Política

Datafolha: Bolsonaro ganha fôlego e marca 26% no 1º turno; Lula lidera com 43%

Foto: Montagem

O presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstrou ter recuperado um pouco de fôlego na corrida para o Palácio do Planalto e chegou a 26% de intenções de voto na disputa, que segue sendo liderada pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva, com 43%.

Empatados em terceiro lugar vêm ex-juiz Sergio Moro (Podemos, 8%) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT, 6%), seguidos de perto por um pelotão de adversários.

É o que indica a nova pesquisa do Datafolha sobre a eleição presidencial de outubro, feita com 2.556 eleitores em 181 cidades de todo o país, nesta terça (22) e quarta-feira (23). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

A pesquisa não é diretamente comparável à pesquisa anterior, feita de 13 a 16 de dezembro, por aplicar cenários distintos —basicamente, retirando nomes que saíram da disputa, como o do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) e do ex-ministro Aldo Rebelo (sem partido).

Foram incluídos nas simulações deste levantamento os nomes de Vera Lúcia (PSTU), André Janones (Avante) e Leonardo Péricles (UP).

Naquela rodada, Lula oscilava de 47% a 48%, e Bolsonaro, de 21% a 22%. Outros números, esses comparáveis com dezembro, mostram uma leve melhoria do cenário para o presidente, algo já apontado em análise de redes sociais.

Ele ganhou cinco pontos na intenção espontânea de voto (18% para 23%), enquanto o petista oscilou de 32% para 30%.

Em todas as simulações de segundo turno, o presidente avançou. Na disputa com Lula estreitou em oito pontos a margem de vantagem do petista, que ficou em 21 pontos (55% a 34%). E sua rejeição caiu cinco pontos, embora se mantenha em altos 55%.

O Datafolha especulou quatro cenários, com mudanças apenas no andar abaixo dos quatro primeiros colocados. Os resultados foram semelhantes para eles, tomando por base a hipótese 1: Lula tem 43%, Bolsonaro, 26%, Moro, 8% e Ciro, 6%.

Neste desenho, eles são seguidos pelo governador paulista, João Doria (PSDB) e pelo deputado Janones, ambos com 2%, empatados tecnicamente com o pelotão do 1%: Simone Tebet (MDB), Vera Lúcia e Felipe D’Ávila (Novo). Péricles não pontuou. Brancos e nulos somam 8% e não souberam responder, 2%.

O cenário, portanto, consolida por ora a polarização entre Lula e Bolsonaro, exatamente o que os estrategistas de ambos os lados desejavam desde o ano passado, quando o Supremo Tribunal Federal abriu o caminho para a candidatura do petista ao restituir seus direitos políticos em meio à anulação de condenações impostas pela Operação Lava Jato de Moro a ele.

Alguns fatores concorrem para o cenário não tão adverso quanto antes a Bolsonaro agora. O mais evidente, o avanço da campanha. Há o eventual efeito do programa de transferência de renda Auxílio Brasil e a discreta melhoria do cenário macroeconômico na esteira da guerra da Ucrânia.

Por outro lado, e influenciado pelo conflito, há a nova pressão inflacionária sobre alimentos e combustíveis, um processo que ainda não está precificado e está diretamente ligado à continuidade da guerra de Vladimir Putin —e o que ocorrerá com as sanções impostas à Rússia a depender de como ela acabar, se acabar.

Bolsonaro, influenciado pela percepção do desastre de marketing que comandava, amainou suas falas negacionistas sobre a Covid-19 e contra vacinas.

O arrefecimento da onda da variante ômicron também levou à liberação progressiva das restrições nas cidades, o que gera um fator de bem-estar que pode, à imagem reversa do que ocorre com as más notícias, favorecer o governante de plantão.

Lula, por sua vez, será cada vez mais vidraça, após um 2021 em que praticamente só colheu boas notícias. Seu cartucho mais vistoso, a adesão do ex-tucano Geraldo Alckmin ao PSB para tornar-se o vice em sua chapa, tem efeito eleitoral incerto.

O embate entre o atual ocupante do Planalto e aquele que por lá ficou de 2003 a 2010 por ora segue linhas semelhantes às diferenças históricas de perfil de eleitorado, algo que teve uma inflexão no pleito de 2014 e mudou totalmente em 2018, quando o misto de antipolítica e antipetismo levou Bolsonaro ao poder.

Lula se mantém soberano no Nordeste, com 55% das intenções de voto e 3 das 4 simulações (semelhantes 54% no cenário 4). Moram na região, na amostra do Datafolha, 26% dos brasileiros. É um patamar algo menor do que o registrado em pesquisas anteriores, contudo, não comparáveis de forma direta. Lidera entre os menos escolarizados (55%) e jovens (51%).

Seu principal ativo é entre os mais pobres. Neste grupo, que soma 53% dos ouvidos, ele tem 51% de intenções de voto.

Como referência apenas, ele tinha 40 pontos de vantagem no segmento sobre Bolsonaro em dezembro e agora registra 32. Apenas levantamentos subsequentes indicarão se isso é uma tendência associada ao Auxílio Brasil.

O presidente segue por ora com o seu eleitor padrão. Ele tem 38% e 39%, batendo Lula (27% e 26%), entre quem ganha de 5 a 10 salários mínimos e entre os de renda acima de 10 mínimos, respectivamente. Esses dois grupos somam 9% da população. Como é usual, seus melhores desempenhos regionais são no Sul (33%) e no Norte/Centro-Oeste (30%), embora perca de Lula.

Em relação aos levantamentos mais recentes, Bolsonaro parece ter recuperado espaço entre evangélicos, grupo de apoio vital em 2018 e que está no centro do mais recente escândalo do governo, com o favorecimento a pastores no Ministério da Educação.

Nesta pesquisa, o presidente empatou com Lula no grupo, com vantagem numérica (37% a 34%).

De resto, a pesquisa traz um cenário desolador neste momento para a chamada terceira via, que ainda aposta em uma aglutinação contra a dupla na ponta mais à frente. Articuladores de algumas dessas candidaturas afirmam, contudo, acreditar que o cenário só começará a se definir no meio do ano e quando começar a campanha na TV, em agosto. Até lá, dizem, será uma travessia de deserto.

Moro, após surgir como novidade na disputa no fim de 2021, vê as dificuldades políticas que enfrenta se traduzirem em números. Seus 8% estão abaixo do patamar de dois dígitos que seus apoiadores previam já para o começo deste ano.

Ciro, por sua vez, sofre com um desempenho que se insinua inferior ao da eleição de 2018 (12,47% no terceiro lugar). Com a via mais natural à esquerda ocupada por Lula, ele vem murchando paulatinamente por não atrair o centro e a centro-direita.

Igualmente em dificuldades está o tucano Doria, que como governador destacou como principal antípoda nacional de Bolsonaro. No cenário 3 do Datafolha, ele inclusive perde numericamente para o novato Janones, que tem 3% ante 2% do paulista.

O deputado do Avante-MG surge até na pesquisa espontânea (1%), empatado com Ciro e Moro (2% cada), o que talvez reflita o fato de que ele está em inserções gratuitas na TV aberta nesta semana.

Não estão em situação melhor outros nomes ventilados pela terceira via. A senadora Simone Tebet (MDB) não passa de 1% nas três simulações com seu nome. Doria trabalha para que ela seja sua vice, numa chapa com apoio do gigante União Brasil (fusão de DEM e PSL).

Já Eduardo Leite, o governador tucano do Rio Grande do Sul que pode se lançar pelo PSD, também faz feio, somando 1% na simulação em que seu nome entra no lugar do de Doria —o Datafolha não simula cenários com dois nomes de um mesmo partido.

Folha de S. Paulo

Opinião dos leitores

  1. Acredito tanto nessa pesquisa como que o coelhinho da Páscoa bota ovo e que papai Noel existe e mora ali bem na esquina 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

    1. César Augusto, você leu a metodologia? Viu a amostragem, intervalo de confiança? Gaste seu tempo vendo vídeos de estatística, assim você aprende a entender as metodologias e talvez criticar. Gado é gado.

  2. Essa pesquisa é igual ao coelho da Páscoa, todo mundo sabe que ele existe e coloca ovos de chocolate.

  3. Os bovinos diziam que o Corno Frouxo ia ganhar no primeiro turno……
    Bovinos do Bolsolão do MEC.
    Pelo menos o Genocida assumiu que é burro, esse é o mito da gadolândia, a tal direita frouxa.

    1. Estou na vida que pedi a Deus, ganhando dinheiro, andando em carro bom, curtindo a minha casa e praia e fazenda, tenho um presidente que está fazendo o Brasil crescer, emprego voltando, um pilantra se aborrecendo e gritando com uns coitados, por terem colocado ele para subir num palete, ou glória.

    2. Data Bolha e foia de sum Paulo pesquisa mais fajuta do que a chapa LULA ladrão e Geraldo demente , vão levar peia e bomba no rabo e a carreira dos jumentos rinchando atrás 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

  4. quero saber
    Mesmo se vão votar mesmo nesses dois ladrões, depois ainda reclamam de inflação, desemprego, misériia, infraestrutura caótica, alagamento, corrupção, fomo, votem no marreco, que cuida do que é de vocês, e não deixa esses ladrões roubar o dinheiro do povo. Vão criar vergonha magote de babacas

    1. Ilumine-nos, oh sábio, com sua sabedoria. Diga-nos o que fazer. Eu gostaria de votar em Winston Churchill para presidente, mas ouvi dizer que ele não vai se candidatar novamente.

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Geral

Fecomércio-RN solta nota técnica sobre inflação de janeiro e diz que o secretário de Administração do RN mentiu

Foto: Fecomércio-RN

Após uma publicação nas redes sociais feita pelo secretário da Administração do RN, Pedro Lopes, afirmar que empresários “ficaram com o dinheiro do ICMS” e que a “inflação do RN em janeiro de 2024 ficou igual a média nacional”, a Fecomércio-RN soltou uma nota técnica sobre o tema, desmentindo o secretário Pedro Lopes.

Veja a íntegra abaixo:

Por uma questão de compromisso com a população do estado do Rio Grande do Norte, nos sentimos na obrigação de dizer a verdade e mitigar os danos causados pela propagação das informações inverídicas contidas na manifestação pública do Secretário Estadual de Administração, na manhã deste sábado (17), por meio das suas Redes Sociais.

Além dos esclarecimentos técnicos, este é um posicionamento institucional da Fecomércio RN, em defesa dos empresários dos segmentos do comércio de bens, serviços e turismo, principais geradores de emprego, renda e impostos em nosso estado.

É essencial destacar que as informações abaixo são públicas e oficiais. Vale dizer, inclusive, que os dados aqui utilizados são os mesmos citados pelo Secretário, porém analisados com isenção e rigor técnico.

O IBGE, órgão oficial de estatística no Brasil, infelizmente não calcula os índices de inflação para a cidade de Natal, nem para sua região metropolitana. Isso exige cuidado ao se comparar o IPC-Natal, apurado pelo IDEMA-RN, com o IPCA e o INPC, calculados pelo IBGE. Ainda assim, o mais apropriado é comparar o IPC-Natal, que pesquisa a cesta de consumo de famílias entre 1 a 14 salários mínimos, com o INPC, cuja cesta considera famílias entre 1 e 5 salários mínimos. O IPCA, por sua vez, considera o consumo das famílias que recebem até 40 salários mínimos, ficando muito distante da realidade das famílias potiguares.

A comparação entre os resultados do mês de janeiro do INPC-Brasil e do IPC-Natal mostra que a inflação na capital foi menor que a observada no país: 0,46% contra 0,57%. Essa é a realidade em seis dos nove grupos de despesa pesquisados. Em alguns, inclusive, houve deflação no Rio Grande do Norte: os preços dos grupos vestuário, transporte e educação, essenciais à população, caíram em janeiro.

Quando comparamos o IPC-Natal (+0,46%) de janeiro com o INPC-Fortaleza (+0,63%), capital vizinha, fica ainda mais evidente o menor avanço da inflação na Capital Potiguar. Em oito dos nove grupos pesquisados a inflação em Natal foi menor que em Fortaleza, com exceção de Habitação, cuja diferença foi irrisória (0,01 ponto percentual).

Vale ressaltar que o grupo de alimentos e bebidas, principal grupo de consumo nos dois indicadores, possui pesos bastante diferentes: 24,09% no INPC-Brasil, 27,37% no INPC-Fortaleza e 32,43% no IPC-Natal. Significa que se o peso desse grupo em Natal fosse igual ao do INPC Brasil ou Fortaleza, a inflação em Natal seria ainda mais baixa.

Em uma análise mais ampla da região, é possível verificar que a nossa inflação está abaixo do patamar dos demais estados do Nordeste, segundo o INPC calculado pelo IBGE: São Luís (+1,03%), Aracaju (+0,84%), Recife (+0,65%), Fortaleza (+0,63%) e Salvador (+0,17%). À exceção de Salvador, Natal apresentou inflação menor que demais capitais do Nordeste.

As tabelas abaixo mostram os resultados de janeiro e as diferenças entre o IPC-Natal e o INPC-Brasil, para todos os grupos pesquisados pelo IDEMA-RN e pelo IBGE.

Fontes: IBGE e IDEMA-RN

Os números aqui expostos são um primeiro sinal inequívoco do retorno positivo para a sociedade da redução da alíquota modal de ICMS no estado do Rio Grande do Norte, de 20% para 18%. A verdade é que a inflação em janeiro na capital potiguar foi bem mais baixa do que na capital vizinha e no Brasil como um todo.

Vale ressaltar, ainda, que muitos produtos vendidos no último mês de janeiro ainda eram originários de estoques adquiridos quando a alíquota modal ainda estava majorada. O mesmo raciocínio vale para contratos de prestação de serviços assinados com alíquota maior e em execução no momento. Com o passar do tempo e a renovação desses estoques e contratos, que desde janeiro devem ser calculados com base em uma alíquota menor de ICMS, os consumidores do estado do Rio Grande Norte, e não apenas da capital, devem ser ainda mais beneficiados com os efeitos positivos dessa redução da carga tributária, impulsionando ainda mais o comércio estadual e consequentemente a própria arrecadação de ICMS.

A Fecomércio trabalha com um único propósito: o desenvolvimento econômico e social do estado do Rio Grande do Norte, através do crescimento dos setores do comércio de bens, serviços e turismo. Foi por isso que nos posicionamos para que não houvesse aumento da alíquota de ICMS, pois acreditamos que era o melhor caminho.

Entendemos que a classe produtiva não deve ser exposta como vilã ou opositora ao desenvolvimento do Estado. Não aceitamos qualquer acusação neste sentido. Entendemos que somente em um contexto de união de forças e diálogo poderemos transformar a situação atual. A instituição se mantém aberta e disponível ao bom debate em prol do nosso RN, sempre pautada em análises técnicas e no compromisso com a verdade.

Opinião dos leitores

  1. Bla,bla,bla dos empresários e os preços lá em cima….tem uma rede de supermercados que aumenta todo santo dia…. achando que somos bestas!!! É um tal de rede mais caro….

  2. Alô economistas e matemáticos da FECOMERCIO: Me digam o que baixou de preços com a redução da alíquota de 20 para 18% do ICMS?

  3. É fácil provar a divulgação mentirosa destas estatísticas , façam compras semanais nos supermercados, pois são caixas de ressonâncias da inflação!

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Geral

Lula sanciona Orçamento de 2024 com salário mínimo de R$ 1.412, fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões; confira despesas de cada órgão

Foto: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira (22) o projeto de lei orçamentária anual (LOA) de 2024, que estima a receita e fixa a despesa do governo federal para este ano. O texto prevê R$ 54 bilhões para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e R$ 4,9 bilhões para o fundo eleitoral do pleito de 2024, além do aumento do salário mínimo para R$ 1.412.

A soma do fundo eleitoral será 145% maior que o gasto nas eleições municipais de 2020, quando foram utilizados R$ 2 bilhões dos cofres públicos. O valor será pago com recursos das emendas de bancada estadual, chamadas de RP7.

No caso do PAC, os recursos serão utilizados para viabilizar investimentos em infraestrutura, setor que é prioridade de Lula para este ano. O montante é menor do que a estimativa inicial enviada pelo governo, mas, após acordo costurado pelo governo, o orçamento foi incrementado em relação ao que propôs o relatório da Lei Orçamentária Anual (LOA).

O Orçamento prevê o valor de cerca de R$ 48 bilhões destinados a indicações dos parlamentares. Além disso, o projeto impôs um cronograma de pagamento para as emendas que são obrigatórias, caso das emendas individuais, destinadad a senadores e deputados. O pagamento deve ser feito até 30 de junho. As áreas de saúde e assistência social serão priorizadas.

Lula vetou R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão. Ainda assim, esse tipo de investimento vai direcionar R$ 11 bilhões.

Confira outros pontos do relatório

• Déficit zero
O relatório mantém a meta de déficit zero prevista pelo Executivo federal no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) no início do ano. Com isso, o governo terá margem de tolerância de gastos de 0,25% — para mais ou para menos. Assim, as contas podem encerrar 2024 com déficit primário de 0,25% do PIB ou superávit de 0,25%. Na prática, o déficit será zero no caso de os gastos do governo ficarem acima ou abaixo de zero em R$ 28,8 bilhões. Apesar disso, o relatório sugere que deve haver um superávit de R$ 3,5 bilhões.

• Minha Casa, Minha Vida
O relatório da LOA também trouxe redução de quase um terço da verba para o Minha Casa, Minha Vida, prevista no projeto enviado pelo Executivo. Dos R$ 13 bilhões sugeridos pelo governo para bancar o programa, a proposta reduziu o valor para R$ 8,9 bilhões. Em relação ao Bolsa Família, o parecer mantém a previsão de R$ 169,5 bilhões.

• Despesas
Pelo texto, as despesas do governo devem girar em torno de R$ 5,4 trilhões em 2024, sendo que a maioria delas diz respeito ao refinanciamento da dívida pública.

Confira as despesas por órgão no Orçamento de 2024

Ministérios
• Agricultura e Pecuária: R$ 11,2 bilhões
• Ciência e Tecnologia: R$ 12,8 bilhões
• Cultura: R$ 3,5 bilhões
• Defesa: R$ 126 bilhões
• Educação: R$ 180,5 bilhões
• Fazenda: R$ 33,5 bilhões
• Gestão e Inovação em Serviços Públicos: R$ 6,5 bilhões
• Igualdade Racial: R$ 188,3 milhões
• Integração e Desenvolvimento Regional: R$ 9,3 bilhões
• Justiça e Segurança Pública: R$ 22,1 bilhões
• Pesca e Aquicultura: R$ 373,5 milhões
• Previdência Social: R$ 935,2 bilhões
• Saúde: R$ 231,7 bilhões
Cidades: R$ 18,6 bilhões
• Comunicações: R$ 2 bilhões
• Mulheres: R$ 489,9 milhões
• Relações Exteriores: R$ 4,7 bilhões
• Minas e Energia: R$ 9,1 bilhões
• Portos e Aeroportos: R$ 5,2 bilhões
• Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: R$ 5,9 bilhões
• Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: R$ 282,5 bilhões
• Indústria, Comércio e Serviços: R$ 2,9 bilhões
• Esporte: R$ 2,5 bilhões
• Meio Ambiente e Mudança do Clima: R$ 3,7 bilhões
• Planejamento: R$ 3,3 bilhões
• Trabalho: R$ 111 bilhões
• Turismo: R$ 2,3 bilhões
• Direitos Humanos e Cidadania: R$ 523,2 milhões
• Povos Indígenas: R$ 873,5 milhões
• Transportes: R$ 53,6 bilhões

Outros órgãos
• Presidência da República: R$ 3,3 bilhões
• Vice-Presidência da República: R$ 15,4 milhões
• Advocacia-Geral da União: R$ 4,4 bilhões
• Banco Central: R$ 4,1 bilhões
• Controladoria-Geral da União: R$ 1,3 bilhões

Judiciário e Ministério Público
• Supremo Tribunal Federal: R$ 897,6 milhões
• Superior Tribunal de Justiça: R$ 2,1 bilhões
• Conselho Nacional de Justiça: R$ 297,7 milhões
• Defensoria Pública da União: R$ 761,8 milhões
• Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios: R$ 3,8 bilhões
• Justiça do Trabalho: R$ 26,9 bilhões
• Justiça Eleitoral: R$ 11,8 bilhões
• Justiça Federal: R$ 16,1 bilhões
• Justiça Militar: R$ 758,7 milhões
• Ministério Público da União: R$ 9,3 bilhões
• Conselho Nacional do Ministério Público: R$ 115,7 milhões

Legislativo
• Câmara dos Deputados: R$ 8 bilhões
• Senado: R$ 5,9 bilhões

Outros
• Transferências para estados e municípios: R$ 563,3 bilhões
• Reserva de contingência: R$ 11,9 bilhões
• Operações oficiais de crédito: R$ 86,7 bilhões
• Dívida pública: R$ 2,4 trilhões
• Encargos da União: R$ 78,1 bilhões

R7

Opinião dos leitores

  1. Aí é um homem decente. Sempre pensando em todos. Um bom salário mínimo, inflação controlada, o Brasil em crescimento e visto no exterior

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Cultura

Agenda do Natal em Natal reúne Festa de Reis, shows em Mirassol e Festival na Zona Norte

Foto: Funcarte/Divulgação.

Chegou a semana de comemorar o dia dos Santos Reis. E com ela a programação do Natal em Natal, promovido pela Prefeitura do Natal e que reúne atrações musicais, festivais, artesanato e muito mais. A programação cultural é montada através de editais de incentivo, seleções públicas, emendas parlamentares municipais e recursos da Lei Djalma Maranhão.

Confira as opções:

GARAGEM DE RUA E TEATRO NO JESIEL FIGUEIREDO

Tradicional projeto de Arte Urbana, o Festival Garagem de Rua integra a programação do Natal em Natal ocupando o Espaço Cultural Jesiel Figueiredo, na Zona Norte. Até a metade do mês de janeiro, artistas do Hip Hop, rock, Gospel e RAP se apresentam ao público de forma gratuita. Nesta quarta-feira (4) se apresentam Cafuzo da Baixada (18h), Marinheiro Porre (19h) e Under Wetiko (20h). Na quinta-feira (5), tem Chico Bomba (17h), Nojo (18h), Show Ancestral (19h) e Bob Marlon às 20h. Na sexta-feira, dia 6 de janeiro (feriado de Santos Reis), se apresentam Amen Ore (17h), Pane Mental Company (18h), BlackHills (19h) e Insiku às 20h. A última semana do Garagem de Rua começa na sexta-feira, dia 13 de janeiro, com shows de Ydna (17h), JXVXNS às 18h, Ravanes (19h) e Comando Etílico (20h). No sábado, dia 14, tem Luan Bates (17h), Banda Demônia (18h), Ação Libertária (19h) e Terrorzone às 20h. no domingo, dia 15, se apresentam Uma Senhora Limonada (17h), Banda Luaz (18h), Golpe Fatal (19h) e fechando o projeto tem DeusZebul às 20h. O Garagem de Rua é um Festival de música alternativa e arte urbana realizado através de seleção pública, da Prefeitura do Natal.

113º FESTA DOS SANTOS REIS

Tradicional comemoração centenária, a Festa dos Santos Reis reúne atrações musicais, cultura, artesanato e religiosidade no Santuário Arquidiocesano do bairro de Santos Reis (praça Engenheiro Wilson Miranda). A programação musical começa nesta quarta-feira (4) com shows de Dodora Cardoso e Ivaldo Dias, com início às 21h. Na quinta-feira, dia 5 de janeiro, se apresentam Folia de Reis e Deusa do Forró, também com início às 21h. E na sexta-feira, dia 6 de janeiro, tem Pastoril de Cabeceiras e Circuito Musical, a partir das 22h30. A programação acontece no bairro de Santos Reis com entrada franca.

MÚSICA ERUDITA

A Galeria Newton Navarro, na sede da Secretaria de Cultura (Secult-Funcarte), recebe apresentações contempladas no edital Aldo Parisot de Música de Câmara. Nesta quarta-feira (4) se apresenta o Duo Diego Paixão e Eli Cavalcante, com o recital “Violoncelo e Piano Potiguares”, a partir das 12h. Na próxima quarta-feira, dia 11, tem Jonatas Meireles e Durval Cesetti, no recital “A Flauta que Canta”, às 12h. O acesso é gratuito.

SHOWS NO PALCO MIRASSOL 

Durante o mês de janeiro, o Palco Mirassol continua recebendo shows musicais, espetáculos e outras atrações. A programação é totalmente gratuita. Nesta quarta-feira (4) tem Sueldo Soares, a partir das 18h30, Priscila Matos (20h) e Txio Paulinho às 21h30. Na quinta-feira, dia 5, é a vez de Cocada de Iaiá (18h), Lucas Rharo (19h20), Del Apns (20h10) e Vic Kabulosa às 21h30. Na sexta-feira (6) tem Jamilly e a Caixinha de Música (18h30), Máquinas no Ar (20h) e Junior Groovador às 21h30. No sábado (7) sobem ao palco Alphorria (18h30), Dusouto (20h) e Forró Namanha às 21h30. No domingo tem Ivando Monte (18h30), Edja Alves (20h) e Zeca Brasil e banda às 21h30.

FEIRINHA DE MIRASSOL

Tradicional projeto que reúne o melhor do artesanato potiguar, opções gastronômicas e culturais, a Feirinha de Mirassol tem programação variada, para todos os gostos, estilos e idades. Na sexta-feira (6) tem Orquestra Terra do Sol (17h30), Esso Alencar (19h), Tiquinha Rodrigues (20h30) e Aiyra às 22. No sábado (7) sobem ao palco Márcio Sá (17h30), Lysia Condé (19h), Ana Tomaz (20h30) e Yrahn Barreto às 22h. E no domingo, dia 8 de janeiro, tem espetáculo com o palhaço Piruá (17h30), Levi Ribeiro (19h), banda Seu Zé (20h30) e Elton Lins às 22h.

 

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Política

Futura ministra da Cultura, Margareth Menezes acumula infrações trabalhistas que somam R$ 675 mil

Foto: José de Holanda

A futura ministra da Cultura, Margareth Menezes, responde a uma série de processos na Justiça do Trabalho.

Levantamento feito pelo Metrópoles junto a tribunais trabalhistas identificou ao menos 12 ações contra Margareth Menezes e suas empresas. Em nove desses processos, a futura ministra da Cultura foi condenada ou firmou acordo com os funcionários, em um montante de R$ 675,3 mil.

Outras três ações trabalhistas ainda não tiveram desfecho. O valor de causa desses processos é R$ 194,9 mil.

Atualmente, Margareth Menezes é dona das empresas Estrela do Mar Produções Artísticas (fundada em 2001), Pedra do Mar Produções Artísticas (2009) e Associação Fábrica Cultural (2004). As companhias têm sede em Salvador, na Bahia, onde a cantora nasceu.

Dentre outras irregularidades, Margareth Menezes é acusada de não pagar Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), horas extras e férias a funcionários que trabalharam com a cantora durante mais de uma década. As ações foram ajuizadas nos tribunais regionais trabalhistas da 5ª Região (TRT-5) e da 15ª Região (TRT-15), entre 2015 e 2022.

Trabalhadores do setor cultural – como músicos, gestores e designers – reivindicam que a futura ministra da Cultura lhes conceda o devido reconhecimento no que diz respeito aos seus direitos.

Já anunciada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como integrante do próximo governo, Margareth Menezes disse que vai trabalhar para reerguer o setor cultural, que, segundo ela, hoje se encontra “profundamente devastado por quatro anos de desmonte”.

Rotina extenuante

Claudio Fiuza, de 49 anos, é um dos ex-funcionários de Margareth Menezes que ingressou com uma ação contra a cantora na Justiça trabalhista. Contratado sem carteira assinada, em junho de 2003, como roadie (uma espécie de obreiro, faz-tudo) da banda, ele foi demitido, sem aviso prévio, quase 13 anos depois, em janeiro de 2016.

Na petição inicial, obtida pelo Metrópoles, Fiuza relata que seu trabalho consistia em assistir a artista e os músicos no palco, prestar apoio durante os shows, acompanhar a banda e montar e desmontar os instrumentos. Ele também apontou uma rotina extenuante, na qual chegava a trabalhar 16 horas por dia nas cidades dos eventos.

“O reclamante nunca gozou de férias, tampouco recebeu por elas. Em consequência da fraude ora denunciada, as reclamadas não pagaram ao obreiro o 13º salário, isso em relação a todo o período de vínculo. As reclamadas, quando da despedida do obreiro, também não efetuaram o pagamento do 13º salário proporcional”, acusa a defesa do ex-funcionário.

“Além disso, o reclamante era obrigado a comparecer a todos os ensaios – nos quais chegava uma hora antes, para a montagem dos equipamentos , permanecer por três horas durante o ensaio e ainda ficar mais uma hora desmontando os equipamentos. Não recebia qualquer tipo de remuneração por este trabalho. Trabalhava deste modo, geralmente, três vezes por semana”, acrescenta.

Em abril de 2022, o juiz do Trabalho Marcelo Rodrigues Prata, do TRT-5, fixou o valor total da condenação em R$ 327.263,17. Além de Margareth Menezes, a ação tem como ré a empresa Estrela do Mar.

Outro lado

Procurada, a futura ministra da Cultura afirmou que as ações trabalhistas são inexpressivas diante de sua longa trajetória na cultura. Confira a nota na íntegra:

“Em resposta às últimas manifestações de apoio e apreço, a futura Ministra da Cultura Margareth Menezes agradece a confiança e o carinho recebido pelos mais diversos setores da sociedade brasileira e afirma que, ao longo dos seus 35 anos de carreira, tem se pautado pelo respeito à cultura, aos trabalhadores da cultura, assim como à legislação trabalhista vigente.

Por isso mesmo, considera que a exposição de sua vida privada ou empresarial, sempre pautada na defesa dos direitos dos trabalhadores e fazedores de cultura, nada mais é do que a repetição da cantilena conservadora na busca de criminalização da atividade cultural e dos seus artistas.

O momento é de esperança no futuro e na reconstrução do Ministério da Cultura e os esforços da artista estão direcionados para este objetivo. Ataques visando desgastar sua imagem só corroboram a presença do racismo estrutural, da misoginia e do preconceito em nossa sociedade. O que importa mesmo é que o Ministério da Cultura está voltando e será dirigido por uma mulher negra!

Quanto às questões trabalhistas ou comerciais das empresas que a artista foi ou é vinculada, cumpre dizer, de início, que a Certidão Negativa da Justiça do Trabalho (disponível ao público) confirma a inexistência de quaisquer débitos trabalhistas relacionados à futura Ministra. Ademais, contendas que, porventura, existam ou venham a existir, terão tratamento adequado e os seus conflitos resolvidos nas instâncias pertinentes, ou seja, a Justiça.

Há que se dizer que, ao longo da carreira da artista, milhares de colaboradores passaram por sua equipe, e a existência de, apenas, três processos que estão no seu trâmite processual regular, uma vez que todos os demais já foram concluídos, é inexpressiva diante da longa trajetoria de mais de três décadas de trabalho”.

Dívidas

Além das ações trabalhistas, Margareth Menezes e suas empresas acumulam dívidas que somam mais de R$ 1 milhão. A informação foi revelada pela revista Veja e confirmada pelo Metrópoles junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Em nota, Margareth afirmou que possui cotas em empresas e que estas possuíam dívidas tributárias que foram acentuadas durante a pandemia da Covid-19.

“Neste ano de 2022, com a volta gradativa das atividades, as transações foram retomadas. Neste momento, as dívidas estão em dia, e os pagamentos, em trâmite, por meio dos processos de regularização fiscal legalmente normatizados pela Receita Federal e colocados à disposição para todos”, argumentou.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. 🔰🇧🇷 Esses que tem processos são os preferidos dos petralhas, na gang da transição tem mais 67 cumpanheiros com processos , se o chefe maior tem , porque os subalternos não podem. Os cabeças de camarão ainda defendem, se não fazem parte da gang, tem que viver na mer…mesmo, vocês merecem.🇧🇷🔰

  2. Diga una empresa no Brasil que não tenha alguma pendência trabalhista? Usar isso como arma para atacar politicamente alguém como a veja fez (praxe), sem ouvir o outro lado, é jornalismo rasteiro (praxe). Na área da cultura, então que foi um dos setores que mais sofreu. Pendéncias que estão sendo resolvidas como ela informou. Lembro dessa mídia fazer cair uma ministro por causa de uma tapioca. Hoje, ministro envolvido com denúncias de tratores, madeira, meio ambiente, dinheiro na biblia, em pneus, nada disso importou no governo bolsonaro.

  3. Mixaria diante do vai da havan que vcs tanto bajulam e nunca publicaram nada aqui a respeito das dívidas trabalhistas dele…

  4. Mas este é o critério pra ser ministro da súcia canhota , a ilegalidade é uma virtude !

  5. Nada a se estranhar…
    O principal requisito pra fazer parte do governo é ter passagem pela polícia, estar respondendo processo em qualquer esfera da justiça, ter sido condenado por corrupção…
    O exemplo é o líder maior…

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Brasil

Governo Lula põe sob sigilo lista de servidores que ocuparam 57 quartos de hotel de luxo em Londres

Lula com o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak, em Londres Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) colocou em sigilo pelos próximos cinco anos a lista das pessoas que ocuparam 57 quartos do hotel de luxo JW Marriott Grosvenor House, em Londres. Ao todo, o governo brasileiro gastou R$ 1,47 milhão com o estabelecimento, sendo R$ 140 mil para duas salas de reuniões no hotel.

O chefe do Poder Executivo brasileiro esteve na Inglaterra em maio para a coroação do rei Charles III, que ascendeu ao trono após a morte de sua mãe, Elizabeth II. O governo foi procurado por meio da Secretaria de Comunicação da Presidência, mas ainda não se manifestou.

Além da comitiva oficial, também ficaram no hotel os integrantes do chamado Escalão Avançado (Escav) que é responsável pela preparação da viagem. O grupo permaneceu no local de 26 de abril até 9 de maio. Lula chegou à cidade em 5 de maio – o evento, na Abadia de Westminster, ocorreu no dia seguinte. O quarto em que o presidente ficou hospedado com a primeira-dama Rosângela Silva, a Janja, saiu por R$ 43.986,60 a diária. Ao todo, 80 pessoas participaram da viagem.

“As Comitivas Técnica e de Apoio são constituídas por servidores que atuam em áreas meio para a viabilização dos eventos com a participação do presidente da República. Assim, a relação dos servidores que compõem estas comitivas são informações que são classificadas pelo Gabinete de Segurança Institucional no grau de sigilo reservado, com fundamento no art. 25, VIII, do Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012″, disse a Casa Civil em resposta a um pedido da Lei de Acesso à Informação (LAI), em 15 de fevereiro deste ano. Durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, o GSI já adotava conduta de classificar como reservados os relatórios de viagens nacionais e internacionais dos presidentes da República. Os documentos só são liberados cindo anos depois.

Mesmo tendo negado acesso à lista das pessoas que se hospedaram no hotel, a Casa Civil marcou a resposta como “acesso concedido”, como se tivesse entregado a informação pedida. Como regra, todos os documentos do governo devem ser de acesso público – o chamado princípio da publicidade está inscrito na Constituição. No entanto, a Lei de Acesso à Informação estabelece algumas exceções em que o acesso pode ficar restrito. O grau de sigilo pode ser reservado (cinco anos); secreto (15 anos) ou ultrassecreto (25 anos).

Em alguns casos, a Lei de Acesso também permite ao governo restringir o acesso a informações por até 100 anos, sempre que se trate de “informações pessoais (…) relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem”, independentemente da classificação de sigilo. Como mostrou o Estadão, o governo Lula impôs o sigilo de 100 anos a 1.339 pedidos, que incluem desde visitas recebidas por Janja e Lula no Palácio da Alvorada até telegramas diplomáticos sobre o jogador de futebol Robinho, condenado na Itália por estupro.

A prática também era comum no governo de Jair Bolsonaro (PL), que impôs sigilo de 100 anos a informações requisitadas em 1.108 pedidos da Lei de Acesso à Informação, segundo dados levantados pela ONG Transparência Brasil. De acordo com relatório da organização, em vários casos houve mau uso do dispositivo da Lei de Acesso por parte do governo. É o caso de informações sobre entrada e saída de pessoas em prédios públicos, informações sobre a saúde de Bolsonaro durante a pandemia de covid-19; e um processo disciplinar já encerrado contra um ministro de Estado.

Durante a campanha eleitoral de 2022, Lula prometeu acabar com o mecanismo do sigilo de 100 anos, e tirar da obscuridade informações classificadas pelo então adversário. “No dia 2 de outubro, o povo vai te mandar pra casa. Farei um decreto para acabar com seu sigilo de 100 anos para saber o que esse homem esconde por 100 anos”, disse Lula a Bolsonaro num debate televisivo realizado pela TV Globo em setembro de 2022. “É uma coisa que nós vamos ter que fazer: um decreto, um revogaço desse sigilo que Bolsonaro está criando para defender os amigos”, disse Lula a uma rádio do interior de São Paulo, em junho de 2022.

GSI nega lista de passageiros em viagens oficiais

O GSI costuma recusar-se a fornecer a lista de pessoas que voam junto com o Presidente da República durante as viagens oficiais. A alegação é a de que a “exposição indiscriminada” dos nomes traria “prejuízos e vulnerabilidades para a atividade de segurança presidencial”, como disse a pasta em resposta a um pedido da Lei de Acesso de abril de 2023, sobre a comitiva de Lula à Argentina e ao Uruguai, em janeiro daquele ano.

Tudo o que fica público, nestes casos, é a lista da comitiva oficial, que geralmente é composta apenas por uns poucos ministros. Essa lista é publicada no Diário Oficial da União. Além da lista de integrantes da comitiva para Argentina e Uruguai, desde janeiro de 2023, o GSI negou acesso à lista de passageiros que foram para a China e para Abu Dhabi, em abril. Na viagem a Londres, a comitiva oficial era composta apenas pelo assessor internacional da Presidência Celso Amorim; pela primeira-dama Janja e pelo embaixador do Brasil no Reino Unido, Claudio Frederico de Matos Arruda.

Diferentemente de outras viagens oficiais de Lula, a ida a Londres não incluiu uma pauta de negócios relacionada a diferentes áreas do governo — outras viagens, que tinham escopo mais amplo, acabaram incluindo um número maior de participantes. Em dezembro de 2023, a delegação brasileira à Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP-28, tinha 1.337 pessoas, incluindo empresários e políticos. Deste contingente, cerca de 400 viajaram com recursos do governo federal. Na viagem à China, em abril passado, foram cerca de 73 autoridades, entre integrantes do governo, políticos e sindicalistas. A Buenos Aires, em janeiro passado, viajaram com Lula cerca de 20 pessoas, incluindo seis ministros, um congressista (o deputado Marco Maia, do PT-RS), assessores e o fotógrafo oficial, Ricardo Stuckert.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Eu acho errado esconder seja o que for, aliás esse tipo de despesa quem paga somos nós!

  2. Faça o que eu digo, não faça o que eu faço. Haja hipocrisia nas falas de ética e correção de seus atos.

  3. A esquerda é sempre crítica quando não é alguém da panelinha, não era o asqueroso que criticava o Bozo pelo sigilo.

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Polícia

Governo Federal atualiza lista dos 10 criminosos mais procurados do Brasil e seus crimes; veja quem são

Foto: divulgação

Com a prisão de Danilo dos Santos Albino, de 38 anos, um dos homens mais procurados do Brasil, a lista de criminosos foragidos no país foi atualizada pelo governo federal. Ele era integrante da maior facção criminosa paulista e assaltante de bancos na modalidade “novo cangaço”.

Contra Albino havia quatro mandados de prisão em aberto por assaltos a bancos em quadrilha de novo cangaço. O suspeito também era foragido do sistema penal de São Paulo.

A lista com os nomes dos mais procurados é informado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Quase todos os criminosos têm atuação no Brasil e em países do Mercosul. A maioria foi condenada ou é suspeita de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Veja a lista:

Os 10 mais mais procurados do Brasil e seus crimes

Baixinho

Quem também aparece na lista de mais procurados do país é Willian Alves Moscardini. O “Baixinho” como é conhecido é procurado no Brasil e também em países do Mercosul. Em São Paulo, ele responde a oito processos por assalto, roubo, sequestro e agressões. Além disso, o foragido participou do assalto à transportadora de valores Prosseguir, em Ciudad Del Este, em 2017, de onde foram subtraídos US$ 11 milhões.

Moscardini também é conhecido na região de Indaiatuda (SP) como “Calabresa”, local onde participou do assalto a um grande centro de distribuição de bebidas e ataque a agências da Motorola e Samsung.

Caipira

Álvaro Daniel Roberto, foi preso acusado de comandar um núcleo que enviava cocaína para a Europa usando rotas que partiam do Paraguai, Bolívia e Peru. Também conhecido como Caipira foi denunciado junto com mais 20 pessoas acusadas de tráfico internacional e associação para o financiamento ao tráfico. Álvaro controlava o tráfico a partir de São Paulo. Foi preso em 2013 em Fortaleza (CE) mas obteve transferência para Juiz de Fora (MG) e lá conseguiu prisão domiciliar.

Leozinho / “Playboy

Leomar de Oliveira Barbosa, o Leozinho da Vila Ipiranga, também conhecido como Playboy e aliado de Fernandinho Beira-Mar, cumpria pena num presídio de Goiás. Preso em 2011 em uma operação da Policia Federal, ele conseguiu sair, após decisão do Suprema Corte brasileira apesar de ter condenações por vários crimes.

Maria do Pó

Na lista, Sonia Aparecida Rossi, a Maria do Pó, está foragida desde 2006. Com 61 anos, ela também é a mais velha da lista de procurados. Sonia foi condenada a mais de 33 anos e 11 meses, Maria do Pó escapou da Penitenciária Feminina de Sant’Anna, no Carandiru, zona norte de São Paulo, em março de 2006.

Juanil

Juanil Miranda Lima é ex-guarda civil municipal de Campo Grande (MS), integrante de uma milícia ligada ao jogo do bicho. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública( MJSP), ele foi condenado pelo Tribunal do Júri pela execução do delegado Paulo Magalhães Araújo. Além disso, é considerado suspeito de envolvimento na morte de Orlando da Silva Fernandes , o “Bomba”, em outubro de 2018, ex-chefe de segurança de Jorge Rafaat Tuonami. Ele é um dos foragidos da operação Omertá, e recebeu auxílio emergencial pago pelo Governo federal.

João Cabeludo

João Aparecido Ferraz Neto, conhecido como “João Cabeludo”, de 64 anos tem envolvimento em roubos a carros fortes e tráfico de drogas, além de crimes contra o patrimônio e lavagem de dinheiro.

Segundo o relatório que lista os criminosos mais procurados divulgado pelo governo federal, ele foi expandindo a área em que age e atualmente atua na região sudeste do Brasil e também em países do Mercosul.

Tião

Lourival Máximo da Fonseca, o Tião, é procurado pela Justiça Federal pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e tráfico de armas. Ele usa identidades falsas de Sebastião Miranda Cardoso e Andress Gonçalves de Oliveira. Segundo o MJSP, ele é considerado um dos principais traficantes da Rota Caipira(Goiás, Minas Gerais e interior de São Paulo). Além disso, Tião opera no narcotráfico desde a década de 90, abastecendo essas regiões com cocaína e traficando armas.

Xixi

Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido como “Xixi”, Atua no Sudeste e no Mercosul, com tráfico de drogas e, por consequência, organização criminosa e lavagem de dinheiro. É responsável pela logística do transporte de cocaína da Bolívia para o Brasil.

Tandera

O miliciano Danilo Dias Lima, conhecido como Danilo do Jesuítas ou Tandera, se tornou o miliciano mais procurado do Rio após a morte de Wellington da Silva Braga, o Ecko.

Tandera, que ganhou o apelido por ter uma tatuagem com o olho de Tandera, do desenho Thundercats, chefia a milícia no bairro do Jesuítas, em Santa Cruz, Manguariba e Palmares.

André do Rap

Foragido desde o dia 10 de outubro de 2020, quando saiu da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP) pela porta da frente, André de Oliveira Macedo, mais conhecido como André do Rap, é o criminoso mais procurado da capital paulista e do Brasil. Ele foi condenado a 15 anos e seis meses por tráfico internacional de drogas.

André do Rap foi solto depois de um habeas corpus concedido pelo então ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello. A liberdade dele foi cassada pela própria Suprema Corte, horas depois, mas Rap já estava solto.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. SERÁ QUE QUANDO LULA CHAMOU O EX. MINISTRO ROGÉRIO MARINHO DE “BAIXINHO” ELE ESTAVA QUERENDO DIZER O QUE?

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Polícia

Padre do DF é condenado a 44 anos de prisão por estupros em série

Tiago Teles/ Material cedido

O padre Delson Zacarias dos Santos (foto em destaque), 47 anos, foi condenado a 44 anos de prisão. O religioso foi acusado por estupro de vulnerável, ocorrido entre os anos de 2014 e 2021. O caso foi revelado pelo Metrópoles.

Apesar da condenação, Delson segue foragido. Por se tratar de uma investigação que envolve menor de idade, as informações sobre o caso não podem ser divulgadas pela polícia e são sigilosas.

A defesa do padre afirmou que ainda não teve acesso completo à decisão, mas que pretende recorrer.

Relembre o caso

As denúncias fizeram a Arquidiocese de Brasília afastar o religioso de suas funções. O Metrópoles apurou, com exclusividade, a abertura do inquérito contra o sacerdote que acumula passagens por paróquias no Riacho Fundo I, Sobradinho e Lago Sul. Além de ministrar aulas no seminário de Brasília e na Faculdade de Teologia.

A violência sexual praticada contra um jovem – que não teve a identidade revelada para preservar a integridade da vítima – iniciou-se quando ele tinha apenas 13 anos. Em contato com a reportagem, o rapaz descreveu os longos seis anos e seis meses nos quais sofreu abusos quase semanalmente.

A investida do religioso teria começado na casa paroquial, antes de um casamento, em 2014: “Você se masturba ou assiste pornografia?”, questionou o padre ao então adolescente. O jovem respondeu que não, mas o sacerdote insistiu no assédio.

Na ocasião, o religioso pediu que o jovem se levantasse e abaixasse as calças. O suspeito queria ver o órgão genital do rapaz. “Eu resisti e ele me disse para não ter medo, que ele não faria nada. Nesse momento fiquei assustado, mas confiei. Abaixei as calças e ele tocou no meu pênis”, conta.

“Ele notou que fiquei em choque e pediu que eu levantasse as calças. Depois, voltei a me sentar no sofá em que eu estava. Ele, então, me pediu desculpas e disse que eu não precisava contar nada para os meus pais e que aquilo não aconteceria novamente”, revela.

Apesar da pouca idade, o rapaz diz que sabia que o que havia acabado de acontecer era errado. “Tinha consciência de que se tratava de abuso. Por outro lado, acreditei que aquilo não aconteceria novamente e vi sinceridade no padre”, relembra o jovem.

Duas semanas depois, os assédios tornaram a acontecer. “Ele me convidou para o quarto de visitas e pediu que eu me deitasse na cama, para que me fizesse uma massagem. Ele me prometeu que não faria nada. Confiei e deixei. Então, eu tirei minha camisa e deitei. O Pe. Zacarias pegou o creme passou em minhas costas e começou a fazer a massagem, em instantes peguei no sono”, relembra.

“Quando acordei, estava sem meu short e ele estava alisando minhas nádegas e minhas pernas. Me dei conta e pedi para me vestir. Ele disse para eu tomar banho e ‘brincou’ dizendo que ia tomar banho comigo, mas eu disse que não. Depois me deu uma toalha limpa e sabonete lacrado e disse mais ou menos assim: ‘Vou tomar banho com você, hein? Estou brincando’. Após o banho me vesti e fui para casa, com um pedido dele: que não contasse a ninguém o que tinha acontecido.”

Segundo a vítima, próximo ao Natal de 2014, ele procurou o religioso na intenção de se confessar, mas teve o sacramento negado. “Ele foi bem sincero comigo, dizendo que não poderia me confessar pois ele estava realizando práticas de abuso comigo”, relembra.

“Papo na cama”

Padre Zacarias é conhecido por ser bastante atuante com o público jovem. A convivência com ele sempre aparentou ser amistosa, para quem via de fora. “Nos momentos em estávamos a sós, ele aproveitava para fazer as ditas massagens. Certo dia, ele intitulou essa prática de ‘papo bed’, ou seja, papo na cama. E me convidava sempre: ‘Vamos para o papo bed?”, conta o rapaz.

“Eu nunca estive confortável com tais atos, mas sempre me senti coagido a fazer aquilo. Por diversas vezes, eu dava um basta e pedia que a sessão de massagens e abusos parassem, o que na maioria das vezes era respeitado sem muitas insistências”, conta o rapaz.

Segundo o jovem, depois de um tempo, as massagens evoluíram para a masturbação. “Ele me colocava na cama, me molestava, abusava e fazia sexo oral para me excitar, o que era inevitável. Em certos momentos, picos de raiva subiam sobre mim, o que me faziam elevar meu tom de voz. Eu falava que não queria mais aquilo”, recorda.

Ao Metrópoles, a vítima disse que sempre viu o sacerdote como uma “boa pessoa”. Que era presenteado com frequência e que encarava o religioso como um pai. “Por muitas vezes ele dizia que me tinha como um filho. Quando eu ficava irritado com os abusos e falava bem sério com ele, ele reconhecia sua falha e sempre me prometia que iria parar, mas sempre voltava a fazer”, lamenta.

Os abusos ficaram ainda mais intensos em meados de abril de 2017, quando aconteceu pela primeira vez a conjunção carnal. “O Pe. Zacarias propôs o ‘papo bed’ e começaram as sessões de abusos. Fiquei sem reação quando ele tirou as calças. Senti meu coração bater forte. Ele forçou a penetração, sem preservativos. Aquilo doía muito”, relembra o rapaz.

“No início eu pedia para parar, depois de um tempo não tinha mais voz para conter as ações e tudo o que eu fazia era deixar a consciência dele trabalhar e perceber o mau que estava fazendo. Eu deixava, não porque gostava, mas porque aceitar e ficar em silêncio era menos dolorido do que fazer força para dificultar o ato”, relembra o rapaz.

A vítima conta que o padre chegou a tirar fotos dele sem roupa. “Eu pegava no sono nu e acordava com barulhos do celular tirando fotos, outras vezes passando o pênis no meu corpo, beijando meus lábios e me depilando. Ele me fez ejacular diversas vezes, e preservava meu esperma em um paninho de limpar óculos e meus pelos em um pote”, revela.

Apesar dos acontecimentos, o jovem diz que nunca teve dúvidas sobre a sua orientação sexual. Que chegou a namorar meninas em algumas ocasiões. “Já que a sua namorada não está aqui para você pegar ela, eu vou te pegar”, teria dito o padre.

Já no início de 2021, um novo ataque voltou a ocorrer. “Em um sábado, ele começou a fazer massagens e pensei que nada fosse acontecer, até que tudo começou a se repetir. Ainda com roupa, ele passava a bunda dele sob meu pênis e insinuava uma penetração, tirou sua calça e continuou, mas quando tentou tirar minha calça eu me levantei. Ele me virou de bruços, tirou minha calça, eu coloquei o travesseiro sob minha cabeça e deixei que a consciência dele agisse”, narra.

Depois desse acontecimento, o jovem se afastou da presença do sacerdote e decidiu denunciá-lo à polícia. Atualmente, o caso corre em segredo de Justiça.

O que diz a Arquidiocese

Procurada à época da denúncia, a Arquidiocese de Brasília, em nota, informou ao Metrópoles que a Igreja presta assistência protetiva e psicológica aos envolvidos e instaurou um processo de investigação. Além de ter providenciado o afastamento do acusado de seu ofício sacerdotal.

Leia na íntegra:

“O Sr. Arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa, ao tomar conhecimento da acusação de abuso sexual contra menor feita em desfavor do Pe. Delson Zacarias dos Santos, providenciou prontamente o seu afastamento cautelar da função paroquial, determinando o afastamento preventivo do seu ofício sacerdotal até o efetivo esclarecimento dos fatos impróprios apontados, e deu início à chamada ‘investigação prévia’, atualmente em curso.

Além disso o Arcebispo, recebeu a suposta vítima e seus familiares em audiência, acolhendo e manifestando sua proximidade de pastor, prestando assistência protetiva e psicológica aos envolvidos, zelando e expressando o compromisso da Igreja com a proteção de crianças, adolescentes e pessoas vulneráveis, em consonância com as normas eclesiásticas promulgadas por São João Paulo II, e completadas pelo Papa Bento XVI e, mais recentemente, aperfeiçoadas pelo Papa Francisco, no Motu Proprio Vos estis lux mundi.

A Igreja de Brasília conta com uma Comissão Arquidiocesana de Proteção de Menores e Pessoas vulneráveis, presidida pelo Padre Carlos Henrique. Nosso compromisso é cuidar que os ambientes de nossas comunidades sejam seguros e confiáveis para as crianças e adolescentes, acolher as vítimas e as testemunhas de eventuais abusos com todo o respeito e cuidado. Nada mais para o momento.

Do Gabinete Episcopal

Sede da Cúria Metropolitana de Brasília-DF, 08 de julho de 2021″

 

Metrópoles 

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Política

Conheça os 27 governadores eleitos em 2022

Foto: Reprodução

As eleições foram decididas em 12 Estados neste domingo (30.out.2022). Com as definições, o país conheceu os 27 governadores eleitos nas eleições de 2022. Foram 15 disputas regionais definidas no 1º turno, em 2 de outubro….

Há 4 anos, 14 unidades da federação foram ao 2º turno, enquanto 13 decidiram na 1ª votação. …

Lista de Governadores eleitos:

ACRE Gladson Cameli (PP): Foi reeleito em 1º turno com 56,75% dos votos. Em 2018, ele rompeu a hegemonia de 20 anos de governos petistas no Estado. Sua família tem empresas de construção civil e exploração de madeira. Durante seu mandato, defendeu pautas conservadoras nos costumes e liberais na economia.

ALAGOAS  Paulo Dantas (MDB): foi reeleito no 2º turno com 52,38% dos votos válidos, com 96,88% das urnas apuradas. Ele se tornou governador do Estado em maio deste ano por causa de um mandato-tampão.

AMAPÁ Clécio Luis (Solidariedade): Foi eleito em 1º turno com 53,69% dos votos. Foi prefeito de Macapá de 2013 a 2020. Também trabalhou como vereador da cidade.

BAHIA  Jerônimo Rodrigues (PT): foi eleito em 2º turno com 52,53% dos votos válidos, com 96,08% das urnas apuradas. Foi secretário de Educação do Estado da Bahia no governo de Rui Costa. Também foi secretário executivo adjunto do ministério do Desenvolvimento Agrário, secretário nacional do Desenvolvimento Territorial e assessor especial do ministro do Desenvolvimento Agrário.

CEARÁ Elmano de Freitas (PT): Foi eleito em 1º turno com 54,02% dos votos. É deputado estadual desde 2014.

DISTRITO FEDERAL Ibaneis Rocha (MDB): Foi reeleito em 1º turno com 50,30% dos votos. Foi o 1º candidato à reeleição a vencer no 1º turno na história de Brasília. Foi presidente da OAB-DF (Ordem de Advogados do Brasil do Distrito Federal) de 2013 a 2015. Dono de um escritório de advocacia desde a década de 1990, ele disputou pela 1ª vez um cargo público em 2018, quando foi eleito governador.

ESPÍRITO SANTO  Renato Casagrande (PSB): foi reeleito no 2º turno com 53,9%, com 94,65% das urnas apuradas. Ele foi eleito governador do Espírito Santo pela 1ª vez em 2010, mas não conseguiu a reeleição em 2014. Nas eleições de 2018, Casagrande foi eleito governador novamente. 

GOIÁS Ronaldo Caiado (União Brasil): Foi reeleito em 1º turno com 51,81% dos votos. Foi deputado federal por 5 mandatos e senador de 2015 a 2018. No Congresso, atuou em pautas relacionadas à agricultura e à pecuária.

MARANHÃO Carlos Brandão (PSB): Foi reeleito em 1º turno com 51,29%. Assumiu o cargo em 2 de abril depois que Flávio Dino (PSB) renunciou. Comandou diversas secretarias no Estado, como Agricultura, Meio Ambiente e Casa Civil. Também foi deputado federal.

MATO GROSSO Mauro Mendes (União Brasil): Foi reeleito em 1º turno com 68,45% dos votos. Foi eleito prefeito de Cuiabá em 2012. Em 2018, venceu a disputa pelo governo mato-grossense no 1º turno.

MATO GROSSO DO SUL Eduardo Riedel (PSDB): Foi eleito no Mato Grosso do Sul no 2º turno com 56,43% dos votos válidos, 92,85% das urnas apuradas. Em 2015, ele passou a ocupar cargos no governo do Estado na gestão de Reinaldo Azambuja. Atuou como secretário de Governo e Infraestrutura, deixando o cargo em abril para disputar as eleições de 2022.

MINAS GERAIS Romeu Zema (Novo): Foi reeleito em 1º turno com 56,18%. Foi presidente do grupo Zema, empresa do ramo de varejo, até 2016. Em sua gestão, enfrentou desafios para ajustar as contas públicas do Estado.

PARÁ Helder Barbalho (MDB): Foi reeleito em 1º turno com 70,41% dos votos. Assumiu o Ministério da Pesca e Aquicultura no 2º mandato de Dilma Rousseff (PT).

PARANÁ Ratinho Jr. (PSD): Foi reeleito em 1º turno com 69,64% dos votos. Filho do apresentador de TV Ratinho, ele já atuou como deputado estadual, deputado federal e secretário de Desenvolvimento Urbano do Paraná.

PARAÍBA João (PSB): foi reeleito no 2º turno com 52,33% dos votos válidos, com 97,19% das urnas apuradas. Foi deputado federal por 2 mandatos. Já foi secretário de Infraestrutura de João Pessoa e ocupou a Secretaria de Estado da Infraestrutura, Recursos Hídrico, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia….

PERNAMBUCO  Raquel Lyra (PSDB): eleita em 2º turno com 58,87% dos votos válidos, com 88,71% das urnas apuradas. Ela foi delegada da PF (Polícia Federal) e procuradora do Estado. Foi eleita deputada estadual por 2 mandatos. Em 2016, chegou à prefeitura de Caruaru, onde foi reeleita em 2020.

PIAUÍ Rafael Fonteles (PT): Foi eleito em 1º turno com 57,17% dos votos. De 2015 a 2022, foi secretário da Fazenda do Piauí. Ele deixou a função neste ano para concorrer pela 1ª vez a um cargo político.

RIO DE JANEIRO Cláudio Castro (PL): Foi reeleito em 1º turno com 58,67% dos votos. Ele assumiu o governo fluminense depois do impeachment de Wilson Witzel (PSC), em abril de 2021.

RIO GRANDE DO NORTE Fátima Bezerra (PT): Foi reeleita em 1º turno com 58,32% dos votos. Já atuou como deputada estadual e federal pelo Estado. Em 2014, elegeu-se senadora. Deixou o cargo para assumir o governo potiguar.

RIO GRANDE DO SUL Eduardo Leite (PSDB): foi eleito no 2º turno com 57,12% dos votos válidos, com 91,76% das urnas apuradas. Ele foi eleito governador do Estado em 2018, mas deixou o cargo em março para tentar o Planalto. Com a definição de Simone Tebet (MDB) como candidata do PSDB à Presidência, Leite se candidatou ao Governo.

RONDÔNIA Marcos Rocha (União Brasil): foi reeleito em 2º turno com 52,65% dos votos válidos, com 96,33% das urnas apuradas. Começou sua carreira política em 2018. É militar.

RORAIMA Antônio Denarium (PP): Foi reeleito em 1º turno com 56,47% dos votos. Além de político, é empresário, agricultor e pecuarista. Durante sua gestão, apoiou o setor industrial extrativista mineral do Estado e incentivou seu crescimento.

SÃO PAULO Tarcísio de Freitas (Republicanos): foi eleito no 2º turno com 55,34% dos votos válidos, com 93,86% das urnas apuradas. Carioca, esta foi sua 1ª eleição presidencial. Foi ministro da Infraestrutura do Governo Bolsonaro. 

SANTA CATARINA  Jorginho Mello (PL): foi eleito no 2º turno com 70,74% dos votos válidos, com 79,18% das urnas apuradas. É senador pelo Estado. Foi deputado federal por 2 mandatos e eleito deputado estadual 4 vezes. É presidente do PL em Santa Catarina. 

SERGIPE  Fábio (PSD): foi eleito no 2º turno com 51,84% dos votos válidos, com 97,12% das urnas apuradas. Já foi secretário de Estado do Trabalho e comandou a Secretaria Municipal de Esportes. Elegeu-se vereador de Aracaju em 2008. Foi deputado federal por 3 mandatos. 

TOCANTINS Wanderlei Barbosa (Republicanos): Foi reeleito em 1º turno com 58,14% dos votos. Ele assumiu o cargo interinamente em outubro de 2021, depois que o STJ determinou o afastamento do governador Mauro Carlesse (Agir) por suposto pagamento de propinas.

Poder 360

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