Política

Lula deveria reparar o Brasil e os brasileiros dos prejuízos causados por Dilma, diz Aécio Neves

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O ex-presidenciável e deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou neste domingo, 27, ao Estadão, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deveria reparar o Brasil dos prejuízos causados durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

A declaração foi uma resposta à afirmação de Lula sobre ser necessário discutir como “reparar” a sua correligionária, que sofreu impeachment em 2016. O debate voltou à tona após o arquivamento da ação de improbidade pelas “pedaladas fiscais” no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Em 2014, Dilma e Aécio foram adversários diretos nas eleições presidenciais, que resultaram na vitória, nos dois turnos, da petista.

LEIA TAMBÉM: Lula diz que vai discutir como reparar Dilma após decisão sobre pedaladas

VEJA MAIS: VÍDEO: Entenda por que arquivamento de ação no TRF-1 por improbidade contra Dilma Rousseff não se contrapõe ao impeachment

“Lula agora fala em reparar a ex-presidente Dilma pelo suposto ‘golpe’ do impeachment, ignorando decisões do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele deveria canalizar sua energia para reparar o Brasil dos prejuízos que sua pupila causou ao país e aos brasileiros”, disse.

No governo Dilma o Brasil lidou com uma grave crise econômica. Ao assumir o primeiro mandato, Dilma recebeu a taxa de desemprego em 5,30%, segundo o critério critério (PME/IBGE) e, ao ser afastada, em maio de 2016, a taxa estava 8,20%. A inflação foi de 5,90% a 9,28% no mesmo período de tempo. O PIB mudou de um crescimento de 7,53% ao ano para uma retração de 3,90% anual.

Dilma deixou o governo em 2016 após sofrer um impeachment. A justificativa do processo defendia que a petista infringiu a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ao editar decretos para abertura de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional e atrasar, de maneira proposital, o repasse de dinheiro da União para bancos com o objetivo de melhorar artificialmente as contas. A manobra, batizada de “pedaladas fiscais”, foi revelada pelo Estadão.

 

Opinião dos leitores

  1. As vezes eu penso que estou vivendo um pesadelo quando vejo lula como presidente. Castigo grande danado!!

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Polícia

Após reunião com o Governo, policiais civis decidem continuar paralisação

No final da tarde desta terça-feira, 8, os representantes dos policiais civis se reuniram com o Governo do Estado para novamente tratar sobre a situação do ADTS da categoria. No entanto, sem avanço, a categoria se reuniu em Assembleia Geral e decidiu pela continuidade da paralisação.

Durante o dia, o SINPOL-RN chegou a participar de reuniões com o Judiciário e com o Ministério Público, que externaram a manutenção do entendimento de continuidade da ação de retirada do ADTS.

Por esse motivo, a categoria espera que o Governo do Estado resolva a situação. “No ano passado, as entidades representativas pediram ao TJRN e ao MP uma suspensão da ação. O pedido foi acatado e um prazo de 180 dias foi dado para que pudéssemos negociar com o Governo do Estado uma solução”, explica Edilza Faustino.

No entanto, mesmo diante de apelos das entidades, o Governo não quis negociar no ano passado e somente em janeiro deste ano, após uma paralisação, abriu mesa de negociação.

Na reunião desta terça-feira, o vice-governador afirmou que o Estado quer esperar a decisão do Tribunal de Justiça para então articular com o Ministério Público possíveis modulações no processo, ao invés de analisar uma proposta de envio de projeto à Assembleia Legislativa já de imediato.

Inclusive, em nota divulgada à imprensa, o próprio TJRN afirma que: “O governo pode resolver o impasse com o envio de um projeto de lei a respeito do tema para a Assembleia Legislativa, disciplinando o assunto. Essa providência poderia regularizar o valor pago a título de ADTS, implicando em eventual perda de objeto da ação judicial”.

Ou seja, no entendimento das entidades e da categoria, o Governo não quer resolver a situação e prefere lavar as mãos para deixar a Justiça decidir se a categoria perde ou não o ADTS.

“O Governo quer que os policiais civis paguem pra ver uma decisão judicial totalmente imprevisível, que poderá sim resultar em perda do ADTS e em grandes prejuízos financeiros. Então, a categoria decidiu manter a paralisação e continuar cobrando a negociação de uma proposta que venha a evitar qualquer retirada de direito. Está mais que claro que a questão é de vontade política do Governo”, completa.

Opinião dos leitores

  1. Se fosse outras policias o desembargador Dilermando Mota já tinha considerado a greve ilegal e já tinha multado! A polícia civil já possui uma tabela salarial muito boa! Se governo conceder o ADTS para civil, terá que conceder também para as demais policias! O quê não pode existir é ” dois pesos e duas medidas” As demais policias são tão polícia quanto a cívil! Não pode existir essa babação toda do judiciário e do Governo!

    1. Contínua com a G R E V E, que a sociedade está dando do apoio.
      Cadê, S I N T E, vai ficar no silêncio que SINDICATO é esse fazendo jogo de quem vem TRAINDO desde dos primeiros dias de GOVERNO DO PT.
      Quem ensinou fazer GREVE foi o PT, PROFESSORES, vão a luta G R E V E sem negociação com essa PETELHADA , os recursos financeiros do FUNDEB, já foram repassados se a GOVERNADORA DO PT, não queser pagar devolva os recursos financeiros ao MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, ficar recursos e não repassar aos PROFESSORES isto está fazendo parte de desonestidade que muito peculiar desde PARTIDO.

  2. “O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.” (Supremo Tribunal Federal, Repercussão Geral, Tema 0541). “A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público.” (Supremo Tribunal Federal, Repercussão Geral, Tema 531)

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Política

Câmara rejeita urgência para deliberação de projeto de lei das fake news

Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados

A Câmara rejeitou nesta quarta-feira (6) a urgência para a deliberação do projeto de lei das fake news, que estabelece regras para o uso de redes sociais por autoridades públicas, determina penalidades para quem disseminar informações falsas e estipula que empresas jornalísticas sejam remuneradas por conteúdo publicado na internet.

Foram 249 votos a favor, 207 contrários e 1 abstenção. Era necessário ter maioria absoluta para a aprovação, ou seja, 257 votos porque se tratava de “urgência urgentíssima”. Na urgência apenas, o requerimento poderia ter sido aprovado por maioria simples. Faltaram 8 para a aprovação.

Um novo requerimento de urgência pode ser apresentado ou o projeto pode ser analisado por comissões. Se a urgência tivesse sido aprovada, ele poderia ser votado diretamente em plenário.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tentou fechar um acordo com os partidos para que, pelo menos esta etapa fosse vencida. Mas partidos da base do governo acabaram por orientar contra o avanço da proposta . Durante a discussão, muitos deputados alegaram que é preciso fazer diversos ajustes ao texto.

Durante a sessão, Lira reclamou do que chamou de “politização” em torno do projeto durante o encaminhamento da votação. “Eu estou dizendo que nós deveríamos discutir o assunto, não politizar o assunto. Esse é um assunto sério, que vai influenciar para o bem ou para o mal a vida de todo mundo”, disse.

O PL, Novo, PTB e Cidadania orientaram contra a votação da urgência. O líder do governo, deputado Ricardo Barros (PP-PR), também orientou contra a urgência para a proposta. O PP liberou a bancada. Alguns partidos, como o PSDB e Republicanos, defenderam a aprovação da urgência, mas ressaltaram que não há compromisso da bancada com a aprovação do conteúdo da proposta.

O relator, deputado Orlando Silva (PC do B), deve continuar trabalhando para construir maioria pela aprovação do texto. Ele deve promover mudanças ao relatório já apresentado.

Ao defender a proposta, Silva afirmou entender que o período pré-eleitoral possa contaminar a discussão, mas negou que tenha foco nas eleições. “O texto não é para a eleição. São regras para o funcionamento da internet, para uma internet mais saudável, conexão entre pessoas, estímulo da atividade econômica”, disse.

Silva também afirmou que o Congresso precisa se posicionar sobre o tema, sob o risco de a omissão do Legislativo gerar maior “judicialização da política”“Nós não podemos ser omissos em não fixar parâmetros, regras, para o funcionamento na internet. Se não fizermos isso, o poder Judiciário fará, tomará decisões interpretando a Constituição Federal”, disse.

O deputado afirmou ainda que o objetivo do texto é “encontrar um caminho para identificar quem é o autor da fake news que se espalha por aí”.

“Nós criamos mecanismos para que haja não só o direito de contraditório, para impedir a vitalização das mentiras e que as plataformas cumpram com determinadas regras que farão com que a internet ajude o desenvolvimento econômico, mas que os impostos captados que deveriam ser pagos no Brasil sejam pagos no Brasil, que hoje muito fica no mundo afora”, disse.

Deputados da base bolsonarista, principalmente, se opuseram ao mérito da proposta. A deputada Bia Kicis (PL-DF) afirmou que o teor do projeto é “preocupante”.

“Porque o que se diz é um projeto de combate às fake news é um projeto que, na verdade, entrega o monopólio da informação aos grandes veículos, como O Globo, por exemplo”, disse.

Investigado por atos antidemocráticos e fake news, o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) discursou contra a proposta representando o PTB, partido para o qual migrou na janela partidária. Para ele, o texto não pode ser aprovado em ano eleitoral. “Vai suprimir toda a liberdade de expressão da sociedade. […] Se aqui nessa Casa for aprovado com toda certeza neste ano teremos uma caça às bruxas de todos os conservadores”, disse.

Para o deputado Giovani Cherini (PL-RS), o tema deveria ser discutido após as eleições deste ano. “Agora ele está contaminado. é a forma que a esquerda tem para tentar voltar ao poder”, disse.

As chamadas big techs, grandes empresas de tecnologia como Google e Facebook, também têm se posicionado contra o projeto. No sábado (2.abr.2022), o Google lançou uma campanha publicitária em que alega que texto pode “obrigá-la” a financiar notícias falsas.

É a mais recente manifestação pública das empresas com duras críticas ao projeto. As plataformas têm feito forte lobby para evitar que a proposta avance, ao menos com a redação atual.

Silva alterou seu parecer em relação ao que tinha sido apresentado em um grupo de trabalho, mas a nova redação ainda não agradou às empresas e aos bolsonaristas.

“Eu tenho feito reuniões com as plataformas. E realmente o projeto tem muitos pontos que precisam ser discutidos, debatidos, alterados, sob pena de realmente acabarmos tendo um monopólio da notícia, da informação, acusando os outros de desinformação”, afirmou Kicis.

Leia algumas mudanças previstas:

  • remuneração para mídia – big techs que se beneficiam ao divulgar material jornalístico de terceiros (como resultados em buscadores) passam a ter que remunerar veículos de comunicação;
  • representação no Brasil – obriga provedor de serviços digitais a ter representante legal no país;
  • LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) – permite o uso de dados de usuários de redes sociais para a venda de publicidade direcionada nos termos da lei já em vigor;
  • imunidade parlamentar – estende a imunidade às redes sociais de congressistas;
  • multas – estabelece punições para as empresas que não seguirem as regras.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Antenado e José Macedo, como bons cabos eleitorais de Bolsonaro, são apologistas das Fake News.

  2. Walter Alves e Benes Leocadio, votaram SIM pela urgência do projeto de lei. Outubro vem aí….

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Cidades

Após denúncia do MPRN, vice-prefeita e presidente da Câmara de João Dias são afastados dos cargos; políticos estão foragidos

Reprodução 

O prefeito eleito em 2020, temendo pelas ameaças que vinha sofrendo da vice-prefeita e do presidente da Câmara Municipal, renunciou em 27 de julho de 2021. As ameaças de morte eram dirigidas ao prefeito e à família dele. Em outubro passado, após o prefeito eleito entrar com pedido para retomar o cargo, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte determinou o retorno dele à chefia da gestão de João Dias.

Além da vice-prefeita e do presidente da Câmara, as ameaças sofridas pelo prefeito eleito eram formuladas por três irmãos dela. Dois deles morreram em confronto com a polícia durante o cumprimento de mandados de prisão. Um outro está preso.

O crime de extorsão cometido pelo núcleo familiar é investigado pelo MPRN na operação Omertà. O MPRN também apura o envolvimento da família com outros crimes. Na segunda-feira (19), o MPRN deflagrou a operação Omertà II, com o objetivo de combater o crime de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas e de outros crimes, com várias movimentações bancárias em empresas de fachada. A Justiça determinou o sequestro de R$ 1.770.090 de integrantes do grupo investigado. A ação cumpriu dois mandados de prisão e outros seis, de busca e apreensão no RN, e ainda nos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

A vice-prefeita e o presidente da Câmara Municipal de João Dias são considerados foragidos de Justiça. O MPRN disponibiliza o Disque Gaeco (84) 98863-4585 e o e-mail [email protected] para quem tiver informações sobre o paradeiro deles. O sigilo é garantido pelo MPRN.

Omertà II

A operação Omertà II apura o envolvimento do grupo investigado com lavagem de dinheiro, entre outros crimes. A pedido do MPRN, a Justiça potiguar determinou o sequestro de R$ 1.770.090 de integrantes do grupo investigado na operação Omertà II. A ação foi deflagrada na segunda-feira (19).

De acordo com as investigações, o grupo é suspeito de lavar dinheiro proveniente do tráfico de drogas e de outros crimes, com várias movimentações bancárias em empresas de fachada. Uma dessas empresas é uma revendedora de veículos da cidade potiguar de Água Nova, que não possui mais do que 3.500 habitantes. Essa revendedora possui apenas um veículo cadastrado junto ao Detran/RN, mesmo tendo movimentado mais de R$ 6 milhões em apenas 2 anos.

Segundo já apurado pelo MPRN, a empresa de fachada recebeu entre os anos 2020 e 2021 um total de 238 depósitos no valor de R$ 2.000, totalizando R$ 476.000, e ainda 109 depósitos bancários no valor fechado de R$ 5.000, o que totalizou R$ 545.000 no mesmo período. Para o MPRN, esse dinheiro é proveniente de crimes cometidos pelo grupo e era lavado nessa empresa.

No Rio Grande do Norte, foram cumpridos mandados nas cidades de João Dias, Água Nova e Nísia Floresta.

A operação Omertà II contou com o apoio dos Ministérios Públicos dos Estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul e também das Polícias Civil e Militar do Rio Grande do Norte. O nome da operação é uma referência ao termo que define um código de honra de organizações mafiosas do Sul da Itália, que apregoa as regras do silêncio e da solidariedade entre criminosos do mesmo grupo.

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Judiciário

STF trava ações de delatores da Lava Jato que tentam reaver bens confiscados

Foto: Nelson Jr./STF

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) travaram o andamento de ações movidas por sete antigos executivos da Odebrecht que decidiram colaborar com a Operação Lava Jato há seis anos e, agora, tentam recuperar bens que foram confiscados pela Justiça.

O patriarca da família que controla o grupo empresarial, Emílio Odebrecht, é um dos que moveram essas ações. Ele tenta se livrar da obrigação de devolver recursos que recebeu em contas secretas na Suíça ao longo dos anos em que esteve à frente dos negócios da família.

Os acordos de colaboração premiada assinados pelos executivos da Odebrecht preveem o perdimento de valores recebidos ilegalmente no exterior, além do pagamento das multas impostas como punição pelos crimes que eles reconheceram quando decidiram cooperar com a Lava Jato.

Mas a maioria dos delatores até hoje não foi processada por esses crimes, nem cumpriu as penas previstas pelos acordos. Vários recorreram ao STF para tentar se livrar também do perdimento e assim preservar os bens que aceitaram entregar às autoridades.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo que todos fossem obrigados a cumprir imediatamente a cláusula de perdimento, mesmo os que não tivessem sido processados nem condenados. Os sete executivos recorreram e até hoje tentam rediscutir o acordo.

O ministro Edson Fachin, relator das ações da Lava Jato no STF, deu razão ao Ministério Público e determinou o pagamento imediato dos valores em todos os casos, mas os recursos apresentados pelos sete delatores ainda não foram julgados. As petições tramitam sob sigilo.

O caso de Emílio está na Segunda Turma da corte. Em março de 2020, o ministro Ricardo Lewandowski divergiu de Fachin e a ministra Cármen Lúcia pediu vistas para analisar melhor o processo. Como ela não devolveu os autos, o julgamento está suspenso desde então.

Os outros seis casos foram encaminhados por Fachin para o plenário do tribunal em fevereiro deste ano, mas nenhum deles foi julgado. Os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes pediram vistas em março, deixando o exame dos questionamentos em suspenso.

Para Fachin, os delatores concordaram com o perdimento ao negociar com o Ministério Público e isso independe do desfecho das ações movidas contra eles. Na opinião de Lewandowski, o pagamento é complementar à pena, e por isso deve esperar o fim dos processos.

Dos 78 executivos que se tornaram colaboradores quando a Odebrecht negociou seu acordo de leniência com a Lava Jato, 18 declararam recursos para perdimento. Em geral, os recursos depositados ilegalmente no exterior são referentes a bônus pagos pela empresa.

Todos os delatores com condenação aceitaram pagar o perdimento para garantir progressão a regimes de cumprimento de pena mais brandos. É o caso de Marcelo Odebrecht, filho de Emílio que presidiu o grupo até a eclosão da Lava Jato e rompeu com a família depois.

Marcelo, que atualmente é obrigado a ficar recolhido em casa em fins de semana e feriados, deve ficar livre de restrições no fim do ano. Ele ainda discute a parte de sua mulher nos valores declarados para perdimento. Os dois são casados em regime de comunhão de bens.

A Odebrecht entrou em processo de recuperação judicial em 2019 para negociar dívidas de R$ 98 bilhões com bancos e outros credores. Emílio se afastou de funções executivas, e Marcelo foi demitido pela empresa. O grupo mudou seu nome para Novonor em 2020.

Na época das negociações com a Lava Jato, Emílio declarou ter recebido R$ 148 milhões irregularmente no exterior e afirmou ter gasto a maior parte do dinheiro com viagens, imóveis e obras de arte. Cálculos posteriores apontaram valores maiores em suas contas.

Emílio foi condenado por lavagem de dinheiro na ação que tratou das reformas feitas pela Odebrecht e pela empreiteira OAS num sítio de Atibaia (SP) que era frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o STF anulou o caso no ano passado.

A Odebrecht admitiu o pagamento de US$ 788 milhões em propina e contribuições políticas no Brasil e no exterior. A empresa concordou em pagar multa de R$ 3,8 bilhões para voltar a fazer negócios com o setor público, além de R$ 535 milhões em multas dos executivos.

Na época em que o acordo foi fechado, os procuradores calcularam que seria possível recuperar mais R$ 584 milhões com os valores pagos aos executivos no exterior. Até agora, a Justiça só recebeu R$ 21 milhões, segundo balanço divulgado por Fachin em fevereiro.

Durante as negociações com a Lava Jato, os colaboradores que tinham dinheiro fora do país declararam as contas à Receita Federal e regularizaram a posse dos recursos, recolhendo impostos devidos e a multa prevista pelo programa de repatriação aberto nessa época.

Para Fachin, não há questionamento sobre a legalidade das contas, porque a Receita só aceitou regularizar depósitos cuja origem tenha sido declarada lícita pelos contribuintes. Mesmo assim, diz o ministro, os acordos com a Lava Jato obrigam a devolução dos recursos.

FolhaPress

Opinião dos leitores

  1. Tem que devolver os 25 bilhões já recuperados, e esquecer esses outros um 1 trilhão e meio roubado pela quadrilha do rato 🐀 LULADRAO, só tem almas boas compondo essa quadrilha.

  2. Absurdo um negócio desses , país com corrupção os ladrão tem 100 anos de perdão!!!! A aparelhagem do judiciário só dar nisso, uma mão lavando a outra !

  3. Como é que estes inocentes vão pagar pelo crime que não houve? Pois não foi este o entendimento do STF? Se Lula foi inocentado porque não os demais?

  4. Eita Brasil bom da gota, rouban milhões, confessam sem pressão, e agora querem o dinheiro tombado de volta, no mais, tem menino que rouba celular tomar tomar cerveja e não devem sofrer sanção nenhuma, estamos no paraíso da justiça, para fazer valer “pau que não bate em Chico, não deve bater em Francisco”.

  5. Tudo isto porque Faquim liberou o corrupto ladrão de nove dedos.
    Só ele foi beneficiado!

  6. STF ditador, roubando is bens das pessoas, eles que não venham mexer no meu Crossfox nem no meu ap!!!!!!

  7. Existe dúvida,caso 2022 não fosse ano de eleição que os semideuses aceitariam o pedido dos querelantes.

  8. Tem de devolver a grana..já que foi tudo nulo.Libera a grana pra os caras.. País de ladrões é assim mesmo.
    .

  9. A lava jato a protesto de conseguir delaçôes premiadas para tirar o Lula das eleições, fez acordo com auto declarados ladrões, confessos de roubar dinheiro e tornou legal o dinheiro roubado. Ou seja, lavou o dinheiro roubado. Hoje, esses ladrões confessos estão ricos e com o seu dinheiro legalizado e livres. Agora ainda tentam recuperar o dinheiro que confessaram ter roubado. A operação lava jato foi mais corrupta que os próprio corruptos. Por isso, o moro e o dallagnol precisam pagar por seus crimes.

  10. Os nomes dos Iluministros citados já são suficientes para sabermos quais serão os resultados. Pseudos garantistas idolatram a bandidagem.

  11. Devolvam os milhões recuperados por moro, dos honestos, não livraram o comandante lula da condenação? Bando de pilantras.

  12. Tinha era que devolver tudo com juros e correção, pra mostrar como esses juizecos são sem moral. Esse é um dos únicos países do mundo onde roubar vale a pena e a pessoa é considerada um eroi, auma mais onesta do paíz, quase zantu, exemplo disso é o rato 🐀 de nove dedos LULADRAO.

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Economia

Valor de cobrança extra na conta de luz pode cair até 36,9%

Foto: Divulgação

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) inicia nesta terça-feira (21.ago.2023), às 9h, julgamento para definir os parâmetros para acionamento das bandeiras tarifárias e os novos valores que vão vigorar no próximo ano. A proposta que está na mesa é para reduzir a cobrança adicional na conta de luz em até 36,9%, conforme nota da área técnica do órgão a qual o Poder360 teve acesso.

Os valores devem ser menores para todas as bandeiras. Pela proposta, a amarela deve ter a maior redução, com valor adicional caindo dos atuais R$ 2,99 para R$ 1,88 a cada 100 KWh (quilowatt-hora) consumidos. A verde seguirá sem cobrança adicional. Cada bandeira é acionada de acordo com o cenário de geração de energia, que varia de favorável (verde) a desfavorável (vermelha patamar 2).

Eis os valores propostos na nota técnica por bandeira:

  • verde – segue sem cobrança adicional;
  • amarela – dos atuais R$ 2,99 a cada 100 KWh para R$ 1,88 (-36,9%);
  • vermelha patamar 1 – de R$ 6,50 a cada 100 KWh para R$ 4,46 (-31,3%);
  • vermelha patamar 2 – de R$ 9,79 a cada 100 KWh para R$ 7,87 (-19,6%).

A agência ainda vai abrir consulta pública para discutir os valores antes de tomar uma decisão final. O processo é relatado pelo diretor Fernando Mosna.

Poder360

Opinião dos leitores

  1. Quando o rombo ficar insustentável vAi sobrar pra quem ? Atirar com pólvora alheia é bom demais !!!

  2. Não teria que ter nenhum adicional de bandeiras isso é uma vergonha hj.no Brasil se produz muito energia solar

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Geral

MPF denuncia 54 pessoas do RN por tráfico e posse de pelo menos 14 toneladas de drogas

Foto: reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 54 pessoas que atuavam no Rio Grande do Norte pelo envio de, pelo menos, oito toneladas de cocaína para a Europa. O grupo também estava em posse de outras seis toneladas, a maior parte encontrada em Areia Branca em julho deste ano pela Polícia Federal.

A denúncia tem 403 páginas e foi enviada ao juiz federal da 2ª Vara da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte. De acordo com o documento, a organização criminosa era formada, em sua maioria, por paulistas, mas estava com atuação concentrada no Rio Grande do Norte e em outros quatro portos do país (Santos/SP, Salvador/BA, Fortaleza/CE e Belém/PA).

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a organização criminosa era liderada por João Paulo Ribeiro, conhecido como “Bokinha” ou “BK”. O esquema aproveitava contêineres com diversos tipos de produtos e incluíam drogas em meio a cargas lícitas.

A conclusão do MPF foi que a organização trabalhava com funcionamento em três núcleos. O primeiro funcionava na Grande Natal, tendo base em São José de Mipibu; o segundo tinha base em Areia Branca e o terceiro era formado por pessoas ligadas a uma empresa responsável pela logística necessária para que as drogas fossem enviadas à Europa.

A denúncia é de autoria do procurador da República, Fernando Rocha. Os envolvidos foram acusados dos crimes de tráfico internacional de drogas; constituição e participação em organização criminosa voltada para o tráfico internacional de drogas; e lavagem de dinheiro.

Apreensões

As investigações tiveram início em julho de 2021. Meia tonelada de cocaína foi apreendida em um contêiner com carga de limão, no Porto de Natal. O caminhão desviou da rota, passando por São José de Mipibu, e o registro de temperatura do contêiner dava indícios de ter sido aberto mesmo depois de lacrado.

O motorista Jefferson dos Santos havia sido réu em um processo de 2018 que o acusava de ser responsável pela entrega de uma carga semelhante em Santos, com destino ao porto da Antuérpia, na Bélgica, em meio à qual foram apreendidos 760 kg da droga.

A Polícia Federal obteve a quebra do sigilo telefônico e de dados de parte dos envolvidos e montou uma ampla investigação, coletando imagens, mensagens, gravações, informações bancárias, entre outras pistas. O MPF concluiu que os criminosos já atuavam em diversos estados e, em 2021, se estabeleceram no Rio Grande do Norte, para onde veio João Paulo Ribeiro.

Em São José de Mipibu ficava, além da base operacional, a empresa transportadora de frutas Transderi, cujo proprietário, Derinaldo dos Santos, utilizava tanto para a “contaminação” dos contêineres, quanto para recrutar motoristas interessados no esquema.

Um dos seus empregados, José Heriberto de Oliveira, foi o responsável por entregar um contêiner de mangas no Porto de Natal, em 25 de março de 2021, em meio ao qual foram encontrados 398 kg de cocaína, após chegar em Roterdã, na Holanda.

Outro motorista, José Alves Neto, entregou um contêiner no Porto de Mucuripe/CE, também destinado a Roterdã, em maio de 2021. Escaneado durante o transbordo no porto de Le Havre, na França, em maio de 2021, foram encontrados 640 kg de cocaína, inseridos entre caixas de manga. Mais uma apreensão ocorreu nesse mesmo mês, já em Roterdã, e incluía 550 kg de cocaína, em um contêiner enviado de Natal com uma carga de jerimum.

g1-RN

Opinião dos leitores

  1. Essa semana um juiz soltou um marginal que tinha sido com 300kg de drogas, ele disse que não tinha prova suficiente para manter preso o criminoso, portanto logo logo, estarão todos soltos. Sinceramente não sei quem é pior, inclusive no stf tem um desses ministros que eram defensores do PCC, não lembro o nome mas ele tinha a cabeça que parecia um Ovo. Kkkkk

  2. Parabéns a polícia! Mas sinto informar que já ja algum juiz ou “juiz” de tribunal superior vai soltar as vítimas da sociedade, e ainda repreender os policiais que atrapalharam o comércio dos traficantes

    1. Tem perigo de algum ficar na cadeia? Dá forma que as coisas andam pelas terras brasilis, aqui ninguém fica não.

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Brasil

Censo 2022 entrevistou 136 milhões de pessoas, diz IBGE

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Censo 2022 já entrevistou 136.022.192 pessoas em 47.740.071 domicílios de todo o Brasil, o que corresponde a 66% da população. Desse total, 31,69% estão na Região Nordeste, 38,45% no Sudeste, 13,99% no Sul, 8,88% no Norte e 6,99% no Centro-Oeste. Foram recenseados 70.310.113 mulheres e 65.712.079 homens. Além disso, 1.230.778 indígenas e 1.009.778 quilombolas também já entraram na pesquisa. Os dados fazem parte do terceiro balanço do Censo 2022, foi divulgado hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, informou que está mantida a data de 28 de dezembro para a entrega das informações preliminares referentes à população dos municípios para o Tribunal de Contas da União (TCU). “A gente segue ainda perseguindo a data de divulgação no final de dezembro, no dia 28 de dezembro, quando a gente vai entregar os dados para o TCU”, disse, acrescentando que a data não foi alterada porque, com acompanhamento em tempo real, este Censo é o mais tecnológico já realizado no país.

De acordo com o diretor, a quantidade de recenseadores, que está abaixo do estimado, é uma das causas do atraso da coleta de dados. Um dos motivos para a falta de procura para o trabalho como recenseador é a remuneração definida para o Censo 2022 que foi considerada baixa. Segundo Azeredo, a preferência das pessoas por trabalhar em campanhas eleitorais também influenciou a baixa na procura.

“Fizemos esse Censo em plena eleição, da qual a gente perdeu grande público que poderia atuar como recenseador. A gente acredita que pessoas que estavam como cabos eleitorais possam estar agora conosco no Censo.”

De acordo com o IBGE, atualmente, um recenseador na cidade de São Paulo recebe, em média, entre R$ 2 mil a R$ 3 mil, para 10 a 15 dias de trabalho, dependendo da área. Além da remuneração, recebe auxílio locomoção, que pode chegar a R$ 500 ou mais, se o setor for concluído em até 7 dias.

Cimar Azeredo revelou que, para tentar agilizar a coleta, o IBGE aumentou o valor das remunerações e ampliou os anúncios de contratações, que agora podem incluir os microempreendedores individuais (MEI).

“O IBGE está envidando esforços, melhorando a remuneração do recenseador, vendo formas de contratar mais pessoas, fazendo deslocamento de recenseador de um estado para outro, ou seja, todas providências estão sendo tomadas para que a gente consiga terminar o Censo dentro do prazo”, disse.

Em todo o país, o IBGE conta com 90.552 recenseadores em ação, 49,5% do total de vagas disponíveis. O estado com maior déficit de recenseadores é o Mato Grosso, com 37,1% do número de vagas. Já o Piauí está com 64% dos postos ocupados. O diretor observou ainda que lugares onde a taxa de desemprego é baixa também tem sido um desafio para a contratação de recenseadores.

Os maiores percentuais da população recenseada são do Piauí (86%), Sergipe (83%), Rio Grande do Norte e Alagoas (80%) e Amazonas (77%). Os menos adiantados são Mato Grosso (42,72%), Amapá (51,47%) e Acre (54,07%).

O terceiro balanço apontou ainda que 88,4% dos domicílios (42.595.922) responderam ao questionário básico e 11,6% (5.560.298) ao ampliado. O tempo médio de preenchimento tem sido de 5 minutos para o questionário básico e de 15 minutos para o questionário ampliado. A maior parte dos questionários (99,4%) foi respondida de forma presencial, sendo que 124.241 domicílios optaram por responder pela internet e 144.203 pelo telefone.

Com informações de Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. O Véio Bolsonaro vai deixar o legado de entregar um país melhor, do que quando recebeu. Obrigado presidente macho Véio.

    1. qual o macho que nunca levou uma camada de gaia, não é mesmo

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Economia

Saque de até R$ 1 mil do FGTS começa em 20 de abril; Confira o calendário

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, informou nesta quinta-feira (17/3) que o pagamento emergencial de R$ 1 mil do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) começará em 20 de abril. Os recursos estarão disponíveis para saque até 15 de dezembro.

A medida pode beneficiar até 42 milhões de brasileiros.

Em cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou uma medida provisória para viabilizar a liberação dos recursos do fundo. A medida tem como objetivo impulsionar a economia do país e aumentar a popularidade de Bolsonaro para as eleições.

Os pagamentos serão feitos pela Caixa Econômica Federal, de acordo com um cronograma que indica o mês de nascimento de cada um. Veja o calendário:

  • Nascidos em janeiro: 20/4
  • Nascidos em fevereiro: 30/4
  • Nascidos em março: 4/5
  • Nascidos em abril: 11/5
  • Nascidos em maio: 14/5
  • Nascidos em junho: 18/5
  • Nascidos em julho: 21/5
  • Nascidos em agosto: 25/5
  • Nascidos em setembro: 28/5
  • Nascidos em outubro: 1º/6
  • Nascidos em novembro: 8/6
  • Nascidos em dezembro: 15/6

“A Caixa Econômica Federal é o agente que faz toda a operação do FGTS, e nós faremos esse pagamento pelo aplicativo do Caixa Tem. Ou seja, de maneira 100% digital. São 42 milhões de brasileiros beneficiados num valor de até R$ 30 bilhões”, afirmou Guimarães.

Cada cidadão com conta ativa no FGTS poderá sacar até R$ 1 mil até 15 de dezembro. Segundo previsões da equipe do ministro Paulo Guedes, a medida deve injetar cerca de R$ 30 bilhões na economia brasileira e beneficiar 40 milhões de pessoas. A estimativa de impacto no Produto Interno Bruto (PIB) é de 0,3%.

Para saber seu saldo no FGTS basta fazer um cadastro no site da Caixa e realizar a consulta pelo aplicativo.

O saque não inviabiliza outras movimentações dos recursos do FGTS, como despedida sem justa causa, extinção da empresa, aposentadoria, falecimento do trabalhador, pagamento de prestações do financiamento habitacional concedido pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) a pessoas com idade igual ou superior a 70 anos, além dos casos de saúde definidos em lei.

Metrópoles

Opinião dos leitores

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Cidades

Juíza determina que Estado e Detran-RN fiscalizem buggys na beira-mar

Cedida

O advogado Felipe Cortez ingressou com uma ação contra o Estado do RN, contra o DETRAN/RN e contra SINDICATO DO BUGUEIROS PROFISSIONAIS DO RN para que estes sejam obrigados a fiscalizar o tráfego de buggys e veículos na beira mar em trechos proibidos. 

Segundo a ação, “mesmo sabendo da proibição de transitar na faixa de areia, tais profissionais insistem em sair da balsa do rio Ceará-Mirim e, ao invés de transitarem pela via de asfalto até o trecho permitido para transitar na faixa de areia que fica após a praia de Pitangui, invadem a faixa de areia e transitam livremente entre banhistas violando a legislação específica por falta de fiscalização dos réus, até o mesmo sindicato réu que de tudo sabe e nada faz para impedir o mal feito”.

Em 09 de maio de 2007, o DETRAN/RN editou a Portaria nº 711/07 que torna terminantemente proibido o trânsito de veículos no “Litoral Norte: praia da Redinha Velha, praia da Redinha Nova, praia de Santa Rita, praia de Genipabú após o Box da APCBA (antigo Bar do Pedro), até a balsa do Rio Ceará Mirim, praia de Graçandu, praia de Pitangui, praia de Jacumã, praia de Porto Mirim, praia de Muriú, praia de Barra de Maxaranguape” (art. 2º da Portaria).

Ao deferir a liminar a Juíza de Direito Ana Cláudia Braga de Oliveira consignou que “Há que se ressaltar, ademais, que a Lei Estadual 8.817/2006, em seus artigos 4º e 41, atribuiu ao DETRAN/RN e à Secretária de Turismo do Estado do RN a responsabilidade pela fiscalização quanto ao cumprimento das normas existentes e que definem o trânsito de veículos nas faixas de areia das praias do Rio Grande do Norte. Deste modo, considerando os dispositivos acima mencionados, bem ainda tendo em vista os vídeos gravados pelo autor na data de hoje, cujos links de acesso foram disponibilizados no processo sob o ID 93408685, percebo restar bem delineada a probabilidade do direito pleiteado. O perigo de dano, por sua vez, encontra-se consubstanciado na perturbação imposta aos veranistas frequentadores da região, dado o perigo iminente de acidentes a que ficam expostos em razão do tráfego de veículos em área proibida (…) Diante do exposto, DEFIRO a tutela de urgência requerida e DETERMINO que o Estado do Rio Grande do Norte e DETRAN/RN passem a exercer imediata e efetiva fiscalização na Praia de Graçandu, nos moldes dos artigos 4º e 41 da Lei Estadual 8.817/2006, coibindo o trânsito de veículos na faixa de praia proibida, conforme previsto nas Portarias nº 711/07 e nº 01/2022 do DETRAN/RN, com comprovação nos autos, no prazo de 05 dias”.

A ação foi ajuizada em face da reiterada omissão da Secretaria de Turismo do Estado do Rio Grande do Norte e do DETRAN/RN em fiscalizar e punir os infratores, bugueiros profissionais que insistem em descumprir a legislação. Processo nº 0800107-84.2023.8.20.5300.

Confira a decisão:

https://justicapotiguar.com.br/wp-content/uploads/2023/01/Decisao-PROIBICAO-BUGRES-NA-BEIRA-MAR.pdf

Justiça Potiguar 

Opinião dos leitores

  1. Gostaria de saber que número liga para denunciar. Pq ninguém pode mais andar na praia em pleno sábado a tarde. N para de passar Buggys

  2. Ótima atitude de fiscalizar, é uma total falta de respeito com os banhistas, tem crianças, idosos e os automóveis vem para cima. Veículos são feitos para andar nas ruas e não nas praias…

  3. um buggy atropelou e matou o cachorro de uma amiga minha ano passado, foi embora e ficou por isso mesmo, na praia!

  4. Em barra do rio o bugueiros sequer freiam quando o banhista vai atravessando a faixa de areia , o banhista se quiser que pare pra não ser atropelado, e pasmem eles ainda acham ruim e até xingam e fazem cara feia quando o banhista reclama

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Política

Na véspera das eleições, saiba os detalhes para a hora de votar

Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

Após 46 dias de campanha eleitoral, o primeiro turno das eleições de 2022 acontece neste domingo (2). Os brasileiros poderão escolher seus representantes para os cinco cargos em disputa: deputado federal, deputado estadual ou distrital, senador, governador e presidente da República.

Um segundo turno, se necessário, acontecerá em 30 de outubro.

O voto é obrigatório para os cidadãos de 18 a 70 anos e facultativo para analfabetos, jovens entre 16 e 17 anos e para quem tem mais de 70 anos.

Qual o horário da votação?

No Acre, a votação será das 6h às 15h, pelo horário local. No Amazonas, Rondônia, Roraima, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, as seções eleitorais serão abertas às 7h, pelo horário local, e encerradas às 16h.

Nos demais locais, seguindo o horário de Brasília, a eleição ocorre das 8h às 17h. Em Fernando de Noronha (PE), a votação será das 9h às 18h.

Qual a ordem de votação?

  1. Deputado federal, com quatro números
  2. Deputado estadual, com cinco dígitos
  3. Senador, com três dígitos
  4. Governador, com dois dígitos
  5. Presidente da República, também com dois números

O que acontece se anular ou votar em branco?

De acordo com o Glossário Eleitoral do TSE, o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos.

O Código Eleitoral de 1932 previa que o voto branco deveria ser considerado válido, contabilizado e dado para o candidato vencedor. Porém, desde 1997, os votos em branco e os nulos simplesmente não são contados.

Quais documentos preciso levar?

Os eleitores devem levar, obrigatoriamente, um documento oficial com foto, como carteira de identidade, passaporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação.

A apresentação do título de eleitor também é requerida, apesar de não ser obrigatória, para agilizar o trabalho de mesários e mesárias.

O e-Título, versão digital do documento, também pode ser usado como forma de identificação, desde que tenha fotografia exibida no aplicativo. A função está disponível para pessoas que cadastraram a biometria antes da pandemia.

O que posso levar para a cabine de votação?

No dia 15 de agosto, o TSE decidiu que os eleitores terão que entregar seus celulares aos mesários no local de votação antes de se dirigirem às cabines. A medida corrobora a proibição legislativa de portar esses tipos de aparelhos na cabine de votação.

Os eleitores podem levar a chamada “cola” para as cabines, contendo os números dos candidatos anotados.

Posso fazer propaganda do meu candidato no dia?

A manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor (com bandeira, broche ou adesivo) é permitida.

No entanto, eleitores, assim como candidatos, partidos e cabos eleitorais, ficam proibidos de fazer campanha política. Alto-falantes e amplificadores de som, comício e carreata, além da publicação e impulsionamento de conteúdos na internet, estão barrados.

O que acontece se eu não votar?

Quem deixa de votar deve justificar a ausência ou receberá multa. Caso não seja efetuado o pagamento no prazo previsto, o eleitor sofrerá sanções.

Entre elas, estão as proibições de assumir cargo público e de obter empréstimo em bancos do governo. O cidadão também fica impossibilitado de tirar passaporte e carteira de identidade.

Se o eleitor deixar de votar em três eleições consecutivas, sem justificar ou pagar a multa, terá o título cancelado.

Com informações de CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. SUPER IMPORTANTE: Digite o número do seu candidato, espere aparecer a fotografia do mesmo, CONFIRA se esta correto e só quando a urna pedir, CONFIRME o seu voto, NAO TENHAM PRESSA.

    1. Voto nulo é igual a inteligensia de petista, NAO EXISTE KKKKK BERGÃO NA AREAAAAA

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Educação

Programa milionário de alfabetização do PT no Piauí tinha mais de 1.000 mortos cadastrados

Foto: @reginasousapiaui/Instagram

O Brasil é um país onde proliferam exemplos de mau uso de dinheiro público ao longo da história, mas ainda assim sempre é possível se surpreender com alguma modalidade diferente de desvio de recursos do contribuinte. A última veio do Piauí, onde um relatório do Tribunal de Contas do Estado encontrou mais de 1 000 mortos cadastrados em um programa de alfabetização tocado pelo governo estadual nas gestões de Wellington Dias (PT) e sua sucessora, Regina Sousa (PT). Além dos falecidos, a auditoria descobriu que entre os matriculados havia mais de 5 500 funcionários públicos — que, pela natureza da função, que exige concurso, devem saber ler e escrever — e mais de 1 000 jovens de até 18 anos, que não poderiam estar inscritos em um programa cujo foco é o público adulto. Tudo isso intermediado por empresas contratadas sem comprovar nenhuma experiência com serviços educacionais e com endereços para lá de suspeitos.

A longa lista de irregularidades foi detectada em uma auditoria feita entre março e junho deste ano. A avaliação do TCE é que o programa, planejado para consumir 342 milhões de reais, admitiu alunos e instituições que não atendem aos critérios e que há um alto risco de superfaturamento e dano aos cofres públicos. Lançado em julho de 2021, quando o governo estava sob o comando de Dias — que renunciou em março para disputar o Senado —, o Proaja visa alfabetizar 200 000 pessoas através de convênios com instituições privadas. O número corresponde à metade dos adultos analfabetos do Piauí, estado onde 16% da população adulta não sabe ler nem escrever.

O ponto central do caso está nas empresas contratadas para prestar o serviço. Das 39, em doze não há funcionários, cinco não tiveram sua sede encontrada pelos auditores e pelo menos uma dezena não possui capacidade operativa educacional, segundo o relatório. O TCE também classificou como ineficiente o monitoramento da FGV, contratada pela Secretaria da Educação para acompanhar o programa. A evidência de superfaturamento se dá porque o valor é investido de acordo com o número de alunos e entidades — cada alfabetizado recebe 440 reais como incentivo e auxílio para materiais, e cada empresa recebe 1 310 reais por estudante.

Em sua defesa, o governo aponta o dedo para as empresas (como se não fosse sua função escolher e fiscalizar a atuação delas). Diz que a busca de alunos é feita por essas parceiras e que os nomes apresentados pelo TCE como irregulares estão de fato na lista de 340 000 inscritos no programa, mas não entre os 170 000 aprovados até agora. Logo, os 58,8 milhões de reais já investidos foram pagos, na versão do estado, somente a alunos e instituições que atendem aos critérios necessários. A secretaria também defende a tese de que as empresas são confiáveis mesmo sem sede porque, em muitos casos, a alfabetização é feita na casa das pessoas, ou em igrejas e associações locais. O secretário de Educação, Ellen Gera de Brito Moura, lembra que a idade do público-alvo e a sua extensão, que se propõe a chegar a áreas remotas do estado, dificultam o monitoramento dos dados. “Se identificarmos que alguma matrícula foi forjada a descredenciaremos”, diz. Se o estado não convencer o TCE em sua defesa (evidentemente, vai ser bem complicado justificar os alunos mortos), o negócio será suspenso.

Elaborado por um órgão de controle habilitado para isso, o relatório tem potencial para se transformar em munição eleitoral. Candidato ao Senado, Wellington Dias tenta emplacar o seu ex-secretário Rafael Fonteles (PT) no governo. Do outro lado, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), apoia Silvio Mendes (União Brasil), principal postulante a acabar com a hegemonia de vinte anos do PT no Piauí. Segundo pesquisa Real Time Big Data do final de junho, Mendes tem 39% e Fonteles, 26%, um bom desempenho num estado onde o petismo é muito forte. “Pode ser um dos maiores escândalos de corrupção da história do Piauí”, dispara o deputado estadual Gustavo Neiva (PP), aliado de Ciro. Nas redes sociais, rivais do petismo rebatizaram o programa de “Proajad — Programa de Alfabetização de Jovens, Adultos e Defuntos”. Independentemente da repercussão política, caberá aos órgãos competentes punir as irregularidades praticadas e as responsabilidades de cada um. Afinal de contas, as suspeitas apontadas são consistentes e graves na direção de uma tentativa de dilapidar os cofres públicos. Coisa de gente muito viva, por sinal.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Votz, e difunto estudo, só se for no governo dos PTralhas. Pense numa roubalheira grande desses PTralhas cearenses.

  2. Vindo do PT, a gente sabe que não é novidade. E nenhuma novidade tbm será a não punição desses vagabundos.

  3. Tá aí na época do Lula até morto estudava
    Fora Bolsonaro
    Kkkkkkkkkkkkkkkkk
    Será que eles também vão votar???
    Nas pesquisas ja aparecem certeza
    Kkkkkkkkkkk

  4. Qual a novidade? Onde o PT está o esquema de roubo está junto.
    Essa esquerda não vale um supositório usado.

  5. Parece que alguns programas sociais do governo federal também passam recursos para militares e outras pessoas que têm direito. Ou não??? A culpa é de Bolsonaro??? Ou do governo dele???

  6. Nenhuma surpresa, forma de governar do PT e ainda tem idiota só gando com esse povo na presidência, uma piada de péssimo gosto.

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Economia

ICMS: Governo Federal solicita informações de Estados sobre tributação de combustíveis

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Com o objetivo de esclarecer a incidência de tributos nos preços de combustíveis subsidiar discussões sobre mudanças na metodologia de cálculo ou de redução do ICMS, a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública enviou um ofício ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Comfaz).

O documento solicita informações sobre a relação de autoridades fazendárias estaduais e os órgãos de defesa do consumidor, com a proposta de garantir transparência ao público.

O presidente já havia dito que o Ministério da Justiça acionaria os Estados por causa do ICMS, que é uma das principais fontes de arrecadação dos governadores e boa parte vem da incidência sobre os combustíveis.

Bolsonaro afirmou que os Estados estão lucrando, afinal, quanto maior o custo do combustível, maior é o valor do imposto arrecadado. Em entrevista a uma rádio do Rio de Janeiro neste sábado, 12, o presidente explicou o papel dos Estados para ajudar na queda dos preços.

“Você diminui o preço do etanol nas usinas e não cai na bomba. Por que isso? É a maneira do cálculo do ICMS, porque ele é cobrado, em percentual, em cima do peso final da bomba. E quando você coloca o percentual em cima disso, ele incide sobre imposto federal, sobre a margem do lucro do dono do posto e sobre o frete que o tanqueiro que levou o combustível. Não é justo porque existe uma bitributação”, disse o presidente.

Bolsonaro também afirmou que trabalha com a Petrobras para tentar reduzir o valor dos combustíveis. “Só o ano passado, pagamos R$ 100 bilhões desse endividamento. Esse ano é a mesma coisa. Isso reflete no preço de forma direta ou indireta. Quando você não investe, por exemplo, você acaba gastando mais para produzir o petróleo, o que é muito importante. Quando você não conclui duas refinarias no nordeste e uma sudeste, você passa a ser dependente de óleo diesel e gasolina produzida no exterior”, explicou o chefe do Executivo.

O governo federal ainda negocia uma PEC na Câmara do deputado Christino Áureo (PP-RJ) que permite que, neste ano e no próximo, a União, os Estados e municípios zerem ou diminuam impostos sobre combustíveis e gás sem fonte de compensação, ou seja, sem aumentar outros impostos ou reduzir algum outro custo para compensar a perda de arrecadação.

Outra PEC está em análise no Senado. O projeto foi apelidado de PEC Kamikaze pela econômica de Paulo Guedes por que teria um custo fiscal muito alto, de cerca de R$ 100 bilhões para a União.

A PEC do senador Carlos Fávaro (PSD-MT) também autoriza reduzir ou zerar impostos sobre diesel, biodiesel, gás e energia elétrica até 2023, sem medida de compensação tributária;

Cria um auxílio diesel para caminhoneiros com recursos que serão pagos fora do teto de gastos; aumenta de 50% para 100% o subsídio para as famílias de baixa renda na compra do gás de cozinha;

E repassa R$ 5 bilhões para os municípios, com o objetivo de mitigar a alta da tarifa do transporte público.

Além disso, dois projetos de lei sobre o assunto estão no Congresso. O que determina que o ICMS deixe de ser cobrado como uma porcentagem sobre o preço final do combustível, passando a ter um valor anual fixo em reais por litro sem ultrapassar o valor médio do combustível dos últimos dois anos.

Outro que estuda a criação de um fundo de estabilização do preço do petróleo composto por verbas federais, como royalties do petróleo e dividendos da Petrobras, com base no aumento do preço do petróleo no mercado internacional e na alta do dólar. A proposta tem o apoio dos governadores, que defendem também que mudanças do ICMS só sejam feitas a partir de uma ampla reforma tributária.

Jovem Pan

Opinião dos leitores

  1. o governo bolsonaro aumenta o valor dos combustíveis e quer saber sobre o ICMS dos estados? kkkkkkkkkkkkkkkkkkk A Petrobrás aumenta o preço nas refinarias, consequentemente aumeta os lucros da petroleira, que aumenta os dividendos dos acionistas, livres de impostos, aumentando o custo na bomba, que aumenta a arrecadação do ICMS e quem paga essa farra do governo federal e dos acionistas da Patrobrás? O consumidor.

  2. Os Estados têm q fazer sua parte tbm ! Não basta apenas o governo federal fazer e os estados entupirem os bolsos de dinheiro e com eles nem concederem os devidos aumentos a policiais civis e professores como é o caso desse sofrido RN. Essa governadora n se importa c a população, povo sofre viu, até p trabalhar é proibido ou dificultado por essa jumenta, como no caso do passaporte sanitário, quer nivelar todo mundo na miséria p q eles fiquem como soberanos

    1. Não fazem 3 anos que a PC teve um novo plano de carreiras. Com 18 anos chega o último nível. Egoísmo bateu e ficou, pior eh o assalariado que tem 80,90,100 reais de aumento.

  3. As atitudes desse governo miliciano são absurdas. Ele apenas pensa em gerar conflitos e discurso para segurar os bichos de chifres alinhado a ele. Tomar a decisão que precisa ser tomada para controlar a subida de preço da gasolina, do diesel e do gás, não tem coragem. Por que ele não anuncia que vai desatrelar o preço do petróleo do dólar e da variação dos preços internacionais? Porque isso poderia levar a diminuição do preço dos combustíveis e não é isso que ele quer. Por isso precisa inventar uma mentira todo dia para justificar a mentira contada um dia antes.

    1. Atitude q querer baixar o preço dos combustíveis é absurda !?!?!?? O q um esquerdista n faz p defender sua corja !!! Além de cego é burro

    2. A Petrobras fechou um acordo bilionário com a Justiça americana para encerrar as investigações sobre corrupção na empresa.

      A Petrobras decidiu pagar para não ter que enfrentar a Justiça americana. O acordo para encerrar as investigações custou US$ 853 milhões o que, incluindo impostos, equivale a R$ 3,6 bilhões para a empresa.

      Você sabe disso, chifrudo? Conhece essa mentira? Ou é verdade? Para de falar merda!

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Brasil

VÍDEO: Esposa de pastor preso em operação da PF cobra Bolsonaro: “Cadê você?”

Carina Amaral, esposa de Átila Melo, que se apresenta como pastor preso na noite desta quarta-feira (28), em São Gonçalo no RJ pela PF (Polícia Federal), suspeito de participar dos atos de vandalismo no DF no último dia 12, publicou um vídeo nas redes sociais fazendo um apelo ao atual presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

No vídeo, a mulher aparece chorando e diz que o marido foi detido por lutar pela “causa” e questiona a ausência de Bolsonaro.

“Eu quero que vocês saibam que o meu marido está sendo levado pela Polícia Federal, em São Gonçalo. Não sei qual é o motivo, mas o Xandão veio atrás da gente. Por favor, preciso de ajuda”, começou a mulher na gravação.

Em seguida, Carina chora e clama pela ajuda de Bolsonaro.

“Cadê você, Bolsonaro? O seu povo está perecendo, o seu povo está sendo perseguido. O seu povo está sendo preso por causa do Brasil. Cadê você, Bolsonaro? Cadê a sua caneta? Agora é a hora de você usar sua caneta”, completou a mulher de Átila aos prantos.

O homem é suspeito de participar da tentativa de invasão à sede da PF em Brasília, em 12 de dezembro e de praticar outros atos criminosos na mesma data pela capital federal, como a depredação à 5ª Delegacia de Polícia, além de incêndios criminosos contra veículos e ônibus.

Átila costuma publicar nas redes sociais mensagens de ódio ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

O bolsonarista, mora no Rio de Janeiro, no entanto viaja com frequência a Brasília para participar de atos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante os ataques realizados no centro da capital federal em 12 de dezembro, Átila foi flagrado em meio aos vândalos.

A prisão do pastor foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

As equipes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e da Polícia Federal (PF) cumprem 32 mandados de busca e apreensão e de prisão. Além do DF, a Operação da PF é deflagrada simultaneamente em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.

Novo Notícias

Opinião dos leitores

  1. Quer dizer que o amor venceu… Adeus Brasil… 6 meses de Lula e veremos os que estão sorrindo aqui…

  2. Chegou a hora. Estamos conhecendo a verdade. A verdade está nos libertando do falso messias.

  3. Uma salva de risadas para esta senhora que tb teve o cérebro adubado pelo minto: 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣 . Ficaremos muito tristes que esse pessoal for dispersado

  4. Um salve de risadas para essa iludida com o mito, que tb conseguiu adubar a cabeça dela com ideias que ele nem de longe ele teria a coragem de cumprir. Só os seus liderados fanáticos acharam que sim. 🤣🤣🤣🤣🤣🤣

  5. Cadeia nesses bandidos. Muito bem Morais!! Eu estou adorando!! Bozo cadê você? rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrssrsrsr

  6. Para essa senhora o marido santo nada fez. A culpa não é do Bozo é do pastor. Deixou de seguir a Jesus para seguir o mito deu no que deu. Eu vou é rir kkkkkkkkkkkkkkk

  7. Perdeu bocó, isso é que dá acreditar nos falsos messias que usa o nome de DEUS em vão. Diz a palavra e vc nao entendeu?

  8. Teu marido é um trouxa imbecilizado pela seita e Bolsonaro está curtindo com Micheque lá em South Beach.

  9. 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
    🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
    Ô coisa linda é ver bolsonarista se lascando…por favor, filma mais, filma mais…
    🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
    🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

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Judiciário

A “dama do tráfico amazonense” no Ministério da Justiça

Fotos: Reprodução

Integrantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública participaram, no primeiro semestre, de duas audiências com Luciane Barbosa Farias, esposa de Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, líder da facção criminosa Comando Vermelho no Amazonas.

Segundo o Estadão, Luciane, conhecida como a “dama do tráfico amazonense”, esteve no prédio da pasta no dia 19 de março, para audiências com Elias Vaz, secretário Nacional de Assuntos Legislativos de Flávio Dino, e em 2 de maio, quando se encontrou com Rafael Velasco Brandani (foto), titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).

No Instagram, Luciane disse ter levado a Velasco “denúncias de revistas vexatórias” no sistema prisional amazonense e apresentado um “dossiê” sobre as violações de direitos fundamentais e humanos cometidas nas prisões do estado.

“Em resultado destas reuniões o primeiro passo foi tomado em prol aos familiares visitantes de reclusos onde as revistas vexatórias estão em votação com maioria favorável para ser derrubada!”, escreveu, sem especificar a que votação se referia.

Luciane também se reuniu com a diretora da Ouvidoria Nacional de Serviços Penais (Onasp), Paula Cristina da Silva Godoy, e com Sandro Abel Sousa Barradas, diretor de Inteligência Penitenciária da Senappen.

Casada há 11 anos com Clemilson, Luciane e o marido foram condenados em segunda instância por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa. Sentenciada a dez anos de prisão, a “dama do tráfico amazonense” responde em liberdade.

O Ministério Público do Amazonas diz que ela “exercia papel fundamental também na ocultação de valores oriundos do narcotráfico, adquirindo veículos de luxo, imóveis e registrando ‘empresas laranjas’.”

O Ministério da Justiça afirmou ao jornal que a “cidadã mencionada”, referindo-se a Luciane, não foi a requerente das audiências e que era “impossível a detecção” da situação dela, a reunião foi solicitada por uma entidade de advogados.

Eis a nota na íntegra:

“No dia 16 de março, a Secretaria de Assuntos Legislativos (SAL) atendeu solicitação de agenda da ANACRIM (Associação Nacional da Advocacia Criminal), com a presença de várias advogadas.

A cidadã mencionada no pedido de nota não foi a requerente da audiência, e sim uma entidade de advogados. A presença de acompanhantes é de responsabilidade exclusiva da entidade requerente e das advogadas que se apresentaram como suas dirigentes.

Por não se tratar de assunto da pasta, a ANACRIM, que solicitou a agenda, foi orientada a pedir reunião na Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).

A agenda na Senappen e da ANACRIM aconteceu no dia 2 de maio, quando foram apresentadas reivindicações da ANACRIM.

Não houve qualquer outro andamento do tema.

Sobre atuação do Setor de Inteligência, era impossível a detecção prévia da situação de uma acompanhante, uma vez que a solicitante da audiência era uma entidade de advogados, e não a cidadã mencionada no pedido de nota.

Todas as pessoas que entram no MJSP passam por cadastro na recepção e detector de metais.”

Vale lembrar que o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, havia recebido Sayid Marcos Tenório, o extremista anti-Israel que zombou de uma mulher israelense, Naama Levy, sequestrada pelo Hamas. Tenório era assessor do deputado federal Marcio Jerry (PCdoB-MA) e foi demitido após O Antagonista ter publicado matéria sobre seu comentário. Depois, O Globo registrou que ele atuou como lobista de Irã e Hezbollah no Brasil.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Nada demais, são pessoas da mesma quadrilha, o carniça do 9dedos e o Dinossauro já visitaram seus cúmplices em várias favelas “quartéis ” da bandidagem carioca!!!

  2. Se forem divulgar o nome dos criminosos e milicianos que entraram no planalto e ministérios do governo do bandido das rachadinhas, vulgo joalheiro das arábias o negócio ficava feio viu!

    1. Cita um aí, carniça!! Você tava sumido? Tava aparecendo como Raimundo Xavier? Kkk

    2. Coma capim pq milho vai arrebentar sua prótese energúmeno. Uma cagada não justifica outra né meu amigo asno.

    3. Vc deveria ser preso, presente não é roubo,vc nunca recebeu presente? da namorada ou do namorado?

  3. Onde passa um boi, passa uma boiada. Deveriam verificar o CPF de cada um que entra num ministério. Quem pode o muito, pode o pouco. Lamentável. Pela libertação dos reféns israelenses e cessar fogo.

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Judiciário

STF aprova empréstimo consignado a beneficiários do Bolsa Família e idosos de baixa renda

Foto: FELLIPE SAMPAIO/SCO/STF

O STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou, por unanimidade, a liberação de empréstimos consignados para beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família e o BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos e deficientes de baixa renda.

O crédito consignado é aquele concedido pelas instituições financeiras com desconto automático das parcelas em folha de pagamento do salário ou benefício.

A modalidade permite às famílias que comprometam até 35% do valor total recebido, hoje em R$ 1.320, sendo 30% para operações exclusivamente de empréstimo consignado e 5% para cartão de crédito consignado ou para cartão consignado de benefício. O prazo para quitação do empréstimo é de 84 meses.

A votação no STF foi concluída na noite desta segunda-feira (11), no plenário virtual. A ação para barrar a liberação de consignado a beneficiários dos programas de transferência de renda foi aberta em agosto do ano passado pelo PDT.

O partido questionou, entre outros pontos, a possível ampliação do superendividamento dos beneficiários que aderirem a essa modalidade de crédito. Para o PDT, o empréstimo consignado torna vulnerável quem contraiu o crédito, uma vez que parte da renda fica comprometida antes mesmo do recebimento.

As alterações questionadas estão previstas na lei nº 14.431/2022, sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que permitiu que os descontos em folha pudessem chegar a até 45% dos benefícios.

Julgamento

O julgamento no STF foi iniciado em junho deste ano, quando o relator do caso, o ministro Nunes Marques, alegou que a suposta posição de vulnerabilidade do público-alvo não retira sua capacidade de iniciativa e de planejamento próprio. Segundo ele, os novos limites da margem consignável “não se mostram incompatíveis com os preceitos constitucionais”.

Em 30 de junho, a Corte já havia formado maioria para manter o consignado a beneficiários de programas sociais, mas o julgamento foi paralisado com o pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes. A análise foi retomada em 1º de setembro, e Moraes seguiu o voto do relator, assim como os demais ministros.

Esse tipo de crédito foi interrompido em março deste ano, quando o governo publicou a medida provisória que recriou o Bolsa Família. Na tramitação do texto no Congresso Nacional, os parlamentares mantiveram o consignado. O projeto aprovado, entretanto, autoriza no máximo 35% de desconto, enquanto a legislação anterior permitia até 45%.

R7

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