou com o lançamento de mísseis ao longo do dia.

Por que existem tantos bunkers em Israel?

Cercado de nações com os quais tem conflitos históricos, Israel adotou desde cedo políticas de proteção básica contra bombas.

Em 1951, três anos depois de sua fundação, o país aprovou uma lei de defesa civil que determinava que todas as construções, privadas ou públicas, tivessem abrigos antibombas.

Essas leis evoluíram com o tempo, motivadas por novos conflitos com os vizinhos ou pelo avanço tecnológico usado nas guerras.

Em 1991, por causa da Guerra do Golfo e do uso de armas químicas pelo Iraque, uma nova lei determinou novos padrões para os abrigos.

Como são?

Bunkers, em sua origem, eram estruturas pelo menos parcialmente subterrâneas que tinham como objetivo proteger seus ocupantes de explosões.

Com o tempo, a expressão foi expandida para qualquer estrutura fortificada para proteção.

A mudança tem paralelo com as leis israelenses. A de 1951 determinava que os abrigos antibombas fossem construídos no subsolo, com porta reforçada, ter suprimentos e sistema de ventilação.

Todas as construções deveriam ter um, mas moradores próximos podiam dividir o mesmo local.

Atualmente, as regras foram flexibilizadas. O exigido é que todos os prédios ou casas tenham um quarto fortificado – pelo menos um por andar.

Em geral, o abrigo tem a metragem de um quarto comum — é normal que uma pessoa da família durma ali no dia a dia.

A diferença está na parede reforçada de cerca de 30 centímetros de concreto maciço. A proteção se repete no chão e no teto, o que acaba reduzindo o pé-direito, em comparação ao resto da casa.

A porta é de metal, com travas que vão fundo na parede. Janelas seguem o mesmo padrão — normalmente só há uma. Esses locais também não podem ter muitos objetos frágeis.

Israelenses se protegem em bunkers em Ashkelon — Foto: Ronen Zvulun/ReutersIsraelenses se protegem em bunkers em Ashkelon — Foto: Ronen Zvulun/Reuters

O que fazer em caso de ataque?

Sirenes espalhadas pelo país tocam caso um míssil ou foguete passe pelo sistema de defesa. Ao ouvir, os cidadãos devem se dirigir, sem correr, para um espaço de proteção.

Depois que o alarme para de tocar, a orientação é esperar mais dez minutos até sair.

Quem não tiver um local do tipo ao alcance deve se proteger em cômodos com o menor número de paredes externas, ou então nas escadarias de edifícios – de preferência em andares intermediários.

Se estiver em um veículo ou em uma área externa, é preciso parar, deitar no chão e proteger a cabeça com os braços.

g1

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Bolsonaro encerra visita ao RN e reforça Rogério Marinho como pré-candidato ao governo

Foto: divulgação

O ex-presidente Jair Bolsonaro concluiu neste sábado (14) sua passagem pelo Rio Grande do Norte dentro da programação do Projeto Rota 22, com a realização de um seminário em Mossoró, na região Oeste do estado. O evento reuniu lideranças políticas locais e marcou o encerramento de sua agenda na região.

Durante o encontro, Bolsonaro destacou ações de seu governo, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a reestruturação de estatais, citando a comparação entre os quatro anos de sua gestão e os períodos anteriores sob governos do PT. “Nós mostramos a que viemos. São quatro anos de governo que vocês podem comparar com os 14 anos do PT antes de mim, e podem comparar com os dois anos e meio do PT atualmente. Lá atrás eu tinha um teto de gasto, atualmente não tem”, afirmou.

Na ocasião, o ex-presidente voltou a declarar apoio ao nome do senador Rogério Marinho como seu pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Norte para as eleições de 2026. “Rogério Marinho foi um gigante do Ministério do Desenvolvimento Regional. O homem que realmente, ao assumir o Ministério, disse a que veio. Tanto que o trabalho dele foi bom e numa vaga para o Senado ele conseguiu se eleger. Reconhecimento por parte de vocês, competência por parte dele”, disse.

Foto: divulgação

Rogério Marinho também discursou durante o evento e destacou investimentos realizados no estado durante o governo Bolsonaro. “É sempre bom relembrar: o Estado do Rio Grande do Norte recebeu o maior aporte de valores de sua história, com quase 14 bilhões de reais, fruto da ação deste presidente que está aqui”, afirmou. Ele ainda destacou a descentralização administrativa promovida na época: “Mais Brasil, menos Brasília. Foi uma realidade”, declarou.

Além de Bolsonaro e Rogério, estiveram presentes no seminário os deputados estaduais Dr. Kerginaldo e Coronel Azevedo, os deputados federais General Girão e Sargento Gonçalves, o vereador Gabriel Cesar (Parnamirim), a prefeita de Extremoz, Jussara, o presidente do PL em Natal Coronel Hélio, o prefeito de Ipanguaçu, Jefferson Charles, o presidente da Federação dos Municípios do RN, Babá Pereira, o vereador de Natal Subtenente Eliabe e o comunicador Salatiel de Souza.

O evento integrou a agenda do Projeto Rota 22, promovido pelo PL nacional em parceria com o Instituto Álvaro Valle, com foco em debates sobre desenvolvimento regional e articulação da base partidária.

98 FM Natal

Opinião dos leitores

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