O euro caiu abaixo do limite de paridade com o dólar hoje, pela primeira vez em 20 anos. A moeda perdeu 0,96% (por volta das 15h30 no horário de Brasilia e 17h30 em Paris) e teve valor abaixo de US$ 1, a US$ 0,9941. Essa é a menor cotação desde 2002, quando a moeda europeia foi implantada.
O euro sofre pressão pela crise energética que ameaça mergulhar a Europa em uma forte recessão. Em julho, a moeda chegou a valer o mesmo que o dólar, também pela primeira vez.
A força do dólar encarece as importações, principalmente de matérias-primas, como o petróleo, que são cotados em moeda americana, acentuando uma inflação que já é devastadora para consumidores e empresas.
“A Europa está se preparando para outro fechamento do gasoduto Nord Stream 1 no final deste mês”, afirmou à AFP o analista Craig Erlam, da corretora Oanda.
A Gazprom, gigante russa do gás, alertou que as entregas de gás serão interrompidas para “manutenção” do gasoduto de 31 de agosto a 2 de setembro, sob o risco de reacender os temores de uma escassez do produto na Europa, onde a Rússia é acusada de chantagem energética.
Como resultado, o preço do gás europeu voltou a disparar e atingiu 295 por megawatt hora (MWh) nesta segunda-feira, aproximando-se de máximos históricos alcançados nos primeiros dias da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Maus indicadores
A semana pode ser dolorosa para o euro, temem os analistas. No momento, a moeda se recuperou depois de ter flertado com o limite de paridade em 2022, mas “os maus indicadores do PMI (índice de gerentes de compra, que mede a atividade econômica de um país) desta terça-feira (23) podem ser suficientes para ancorar o euro abaixo de US$ 1”, alerta Kit Juckes, do banco Société Générale.
Do outro lado do Atlântico, apesar de um ligeiro enfraquecimento da inflação norte-americana em julho, o Federal Reserve garante que continuará a apertar sua política monetária. “Uma nova oportunidade para o Fed convencer o mercado será o simpósio de Jackson Hole” no final da semana, comenta Ulrich Leuchtmann, analista do Commerzbank.
Nessa reunião de representantes de bancos centrais, o chefe do Fed, Jerome Powell, falará na sexta-feira (26). Enquanto a economia americana é menos afetada do que a Europa pela guerra na Ucrânia, o Fed tem mais margem de manobra do que os bancos centrais do Velho Continente.
Euro x dólar
O que define o valor de uma moeda, na prática, é a oferta e a demanda. Embora exista a teoria de Fischer, que calcula o preço justo de uma moeda a partir do diferencial da taxa de juros e da inflação, a maior quantidade de dólar no mercado puxa o valor do câmbio americano para baixo.
“Pode parecer uma resposta simples, mas não há escapatória. Os Estados Unidos têm uma quantidade de moeda muito grande no mercado, o que aumenta sua liquidez e deixa a moeda mais barata”, explicou ao UOL Daniel Abrahão, sócio da iHUB Investimentos, em entrevista em março.
O dólar, por se tratar de uma moeda usada como padrão em contratos internacionais, acaba tendo muito mais oferta no mercado que o euro. Além disso, o câmbio americano é usado como reserva internacional em bancos centrais de todo o mundo.
De acordo com levantamento do FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgado em maio de 2021, o dólar representa 59% das reservas internacionais de outros países. O euro, desde sua criação, tem flutuado em torno de 20%.
Libra despenca
Com isso, a libra esterlina também voltou às baixas cotações em 2022. “Tem sido um ano ruim para a libra, que está caindo em relação ao euro, enquanto o Banco da Inglaterra elevou suas taxas em todas as reuniões” desde o final de 2021, lembram analistas da OFX.
Apesar desses aumentos, a inflação britânica excede 10% em um ano e é a mais alta no G7, devido à guerra na Ucrânia, à pandemia, mas também ao Brexit, que aperta o mercado de trabalho e perturba ainda mais as cadeias de suprimentos do Reino Unido.
A US$ 1,1764 por libra, a moeda britânica está em seu nível mais baixo desde o início de 2020 e os primeiros meses da pandemia. Antes disso, a libra esterlina não caía abaixo de US$ 1,18 desde 1985.
Com a garantia de 500 milhões de dólares, a 3R Petroleum Óleo e Gás S.A. se prepara para concluir a aquisição do Polo Potiguar, ativo de upstream (campos produtores de óleo e gás) e mid & downstream (terminal de uso privado, refinaria e parque de tancagem), localizado na Bacia Potiguar. A transferência da operação da Petrobras para 3R deve ocorrer no primeiro trimestre de 2023, quando a empresa deve começar a operar plenamente.
Na última semana, a companhia anunciou ao mercado a celebração do termo de compromisso para estruturação e emissão de debêntures junto ao Banco BTG Pactual S.A. (“BTG Pactual”). Segundo a 3R, não há previsão de intervenção no curto prazo. Os recursos obtidos com a emissão serão utilizados na conclusão da aquisição do Polo Potiguar, ativo de upstream (campos produtores de óleo e gás) e mid & downstream (terminal de uso privado, refinaria e parque de tancagem), localizado na Bacia Potiguar, atualmente detido e operado pela Petrobras.
As debêntures terão vencimento de 60 meses, incluindo flexibilidade de pré-pagamento a partir do 24º mês. Esses recursos vão se somar aos US$ 500 milhões do financiamento já contratado junto a instituições financeiras lideradas pelo Morgan Stanley Senior Funding Inc. (“Morgan Stanley”), conforme divulgado por meio de Fato Relevante publicado em agosto passado.
A 3R adquiriu o Polo Potiguar da Petrobras por 1,385 bilhão de dólares. O anúncio foi divulgado pela estatal no final de janeiro passado. No comunicado, a Petrobras disse que US$ 110 milhões foram pagos naquela ocasião, enquanto US$ 1,04 bilhão ficariam para o fechamento da operação e US$ 234 milhões seriam divididos em quatro parcelas anuais a partir de 2024.
O Polo Potiguar compreende três subpolos (Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana), totalizando 22 campos (sendo três concessões marítimas e 19 concessões terrestres localizadas no Rio Grande do Norte), além de incluir acesso à infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural.
Essas concessões registraram, nos últimos 12 meses, uma produção média de 18,0 mil barris de óleo/dia. No ano passado, a produção média diária foi de 20,6 mil barris de óleo por dia e 58,1 mil de metros cúbicos por dia.
Segundo dados da certificação de reserva, elaborada pela consultoria independente DeGolyer and MacNaughton, com data-base de 31 de dezembro de 2021, o Polo Potiguar conta com 229,3 milhões de barris óleo equivalente de reservas provadas mais prováveis (2P), dos quais 169,7 milhões de barris (ou 74%) são reservas provadas (1P). Do total de reservas 2P, 98% representam reservas de óleo.
Em termos remuneratórios, as Debêntures celebrados na semana passada serão atualizadas monetariamente pelo fator de variação da cotação de fechamento da taxa de venda do dólar dos Estados Unidos da América, e, a partir do desembolso, juros correspondente à taxa de referência SOFR acrescido de 7,5% ao ano. As demais condições das Debêntures estão descritas no Termo de Compromisso.
“Adicionalmente, cumpre destacar que: (i) a emissão das Debêntures está sujeita ao atendimento de condições precedentes previstas no Termo de Compromisso e serão objeto de distribuição privada, sendo o seu volume total em reais, equivalente a US$ 500 milhões, (ii) até a emissão das Debêntures, a Companhia e/ou a 3R Potiguar pagarão uma taxa (ticking fee) inferior aos juros remuneratórios da referida emissão, e (iii) as garantias da emissão das Debêntures referem-se ao compartilhamento do pacote oferecido no âmbito do financiamento contratado junto ao Morgan Stanley”, informou a 3R Petroleum.
Em julho passado, durante a abertura do Mossoró Expo Oil&Gas (MOGE), a 3R assinou um protocolo de intenções na área de petróleo e gás com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec/RN) para fortalecer ações para estruturação de oportunidades de negócios e infraestrutura necessárias à expansão da produção de petróleo e fornecimento de gás natural no estado.
A iniciativa ajuda o RN a se inserir no contexto do marco regulatório do gás natural e veicular que proporciona ao estado ter o preço mais competitivo do Brasil. A partir do movimento de desinvestimento da Petrobras nos campos maduros no Estado, pequenas e médias empresas têm assumido os campos de produção e aumentado a produção de gás natural de alguns deles em cerca de 35%. Atualmente a produção de petróleo no Rio Grande do Norte em ambiente terrestre é de cerca de 30 mil barris por dia, correspondendo a quase 40% de toda a produção onshore no Brasil.
O cientista político Juliano Corbellini, amigo próximo do ministro-chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), Paulo Pimenta, virou sócio da Nacional Comunicação, um das agências de publicidade que atendem a Presidência da República.
Corbellini é vice-presidente de Comunicação Institucional da empresa, que também tem como clientes os ministérios da Saúde, das Cidades e do Desenvolvimento Social. De acordo com registros oficiais, ele entrou para a sociedade em março deste ano, após a posse de Lula (PT).
A amizade entre Pimenta e Corbellini remonta à época do movimento estudantil no Rio Grande do Sul. O publicitário é padrinho de um dos filhos do atual chefe da Secom.
O sistema que reúne informações sobre as agendas das autoridades do Executivo, além de uma resposta a um pedido via LAI (Lei de Acesso à Informação) formulado pela Folha, indicam pelo menos quatro idas de Corbellini à Secom, no Palácio do Planalto, desde o início do governo.
Também foram registrados acessos do publicitário ao Palácio do Planalto em 22 dias nos três primeiros meses do governo Lula, antes de Corbellini se associar à agência.
Os dados indicam uma reunião seguida de almoço, no dia 19 de abril, entre Pimenta, o representante da Nacional Comunicação e Maurício Moura, diretor do Ideia Big Data.
As agendas mostram ainda compromissos de Corbellini no Planalto após entrar na empresa. Em 26 e 27 de abril, a ida foi para “reunião com a equipe da Agência de Comunicação da FSB e assessores da Secom”. A FSB atua em comunicação e presta serviços ao governo federal. Há ainda um registro em 29 de maio.
No final de 2022, no período de transição de governo, Pimenta promoveu uma reunião com representantes das agências que atendem a Presidência. O hoje sócio da Nacional participou daquele encontro, ocorrido três meses antes de ele se associar à agência.
Corbellini disse que faz parte dos quadros da Nacional com “uma pequena participação [societária]” e que ao ingressar na empresa “ela já tinha todos os contratos atuais”. Ele diz atuar na área de planejamento da agência para todos os clientes, incluindo órgãos do governo federal.
“Tenho uma longa e séria carreira reconhecida pelo mercado publicitário e de comunicação política, o que me levou a essa parceria com a Agência Nacional, baseada apenas em critérios profissionais”, afirmou ele, que apresenta em seu currículo “mais de 20 anos em comunicação política, comunicação governamental, planejamento e campanhas eleitorais”.
Entre outras, Corbellini listou atuação em campanhas de Manuela D’Ávila (PC do B-RS), de Alexandre Kalil (PSDB-MG) e de Flávio Dino (PSB-MA), atual ministro da Justiça de Lula.
Por meio da assessoria de imprensa da Secom, Pimenta afirmou que a Nacional é uma das mais de 20 agências que prestam serviços para o governo federal, entre agências de publicidade, comunicação corporativa e eventos, e que todas são empresas contratadas por meio de processos licitatórios ocorridos no governo anterior.
Disse que entre as atribuições da Secom está a de planejar e coordenar campanhas publicitárias feitas pelo governo e que, portanto, “é natural a participação de reuniões e encontros [com representantes das agências], que ocorrem regularmente”.
“Agências que prestam serviços à administração pública atendem a critérios técnicos e jurídicos averiguados por órgãos federais responsáveis. Propostas técnicas são apresentadas por todas as agências concorrentes nos certames, nos quais vários critérios são listados”, afirmou ainda no comunicado.
Quanto ao trabalho prestado por Corbellini a aliados do governo em eleições, incluindo o titular da Justiça, o chefe da Secom disse que “eventual participação em campanhas eleitorais, comuns no histórico de trabalho de várias agências, não é excludente para participação de licitação e prestação de serviço. Portanto, não há conflito”.
A CGU (Controladoria-Geral da União) abriu, em 2020, um PAR (Processo Administrativo de Responsabilização) para apurar possíveis irregularidades em campanhas do Ministério do Turismo realizadas pela Nacional dois anos antes.
O processo está em andamento e sob sigilo, segundo a controladoria. Em relatório de apuração apresentado em 2021, a CGU afirmou ter havido “direcionamento irregular de ações publicitárias para a Agência Nacional”.
O órgão ainda apontou “combinação imprópria” entre a empresa e uma diretoria do ministério para redigir documentos que justificaram a dispensa de seleção interna para a escolha da agência que realizaria ações de R$ 10 milhões.
A Nacional afirmou que o procedimento da CGU “ainda não está concluído e não há, portanto, nenhuma resolução sobre o caso”. “A empresa vem prestando todos os esclarecimentos necessários e tem confiança de que o procedimento será arquivado”, disse a empresa.
Aos 22 anos, Roxana Ruiz Santiago sobreviveu a uma tentativa de feminicídio e passou nove meses na cadeia, mas seu pesadelo ainda não acabou. Em 2021, ela foi presa por matar seu estuprador e, desde então, aguarda o início do julgamento que determinará se ela é culpada do assassinato ou é libertada por agir em legítima defesa.
— Se eu não tivesse me defendido, ou melhor, se esse cara tivesse conseguido me matar, minha mãe estaria lutando por justiça e eu estaria morta, diz ela, enquanto respira fundo.
A mulher de Oaxaca, Sul do México, recebeu El País em sua casa em Nezahualcóyotl, um mês antes do início do julgamento marcado para 1º de setembro. Em fevereiro deste ano, um tribunal permitiu que ela continuasse em liberdade com a condição de não deixar o estado do México, registrar presença na Justiça a cada duas semanas e justificar cada movimento que fizer à polícia. Ruiz diz que vive com medo e incerteza sobre seu futuro e o de seu filho, um menino de cinco anos.
— Sinto uma tensão no peito porque não quero voltar para a cadeia. Não sei se são delírios de perseguição, mas tenho medo de que a família do homem vá fazer alguma coisa comigo — diz, enquanto prepara o almoço.
Dos mais de três mil assassinatos de mulheres registrados em 2021 no México, segundo dados do governo, mais de 370 ocorreram no estado do México, para onde Ruiz migrou aos 15 anos. Desde 2015, esta região no centro do país foi declarada em alerta por violência de gênero por ser um dos locais com mais crimes contra as mulheres. Nezahualcóyotl e Ecatepec foram os municípios com mais feminicídios registrados no ano passado, com sete cada. No início da manhã de 8 de maio de 2021, Roxana poderia ter feito parte dessa estatística. Hoje ela sobrevive para contar o que aconteceu.
O Ministério Público alega que sua forma de se defender foi excessiva, enquanto seus advogados exigem que o caso seja julgado sob a perspectiva de gênero.
Naquela noite, diz a jovem, ela acordou quando o homem a agrediu física e sexualmente em sua própria casa. Cansada de revivê-lo, Roxana apenas espera que o pesadelo termine.
— Me causa dor e vergonha que o que vivi não seja reconhecido, porque fui estuprada e sou uma sobrevivente de um feminicídio — continua ela, com a voz embargada que se recompõe imediatamente.
Tudo aconteceu muito rápido: eles lutaram, ela o empurrou e conseguiu tirá-lo de cima dela, ela correu e tentou escapar, mas não pôde fazer nada além de pegar uma camisa e se defender.
— Coloquei no pescoço dele, começamos a lutar de novo, ele queria me tirar de trás dele… Foi quando caímos e não soltei a camisa por causa do medo que tinha — explicou.
Rox, como ela gosta de ser chamada, também não chora quando fatia uma cebola. Ela faz isso com a técnica que só a prática pode dar. Em nenhum momento seus olhos lacrimejam.
— Às vezes eles choram por mim, mas eu aguento — diz ela com uma piscadela.
Seu advogado, Ángel Carrera, brinca com a situação:
— Roxana está muito sorridente. Eu até digo para ela não ser tão alegre nas audiências porque depois ela quer ficar e discutir com os advogados — diz Carrera, que a visitou na última quarta-feira de julho para revisar alguns papéis do processo.
Sem descuidar da cebola, a jovem responde: “Só mentem”.
— Uma vez, quando eu ainda estava lá em uma audiência, o homem [pai do agressor] começou a questionar por que eu não saí para buscar ajuda, por que eu tive que matar o filho dele, mas o que ele não sabe e o que eu queria dizer é que, sim, eu tentei sair. O filho dele não me deixou sair, mas o advogado [o promotor encarregado da acusação] começou a dizer que sou um perigo para a sociedade — diz Rox, com coragem.
Roxana conseguiu a liberdade condicional, mas o Ministério Público insiste em pedir sua volta à prisão.
Em 1º de setembro, ela será julgada pelo mesmo sistema que a quer de volta à prisão.
Isto é um verdadeiro absurdo abuso de poder. Como é que pode foi vítima de estupro e matou para nao morrer , sozinha mulher e ainda querem prendê-la por ter morto o marginal para não morrer mais pelo visto a re é ela que estava dentro da sua própria casa qdo foi atacada e estuprada. Lamentável!
O ministro Edson Fachin, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), respondeu nesta 2ª feira (9.mai.2022) a uma série de recomendações feitas pelo Ministério da Defesa em março deste ano sobre o sistema eleitoral.
As sugestões não foram acolhidas. De acordo com a Corte, contribuições para o processo eleitoral só poderiam ser feitas até 17 de dezembro de 2021. As recomendações da Defesa foram enviadas em 22 de março deste ano. Já o prazo para mudanças nas regras das eleições terminou em 5 de março.
O ofício com as respostas foi encaminhado a todos os integrantes do CTE (Comissão de Transparência das Eleições) e do OTE (Observatórios de Transparência das Eleições). A comissão foi criada pelo TSE em setembro de 2021 para discutir a transparência e a segurança das eleições. O Ministério da Defesa faz parte.
“Ciente e cumpridor do seu papel constitucional ao longo dos últimos 90 anos, este tribunal manterá a sua firme atuação voltada a garantir paz e segurança nas eleições, a aprimorar o processo eleitoral, a propagar informações de qualidade e, acima de tudo, a exortar o respeito ao resultado das eleições como condição de possibilidade do Estado de Direito Democrático e de uma sociedade livre, justa e solidária, nos termos da Constituição”, disse Fachin.
As recomendações do Ministério da Defesa abordam 7 temas. São eles:
1 – nível de confiança do teste de integridade das urnas; 2 – processo de amostragem aleatório para seleção de urnas que compõem o teste de integridade; 3 – totalização de votos; 4 – fiscalização e auditoria; 5 – teste público de segurança 6 – verificação de irregularidades nos testes de integridade; 7 – duplicidade entre abstenção e voto.
Eis a íntegra das recomendações do Ministério da Defesa e das respostas do TSE.
A resposta diz que a Defesa errou cálculos e confundiu conceitos ao apontar riscos no teste de integridade das urnas eletrônicas. Por isso, negou mudar a forma em que são escolhidas as urnas usadas nos testes e a quantidade de equipamentos examinados.
“Tendo em vista que já houve substancial aumento da amostra de urnas sujeitas ao teste de integridade nas eleições de 2022, trabalhando-se hoje com um nível de confiança superior a 99%, o Tribunal Superior Eleitoral não encontrou razões técnicas aptas a sustentar o acolhimento da presente sugestão”, disse a Corte.
O TSE também voltou a negar a existência de uma suposta “sala secreta” em que seriam feitas as totalizações de votos.
“Não existem salas secretas, tampouco a menor possibilidade de alteração de votos no percurso, dado que qualquer desvio numérico seria facilmente identificado, visto que não é possível alterar o resultado de uma somatória sem alterar as parcelas da soma”, afirmou a Corte.
RESPOSTAS
O TSE respondeu cada uma das sugestões apresentadas pelo Ministério da Defesa. Leia um resumo das propostas e as respectivas manifestações da Corte:
1 – nível de confiança do teste de integridade
Defesa aponta que o nível de confiança da amostra de urnas que compões o teste de integridade seria baixo. Sugere que o TSE elabore 2 tipos de amostras do equipamento, um para as eleições estaduais e outro para as eleições federais.
O TSE disse que houve “substancialaumento” da amostra de urnas sujeitas ao teste deintegridadenas eleiçõesde2022, e que a margem de confiança do processo é superior a 99%.
“De outraparte, a adoção de múltiplos planos amostrais fere o pressuposto de independência na seleção das unidades amostrais, dado que a escolha de uma urna eletrônica selecionada em um plano amostralnacional altera a probabilidade deseleçãode todas as demais urnas em uma eventual amostragem em cada uma das UF.”
2 – processodeamostragemaleatório das seções eurnas escolhidas para compor o teste de integridade
Defesa recomenda que as urnas que comporão o teste de integridade sejam sorteadasde formaestritamente aleatória, dentre todas as urnas que serão utilizadas no processo eleitoral.
TSE diz que adotou um critério “mais completo e mais legítimo” pelo procedimento fiscalizatório.
3 – totalização dos votos feitos de forma centralizada no TSE e pelos TREs
Defesa pede que seja mantido o processo centralizado no TSE, mas que o método anterior também seja aplicado, com totalização em cada TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
TSE disse que a proposta apresentada “contém equívoco” sobre o método de totalização. De acordo com a Corte, a centralização “foi somentede equipamentos”.
“A rigor, éimprecisoafirmar que os TREsnãoparticipam datotalização: muito pelocontrário,os TREs continuamcomandando as totalizações em suas respectivas unidades da federação”.
4 – fiscalização e auditoria
Defesa aponta que uma resolução do TSErestringiria o escopo dos trabalhos de auditoria, e que o Tribunal não distinguiriaos termos “auditoria” e “fiscalização”, deixando de prever uma auditoriaindependente do processo eleitoral.
A Corte disse que a norma citada estabelece “etapas sucessivas que constituem e garantem a auditabilidade dovotoea fiscalização do processo eleitoral pelas partesinteressadas”.
5 – teste Público de Segurança
Defesa sugere Teste Público de Segurança específico com urnas do modelo de 2020.
O TSE afirmou que a urna de 2020 tem arquitetura de segurança compatível com a de 2015, além de “aprimoramentosimportantes que a torna mais seguradoque omodelo2015 e anteriores”.
A última edição do teste, em novembro de 2021, usou urnas do modelo de 2015.
6 – procedimentos normativos para a hipótese deverificação de irregularidade em teste de integridade
Defesa disse que os instrumentos adotados pelo TSE, caso se encontre alguma irregularidade no Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas são “aparentemente insuficientes”.
TSE respondeu que segue em constante “aprimoramento e evolução do sistema eleitoral”, e que dará continuidade a estudos “na busca de boas práticas e de soluções técnicas e normativas capazesde ampliar, ainda mais, os métodos de fiscalização e auditoria”.
7 – duplicidade entre abstenção e voto
Defesa recomenda divulgação de relatório de abstenções “a fim de aumentar a superfície de fiscalização do processo eleitoral disponível”, e de dados de óbitos.
TSE disse que, em uma 1ª análise, “não se verifica pertinência na publicação desses relatórios, os quais contêm dados pessoais e são de acesso restrito”. A Corte também afirmou que a proposta poderia desrespeitar os princípios da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais).
HISTÓRICO
Em fevereiro, o TSE respondeu a uma série de dúvidas técnicas das Forças Armadas. Em 22 de março, no entanto, novos questionamentos e sugestões foram feitos pela Defesa. A Corte afirma que as recomendações foram enviadas fora do prazo estabelecido pela CTE e que não é mais tempo para “alterações no processo eleitoral”.
Em 5 de maio, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, pediu que o TSE divulgasse as recomendações. O general justificou a solicitação afirmando que os documentos são de interesse público.
Em resposta dada no dia seguinte, Fachin disse não se opor à divulgação. Afirmou, no entanto, que há documentos classificados como sigilosos pelo próprio Ministério da Defesa.
“Noticio que os documentos remetidos pelo Ministério da Defesa ao Tribunal Superior Eleitoral podem ser colocados ao pleno conhecimento público, sem que haja qualquer objeção por parte da Corte Eleitoral”, disse Fachin.
Mais cedo nesta 2ª feira, o TSE emitiu nota dizendo que responderia ao ministério até 4ª feira (11.mai). Poucas horas depois, divulgou as respostas no site do Tribunal.
Né isso! Como eh que o MINTOmaníaco das rachadinhas foi eleito até hoje com essa margem ” imensa” de 1% que o teste de integridade não contempla né?! Muuuuu
Não limparam o Lula pra ele nadar e morrer na praia, só não ver quem não quer.
Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, acusados de mandar matar Marielle Franco — Foto: Reprodução/g1
Os irmãos Domingos Inácio Brazão e João Francisco Inácio Brazão foram presos neste domingo (24), apontados como mandantes do assassinato de Marielle Franco.
Eles são políticos com longa trajetória no estado. Historicamente, a família Brazão tem o reduto eleitoral e político em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, região dominada por grupos paramilitares.
Também foi preso Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil fluminense.
Domingos
Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), o que lhe dá direito a foro especial, e teve a prisão preventiva expedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele sempre negou o envolvimento com o crime.
Antes de ser eleito a um cargo público, Brazão trabalhou na Câmara dos Vereadores do Rio como assessor parlamentar na década de 1990.
Domingos foi eleito a um cargo público pela primeira vez no ano de 1996. À época, ele conseguiu uma cadeira na Câmara de Vereadores do Rio. Dois anos depois, foi eleito como deputado estadual e por 5 mandatos consecutivos, entre 1999 e 2015, ficou na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Em 2015, ele foi indicado e eleito por ampla maioria (61 dos 66 votos) na Alerj para uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e por conta disso se desfiliou do MDB.
Naquele ano, a escolha chegou a ser questionada por ele não ter apresentado as certidões cíveis, criminais e eleitorais.
À época, Brazão era réu em um processo de abuso de poder econômico e compra de votos através de centros sociais da sua família na Zona Oeste do Rio. Além disso, Brazão se livrou de uma queixa-crime feita pela então deputada estadual Cidinha Campos ao Tribunal de Justiça do Rio em um processo de 2014 que ambos trocaram insultos e palavrões no plenário da Alerj.
Durante seu mandado na Alerj, Brazão chegou a ser afastado por causa de denúncias de compra de votos, mas foi reconduzido ao cargo após uma liminar favorável do então ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre os principais redutos eleitorais de Brazão estava Rio das Pedras, o berço da milícia carioca. A sua influência na região fez com que ele fosse citado no relatório final da CPI das Milícias, em 2008. O ex-deputado negou ter envolvimento com grupos paramilitares e os crimes investigados.
Domingos Brazão também foi acusado e depois absolvido de um assassinato, que ele mesmo já admitiu ter cometido. Ele falou sobre isso em plenário da Alerj, em meio a uma briga com a então deputada estadual Cidinha Campos, que o acusava de ter feito ameaças.
“Matei, sim, uma pessoa. Mas isso tem mais de 30 anos, quando eu tinha 22 anos”, disse na ocasião. “Foi um marginal que tinha ido à minha casa, no dia do meu aniversário. A Justiça me deu razão.”
Em 2017, Brazão foi preso temporariamente com outros quatro conselheiros do TCE na Operação Quinto do Ouro, um desdobramento da Lava Jato no Rio. Ele responde até hoje pela suspeita de integrar um suposto esquema criminoso composto por membros do Tribunal de Contas para receber propina em cima dos contratos do estado.
Sua prisão o levou ao afastamento do cargo. Ele só voltou a ser conselheiro em maio do ano passado, após uma decisão favorável da Justiça do Rio.
Mesmo com retorno de Brazão ao TCE, o STF manteve a ação penal que investiga o suposto esquema de propina.
O nome de Brazão foi citado no processo desde o primeiro ano das investigações, em 2018.
O primeiro depoimento do conselheiro no caso foi em 18 de junho. Ele foi intimado a depor à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investigava o caso na época. Ele já era suspeito de tentar atrapalhar o inquérito através de uma testemunha falsa.
No depoimento, Brazão disse que teve conhecimento de quem era Marielle em dois momentos: “por ter sido a quinta vereadora mais votada e após sua morte”, salientou aos investigadores.
Em 2019, ele foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) por obstrução de justiça no caso.
Nesse mesmo relatório da PGR — baseado em um inquérito assinado pelo delegado Leandro Almada da Costa, hoje superintendente da PF do Rio —, Brazão é apontado como suspeito de ser o autor intelectual do crime. Essa acusação se baseou em conversas interceptadas dos suspeitos envolvidos no caso da falsa testemunha.
O relatório diz que Brazão é “efetivamente, por outros dados e informações que dispomos, o principal suspeito de ser o autor intelectual dos crimes contra Marielle e Anderson, o que deve ser objeto de criteriosa investigação por quem de direito”.
A PGR, porém, não pediu o indiciamento do conselheiro, já que não investigava diretamente o caso. O que fazia na época, na verdade, era o que foi chamado de “investigação da investigação”, isto é, revisava o processo judicial que era tocado pela Polícia Civil para avaliar se havia ocorrido algum desvio.
A denúncia, porém, não avançou no inquérito da Delegacia de Homicídios.
Já a suspeita de atrapalhar as investigações foi apresentada ao STJ em 2019, mas foi rejeitada. A justificativa apresentada pelo relator do caso, Raul Araújo, não entrava no mérito da acusação, mas alegava que o caso deveria tramitar na Justiça comum do Rio, pois Brazão estava afastado do TCE e não tinha mais o foro especial.
No ano passado, o Tribunal de Justiça do Rio também rejeitou a denúncia, acolhendo um pedido do Ministério Público do Estado. Na época, a promotoria considerou que o conselheiro não atuou para atrapalhar as investigações.
Chiquinho
O deputado federal João Francisco Inácio Brazão (União Brasil), o Chiquinho Brazão, de 62 anos, é o irmão do meio de outros dois políticos no RJ: o deputado estadual Manoel Inácio Brazão, mais conhecido como Pedro Brazão, e Domingos Brazão.
Empresário de postos de gasolina, Chiquinho Brazão foi vereador na Câmara Municipal do RJ pelo MDB por 12 anos, inclusive durante os 2 primeiros anos de mandato de Marielle, entre 2016 e março de 2018, quando foi assassinada.
Em 2018, Chiquinho foi eleito para a Câmara dos Deputados pelo Avante e, em 2022, foi reeleito desta vez pelo União Brasil. Naquele ano, ele teve 25.817 votos.
Em outubro de 2023, o político se afastou da Câmara dos Deputados e assumiu o comando da Secretaria Municipal de Ação Comunitária, no governo de Eduardo Paes (PSD). A indicação foi feita pelo Republicanos, partido do ex-prefeito Marcelo Crivella.
Em fevereiro deste ano, ele foi exonerado do cargo pelo prefeito. À época, segundo a prefeitura, a exoneração ocorreu a pedido do próprio Chiquinho.
Ao contrário do irmão, Chiquinho nunca havia sido citado no caso Marielle e, quando perguntado, alega que teve um bom convívio e relação com Marielle Franco nos 2 anos que dividiram o plenário da Câmara do Rio.
Em maio do ano passado, Chiquinho recebeu dos deputados Pedro Brazão, seu irmão, e de Marcelo Ferreira Ribeiro, conhecido como Marcelo Dino, a maior honraria da Alerj, a medalha Tiradentes.
Rivaldo
O delegado Rivaldo Barbosa foi empossado chefe da Polícia Civil do RJ em 13 de março de 2018, um dia antes do atentado.
Graduado em direito, Rivaldo era coordenador da Divisão de Homicídios e foi convidado para o posto pelo então interventor federal general Walter Braga Netto.
Durante seu discurso, Rivaldo enfatizou a necessidade de combater a corrupção. “Combater a corrupção é uma das minhas prioridades. Por isso, precisamos investir e fortalecer a inteligência para atuar em lavagem de dinheiro.”
O novo chefe de polícia também pediu a união de todas as instituições “sem protagonismo”. E disse: “A intervenção tem conduzido suas definições com respeito às instituições. Somos todos homens da lei e dela jamais devemos nos afastar”, afirmou o delegado.
“Nós temos um foco. Qual é o foco? Restabelecer e trazer a tranquilidade à sociedade carioca e faremos isso com empenho de todo nosso trabalho”, disse Rivaldo logo após ser anunciado como novo chefe de Polícia.
Os Festejos Juninos de Natal, promovidos pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult-Funcarte), vão reunir música local, quadrilhas juninas, arraiais de rua, festival gastronômico e concursos. O São João de Natal contempla editais de fomento para arraiais nos bairros, quadrilhas de todas as modalidades e eventos gratuitos ao público.
A programação na cidade começa nesta sexta-feira (3), a partir das 17h30, no Espaço Cultural Ruy Pereira (Cidade Alta). A atração principal será Lia de Itamaracá, com os convidados Carlinhos Zens e Zé Hilton.
Além do Centro Histórico de Natal, os Festejos Juninos acontecem também na Árvore de Mirassol, de 17 a 21 de junho, com artesanato, shows musicais e apresentações circenses para a criançada. Além da área externa da Arena das Dunas de 22 a 26 de junho.
Árvore de Mirassol
A programação do São João no Espaço Cultural Marilene Dantas começa no dia 17, com shows de Gilson Cavalcante e Selminha, a partir das 19h. No dia 18 de junho, tem João da Banda e Arte Circense com o espetáculo do palhaço Maçaroca e o Mágico Ryan, a partir das 17h30. As atrações musicais da noite serão Kanelinha e Panka de Bakana, a partir das 19h.
No domingo, dia 19, tem João da Banda e Arte Circense a partir das 17h e shows de Nailson e Trancelim. Na segunda-feira (20), é a vez de Nara Costa (19h) e fechando as atrações musicais no dia 21 tem Jakcson Balai de Gato, às 19h.
Arena das Dunas
Na Arena das Dunas, no dia 22, tem Festival Gastronômico Junino e o Festival “Faz Mais Elino”, com shows de Leão Neto (19h), Concurso de Marchinhas (20h), Rodolfo Amaral (21h) e Forró NaManha (22h).
No dia 23 de junho, shows de Nailson (18h), Rodolfo Lopes (19h30) e Jaina Elne (21h30). Na sexta-feira, dia 24, é a vez de Bira Santos (18h), Roberto do Acordeon (20h), Yrahn Barreto (22h) e Padre Caio. No sábado (25) sobem ao palco Zé Hilton (18h), Luizinho Nobre (22h) e Khrystal. E no domingo (26) shows de Deus Nordestina do Forró (18h), Hugo & Heitor (20h) e Circuito Musical.
“O São João de 2022 foi planejado para atender as programações dos bairros com incentivos aos arraiais e numa outra ponta incentivar as quadrilhas juninas que se apresentam na Arena das Dunas dentro do Festival de Quadrilhas, além de trazer a Natal um nome representativo como Lia de Itamaracá para fazer a abertura no Centro Histórico”, explica o secretário de Cultura de Natal, Dácio Galvão.
Incentivos
A Prefeitura do Natal lançou no último dia 13 de maio seleções públicas voltadas para os Festejos Juninos em um investimento total de R$ 517 mil para atender arraiais de rua e quadrilhas juninas.
O edital apoia financeiramente até 18 quadrilhas juninas, sendo seis quadrilhas do município de Natal, outras dez da região metropolitana, uma quadrilha junina infantil e uma cômica do município de Natal. Além das quadrilhas, o edital premia financeiramente rainhas (2), casais de noivos (2) e marcadores (2).
“O Festival de Quadrilhas Juninas é uma tradição que leva mais de três décadas. Atende o segmento e brinda uma super estrutura para apresentação no pátio da Arena das Dunas”, comenta o secretário de Cultura, Dácio Galvão.
A outra seleção pública é voltada para apoiar 40 arraiais de rua em Natal. Cada selecionado irá receber R$ 5 mil de apoio financeiro para poder realizar os festejos na rua do seu bairro. Os arraiais selecionados deverão acontecer no período de 15 de junho até 30 de julho de 2022.
Lia de Itamaracá
Atração principal da abertura dos festejos juninos, Maria Madalena Correia do Nascimento, a Lia de Itamaracá, é um ícone da Ciranda e da Cultura Nordestina. O apelido de infância virou nome artístico e acrescentou a ele a paixão pela terra onde nasceu e vive até hoje, Itamaracá, litoral norte de Pernambuco.
Aos 19 anos ela começou a cantar ciranda em festas na areia da praia. Também era cozinheira e trabalhou por quase 30 anos em uma escola municipal.
Sua fama veio nos anos 1970, quando gravou seu primeiro disco com uma música que se tornou praticamente um hino a si mesma: “Eu Sou Lia”. A letra faz referência a ela como mulher “da beira do mar”, “morena, queimada do sal e sol da Ilha de Itamaracá”.
Lia é Patrimônio Vivo de Pernambuco e na sua longeva carreira fez apresentações marcantes em palcos como o festival Abril Pro Rock. Além da música, a Rainha da Ciranda, como é conhecida a mulher imponente e carismática, de voz marcante.
Enquanto a cidade está cheia de buracos, lixos e entulhos espalhados pelas ruas, árvores caindo nas avenidas, alagamentos e inundações, o Prefeito Chibata vai gastar com festinhas Juninas.
Isso é que é um Prefeito Chibata.
Estava sentado tranquilamente no Uber, pois tinha deixado meu carro na concessionária para revisão. O motorista era um sujeito aparentemente calmo, uns 60 anos, cabelo pintado de um preto forte. Antes que pudesse colocar o cinto de segurança, começou a praguejar:
— Imoral o preço da gasolina. Quero saber onde vamos parar. — Desabafou.
— Acho que não para, amigo. A crise é mundial. O que se há de fazer?
— Vivemos num país de bananas!! Fiz uma corrida para um americano semana passada e ele falou que nos EUA chamam o Brasil de país de bananas.
— Como assim? — Respondi meio desconfiado e incomodado.
— Ele disse que fazem o que querem com a gente e nunca fazemos nada.
Acusei o golpe. Senti. Disse: — Talvez ele tenha razão… País de bananas.
A corrida termina mas continuo com o “País de bananas” na cabeça. Num primeiro instante, penso em “República de Bananas” — a expressão que passou a fazer referência a países marcados pela monocultura e dotados de instituições governamentais fracas e corruptas, nas quais uma ou várias empresas estrangeiras tem o poder de influir nas decisões nacionais. Até faria certo sentido sermos chamados de República de Bananas, mas o americano se referiu a algo ainda mais relevante: a nossa total apatia, a nossa falta de combatividade para lutar pelos nossos direitos. O americano está certo? Isso você pode decidir.
Confesso que não me lembro do brasileiro lutando por nada. Diretas já? Não vale. Foi um movimento político de cunho popular com a presença constante de artistas e cantores. Eram como comícios grandes. As mobilizações na paulista? Greves? E, aqui em Natal, as mobilizações que apenas atrapalham o fluxo dos carros ao lado do Midway? Também não serve como exemplo de luta.
Movimentos fortes e impactantes como o “Black Lives Matter” nos EUA, ou as manifestações na França pelos direitos trabalhistas, ou os conflitos na Irlanda na década de 70 ou mesmo as lutas pelo fim do apartheid na África do Sul. Exemplos não faltam.
Um dos mais emblemáticos foi na Inglaterra, em 04 de outubro de 1936 — a batalha de Cable Street, onde os facistas comandados por Edward Mosley, uma espécie de “Hitler” inglês, queria fazer uma enorme passeata e passar pelos bairros judeus. A população não aceitou e foi para as ruas. “O pau comeu” — me perdoe o linguajar chulo, meu culto leitor. No cruzamento da Cable Street, a população enfrentou três mil fascistas e mais de seis mil policiais. Os ingleses não queriam o fascismo. Após essa batalha, a Câmara de Lordes, o parlamento inglês, proibiu o fascismo no país. Perceba que o povo não esperou os políticos. Exigiu o que queria.
Aqui no Brasil, uma notícia me deixou doente de raiva. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o rol de procedimentos e eventos em saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), é Taxativo. Isso significa que, a partir de agora, os planos de saúde não são obrigados a cobrir nada que não esteja neste rol. Talvez o nome mais apropriado fosse Rol da Morte pelas inúmeras vidas que serão perdidas após sua implementação. Isso afeta milhões de pessoas que dependem de terapêuticas e exames específicos para câncer, autismo, serviço de homecare, intervenções variadas para diferentes deficiências, bipap, cirurgia intrauterina, medicamentos para doenças raras, ELA, AME. A lista é grande. Eles tem que pensar nos lucros? Claro. Mas, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) levantou, em 2021, que as operadoras de saúde tiveram um lucro líquido acumulado de R$ 15 bilhões nos 3 primeiros trimestres de 2020. Não está de bom tamanho?
Em tempo, a ANS recuou um pouco na última quarta-feira (22), quando ampliou a cobertura dos planos de saúde para usuários com transtornos globais do desenvolvimento, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Entretanto, algumas pessoas acham que esse movimento recente da ANS é para desmobilizar o protesto contra o Rol Taxativo — que está sendo organizado por várias entidades e está marcado para dia 29 no Congresso Nacional.
A verdade é que essa questão está longe de ser resolvida e muita gente já está sofrendo. Pessoas que já lutam pela vida com doenças sérias ficarão sem tratamento — trazendo dor e uma angústia enorme para milhares de famílias. Nosso país não oferece segurança, educação, transporte e saúde. Como se não bastasse, agora vão retirar direitos sobre planos de saúde que são pagos.
Todos seremos afetados com essa decisão, mas quero saber uma coisa: O que você vai fazer a respeito? Mais uma vez você não faz nada? Se vai apenas deixar para lá, tomar sua um cervejinha ouvindo um sambinha, me faça um favor… não esqueça sua banana!!!
— Veras que o filho seu não foge a luta. Pois então, lute!
Não queria ir embora sem mandar um recado para o americano desconhecido: my friend, não somos nem nunca seremos um país de bananas. Somos um país de leões que ainda dormem embaixo de bananeiras.
A verdade é que nós brasileiros nos acostumamos com tudo pela hora da “morte”, em todas as áreas de nossas vidas. Pena que, ainda, não aprendemos a reagir a altura de tantas provocações que nos são impostas incessantemente. Até quando?
Meu plano também sem coparticipação , foi só precisar utilizar o plano e, pasmem … tudo que preciso que sai do comum, ou do que custa mais de “cinquenta reais”, inventaram um formato aprovado por um juiz ou “juiz” que o plano se transforma em comparticipação. Mas como ??? Me perguntam … eles podem fazer o que querem , se os médicos que fazem as perícias para o sistema jurídico trabalha e dirigem os planos de saúde. Porque não bananas me sinto a casca da banana !!!
Não duvide.
Parabéns amigo. Nem sempre nascemos perfeitos e não sabemos o que vamos precisar de um plano de saúde. Vamos à luta ….👏
Enquanto o lucro afeta só a vida do pobre, está tudo certo, mas qdo afeta a vida da nossa classe média decadente aí vemos textos como esse. “A crise é mundial, o que podemos fazer qdo a isso?” kkkkkkkkkkkkkkkkkkk oh Jesus, só tem desse tipo.
Meu plano também sem coparticipação , foi só precisar utilizar o plano e, pasmem … tudo que preciso que sai do comum, ou do que custa mais de “cinquenta reais”, inventaram um formato aprovado por um juiz ou “juiz” que o plano se transforma em comparticipação. Mas como ??? Me perguntam … eles podem fazer o que querem , se os médicos que fazem as perícias para o sistema jurídico trabalha e dirigem os planos de saúde. Porque não bananas me sinto a casca da banana !!!
Excelente texto. Assunto extremamente importante. Decisão muito grave do STJ, que muitos ignoram pois teoricamente não precisam.
Será que um dia precisarão?
Será que deveriam precisar para se posicionar sobre? Fica o questionamento.
É fato que o brasileiro não sabe lutar pelos seus direitos. Fica a esperança que isso um dia mude. Enquanto isso vidas vão sendo perdidas quando são deixadas nas mãos dos nossos “representantes”
Uma das pacientes que suspeitam ter sido vítimas do anestesista Giovanni Quintella Bezerra quer processar o Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, por não ter interrompido o ato.
A mulher de 30 anos foi a primeira a ser sedada pelo médico durante o parto na manhã do último domingo (10). Depois dela, ele participou de mais duas cesáreas, sendo a terceira filmada por profissionais que desconfiaram da atitude de Bezerra.
“Eu entendo a negligência do hospital, porque deixaram mais duas vítimas passarem pelo mesmo abuso só por causa de uma filmagem”, disse o advogado da paciente, Joabs Sobrinho, na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) nesta quinta (14).
“A própria voz da vítima já é válida em casos de estupro, imagina uma equipe médica dizendo que um outro médico está abusando de uma paciente”, argumentou ele, afirmando que eles tinham a responsabilidade de ter chamado seus superiores.
“Eles sabiam que tinha um abuso. É muito forte você querer gravar uma pessoa para pegar um ato libidinoso se você está realmente percebendo que tem um ato libidinoso”, acrescentou.
A Folha procurou o hospital na noite desta quinta para comentar as falas do advogado, mas não obteve resposta. Em nota divulgada à tarde, a Secretaria de Estado de Saúde e a direção do Hospital da Mulher disseram que foram acionadas pela equipe médica e de enfermagem e logo procuraram a polícia.
“Tanto a denúncia como as imagens que comprovam o crime foram feitas por profissionais do próprio hospital, que suspeitaram da conduta do médico […]. Após a equipe ter verificado o conteúdo da filmagem, o anestesista não participou de nenhum outro procedimento”, afirma o comunicado.
A paciente chegou nesta quinta à delegacia da cidade com o rosto coberto por um casaco, seguida de outra mulher com seu bebê de quatro dias no colo. Mais cedo, o marido da segunda mulher que deu à luz no hospital no domingo também depôs e saiu sem falar com a imprensa.
Os investigadores ainda aguardam o relato formal desta segunda mulher e da que aparece na filmagem, de um total de seis mulheres que estão tendo seus casos apurados. As outras três, que deram à luz em outros dias, já prestaram depoimento ao longo da semana.
Segundo o advogado Joabs Sobrinho, além do estupro por meio do sexo oral, sua cliente de 30 anos também suspeita de estupro vaginal. Ela diz se lembrar de seu corpo “se movimentando”, segundo ele, mas estava muito sedada.
A paciente conta que o médico inicialmente se apresentou como “Yago” e entrou com ela na sala de parto por volta das 8h30, mas não permitiu que uma amiga a acompanhasse. Ela então se lembra que o anestesista não deixou que uma enfermeira ou enfermeiro colocasse a sonda em sua genitália.
“Tinha muita coisa de errado, ele colocou a sonda e deu a injeção com ela sentada, e não deitada. Ela estranhou, porque sabia que era deitada. Ela disse: ‘Mas eu estou muito suja, tenho vergonha, doutor’. E ele respondeu: ‘Não, eu te limpo'”, disse Sobrinho.
“Ele aplicou uma dosagem muito forte nela e falou: ‘Você está sentindo as suas pernas?’ Ela: ‘Não’. Depois ficou sozinho com ela. Ela via balançar a parte de baixo, mas não sentia nada. Aí ela apagou. Quando acordou, viu ele atrás da cabeça dela. Perguntou: ‘Já nasceu?’ ‘Já’, e apagou de novo”, completou.
O bebê nasceu por volta das 9h30, mas ela ficou sedada até quase 12h e não conseguiu amamentar por estar muito sonolenta. Por isso, foi dado leite em um copinho para o neném.
O advogado quer ler os depoimentos da equipe médica e de enfermagem para entender o que aconteceu de fato naquele momento. Depois, pretende “tomar as medidas cabíveis, tanto na área criminal quanto na área cível”. Ele diz que a paciente em nenhum momento foi procurada pelo hospital.
No final da noite de segunda (11), a família foi informada dentro da unidade que um médico havia sido preso, mas a paciente só soube da suspeita de estupro por meio da delegada Barbara Lomba, que ligou para ela no dia seguinte.
Sobrinho afirmou que agora sua cliente está decidindo se tomará o coquetel de remédios contra HIV que é praxe em casos de abuso sexual. Ela quer amamentar o filho, mas ficará impedida se tomar os remédios.
“Tem uma reparação muito grande, ela está com a imagem dela vinculada no país todo, […] está sofrendo demais, não conseguiu entender por que isso está acontecendo com ela. No primeiro dia de vida do filho dela, ela vai lembrar que foi estuprada”, declarou ele.
Se não fosse a filmagem esse médico já estava solto chamando os outros de mentirosos e processando todo mundo. Equipe de enfermagem é herói da histórica na prisão desse bandido.
Acredito que seja dos apoiadores de roubo, assassinatos, estupros, invasão, corrupção, drogas….tipo LULADRAO, e igual a ele tem muitos por esse brasil veio.
O hospital agiu certo. Como iria acusar sem provas? Tem advogado querendo se dar bem nessa estória!
Continua vomitando besteira, doença sem tratamento e cura, pelo contrário, está na Net, ele tinha era uma estrelinha vermelha no seu perfil, isso é muito comum nos facínoras da esquerda.
Você é doente. Seu caso é patológico.
Todas as facções criminosas do pais apoiam o ladrão dos nove dedos. O que vc acha disso?
E você acha que O nine não é apoiado por esses lixos do PCC? Kkkk
Ao analisar os temas do SEMINÁRIONTU: Desafios do presente e o futuro do transporte público urbano em debate, seminário promovido pela Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), realizado no São Paulo Expo Center, nos dias 9 e 10 deste mês, o consultor técnico do Sindicato das Empresas de Transporte Urbanos de Passageiros do Município de Natal (Seturn), Nilson Queiroga, defendeu uma mudança do modelo de financiamento do transporte público coletivo. De acordo com ele, o sistema não pode ser sustentado apenas pelas pessoas que usam o serviço, através de tarifa.
“Isto já estava muito cristalino nas minhas análises. E, agora especialistas em mobilidade urbana de todo o país trouxeram conteúdos inéditos em publicações sobre financiamento do transporte público, série histórica com o desempenho do setor (Anuário 2021-2022), propostas para um transporte público de qualidade e uma vida melhor e uma avaliação de entes públicos e privados sobre a crise do coletivo urbano”, justifica Nilson Queiroga.
Com presença virtual do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e de especialistas do setor, o presidente do Senado enfatizou a obrigação do estado de participar e, eventualmente subsidiar, o transporte público de passageiros, para que seja atendido o direito social da população, de contar com transporte de qualidade. Também reconheceu que é papel da iniciativa privada compreender que é preciso fornecer veículos de qualidade e confortáveis, com equipamentos menos poluentes.
“Com o tempo, nós precisamos, como país, avaliar uma forma de mudar a estrutura de financiamento do transporte coletivo que não seja só baseada na tarifa que cada um paga, até porque o benefício é de todos. Agora, como fechar essa conta é que nós ainda estamos refletindo, desenhando, e tentando chegar a um consenso”, afirmou Nilson Queiroga, para quem não há outro caminho que a não ser a comunhão de esforços entre as três esferas governamentais (União, Estado e Município) e os concessionários do transporte público em busca de financiar um benefício de todos.
Nilson Queiroga afirma que toda a sociedade pode ser beneficiada com um sistema de transporte coletivo eficiente, incluindo aqueles que se locomovem apenas de carro ou de bicicleta, não utilizando ônibus. “Ficou muito nítido no Seminário da NTU 2022 que um transporte coletivo funcional, eficiente, é importante para toda a cidade. Este é o debate que interessa a partir de agora. Já deveria estar na pauta dos gestores há anos. Transporte coletivo funcional é importante para a pessoa que usa o sistema, porque ele vai usar um sistema limpo, tempestivo, que tem uma tarifa acessível. É importante para os empregadores, porque eles vão ter previsibilidade em relação à frequência dos seus funcionários. É importante para todas as pessoas, porque os ônibus vão ser mais novos e vão emitir menos gases poluentes”, explicou Nilson Queiroga.
Nilson Queiroga, justifica que desde o início da sua atuação no setor que trabalha para criar uma estrutura que permita que o transporte coletivo seja visto como um bem público e não um bem de cada pessoa que está usando. Todos se beneficiam com um transporte público de qualidade.
O consultor técnico disse que há a expectativa do projeto de lei que criou um subsídio federal, durante três anos, para custear as gratuidades de passageiros idosos nos sistemas de transporte urbano. Estimado em R$ 5 bilhões anuais, o programa terá como fonte de custeio royalties de petróleo da União. Entretanto, ela não garante uma redução no preço da tarifa.
“Isso vai ter que ser avaliado no momento que chegar, porque nem chegou ainda. Vamos esperar. Na hora que chegar, quando chegar e quanto vai chegar, porque esse rateio foi feito com uma quantidade de municípios. Agora, nós precisamos ver quantos municípios vão entrar no Ministério para pedir, para ver quanto efetivamente chega. A gente tem que contar é com o dinheiro no caixa, e não com a expectativa”, explicou.
O subsídio federal para custear as gratuidades de passageiros idosos nos sistemas de transporte urbano tem lastro no Programa Nacional de Assistência à Mobilidade dos Idosos em Áreas Urbanas (PNAMI). O projeto prevê o repasse de recursos federais para os estados, o Distrito Federal e os municípios que comprovem terem sistemas de transporte coletivo em operação.
“Outro ponto abordado no Seminário da NTU 2022 foi a gratuidade para estudantes. O atual modelo onde quem paga é quem utiliza o transporte não pode permanecer. Se este custeio fosse pago com subsídio pelo poder público (estadual/municipal) ou até mesmo por um Fundo Federal seria possível manter o transporte sem aumento, por um período. E, no caso de Natal corrigir uma grande injustiça histórica onde o mais carente arca com os custos da meia passagem dos estudantes, inclusive de escolas particulares”, finaliza.
Os empresários brasileiros são os liberais mais fajutos que existem. Defendem o estado mínimo, mas não faz nada sem um subsidio, sem as tetas do estado. É fácil ser esse tipo de empreendedor. Recebe concessão, financiamento, isencao fiscal por décadas e quando dá prejuízo, ameaçam o estado em demitido para receberam mais benesses. São parasitas do estado que ficam ricos pessoalmente, e ainda são chamados de heróis por dá empregos, subempregos, mal remunerados, para os tornarem cada vez mais ricos. Ainda aparecem canalhas que fazem reformas para beneficia-los ainda mais, as custas dá desgraça do trabalhador. Não existiria ricos, não fosse a escravidão, não fosse o pobre se submeter a trabalhar ganhando menos que um salário para sobreviver, não fosse o trabalhador se submeter a trabalhar 8, 12 hs por dia, apenas para comprar feijão, arroz e osso e ver seu nome nas listas bancarias em dividas que não param de crescer e ele cada dia mais escravizado e dependent dá sua escravidao. Vc merece, tudo vai bem mas tudo tá mal.
Vai empreender, assim você vai ver o que é trabalho, muitas vezes sem receber nada, e não tem justiça que faça receber o prejuízo. Ainda bem que são poucos imbecís como você, que não produzem nada e fica esperando um auxílio do governo ou um emprego, porque se o mundo precisasse de você pra produzir algo, estava arruinado. Procura ser um homem, babaca
O problema do pobre de direita é que quando se fala de empresários, qualquer um que faz uber em uma bicicleta ou vende banana na feira, acha que estamos falando dele. Estou falando de quem consegue financiamento a juros baixíssimos, que consegue isençaõ de impostos por 30 anos, que consegue subsidios para produzir, sem precisar mexer nos seus recursos. Então neninho, não estou falando dos que trabalham e vc chama de empreendedor, que não recebe nada, muitas vezes. Esses são pobres, como todo trabalhador e acha que é empresário.
Até parece que o fundo não é o dinheiro tirado dos pobres através de impostos… e se cobrar dos que acreditam serem ricos.. ainda assim a conta vai ser repassada para o pobre. Seria melhor esse pessoal intelectoide voltar a estudar nos bancos das escolas que eles não investem..
Enquanto a seleção brasileira ainda procura por um atacante para chamar de seu, o maior artilheiro do país em ligas do futebol europeu se surpreende com o próprio feito. “Rapaz, eu confesso que não sabia disso”.
Do outro lado da linha está João Paulo da Silva Araújo, 35 anos, centroavante do Kairat Almaty, do Cazaquistão. O país asiático é filiado à Uefa (a organização máxima do futebol europeu), e disputa as Eliminatórias de Copa e Eurocopa pelo continente. Os gols marcados na Liga Cazaque contam para o prestigiado prêmio Chuteira de Ouro.
Com 16 gols marcados, João Paulo é o melhor brasileiro da lista da atual temporada. A liga cazaque vai de março a novembro e está na reta final. É impossível, portanto, que o artilheiro do Kairat dispute o prêmio, que em 2022-23 ficou com Erling Haaland. Mas João Paulo não parece se preocupar.
Nascido em Natal e torcedor do ABC, com uma voz tranquila e cheio de histórias pra contar, o artilheiro se orgulha de ser ídolo em um país tão distante e diferente do Brasil.
“Quando disse que viria para cá, falei Cazaquistão e minha avó disse pra eu não vir, porque tinha guerra”, conta. A preocupação da avó é compreensível, mas ela se confundiu: pensou que o neto ia para o Afeganistão.
Quase cinco anos depois de chegar ao país, João Paulo é celebridade em Almaty, principal cidade do sul cazaque. Com frequência, ele tem de responder à mesma pergunta: quando vai jogar pela seleção do Cazaquistão?
Convocação para a seleção do Cazaquistão
“A partir do ano que vem, quando completar cinco anos no país, já posso ser convocado”, afirma o camisa 11 do Kairat Almaty, quarto colocado da liga. Ordabasy (ex-time de João Paulo) e Astana, o mais rico e poderoso do país, disputam o título.
A ideia de defender o Cazaquistão motiva o atacante. Ele já foi procurado pela federação local e fez todos os trâmites burocráticos necessários. Em 2024, poderá ser chamado pelo técnico Magomed Adiyev para disputar partidas de torneios como a Liga das Nações e as Eliminatórias da Eurocopa e da Copa do Mundo.
Como a classificação para as duas competições ainda é um objetivo distante, João Paulo sonha com um confronto que seria especial. “Jogar pela seleção do Cazaquistão seria uma realização, o ponto mais alto da minha carreira. E um possível jogo contra a seleção brasileira seria ainda maior. Já poderia até encerrar minha carreira”.
Cuscuz é a receita do sucesso
Embora fale em colocar um fim à carreira depois de um hipotético Brasil x Cazaquistão, João Paulo está no auge da forma aos 35 anos. A quem pergunta a receita, ele não tem dúvidas: a resposta está no cuscuz nordestino.
O prato com base de farinha de milho é o favorito do jogador e, mesmo com todos os desafios logísticos, não pode faltar na mesa da família. “Quem vem me visitar já sabe que precisa trazer uma mala com cuscuz, farinha e feijão”, brinca o atacante. Mas a brincadeira é séria: sem encontrar os ingredientes no Cazaquistão, ele precisa da ajuda de amigos e familiares para manter a reserva do “combustível” em dia.
João, a esposa e os dois filhos já estão adaptados à vida (e à culinária) do Cazaquistão. O borscht, uma sopa tradicional à base de beterraba, é um dos pratos favoritos do atacante, que também gosta de frequentar restaurantes asiáticos, especialmente coreanos. Um gosto que adquiriu nas quatro temporadas em que atuou na Coreia do Sul.
Se hoje a culinária coreana é uma opção, há mais de dez anos a história era bem diferente. Quando um jovem João Paulo cruzou o mundo para trocar o ABC pelo Gwangjiu, em 2011, a adaptação foi difícil. “Saí de Natal com 35 graus, cheguei na Coreia do Sul com -18”, conta.
Ainda assim, o desafio maior não foi o clima. “Os caras me acordavam pra tomar café da manhã e tinha peixe, lagosta e polvo em cima da mesa. Eu pedia um pão com ovo”, diverte-se João Paulo, que conseguiu passar quatro temporadas no país fugindo de outro prato tradicional: a carne de cachorro. “Fazia parte da cultura deles. Mas eu não tive coragem de comer não. Fiquei no ovo e no arroz, tranquilo”.
Gol mais importante causou bronca
Depois de três temporadas, dois clubes e muito pão com ovo na Coreia do Sul, João Paulo voltou ao futebol brasileiro após a Copa de 2014. Ele foi para o país tratar de uma lesão no joelho e acabou ficando, em um retorno ao ABC, clube do coração.
Ao contrário da primeira passagem, no início da carreira, ele teve boas oportunidades e marcou seu gol mais importante em território brasileiro: contra o Vasco, em São Januário, pelas oitavas de final da Copa do Brasil de 2014. O jogo terminou empatado; na volta, o ABC venceu por 2 a 1 e eliminou o clube cruzmaltino.
O que era pra ser um momento especial na carreira veio acompanhado de uma bronca. O pai de João Paulo, vascaíno, não gostou de ver o filho marcando (e comemorando) contra o clube do coração.
“Meu pai sempre torceu pro Vasco, meu avô também. E eu, além do ABC, também sou vascaíno. Mas naquele dia eu falei pro meu pai: Pô, eu tenho que fazer o gol, vou fazer o quê?”
Naquela mesma Copa do Brasil, o ABC ainda venceria o Cruzeiro (3 a 2, em Natal), mas acabaria eliminado pelo critério do gol fora de casa, pois havia perdido por 1 a 0 no Mineirão.
Um Brasil longe do Brasil
A passagem pelo ABC foi uma espécie de parênteses na carreira de João Paulo no exterior. Um período que ele diz se orgulhar e se lembra com carinho, mas que se tornou uma parte pequena da linha do tempo de uma carreira que se consolidou longe do Brasil; mas nunca longe de brasileiros.
Após a primeira passagem pela Coreia do Sul, o atacante começou uma nova carreira no exterior na Bulgária. Em seis meses no Botev Plovdiv, chamou a atenção do Ludogorets, clube que domina o futebol búlgaro — ganhou todos os títulos desde a temporada 2011-12. No clube, fez parte de um elenco repleto de compatriotas e chegou a ser treinado por Paulo Autuori, em 2018.
Na mudança para o Cazaquistão, o contato com os brasileiros também se manteve. Antes mesmo de desembarcar no país, João Paulo já recebia boas referências de atletas que atuam no futsal, esporte em que o Cazaquistão é uma das potências mundiais.
Antes de chegar ao Kairat Almaty, o atacante passou pelo Ordabasy, onde foi artilheiro da liga nacional. A ida para o atual clube também teve participação de um brasileiro. “Em um amistoso entre o Ordabasy e o Kairat, o Vagner Love veio falar comigo”.
Love, hoje no Sport, tinha uma proposta irrecusável: “Vem pra cá me ajudar”. Para João Paulo, era a chance de jogar com um atacante de nível internacional, com passagem pela seleção brasileira. Ele disse “sim” a Vagner Love, e na temporada seguinte a parceria estava montada. “Durou apenas seis meses, mas jogar com ele foi o ápice da minha carreira”.
Caraca, por ai se tira o nível da seleção desse país! Chamar um cabeça de bagre desse pra integrar sua seleção…só não fale de titulo do centenário ou do Sub 20 do Vitória da bahia perto dele que o pobre desaba !!!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Um espectro ronda a discussão sobre segurança pública no Brasil: o espectro da liberação das armas. Quem é contra garante que, com o afrouxamento das restrições ao porte-posse de arma, viveremos uma carnificina diária; discussões sobre o preço do tomate na feira acabarão em banhos de sangue. Quem é a favor afirma que armas de fogo resolvem de invasão de domicílio a unha encravada, além de serem ótimas como peso de papéis. Nem lá, nem cá, eu levanto dados e números. Aqui vai um deles: 0,022%.
Eu pedi, e a Secretaria de Polícia Civil do Rio prontamente forneceu, via Lei de Acesso à Informação, microdados (ou seja, os dados separados, um a um) das apreensões de armas e munição no estado entre janeiro de 2016 e julho deste ano. Com dois detalhes importantes: se a origem da arma é lícita ou ilícita e a que tipo de dono pertenciam.
Das 48.656 armas listadas pela Polícia Civil como apreendidas nos últimos 43 meses, apenas 83, ou 0,17%, constam como tendo origem lícita. Já seria um dado suficiente para embasar o que já escrevi algumas vezes: o verdadeiro problema são as armas ilegais, ilícitas, — no caso das apreendidas de 2016 para cá, 99,83% do total, — não as armas registradas, com dono, endereço, CPF etc. Mas vamos adiante.
Vou retirar da conta as armas das polícias, Forças Armadas e outras forças de segurança que foram apreendidas — em situações, por exemplo, para perícia após confronto, ou recuperação de armamento desviado, ou listadas no caso de furto ou roubo de armamento — e as armas não identificadas por qualquer motivo, como as que têm a numeração raspada. Vamos olhar só as armas com registro particular (que podem pertencer a pessoas comuns, militares, policiais).
Nestes mais de três anos e meio, foram apreendidas 3.367 armas marcadas pela polícia como “registro particular” — sejam elas lícitas ou ilícitas. Temos aí mais um argumento contra a histeria acerca da flexibilização do porte e da posse: só 6,9% do armamento apreendido está na mão de (ou pertencia a) particulares. Só que dá para ir além.
Dessas 3.367 armas, 3.356 têm procedência ilícita. Mas 1.224 destas ou foram entregues voluntariamente na campanha do desarmamento (314 armas) ou foram roubadas, furtadas ou extraviadas — em alguns casos, durante outros crimes, como roubo de carga, homicídio etc. Ou seja, o crime não foi cometido com a arma: a perda ou furto da arma é o crime em si. Sobram 2.132 armas; não que seja pouco, mas o número corresponde a 4,38% do total de apreensões.
Chegamos, então, às armas de procedência lícita. São 11. Onze. Oito pistolas e três revólveres apreendidos em 43 meses. Míseros 0,022% do total das armas apreendidas. Todas .38, um calibre comum em armamento de defesa pessoal no Brasil. Sete registros de ocorrência na Baixada Fluminense, dois no Norte Fluminense, um na Região dos Lagos e um na Região Serrana. Um caso em 2017, três em 2018 e sete em 2019. Apreendidas nos seguintes crimes: quatro tentativas de roubo de veículo, duas tentativas de homicídio, uma ameaça, um roubo a pedestre e um roubo não especificado (outros), uma tentativa de roubo não especificada e um registro de resistência. Como se vê, mais crimes tentados do que levados a cabo.
Ou seja, se é possível usar a apreensão de armas como termômetro, todo o desespero, todos os discursos no plenário do Congresso, todo o pânico nas ruas, as discussões, os debates, as mesas redondas, as plenárias em universidades, as dissensões familiares, tudo isso, pelo menos no RIo de Janeiro, se refere a 11 armas apreendidas em 43 meses. Dá uma coronha ou um cano por mês, em média, num estado com quase 17 milhões de habitantes. É cerca de nada.
Dando uma olhada nos outros lados da cerca da questão armamentista, mais me preocupam as 357 armas patrimoniadas das forças de segurança que constam nos dados da Polícia Civil como furtadas ou roubadas de 2016 para cá. Dá uma arma perdida para criminosos a cada quatro dias, em média.
Ou então as — isso sim é de assustar — 17.238 armas ilícitas, não patrimoniadas ou sem identificação retiradas de circulação no período. Armas envolvidas em crimes singelos como tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção de menores, homicídio e roubo. Uma média de 13 armas — fuzis, carabinas, metralhadoras, submetralhadoras, pistolas, revólveres etc — apreendidas por dia.
Talvez sejam esses os números contra os quais a sociedade deveria estar organizando passeatas, berrando em praça pública, pressionando o Estado em busca de uma solução. Que, claro está, não passa por apreender mais armas, mas acabar com o enxugamento de gelo e sustar a entrada de armamento ilegal no estado.
Porque os traficantes que portam a esmagadora maioria dessas armas não são integrantes da Resistência Francesa lutando contra os nazistas, ou Robin Hoods de bermuda e chinelo lutando contra o xerife de Sherwood, ou paladinos da justiça protegendo a população pobre e esquecida. Traficantes são bandidos, gente à margem do Estado que não merece carinho, compreensão ou afagos. São criminosos e devem ser presos. Mas dizer essas coisas não faz sucesso nas rodas de amigos, nem nos debates. É mais fácil jogar pedra naquele pessoal das 11 armas, que não vai reagir nem posa de vítima da sociedade.
O problema da criminalidade não reside na falta de armas para as pessoas se protegerem mas na desigualdade social e concentração de renda. Haja visto que países com baixos índices de desigualdade praticamente não tem problema com criminalidade (cito Noruega, Dinamarca, Suíça, etc). Usando os EUA como régua, que é um país desenvolvido mas com alta desigualdade social, o crime lá existe e é forte, mesmo tendo seus cidadãos o direito de ter posse e porte de arma. Portanto armar a população não resolve mas sim diminuir a desigualdade social. Ainda usando o EUA como régua por ser um país armamentista que não resolveu seu problema sério com a criminalidade, um outro problema comum por lá são os lone wolf, atiradores ativos ou como queira chamar, tão comum e que frequentemente usam armas REGISTRADAS para cometer crimes de ódio , terrorismo e afins. Obviamente que havendo restrição no Brasil para posse de arma e porte, a maioria das armas na mão de criminosos seria de origem ilegal. Para mim um texto vazio, sem argumentos lógicos e sem comparativos.
Nós EUA, a compra de armas é muito liberada e cada estado tem sua lei. Estados violentos como Arkansas são os que lideram o ranking de volume de armas, não seria porque o cidadão daquele estado tem uma maior percepção de insegurança e possuem a liberdade de adquiri-las? Concordo que a redução da violência vem da educação, mas não podemos restringir o CIDADÃO DE BEM do direito de se proteger como está fazendo esse governo atual. Nos mesmos EUA, os Estados com maior volume de armas para CIDADÃOS DO BEM são os estados com maior renda per capita. O que está explícito é que armas nas MÃOS DE CIDADÃOS DE BEM não interferem na violência, por isso não há razão para focar esforços em sua redução, pelo contrário. O governo precisa FOCAR nas armas ilícitas… Além desse governo estar destruindo o esporte do tiro, colecionismo e caça… o cidadão de bem não tem uma arma para praticar um crime, mas com o propósito de se defender, são propósitos diferentes e isso que o governo é a população – incluindo os desrmamentistas tem que entender… Israel era desarmamentista e agora está revertendo pela situação que se encontra.
Parabéns ão jornalista que descreveu u pensamentos dá. Maioria dus brasileiros, só é contra às armas us ladrões us corruptos do colarinho branco de Brasília ,us de Brasília anda com 6 seguranças!
Só e contra a sua própria defesa os bandidos ou aqueles que nunca sofreram na mão dos mesmos ,a hora que um bandido entra na sua casa armado e desonrar sua família mulher e filhos a opinião sobre o armamento muda …..
Tudo tão evidente…
Óbvio ululante…
Cleptocracia e seus subterfúgios para confundir r enfraquecer a população diante da prestigiada criminalidade representada ardilosamente e defendida sistematicamente nos mais altos escalões da republica
Vejamos os assassinatos acontecendo por qualquer mera disputa, seja de herança ao panetone do Natal. Vejamos que a maioria não teria acontecido se bao hoib3sse uma ar.a ali à disposição de quem tem o rompante de matar. Em sua maioria, assassinatos no máximo seriam crimes de lesão…mas a vida não seria ceifada de forma repentina e torpe.
A inteligência expressa em comentários desse tipo é seriamente limitada. As estatísticas mostram de forma categórica que raramente a arma comprada de forma legal é o meio escolhido para praticar um crime. Ela mostra com dados precisos e irrefutáveis e ainda assim insiste em querer dizer o contrário. Além do mais, quem tem o “rompante de matar” não espera só por uma arma de fogo para realizar o ato; utilizará a que de mais fácil acesso tiver. Eu tenho dezenas de armas na minha casa tais como facas, serras, ferramantas pontiagudas, pau, dentre outros objetos que matariam facilmente qualquer pessoa, mas não são utilizadas fora da sua finalidade devido à educação e a disciplina que tenho, aonde sei que matar é crime e que não tenho esse direito. Não preciso ter arma de fogo para cometer um crime caso eu decidisse fazê-lo. É simples assim. O que induz o crime é a falta de noção de limites, que uma certa ideologia vigente tenta promover, aliada à cultura da impunidade, pois aonde não se tem uma punição rigorosa pela infração, há o encorajamento para descumprimento de leis e normas.
Afirmações como essa, para terem relevância, teria que ser acompanhada de elementos estatísticos para serem levadas em consideração. Sem isso, não passa de “achismo” sem qualquer valor. Mera especulação intelectual.
Muito bom o texto, também creio que o problema não está nas 11 armas e sim as demais…..
Com a prisão de Danilo dos Santos Albino, de 38 anos, um dos homens mais procurados do Brasil, a lista de criminosos foragidos no país foi atualizada pelo governo federal. Ele era integrante da maior facção criminosa paulista e assaltante de bancos na modalidade “novo cangaço”.
Contra Albino havia quatro mandados de prisão em aberto por assaltos a bancos em quadrilha de novo cangaço. O suspeito também era foragido do sistema penal de São Paulo.
A lista com os nomes dos mais procurados é informado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Quase todos os criminosos têm atuação no Brasil e em países do Mercosul. A maioria foi condenada ou é suspeita de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Veja a lista:
Os 10 mais mais procurados do Brasil e seus crimes
Baixinho
Quem também aparece na lista de mais procurados do país é Willian Alves Moscardini. O “Baixinho” como é conhecido é procurado no Brasil e também em países do Mercosul. Em São Paulo, ele responde a oito processos por assalto, roubo, sequestro e agressões. Além disso, o foragido participou do assalto à transportadora de valores Prosseguir, em Ciudad Del Este, em 2017, de onde foram subtraídos US$ 11 milhões.
Moscardini também é conhecido na região de Indaiatuda (SP) como “Calabresa”, local onde participou do assalto a um grande centro de distribuição de bebidas e ataque a agências da Motorola e Samsung.
Caipira
Álvaro Daniel Roberto, foi preso acusado de comandar um núcleo que enviava cocaína para a Europa usando rotas que partiam do Paraguai, Bolívia e Peru. Também conhecido como Caipira foi denunciado junto com mais 20 pessoas acusadas de tráfico internacional e associação para o financiamento ao tráfico. Álvaro controlava o tráfico a partir de São Paulo. Foi preso em 2013 em Fortaleza (CE) mas obteve transferência para Juiz de Fora (MG) e lá conseguiu prisão domiciliar.
Leozinho / “Playboy
Leomar de Oliveira Barbosa, o Leozinho da Vila Ipiranga, também conhecido como Playboy e aliado de Fernandinho Beira-Mar, cumpria pena num presídio de Goiás. Preso em 2011 em uma operação da Policia Federal, ele conseguiu sair, após decisão do Suprema Corte brasileira apesar de ter condenações por vários crimes.
Maria do Pó
Na lista, Sonia Aparecida Rossi, a Maria do Pó, está foragida desde 2006. Com 61 anos, ela também é a mais velha da lista de procurados. Sonia foi condenada a mais de 33 anos e 11 meses, Maria do Pó escapou da Penitenciária Feminina de Sant’Anna, no Carandiru, zona norte de São Paulo, em março de 2006.
Juanil
Juanil Miranda Lima é ex-guarda civil municipal de Campo Grande (MS), integrante de uma milícia ligada ao jogo do bicho. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública( MJSP), ele foi condenado pelo Tribunal do Júri pela execução do delegado Paulo Magalhães Araújo. Além disso, é considerado suspeito de envolvimento na morte de Orlando da Silva Fernandes , o “Bomba”, em outubro de 2018, ex-chefe de segurança de Jorge Rafaat Tuonami. Ele é um dos foragidos da operação Omertá, e recebeu auxílio emergencial pago pelo Governo federal.
João Cabeludo
João Aparecido Ferraz Neto, conhecido como “João Cabeludo”, de 64 anos tem envolvimento em roubos a carros fortes e tráfico de drogas, além de crimes contra o patrimônio e lavagem de dinheiro.
Segundo o relatório que lista os criminosos mais procurados divulgado pelo governo federal, ele foi expandindo a área em que age e atualmente atua na região sudeste do Brasil e também em países do Mercosul.
Tião
Lourival Máximo da Fonseca, o Tião, é procurado pela Justiça Federal pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e tráfico de armas. Ele usa identidades falsas de Sebastião Miranda Cardoso e Andress Gonçalves de Oliveira. Segundo o MJSP, ele é considerado um dos principais traficantes da Rota Caipira(Goiás, Minas Gerais e interior de São Paulo). Além disso, Tião opera no narcotráfico desde a década de 90, abastecendo essas regiões com cocaína e traficando armas.
Xixi
Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido como “Xixi”, Atua no Sudeste e no Mercosul, com tráfico de drogas e, por consequência, organização criminosa e lavagem de dinheiro. É responsável pela logística do transporte de cocaína da Bolívia para o Brasil.
Tandera
O miliciano Danilo Dias Lima, conhecido como Danilo do Jesuítas ou Tandera, se tornou o miliciano mais procurado do Rio após a morte de Wellington da Silva Braga, o Ecko.
Tandera, que ganhou o apelido por ter uma tatuagem com o olho de Tandera, do desenho Thundercats, chefia a milícia no bairro do Jesuítas, em Santa Cruz, Manguariba e Palmares.
André do Rap
Foragido desde o dia 10 de outubro de 2020, quando saiu da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP) pela porta da frente, André de Oliveira Macedo, mais conhecido como André do Rap, é o criminoso mais procurado da capital paulista e do Brasil. Ele foi condenado a 15 anos e seis meses por tráfico internacional de drogas.
André do Rap foi solto depois de um habeas corpus concedido pelo então ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello. A liberdade dele foi cassada pela própria Suprema Corte, horas depois, mas Rap já estava solto.
O aumento da arrecadação, o pagamento de dividendos recordes da Petrobras e o adiamento de precatórios ajudaram as contas públicas em julho. No mês passado, o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – registrou superávit primário de R$ 19,308 bilhões, divulgou hoje (30) o Tesouro Nacional. Este é o maior superávit para o mês desde o início da série histórica.
O resultado veio melhor que o esperado pelas instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Economia, os analistas de mercado esperavam resultado positivo de apenas R$ 474 milhões em julho.
Esta foi a quarta vez no ano em que o Governo Central registrou superávit primário. Os outros meses foram janeiro, abril e junho. Com o resultado de julho, o Governo Central fechou os sete primeiros meses do ano com resultado positivo de R$ 73,088 bilhões. Esse também é o melhor resultado para o período desde o início da série histórica.
O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Apesar do superávit acumulado no ano, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estipula meta de déficit primário de R$ 170,5 bilhões para este ano.
No fim de julho, o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas reduziu a estimativa de déficit para R$ 59,354 bilhões. No entanto, o valor levado em conta para o cumprimento das metas fiscais é o da LDO. A redução da previsão de déficit ocorreu mesmo com a emenda constitucional que aumentará gastos sociais em R$ 41,25 bilhões no segundo semestre.
Arrecadação recorde
O superávit de julho ocorreu porque as receitas cresceram, enquanto as despesas caíram. No mês passado, as receitas líquidas cresceram 17% em relação a julho do ano passado em valores nominais. Descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o crescimento atingiu 6,3%. No mesmo período, as despesas totais caíram 9,6% em valores nominais e 17,9% após descontar a inflação.
Em relação ao pagamento de impostos, houve crescimento de R$ 7,8 bilhões acima da inflação no Imposto de Renda, motivado principalmente pelo aumento do lucro das empresas. Em grande parte, essa alta reflete o aumento do lucro das empresas e energia e de petróleo no início do ano, o que ajuda a compensar parcialmente as desonerações para a indústria e para os combustíveis.
A alta na receita líquida também pode ser explicada pelo recebimento de R$ 6,9 bilhões da Petrobras. Os dividendos são a parcela do lucro que uma empresa distribui aos acionistas. No caso das estatais, como o maior acionista é a União, o governo fica com a maior parte dos dividendos.
A alta do petróleo no mercado internacional fez as receitas com royalties crescerem R$ 2,509 bilhões (+14,4%) acima da inflação no mês passado na comparação com julho de 2021. Atualmente, a cotação do barril internacional está em torno de US$ 100 por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Despesas
Do lado das despesas, o principal fator que contribuiu para a diminuição dos gastos foi a antecipação da primeira parcela do décimo terceiro de aposentados e pensionistas, que reduziu os gastos da Previdência Social em cerca de R$ 20 bilhões na comparação entre julho deste ano e do ano passado. Em 2022, o pagamento da ocorreu de abril a junho. No ano passado, o desembolso foi realizado de maio e julho.
Em contrapartida, aumentaram os gastos com despesas obrigatórias com controle de fluxo, que subiram R$ 6,309 bilhões (+53,6%) acima da inflação em julho na comparação com o mesmo mês de 2021. No acumulado do ano, o aumento chega a R$ 37,597 bilhões (+42,1%) acima do IPCA. A alta foi impulsionada pelo pagamento do benefício mínimo de R$ 400 do Auxílio Brasil, cujo valor passou para R$ 600 de agosto a dezembro.
Em contrapartida, os gastos com o funcionalismo federal caíram 11,8% no acumulado do ano descontada a inflação. A queda reflete o congelamento de salários dos servidores públicos que vigorou entre julho de 2020 e dezembro de 2021 e a falta de reajustes em 2022, apesar de diversas categorias estarem em greve. O adiamento dos precatórios também contribuiu para a queda.
Em relação aos investimentos (obras públicas e compra de equipamentos), o governo federal investiu R$ 23,92 bilhões nos sete primeiros meses do ano. O valor representa queda de 10,5% descontado o IPCA em relação ao mesmo período de 2021.
Precatórios
No resultado acumulado do ano, o adiamento de precatórios (dívidas do governo com sentença judicial definitiva) também contribuiu para a melhoria do superávit primário. De janeiro a julho, a União desembolsou cerca de R$ 25 bilhões a menos em precatórios que no mesmo período do ano passado.
Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, a diferença não ocorreu por causa da emenda constitucional que parcelou o pagamento de precatórios de grande valor. De acordo com ele, neste ano, o Conselho Nacional da Justiça pediu o adiamento do desembolso de precatórios de julho para agosto.
🇧🇷 não para por aí, triplicou o bolsa família em dois anos, é o sexto país com mais investimentos estrangeiros, tem a moeda que mais valorizou este ano, as estatais também tem arrecadação recorde, o governo que mais projetos de infraestrutura terminou, o que mais arrecadou em concessões e privatizações, o que não aumentou nenhum imposto só zerou ou reduziu. Se o carniça voltasse iria fazer uma festa, desviar este dinheiro até o último centavo.🇧🇷
Entre os dias 23 e 28 de maio, a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) realiza a Semana da Indústria, evento anual em comemoração ao Dia da Indústria, celebrado em 25 de maio. A programação acontece em diversas unidades operacionais do Sistema Indústria no estado. Entre as ações estão palestras, rodadas de negócios, ofertas de descontos em serviços oferecidos pelas entidades que compõem o Sistema FIERN — FIERN, SESI, SENAI e IEL — e apresentação cultural.
A programação começa na segunda-feira (23), com palestras setoriais, visitas de clientes e vendas de serviços promocionais, nas unidades operacionais do SESI/SENAI/IEL e seguem até a sexta-feira (27). Os descontos variam de 15% a 50%, em serviços e cursos oferecidos pelo SESI, SENAI e IEL.
“Festejamos 25 de maio como a nossa data no calendário social. É um marco para homenagens, reflexões e fixação de novos desafios. A FIERN, fiel a sua missão de defender os interesses da indústria, celebra a data a cada ano evidenciando temas diferentes, mas sempre ressalvando ser o segmento um grande indutor e um elo estratégico do desenvolvimento”, enfatiza o presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo.
Ele fará a abertura oficial do evento, na segunda (23), a partir das 14h30, com um ciclo de palestras no auditório Albano Franco, na Casa da Indústria, sede da FIERN.
Já a palestra “Competências e Futuro do Trabalho”, ministrada pela administradora Katarina Alcântara, pós-graduada em Gestão Estratégica de Negócios e em Gestão de Pessoas, acontece às 14h45. Em seguida, acontecem as apresentações “Programa IEL EMPREGOS e seus benefícios para sua empresa”, com a psicóloga Gabriela Sousa, e “RN MAIS CHANCE – Reinserção dos Apenados no Mercado de Trabalho”, com o superintendente do IEL-RN, Juan Saavedra. Por fim, às 16h15, a especialista em Desenvolvimento Industrial, da Diretoria de Educação e Tecnologia do Departamento Nacional do SESI, Migliane Réus de Mello, ministra a palestra “O eSocial e os Programas de Gestão de Risco – PGR”.
O cronograma segue na terça-feira (24), com a assinatura de um acordo de cooperação técnica entre a FIERN e a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), pelo presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo, e o diretor-presidente da Emgepron, Almirante Edésio Teixeira, para a criação e lançamento do Cluster Tecnológico Naval do RN.
Após a assinatura, às 16h, ocorre a palestra “Apresentação da proposta de criação do Cluster Tecnológico Naval no Rio Grande do Norte” proferida pelo Alm. Edésio Texeira, que também é vice-presidente do Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro. A palestra será no auditório Joaquim Victor de Holanda, na Casa da Indústria.
O Cluster, que será coordenado pelo Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), visa contribuir para o desenvolvimento das atividades econômicas relacionadas ao Mar no Rio Grande do Norte
Na quarta-feira (25), quando é celebrado o Dia da Indústria, será realizada a Palestra Magna “A Tecnologia 5G e sua importância para o Desenvolvimento da Indústria”, às 17h, com o ministro das Comunicações, Fabio Faria, no auditório Albano Franco, na Casa da Indústria.
Já na quinta-feira (26), o evento terá programação cultural com o show da SESI Big Band e do cantor Waldonys, no Solar Bela Vista, às 19h. E na sexta-feira (27), as ações encerram nas unidades operacionais.
Durante toda a Semana, de 23 a 28, o SESI realiza ainda uma Ação Social para levar atendimentos na área de saúde — mediante agendamento — para população em geral, além dos trabalhadores da indústria e seus dependentes. Os serviços acontecem das 14h às 20h, nas unidades da SESI Clínica em Natal (Av. Capitão-Mor Gouveia, nº 2770, Lagoa Nova) e Mossoró (Rua Silva Jardim, nº 65, Doze Anos).
Serviços com descontos promocionais
Conheça os serviços do Sistema FIERN que estarão com descontos especiais na Semana da Indústria:
IEL
15% de desconto para os Serviços de Consultoria
50% de desconto nos serviços de capacitação em LGPD
50% de desconto na Taxa de Estágio *para CNPJ do segmento indústria que aderirem e iniciarem seus programas de estágio até 30/jun/22. A primeira taxa mensal terá um desconto de 50% para TCEs (Contratos de estágios) com vigência mínima de 06 (seis) meses
SENAI
30% de desconto em todos os serviços contratados, exceto os produtos SEBRAETEC
50% CTGAS-ER: Combo eólica – Inédito será lançado na Semana da Indústria
Segurança aplicada à energia eólica – 100% EAD – CH: 30 horas Fundamentos de Sistemas de Energia Renovável – 100% EAD – CH: 20 horas Energias Renováveis e Meio Ambiente – 100% EAD – CH: 20 horas – 196,00 e com 50% fica 98,00
Tecnologia em Aerogeradores – 100% EAD – CH: 20 horas
50% CTGAS-ER:
Combo fotovoltaica – Inédito será lançado na Semana da Indústria
Segurança aplicada à Sistemas Fotovoltaicos – 100% EAD – CH: 30 horas Fundamentos de Sistemas de Energia Renovável – 100% EAD – CH: 20 horas
Energias Renováveis e Meio Ambiente – 100% EAD – CH: 20 horas
Introdução à Energia Solar Fotovoltaica – 100% EAD – CH: 20 horas
SESI
30% de desconto em PGR, PCMSO, LTCAT, ASO e exames complementares, durante a Semana da Indústria
Confira a programação na Casa da Indústria
23/05 (Segunda-feira)
14h30 – Abertura oficial com o presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo
14H45 – Palestra “Competências e Futuro do Trabalho”, com Katarina Alcântara, administradora graduada pela UFRN, pós-graduada em Gestão Estratégica de Negócios e em Gestão de Pessoas. Auditório Albano Franco – Casa da Indústria.
15h15 – Apresentação do Programa IEL EMPREGOS e seus benefícios para sua empresa, por Gabriela Sousa, psicóloga do IEL e responsável pelo planejamento e execução dos processos seletivos coordenados pelo IEL-NR/RN. Auditório Albano Franco – Casa da Indústria.
15h45 – Apresentação do RN MAIS CHANCE – Reinserção dos Apenados no Mercado de Trabalho, por Juan Saavedra, Superintendente Regional do IEL-RN, administrador e graduando em Psicologia pela Universidade Potiguar (UnP). Auditório Albano Franco – Casa da Indústria.
16h15 – Palestra “O eSocial e os Programas de Gestão de Risco – PGR”, por Migliane Réus de Mello, especialista em Desenvolvimento Industrial da Diretoria de Educação e Tecnologia (DIRET) do Departamento Nacional do SESI – Área USSI. No Auditório Albano Franco, na Casa da Indústria.
17h – Encerramento
24/05 (Terça-feira)
12h – Assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte – FIERN e a Empresa Gerencial de Projetos Navais – EMGEPRON.
16h – Apresentação da proposta de criação do “Cluster Tecnológico Naval”, no Rio Grande do Norte, pelo Almirante Edésio Teixeira Lima Júnior, Diretor-presidente da EMGEPROM e Vice-presidente do Cluster Tecnológico Naval, do Rio de Janeiro/RJ. No Auditório Joaquim Victor de Holanda, na Casa da Indústria.
25/05 (Quarta-feira)
17h – Palestra Magna com o ministro das Comunicações, Fabio Faria. No Auditório Joaquim Victor de Holanda – 7º andar – Casa da Indústria.
26/05 (Quinta-feira)
19h – Evento artístico-cultural: show com Waldonys e SESI Big Band. No SESI Solar Bela Vista – Av. Câmara Cascudo – Cidade Alta -Natal/RN.
Programação nas unidades operacionais
23/05 (Segunda-feira)
Atividade: Palestra “Entendendo o Programa de Gerenciamento de Riscos – NR01”, com a Engenheira de Produção e de Segurança do Trabalho Eloísa Pereira Maurício Tavares
Horário: 9h e 14h — de segunda (23) a sexta (27)
Local: Centro de Atividades SESI Natal – CAT SESI (Natal/RN)
Atividade: Palestra “eSocial e seu impacto no SST”, com a Engenheira de Produção e de Segurança do Trabalho Eloísa Pereira Maurício Tavares
Horário: 10h35 e 15h30 — de segunda (23) a sexta (27)
Local: Centro de Atividades SESI Natal – CAT SESI (Natal/RN)
Atividade: Palestra “Entendendo o Programa de Gerenciamento de Riscos – NR”, com o Engenheiro de Segurança do Trabalho Nerivaldo Albuquerque Batalha
Horário: 9h e 14h — de segunda (23) a sexta (27)
Local: Centro de Atividades Expedido Amorim – CAT SESI (Mossoró/RN)
Atividade: Palestra “eSocial e seu impacto no SST”, com o Engenheiro de Segurança do Trabalho Nerivaldo Albuquerque Batalha
Horário: 10h30 e 15h30 — de segunda (23) a sexta (27)
Local: Centro de Atividades Expedido Amorim – CAT SESI (Mossoró/RN)
Atividade: Atendimentos em Saúde (Médico-Odontológico) à Comunidade e a Trabalhadores da Indústria – mediante agendamento prévio.
Horário: 14h às 20h – de segunda (23) a sexta (27)
Locais: Sesiclínica CAT Natal – Av. Capitão-Mor Gouveia, nº 2770 – Lagoa Nova – Natal/RN.
Sesiclínica CAT Mossoró – Rua Silva Jardim, nº 65 – Bairro Doze Anos – Mossoró/RN.
24/05 (terça-feira)
Atividade: Palestra “A importância do PBQPH na Indústria da Construção Civil”, com a engenheira civil Tassyla Barbosa
Horário: 8h30 — terça-feira (24)
Local: Instituto SENAI de Tecnologias — IST (Mossoró/RN)
Atividade: Palestra “Eventos de SST no eSocial”, com a técnica em Segurança do Trabalho Francisca Amanda Alves
Horário: 10h — terça-feira (24)
Local: Centro de Educação e Tecnologias Ítalo Bologna — CETIB/SENAI (Mossoró/RN)
Atividade: Palestra “Eventos de SST no eSocial”, com a técnica em Segurança do Trabalho Francisca Amanda Alves
Horário: 10h — terça-feira (24)
Local: Centro de Educação e Tecnologias Ítalo Bologna — CETIB/SENAI (Mossoró/RN)
25/05 (Quarta-feira)
Atividade: Palestra “Relações Sociais no Trabalho”, com o Doutor em Psicologia Mateus Estevam Medeiros Costa
Horário: 10h — quarta-feira (25)
Local: Centro de Educação e Tecnologias Flavio Azevedo (Natal/RN)
26/05 (Quinta-feira)
Atividade: Palestra “Análise de Vibração e sua importância na Manutenção Preventiva”, com o técnico em Mecânica Gleilson de Medeiros Lima
Horário: 8h30 — quinta-feira (26)
Local: Instituto SENAI de Tecnologias — IST (Mossoró/RN)
Atividade: Palestra “Como um jovem de 16 anos criou uma marca internacional”, com Júnior Cabuloso, CEO da Marca de Moda Cabuloso Clothing e especialista em branding para Marcas
Horário: 15h — quinta-feira (26)
Local: Centro de Educação e Tecnologias Clóvis Motta (Natal/RN)
Atividade: Apresentação dos Serviços de Consultoria, com Jéssica Cerejeira
Horário: 15h50 — quinta-feira (26)
Local: Centro de Educação e Tecnologias Clóvis Motta (Natal/RN)
Atividade: Palestra online “Mercado de trabalho e empregabilidade”, com o consultor da Empresa Vestas do Brasil
Horário: 15h — quinta-feira (26)
Local: Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis — CTGAS-ER (Natal/RN)
Atividade: Palestra “Custo por minutos na confecção do vestuário”, com o consultor Carlos Daniel de Araújo
Horário: 15h — quinta-feira (26)
Local: Centro de Educação e Tecnologias Aluísio Bezerra (Santa Cruz/RN)
27/05 (Sexta-feira)
Atividade: Palestra “Licenciamento Ambiental para Indústrias”, com a Engenheira Civil pós-graduada em Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Paloma Evangelista Nolasco Lemos
Horário: 11h — sexta-feira (27)
Local: Centro de Educação e Tecnologias Flavio Azevedo (Natal/RN)
28/05 (Sábado)
Atividade: AÇÃO DE CIDADANIA SESI, com atendimento em Saúde (Médico-Odontológico) à Comunidade e ao Trabalhador da Indústria – mediante agendamento prévio.
Horário: 9h – sábado (28)
Local: Centro de Atividade Integradas SESI – CAT NATAL – Av. Capitão Mor-Gouveia, Nº 1480 – Lagoa Nova – Natal/RN.
Centro de Atividades Integradas SESI Expedito Amorim – CAT Mossoró – Rua Benjamin Constant, Nº 65 – Centro – Mossoró/RN.
Atividade: Encerramento da “Ação de Cidadania SESI – Semana da Indústria.”
Horário: 17h – sábado (28)
Local: Centro de Atividade Integradas SESI – CAT NATAL – Av. Capitão Mor-Gouveia, Nº 1480 – Lagoa Nova – Natal/RN.
Centro de Atividades Integradas SESI Expedito Amorim – CAT Mossoró – Rua Benjamin Constant, Nº 65 – Centro – Mossoró/RN.
O Brasil vem dando aulas ao mundo em Tecnologia, agro, saúde e em desenvolvimento.
Bastou o MESSIAS assumir o comando da Nação, que Deus nos abençoou.
Eu te amo meu Brasil eu te amo, Eu te amo Bolsonaro e Jesus também.
Salvez, irmão-em-Messias! Verdade, na época nonagenária, só falava-se em bolsa-família e lacracionismo. Hoje em dia, há um boom de desenvolvimento tecnológico e educacional. Nunca se viu tanta universidade desenvolver tecnologia. É a ciência andando de mãos dadas com a religião, cada uma atuando pacificamente na outra, como sempre deveria ter sido. O Nosso Messias é pró-laicismo estatal, isso é uma benção tremenda para os homens de Deus. Te amo, MESSIAS, adorado de todas as nações, Rei de todas as Forças Armadas de todo o mundo e de todas as galáxias!
Cerca de 20 horas antes da invasão do Palácio do Planalto, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) dispensou por escrito o pelotão de 36 homens do Batalhão da Guarda Presidencial. Pedido na sexta-feira, 7, o batalhão reforçou no sábado a segurança do prédio.
O domingo, porém, amanheceu na Esplanada com a sede do governo federal apenas com o efetivo da guarda normal, quase desprovida de equipamento de controle de distúrbios civis, como escudos, bombas de gás e balas de borracha. A maioria do efetivo dispunha somente de fuzis com munição letal.
Foi só no início da tarde que o Comando Militar do Planalto (CMP), por iniciativa própria, entrou em contato com o GSI e reenviou o pelotão ao Planalto. Trata-se de uma tropa muito menor do que a mobilizado em outras situações, a pedido do gabinete.
O contingente reunido em 24 de maio de 2017 para conter a ação de black blocks que pediam a saída do presidente Michel Temer (MDB), acusado de corupção pelo empresário Joesley Batista, era 15 vezes maior.
No domingo, o Exército acompanhava a ação na Esplanada por meio de drones – às 14h30, ocorreu o primeiro confronto dos extremistas com a Polícia Militar, perto da catedral de Brasília. Às 15 horas, o general Geraldo Henrique Dutra Menezes, chefe do CMP, enviou uma companhia com 133 homens e equipamento de choque, do Setor Militar Urbano (SMU) para o Palácio.
O gabinete foi povoado por oficiais ligados ao bolsonarismo na gestão do general Augusto Heleno. O fato levou ao PT desconfiar da lealdade dos integrantes do GSI. Quando tomou posse, Luiz Inácio Lula da Silva resolveu retirar sua segurança pessoal do gabinete para deixá-la com a Polícia Federal (PF). Na semana passada, o general Marco Edson Gonçalves Dias, nomeado por Lula para chefiar gabinete, ainda não havia nomeado sua equipe. Foi esse momento de transição – onde o fluxo de informações da base para o comando fica comprometido – que foi aproveitado pelos extremistas para atacar.
Desde o dia 2, o CMP tentava esvaziar o acampamento em frente ao QG paulatinamente, seguindo a estratégia defendida pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho. Temia-se que uma ação violenta atingisse mulheres, idosos e crianças. O esvaziamento do lugar parecia indicar que tudo ia como planejado. Banheiros químicos e caixas d’água foram retiradas.
Cerca de 200 bolsonaristas permaneciam no lugar. Rezavam e cantavam hinos militares. Oficiais ouvidos pelo Estadão afirmaram que os remanescentes demonstravam “fanatismo”. Um deles discursava dizendo que Bolsonaro deixara o País, mas assinara um decreto tornando o general Heleno presidente. Outro dizia que o Brasil se tornaria comunista em janeiro.
Para estrangular os acampados, desde o dia 6, o CMP decidiu que ninguém mais entraria na concentração. Nesse dia começaram a sair de todo o Brasil caravanas para a capital federal. Mais de uma centena de ônibus chegou com 4 mil extremistas a Brasília. No domingo de manhã, em uma reunião na Secretaria da Segurança do DF, os militares receberam informações de que o protesto seria pacifico. Nesse momento, grupos de bolsonaristas não faziam mais segredo de suas intenções violentas. Integrantes do governo desconfiam que essas informações foram sonegadas para comprometer a segurança da Esplanada.
Quando a tropa do Batalhão da Guarda chegou ao Planalto, o comandante da unidade, coronel Paulo Jorge Fernandes, a levou até o quarto andar e, de cima para baixo, foi desocupando e detendo os vândalos. Neste momento PMs da tropa de choque chegaram ao prédio. Pelo Plano Escudo, eles deviam permanecer fora do prédio, mas o GSI os convocou.
Ali, na frente do palácio, um dos PMs em um cavalo havia acabado de ser agredido pelos invasores. Quando entraram no Planalto, os policiais soltaram bombas de gás e passaram – segundo militares do Exército – a agredir os detidos. Um senhora rezando levou um tapa. Outra de pé foi derrubada com uma rasteira. Foi quando, segundo relato dos militares do Exército, o coronel tentou conter os PMs e foi filmado. O vídeo foi distribuído em redes sociais. Militares do Exército afirmam que ele foi editado para dar a impressão de que o coronel queria dar fuga aos detidos.
Na versão do policial militar que fez o vídeo, o coronel queria livrar os bolsonarista. As imagens passaram a ser usadas por críticos da ação do Exército para presisonar por mudanças no Ministério da Defesa. E, assim, o oficial se tornou alvo da esquerda. Mas também da direita. É que, no momento das prisões, uma das detidas, uma mulher que parecia ter 70 anos, acusou o coronel: “O senhor é um traidor”. Segundo relatos dos colegas, o coronel Fernandes ficou abalado. Entre os detidos havia parentes de militares. Todos foram presos e entregues pelo coronel à polícia.
À noite, o comandante do Exército Júlio César de Arruda, o general Dutra, o ministro Múcio e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Flávio Dino (Justiça) se reuniram por duas horas e decidiram desocupar o acampamento pela manhã. Os militares acreditavam que seria arriscado fazê-lo à noite.
Os militares localizaram ume mulher, que se apresentou como líder dos acampados e ela concordou em conversar com os demais. Ela explicou que quem quisesse permanecer deveria ficar à esquerda. Os demais embarcariam nos ônibus e sairiam dali. Às 6h30, após serem informados de que seriam levados à PF, apenas 40 dos 1,2 mil acampados disseram que iam resistir. Quando viram que todos os demais se dirigiram aos ônibus, esse grupo também desistiu e se entregou. Terminava, assim, a chamada tentativa de “tomada do poder” dos extremistas.
Não é o que acontece nas casas de cambio de Natal.