Geral

No RN, 81% dos prefeitos eleitos são alinhados a ideologias de centro e direita

Foto: Tânia Rêgo

Dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, a maioria dos prefeitos eleitos são de partidos que se identificam com o espectro político de centro. Ao todo, 86 prefeituras serão lideradas por gestores de partidos de centro, enquanto 49 comandadas por prefeitos alinhados à direita, 18 por partidos de centro-esquerda e 7 por partidos de esquerda. Outros 6 municípios têm prefeitos que se identificam com uma visão política independente. A análise foi realizada com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

A única cidade não incluída no estudo foi Natal. Isso porque a capital potiguar ainda não possui um prefeito definido, aguardando o 2° turno das eleições municipais de 2024 para consolidar sua liderança executiva.

Esses números revelam um cenário político predominantemente conservador no Rio Grande do Norte. A soma das prefeituras de centro e de direita mostra que 81% dos municípios do estado são governados por partidos alinhados a ideologias de centro-direita, enquanto apenas 15% dos municípios estão sob a liderança de prefeitos de partidos identificados com a centro-esquerda e a esquerda.

Agora, o partido que lidera o número de prefeituras no estado é o MDB, com 45, considerado de centro. Posteriormente aparece o União, com 27; PSD (21); PP (20); PL (18); PSDB (15); PT (7); PODEMOS (6); Republicanos (4)/ Solidariedade (1); PDT (1); e PSB (1)

Municípios

Acari – Fernando Antonino (PODE)
Afonso Bezerra – Haroldo de Jango (União)
Água Nova – Netinho Macário (União)
Alexandria – Raimundinho (PSD)
Almino Afonso – Dra Jéssica Amorim (MDB)
Alto do Rodrigues – Dra. Raquel (PP)
Angicos – Pinheiro (MDB):
Antônio Martins – Jessica Iris (PSD)
Apodi – Sabino (MDB)
Areia Branca – Souza (UNIÃO)
Arez – Bergson (PL)
Assú – Dr Lula (REPUBLICANOS)
Baía Formosa – Camila Melo (MDB)
Baraúna – Divanize Oliveira (PSD)
Barcelona – Fabiano de Vavá (PL)
Bento Fernandes – Berguinho da Saúde (MDB)
Boa Saúde – João Maria Mesquita (MDB)
Bodó – Horison Jose (PL)
Bom Jesus – Nilson Peças (PL)
Brejinho – Jeferson Gomes (MDB)
Caicó – Dr. Tadeu (PSDB)
Caiçara do Norte – Pilola (PSDB)
Caiçara do Rio do Vento – Ceica Lisboa (UNIÃO)
Campo Grande – Bibi de Nenca (MDB)
Campo Redondo – Dr Renam (PSDB)
Caraúbas – Givago Barreto (PSDB
Carnaubais – Dr Gleudinho (PL)
Carnaúba dos Dantas – Kleyton Dantas (MDB)
Canguaretama – Leandro Varela (MDB)
Ceará-Mirim – Antonio Henrique (PSD)
Cerro Corá – Maciel de Doca (MDB)
Coronel Ezequiel – Thales Farias (PL)
Coronel João Pessoa – Fátima (União)
Cruzeta – Joaquim de Medeirinho (União)
Currais Novos – Lucas (PT)
Doutor Severiano – Maria de Fátima (PSD)
Encanto – Alberone (PL)
Equador – Professor Cletson (MDB)
Espírito Santo – Fá de Rivaldinho (PSDB)
Extremoz – Jussara Sales (PL)
Felipe Guerra – Salomão Gomes (PP)
Fernando Pedroza – João de Chota (MDB)
Florânia – Galo de Florãnia (PSDB)
Francisco Dantas – José Adolfo (PODE)
Frutuoso Gomes – Ismael Juvêncio (MDB)
Galinhos – Hudson Matias (PSDB)
Goianinha – Bira (PP)
Governador Dix-Sept Rosado – Artur Vale (União)
Grossos – Cinthia Sonale (União)
Guamaré – Hélio de Mundinho (PSDB)
Ielmo Marinho – Fernando de Canto de Moça (MDB)
Ipanguaçu – Jeferson (PL)
Ipueira – Ademir Medeiros (MDB)
Itajá – Joãozinho (PP)
Itaú – Dr André Júnior (PP)
Jaçanã – Uady (União)
Jandaíra – Reginaldo Vitorino (PT)
Janduís – Elvécio Gurgel (PT)
Japi – Simone Silva (MDB)
Jardim de Angicos – Carlinhos (União)
Jardim de Piranhas – Rogério Couro Filho (MDB)
Jardim do Seridó – Silvana de Lalá (Republicanos)
João Câmara – Aize (PSDB)
João Dias – Fatinha de Marcelo (União)
José da Penha – Jairo Mafaldo (PT)
Jucurutu – Iogo Queiroz (PSDB)
Jundiá – Galego dos Touros (MDB)
Lagoa d’Anta – João Paulo Lopes (MDB)
Lagoa de Pedras – Janaina de Salin (União)
Lagoa de Velhos – Nildo Galdino (PSD)
Lagoa Nova – Iranildo Aciole (Republicanos)
Lagoa Salgada – Canindé Justino (PSDB)
Lajes – Felipe Menezes (MDB)
Lajes Pintadas – Luciano Cunha (PL)
Lucrécia – Waltinho (PP)
Luís Gomes – Tututa (MDB)
Macaíba – Emídio Jr (PP)
Macau – Flavinha Veras (PDT)
Major Sales – Maria Elce (MDB)
Marcelino Vieira – Dibed (PODE)
Martins – César Móveis (PSB)
Maxaranguape – Professora Nira (PSD)
Messias Targino – Arthur Targino (PP)
Montanhas – Antonio Neto (PP)
Monte Alegre – André Rodrigues (MDB)
Monte das Gameleiras – Jeferson (PP
Mossoró – Allyson (UNIÃO)
Natal – 2° turno entre Paulinho Freire (União) e Natália Bonavides (PT)
Nísia Floresta – Gustavo (PL)
Nova Cruz – Joquinha Nogueira (MDB)
Olho D’Água do Borges – Antonimar Amorim (UNIÃO)
Ouro Branco – Samuel Souto (PL)
Paraná – Josiene (MDB)
Paraú – Júnior Evaristo (PP)
Parazinho – Rita (União)
Parelhas – Tiago Almeida (PSDB)
Parnamirim – Profa. Nilda (SOLIDARIEDADE)
Passa e Fica – Flaviano (PSD)
Passagem – Wedna Mendonça (PP)
Patu – Dr Ednardo (MDB)
Pau dos Ferros – Marianna Almeida (PSD)
Pedra Grande – Pedro Henrique (PSDB)
Pedra Preta – Luiz de Haroldo (PSDB)
Pedro Avelino – Marina (MDB)
Pedro Velho – Júnior Balada (UNIÃO)
Pendências – Dra Lays (MDB)
Pilões – Lena de Céu (MDB)
Poço Branco – Edinho (PSD)
Portalegre – Zé Augusto (UNIÃO)
Porto do Mangue – Dino (REPUBLICANOS)
Pureza – Ricardo Brito (MDB)
Rafael Fernandes – Benilton Anastacio (UNIÃO)
Rafael Godeiro – Ludmila Amorim (MDB)
Riacho da Cruz – Marcos Aurélio (PP)
Riacho de Santana – Dr Cássio (PP)
Riachuelo – Joca Basílio (PODE)
Rio do Fogo – Márcio de Cici (PSD)
Rodolfo Fernandes – Claudinha (PL)
Ruy Barbosa – Raniere Moura (PL)
Santa Cruz – Aninha de Cleide (MDB)
Santa Maria – Dr Raniery (PT)
Santana do Matos – Claylton de Oton (UNIÃO)
Santana do Seridó – Tatiana (PODE)
Santo Antônio – Raulison Ribeiro (MDB)
São Bento do Norte – Dão Agricultor (MDB)
São Bento do Trairi – Rafal Matias (PSD)
São Fernando – Genilson Maia (PT)
São Francisco do Oeste – Gisely Porfirio (União)
São Gonçalo do Amarante – Jaime Calado (PSD)
São João do Sabugi – Aníbal Pereira (MDB)
São José de Mipibu – Zé Figueiredo (PSD)
São José do Campestre – Eribaldo Pinguim (MDB)
São Miguel – Dr. Leandro (União)
São Miguel do Gostoso – Leo de Doquinha (PSD)
São Paulo do Potengi – Pacelli (MDB)
São Pedro – Serrinha (Pode)
São Rafael – Canindé da Farmácia (União)
São Tomé – Gá (PL)
São Vicente – Jane Maria (MDB)
Senador Elói de Souza -Juninho de Kerginaldo (MDB)
Senador Georgino Avelino – Antônio Freire (MDB)
Serra Caiada – Joãozinho Furtado (PSDB)
Serra de São Bento – Lena Morais (MDB)
Serra do Mel – Kênio Azevedo (PP)
Serra Negra do Norte – Acácio (PSD)
Serrinha – Kauanny Terto (MDB)
Serrinha dos Pintos – Rosânia (União)
Severiano Melo – Jacinto Carvalho (União)
Sítio Novo – Andrezza Brasil (PT)
Taboleiro Grande – Klebinha (PSD)
Taipu – Louvado (PSD)
Tangará – Augusto Alves (PSD)
Tenente Ananias – Dayane (PL)
Tenente Laurentino Cruz – Inacio Macedo (PP)
Tibau – Lidiane Marques (União)
Tibau do Sul – Valdenício Costa (PL)
Timbaúba dos Batistas – Ivanildinho (PP)
Touros – Pedro Filho (PSD)
Triunfo Potiguar – Darkinha (PP)
Umarizal – Raimundo Pezão (PP)
Upanema – Renan (PP)
Venha-Ver – Dr. Cleiton (PL)
Vera Cruz – Junior Marchante (União)
Viçosa – Ramon (União)
Vila Flor – Thuane Souza (MDB)

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

    1. Araújo: pessoa portadore de analfabetismo funcional nazifacista da esquerda brasileira!

    2. Comentário grosseiro e sem propósito,digno de quem tem o coração impregnado de raiva do mundo. Procura atendimento no SUS seu caso ainda pode ter solução!

  1. Como esse mesmo Estado elege uma petista impopular que quase não se elege para o Senado em primeiro turno para o governo? Eu hein… #ContagemPublicaDeVotos #LeiConstitucional

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Lula planeja ida a comícios para socorrer campanhas de aliados em SP

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja um fim de semana cheio em São Paulo, com ao menos quatro eventos de campanha entre sábado e domingo (27 e 28/9), para socorrer os aliados tanto na capital quanto na região metropolitana.

Metrópoles publicou que o petista tem atuado de forma mais ativa nas campanhas de aliados na Grande São Paulo com o intuito de retomar o “cinturão vermelho” ao redor da capital. Para o fim de semana, Lula já fechou a agenda para, além da capital paulista, participar de eventos em São Bernardo do Campo, reduto político dele, e Diadema.

Nos quatro eventos, Lula busca realizar atos públicos, nas ruas, com caminhadas que tornem as agendas mais “participativas”, segundo o aliado. A ideia é levar as campanhas até a população, em especial nas periferias, para que os eleitores saibam que o presidente está diretamente envolvido nas eleições.

No sábado (28/9), Lula deve participar de duas caminhadas ao lado de Guilherme Boulos (PSol), candidato à Prefeitura de São Paulo. Um dos atos será pela manhã, no bairro do Grajaú, no extremo sul da cidade, e o outro, previsto para o início da tarde, deve ocorrer no extremo leste.

Já às 17h, o presidente planeja participar de um ato de rua em São Bernardo para tentar impulsionar a candidatura do deputado estadual Luiz Fernando Teixeira (PT). No último levantamento do Paraná Pesquisas, o petista apareceu tecnicamente empatado em 3º lugar com Flávia Morando (União Brasil), candidata apoiada pelo atual prefeito – e seu tio – Orlando Morando (PSDB).

O deputado federal Alex Manente (Cidadania), apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), lidera a pesquisa em São Bernardo, seguido de Marcelo Lima (Podemos). Preocupado com a “expansão bolsonarista” em seu reduto político, Lula colocou São Bernardo como uma de suas prioridades nestas eleições.

Para o domingo (29/9), Lula planeja uma ida a Diadema. Inicialmente, a cidade não estava entre as maiores preocupações do presidente, já que o petista José de Filippi Jr., candidato à reeleição, é o atual prefeito e vinha liderando as pesquisas.

Fonte: Metrópoles

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Lula favoreceu cidades de aliados em São Paulo e no RJ com R$ 1,4 bilhão

Foto: Reprodução

O presidente Lula (PT) favoreceu seis cidades governadas pelo PT ou aliados com R$ 1,4 bilhão, desde a sua posse em 2023.

Repasses ocorreram sem aval da área técnica ou justificativas detalhadas, em valores maiores do que os solicitados e com pedido de “prioridade” escrito à mão.

As cidades de Mauá, Araraquara, Diadema e Hortolândia — quatro das cinco controladas pelo PT em SP — e Cabo Frio e Belford Roxo — governadas por aliados no RJ — foram beneficiadas.

Elas levaram vantagem frente a cidades maiores ou com menor IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) na liberação de verbas.

Araraquara e Diadema, por exemplo, receberam mais recursos da Saúde para exames e cirurgias do que 13 capitais, incluindo Belo Horizonte, Porto Alegre e Maceió.

Advogados especializados em direito administrativo consultados pelo UOL veem indícios de tráfico de influência e improbidade administrativa nos repasses às prefeituras.

Procurada, a assessoria do Palácio do Planalto afirmou que os atendimentos de demandas levadas por prefeitos ao presidente Lula (PT) seguem “critérios objetivos” e que “os recursos são liberados pelos ministérios de forma documentada” (leia mais sobre o que disse a assessoria de Lula).

Perguntada especificamente sobre se o presidente favoreceu essas cidades, a assessoria não respondeu.

UOL

Opinião dos leitores

  1. LULADRAO nso pode mais nem mentir nem roubar, que fica todo mundo reclamando fo pilantra, que coisa. Kkkkk

  2. As justificativas são o máximo, “critérios objetivos” (fazer política barata), e “recursos liberados de forma documentada” (não é obrigação?) Estamos lascados, aguentar esses palhaços por mais 2,5 anos é um purgante.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Filho de Lula diz que cadeirada de Datena em Marçal ‘foi pouco’


Imagem: reprodução

O filho caçula do presidente Lula (PT), o empresário Luis Claudio Lula da Silva, escreveu em suas redes sociais que a cadeirada que o apresentador José Luiz Datena (PSDB) deu em seu concorrente à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) “foi pouco”.

O episódio ocorreu em debate promovido pela TV Cultura no domingo (15), após uma sequência de discussões entre os dois postulantes. Datena foi expulso, e Marçal deixou o programa.

Luis Claudio também compartilhou, nos stories do Instagram, um post que ironizava o episódio. “Datena jogou uma cadeira porque se fosse um banco o Marçal roubava”, diz a publicação original.

O filho do presidente escolheu a música “Porrada”, do Titãs, para sonorizar o story.

Já Lula não comentou o episódio publicamente.

Mônica Bergamo – Folha de S. Paulo

Opinião dos leitores

  1. Oia, o agressor de mulheres kkkkk, macho da gota, botando as unhas de fora. Se vivêssemos em um país sério, a agressão que esse palhaço fez a ex esposa, estaria na justiça para todo mundo ver, igual a qualquer agressor pobre, como ele é filho de alcoolatra a coisa toma outro rumo.

  2. Pra quem bate em mulher, todo tipo de violência é aplaudido. A esquerda pode tudo. Ainda mais sendo filho do Presidente. Até as mulheres de esquerda se calam. Não comentam nada. E assim caminha o Brasil…

  3. Kkkk…
    Datena e ele é farinha do mesmo saco.
    Duas bostas.
    Se botar o Luiz no meio, aí não é mais nem duas, é o que a limpa fossas Potiguar limpa em duzentos anos.
    É muita merda.

  4. O que poderia esperar de um filho de lula dessa família aí ninguém pode esperar nada de bom

  5. E ele mentiu? Claro q não!! Gente que gosta e respeita a democracia não se comporta como esse tal de Marçal, aliás, o povo de direita que vem aqui defender esse senhor deveria mesmo ficar de olho nele, pois se nessa pisada vai eh esvaziar o eleitorado do “Mito”… hehehe

  6. Esse é o espancador da mulher???? A ex dele não tem um homem na família para dar um “mói” de vara nele???

  7. O “amor” deveria repelir todo tipo de agressão. Mas o que é uma cadeirada para quem bate na esposa?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Período eleitoral de 2024 é o trimestre mais violento dos últimos cinco anos na política, diz estudo

Foto: reprodução

O terceiro trimestre de 2024, que inclui a reta final das pré-campanhas e a maior parte do período eleitoral das disputas municipais, registrou 323 casos de violência contra figuras da política brasileira. É o trimestre mais violento dos últimos cinco anos, segundo levantamento do Observatório de Violência Política e Eleitoral da Unirio.

O estudo, cuja série histórica começou em 2019, revela uma escalada no número de casos em eleições municipais e indica como desafio urgente para a democracia do País, segundo analistas ouvidos pelo Estadão, o resgate da civilidade e do espírito republicano na disputa eleitoral.

Os números de julho, agosto e setembro superam os últimos três meses de 2020 — que incluem o período eleitoral daquele ano —, quando os pesquisadores catalogaram 236 casos. Neste ano, foram 242 considerando as mesmas categorias de pesquisa: violência física e psicológica. Os outros 81 casos foram tipificados como violência de natureza semiótica (como desqualificação e objetificação), econômica (roubo ou vandalismo) e sexual (assédio, importunação e ameaça de estupro), novas categorias no estudo. Com os dados deste último trimestre, 2024 chega à marca de 510 casos de violência política em todo o País.

“O aumento da violência na época de eleição era um dado esperado, mas acabamos batendo recordes que assinalam o agravamento deste cenário”, explica Miguel Carnevale, pesquisador do Observatório. “O ponto de partida para a resolução é retomar o debate cívico e fortalecer a presença institucional. Tivemos avanços, como leis para combater violência de gênero, criação de monitoramentos e trabalhos de combate à violência. Sem centralizar o debate sobre a questão no ambiente político, o problema tende a se cristalizar”.

Enquanto episódios que vão de soco a cadeirada aconteciam em frente às câmeras na corrida pela Prefeitura de São Paulo, casos no interior faziam o Estado chegar à soma de 58 ocorrências de violência política nos últimos três meses, incluindo 21 agressões físicas e três homicídios: foram mortos um vereador em Sandovalina, um ex-vereador em São Vicente e um candidato a vereador em Santo André. Logo atrás de São Paulo, o estado do Rio de Janeiro foi o que mais registrou casos, com 42. Depois, Ceará, com 23; Bahia, com 22; e Paraíba, com 21.

Maior número de ocorrências é de ameaças

O tipo de violência com maior número de ocorrências no levantamento é ameaça. Foram 80 de julho a setembro. “A gente se sente constrangido, humilhado, e (esse tipo de situação) gera muito medo, muito medo mesmo”, diz o candidato a prefeito Alysson da Saúde (PT), de Campo Florido (MG), que tenta a reeleição. Ele relatou à Polícia Federal e à Justiça Eleitoral em agosto duas ameaças que sua chapa recebeu por WhatsApp durante o período eleitoral. Números não identificados exigiam o afastamento dele e de seu candidato a vice, Thales de Santi, da política. “Sai fora da política, depois não vai chorar o leite derramado”, dizia uma delas. A PF colhe depoimentos a respeito das ameaças.

A 370 km dali, em Carmo do Rio Branco (MG), o prefeito Filipe Carielo (PSD), que tenta a reeleição, relatou ter sido ameaçado com um facão no mês passado por um funcionário da prefeitura que se dizia insatisfeito por uma transferência de setor. O homem o acuou dentro de um bar, fazendo o candidato se esconder dentro do banheiro. A Polícia Civil de Minas Gerais informou que investiga o caso. “Pessoas sem equilíbrio acabam partindo para a agressão, o que é inadmissível. É importante para a democracia que ela seja livre de violência”, disse Carielo.

Agressões físicas também estão no topo da lista de principais episódios de violência política, com 79 casos identificados. Em setembro, por exemplo, dois vereadores de grupos políticos adversários em São João do Arraial (PI), Cajé Rocha (MDB) e Jurandir Pontes (PT), trocaram socos no plenário da Câmara Municipal após discussão. No mesmo mês, em Sobral (CE), o ex-prefeito Veveu Arruda se envolveu em uma briga com moradores durante ato eleitoral de sua mulher, Izolda Cela (PSB), candidata a prefeita da cidade. Os dois casos foram filmados e viralizaram em redes sociais.

Violência política atinge quase todos os partidos

Atentado, desqualificação e homicídio fecham a lista de tipos de violência política com maior número de ocorrências neste trimestre. A Unirio mostra que a violência política atinge quase todos os partidos. Filiados de 25 das 29 siglas brasileiras estão entre as vítimas no período. Petistas aparecem em 38 ocorrências; MDB e do União Brasil têm 36 cada; PL, com 33; e PSD, com 23, vêm em seguida.

Autoridades reagiram à escalada de casos preocupantes no País. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, anunciou no último domingo a criação de um Observatório Permanente Contra a Violência Política para averiguar, relatar e estabelecer bases para o combate de casos do tipo.

“A política existe para que os conflitos sejam resolvidos pelo diálogo, dentro das instituições e à luz da lei. A violência é a negação da política e dos princípios da civilidade”, afirma o cientista político Rodrigo Prando, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. “Parte da responsabilidade vem da violência retórica. Em contextos políticos polarizados, temos uma visão de que um adversário não é visto como um adversário, mas sim um inimigo a ser eliminado”.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

    1. Sai pra lá, mafrinha! Por que você não diz que a esquerda não quer perder o poder? Canalha!

    2. Quem é que, até hoje culpa Bolsonaro das queimadas? Bando de hipócritas! Perderam a boquinha por 4 anos, voltaram no tapetão.

    3. Toda a violência é praticada pela esquerda. A ideologia do ódio, da divisão.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Marçal compara Lula a Biden e sugere “incapacidade” para 2026

O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, comparou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao mencionar a possibilidade de concorrer com Lula à Presidência em 2026.

Segundo Marçal, em sabatina da revista IstoÉ desta 5ª feira (12.set.2024), o petista é incapaz de tentar a reeleição por conta de sua idade. Ao final da próxima corrida eleitoral, Lula terá 80 anos, um ano mais novo que Joe Biden, que abandonou sua candidatura à reeleição no final de julho.

“Eu tenho paciência. Nunca vou esconder que serei um dia presidente do Brasil, mas não vou cometer o mesmo erro que Dória. Acredito que Bolsonaro pode voltar a ser elegível e que o Lula, ao contrário do Biden, não vai reconhecer a incapacidade e vai acabar competindo”, disse Marçal.

Na última 4ª feira (11.set), o empresário pediu para que o presidente abandonasse a eventual candidatura à reeleição em “respeito aos idosos”.

Vá cuidar da sua vida, Luiz Inácio Lula da Silva”, disse o ex-coach em suas redes sociais.

Marçal já disse em uma sabatina do Uol que se candidataria à Presidência caso Lula morresse. Porém, à IstoÉ, disse que se comprometeria a cumprir seu mandato até 2028 caso fosse eleito prefeito. “Faço o compromisso de ficar os 1.460 dias no governo da cidade de São Paulo”, declarou Marçal.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Q moral tem um porco pra fazer comparação. Lava a boca de estrume ora flr do maior e melhor presidente q esse país já teve em tda sua história política

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

População carcerária do Brasil supera habitantes de 99,6% dos municípios do país

Foto: Luiz Silveira/Agência CNJ

Apenas 21 municípios brasileiros têm mais habitantes que a população carcerária do Brasil, segundo dados da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) levantados pelo R7. São 849.860 pessoas presas no país, número superior aos habitantes de 5.549 cidades — 99,62% dos municípios brasileiros.

Entre as capitais com menos moradores que a população carcerária, estão Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Boa Vista (RR), Macapá (AP), Natal (RN), Aracaju (SE), Vitória (ES), Florianópolis (SC) e Cuiabá (MT).

Das 21 cidades com mais habitantes que a população carcerária, 17 são capitais de unidades federativas, duas são de São Paulo e duas, do Rio de Janeiro. As regiões Norte e Nordeste concentram a maior quantidade destes municípios — sete em cada. O Centro-Oeste tem três cidades com população maior que o número de presos do país, e o Sul tem duas. Os números do IBGE são de 2024.

R7

Opinião dos leitores

  1. Não há problema nenhum nisso; problema seria é se estivessem soltos achincalhando o cidadão de bem. Aliás, o problema mesmo é porque ainda tem muito criminoso solto, começando pelo mais alto escalão de governo. Precisa prender mais! E quem achar ruim, é só procurar um presídio pra morar junto com a bandidagem.

  2. Ainda tem muito bandido solto, a regra é clara, quem não sabe viver em sociedade, a cadeia é o lugar certo, simples assim.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Sem conseguir conter queimadas no Brasil, Lula pregará solução climática na ONU

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viaja a Nova York neste sábado (21) para participar da 79ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) e para reuniões em que pretende discutir a reforma de instituições multilaterais e a democracia.

Lula chega aos Estados Unidos no momento em que seu governo registra uma seca histórica e números recordes de incêndios em diversas regiões do país. Ainda assim, deve manter a cobrança aos países mais ricos por financiamento para preservação ambiental e transição energética. Dirá que a situação no Brasil é consequência da crise climática pela qual o planeta passa e que todos têm responsabilidade.

O Brasil teve a sua capital encoberta por fumaça durante 3 dias na última semana. Maior cidade do país, São Paulo já havia registrado, por 5 dias, o pior ar do mundo entre as metrópoles. O presidente foi obrigado a dizer na terça-feira (17) que a nação não estava “100% preparada” para a onda de incêndios.

Com essa viagem, Lula terá viajado para 36 países em 2023 e 2024. Em seu 3º mandato, o objetivo do petista é construir uma imagem de estadista, de grande negociador e que possa, eventualmente, lhe render a indicação para o prêmio Nobel da Paz. Até agora, entretanto, suas incursões não têm sido muito bem-sucedidas.

Com informações de Poder 360

Opinião dos leitores

  1. “Por que nossas Forças Armadas não estão com um grande contingente no Pantanal e na Amazônia para tentar combater os incêndios?”, questionou o petista em setembro de 2020 quando a gestão era do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)….
    👺👺 QUEM QUESTIONOU ISSO? 💩💩💩💩💩💩💩
    HHHIIIIIIPPPPPPOOOOOÓCCCCRRRRIIIITTTTAAAAAAA!!!!!!!👺👺👺👺

  2. Vai pedir socorro a Biden? A quem chama de imperialista, tirano, colonizador, isso é uma piada de péssimo gosto.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Lula diz que os incêndios são “ações criminosas”

Foto: Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou haver “indícios fortes” de ações crim1nosas nos incêndios florestais que assolam o país. “Há muitas suspeitas de que os incêndios são criminosos”, disse ainda. A fala ocorreu nesta terça-feira (17/9), em reunião que conta com a presença dos chefes dos três Poderes e de outras autoridades.

“Nós tivemos, nos últimos dias, um agravamento da situação no Brasil. A gente ainda não pode falar que são crim1nosas a quantidade de incêndios que estão acontecendo no Brasil, mas há indícios fortes”, disse o presidente.

Lula ainda disse que o país não estava 100% preparado para cuidar dessas questões relacionadas ao clima. “Até 90% das cidades estão despreparadas para cuidar disso, os estados são poucos que têm preparação”, indicou.

Fonte: Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. O bebum ladrão de nove dedos, tá com cara de ressaca.
    Deve ter enchido o rabo de cana no dia anterior.
    O famoso pé enxado.

  2. Esperneia, gado maldito. Bozo vai ser preso. Nunca mais será nada nesta vida. Chorem à vontade, mundiça triste.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Macaé Evaristo toma posse e diz que brasileiros confundem direitos humanos com ‘defender bandido’

Foto: Ricardo Stuckert / PR

À frente do Ministério dos Direitos Humanos desde o dia 9 de setembro, Macaé Evaristo tomou posse no cargo nesta sexta-feira (27), em cerimônia no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A nova ministra afirmou que o ministério “está de pé e está vivo” e que a sociedade brasileira enxerga a proteção dos direitos humanos como “defender bandido”.

Lula desceu a rampa do terceiro andar para o segundo abraçado com Macaé, ao lado da primeira-dama Janja e acompanhado pelas ministras Anielle Franco (Igualdadade Racial), Esther Dweck (Gestão), Marina Silva (Meio Ambiente) e Cida Gonçalves (Mulheres).

O presidente também fez questão de levar para o palanque apenas mulheres, completando a fileira a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) sentaram-se junto ao público.

“O senhor, presidente, me delega um desafio gigante. Coordenar o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. (…) infelizmente, na nossa sociedade brasileira, muita gente tem uma concepção de que direitos humanos é uma coisa de quem defende bandido. E a gente tem um desafio fundamental de construir a ação desse ministério”, declarou Evaristo.

Evaristo é a sucessora de Silvio de Almeida, que deixou o comando da pasta após ser acusado de assédio sexual, o que ele nega.

Durante o discurso de posse, a nova titular reforçou a importância de garantir os direitos humanos das mulheres brasileiras, sobretudo negras e que vêm de comunidades, que representam as “famílias brasileiras”.

Perfil da ministra

Deputada estadual pelo PT em Belo Horizonte, Macaé Evaristo é professora de formação e começou sua carreira política enquanto secretária municipal de Educação em 2005.

Foi secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação em 2013 no governo Dilma Rousseff (PT). Entre 2015 e 2018, foi secretária de Educação na gestão estadual do governador Fernando Pimentel. Seu primeiro cargo eletivo foi de vereadora de Belo Horizonte, em 2020.

Fonte: O Globo

Opinião dos leitores

  1. Nunca ouvi falar em uma medida para desarmar a bandidagem, mas aos cidadãos de bem sempre estão tentando. Isso é uma esquerda do mal

  2. Ministra que gosta de desviar dinheiro de uniforme escolar. Excelente requisito para ser petista.

  3. Quando os direitos humanos forem cuidar das vítimas e não apenas das “vítimas da sociedade”, talvez os brasileiros não “confundam” mais.

  4. Estes canhotos quando comem mel até o rabo fica doce , já querem soltar um peido maior que o monossílabo. Esquecem logo o passado do seu padrinho político , o próprio bandido que ela defende e confunde com os direitos humanos. Sem considerar que ela deve satisfação a justiça pelos maus feitos que aprendeu com os chefes da súcia🐀🐀🐀🤢🤮

  5. Dona Macaé, aqui no Brasil todo mundo sabe que direitos humanos são para bandidos, só é somente.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Candidatas petistas ignoram Janja em campanha eleitoral

Foto: Reprodução

A imagem da primeira-dama Janja Lula da Silva não apareceu nas campanhas eleitorais das candidatas do PT nestas eleições como o partido desejava. A 3 semanas do 1º turno, em 6 de outubro, praticamente nenhuma postulante nas grandes cidades usou a influência da socióloga para tentar alavancar a candidatura.

Das 19 candidatas do PT nos 103 maiores municípios do país, só duas exploraram a imagem de Janja nas redes sociais desde o início da campanha, em 15 de agosto. Em ambos os casos, em uma única postagem: para lembrar o aniversário de 58 de anos da socióloga, em 27 de agosto.

Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o queridinho nas redes sociais. Imagens do chefe do Executivo foram compartilhadas por 16 das 19 candidatas do partido nas maiores cidades. Dentre os ministros, Fernando Haddad (Fazenda) e Anielle Franco (Igualdade Racial) são os mais populares, tendo aparecido em publicações de 6 e 5 candidatas, respectivamente.

Poder 360

 

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

MP Eleitoral investigará cadeirada de Datena em Marçal durante debate

Foto: Reprodução

O Ministério Público Eleitoral (MPE) abriu, nesta segunda-feira (16), uma investigação para apurar as circunstâncias da confusão que terminou com o candidato a prefeito de São Paulo José Luiz Datena (PSDB) agredindo com uma cadeirada o adversário Pablo Marçal (PRTB).

O episódio aconteceu no último domingo (15) durante debate da TV Cultura.

Ainda nesta segunda, o procurador-geral de Justiça, Paulo Sergio de Oliveira e Costa, emitiu nota para afirmar que o MP “tomará as medidas cabíveis para garantir a lisura do pleito, reprimindo comportamentos que colocam em xeque a democracia, valor tão prezado pelos brasileiros”.

Oliveira e Costa afirmou ainda reprovar as cenas “presenciadas na noite deste domingo, quando a falta de civilidade e sensatez demonstrada por candidatos que pleiteiam o cargo de prefeito da maior cidade do país culminou em agressão física”.

De acordo com a legislação, agressões verbais ou vias de fato podem ser enquadradas no artigo 326, da lei nº 4.737 de 15 de Julho de 1965 (Código Eleitoral). É nesse trecho que a legislação prevê punição para injurias e agressões entre candidatos.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Luiz Almir declara apoio a Paulinho Freire para prefeito e a Eriko Jácome para vereador

Em um anúncio recente feito em suas redes sociais, o comunicador Luiz Almir revelou que não será candidato a vereador de Natal nas eleições deste ano. Em uma postagem nas redes sociais, o apresentador mostrou que, apesar de sua decisão de não participar da corrida eleitoral, está comprometido com a cidade e com a Zona Norte de Natal.

Luiz Almir aproveitou a ocasião para declarar seu apoio ao vereador Eriko Jácome, a quem considera o candidato ideal para representar e lutar pelos interesses da Zona Norte e de Natal como um todo. “Tenho plena confiança na capacidade de Eriko Jácome de fazer a diferença em nossa cidade,” afirmou. Ele elogiou o trabalho do vereador e destacou que sua escolha é baseada na dedicação e no histórico de trabalho pela Zona Norte.

Além disso, Luiz Almir também expressou seu apoio à candidatura de Paulinho Freire para prefeito de Natal, fortalecendo a aliança política.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Após cadeirada e gritaria, eleição de SP tem primeiro debate sem tumulto entre candidatos

Foto: Reprodução/Youtube/SBT

O debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado na manhã desta sexta-feira (20) pelo SBT, portal Terra e Rádio Nova Brasil, foi marcado pela apresentação de propostas, com poucos ataques, diferente dos anteriores que registraram gritaria, acusações e cadeirada.

Participaram os candidatos que lideram a disputa na cidade: Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Marina Helena (Novo), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB).

Durante o primeiro bloco, Pablo Marçal (PRTB) foi o último a ser escolhido para responder os questionamentos de outros candidatos. Ele chegou a perdir perdão aos eleitores pelos adversários, não usou apelidos como nos últimos e disse que agora terá postura de governante após mostrar sua pior versão nos outros debates.

“Eu quero pedir perdão pra todo eleitor paulistano, que a minha tentativa até o último debate, a campanha começa pra valer agora, foi expor o caráter de cada um, de alguém que precisa de internação psiquiátrica, de outro que tem um perfil ditatorial, de alguém que tem boletim de ocorrência em relação a violência doméstica, de alguém que demonstra, você viu. Não adianta ouvir propostas de 10 candidatos sendo que eles não são viáveis emocionalmente, espiritualmente, fisicamente”, afirmou.

E ressaltou: “Só pra vocês perceberem que em todos os debates eu nunca fui o palhaço, eu sempre respondi os palhaços. A Tabata, que parece a moça mais comportada de todas, ela acabou de ceder esse espaço. A grande verdade é que alguém escrever sua proposta ou chamar um marqueteiro pra fazer você ficar parecendo Lulinha paz e amor não vai convencer ninguém, as pessoas querem saber a sua pior versão e a sua melhor. A minha pior eu já mostrei nos debates. A partir de agora você vai ver alguém que tem postura de governante, que de fato gerou riqueza, gerou mais empregos”.

O encontro começou às 11h15 . As posições de cada candidato foram definidas em um sorteio feito com integrantes de todas as campanhas no dia 27 de agosto. Diferente do último debate realizado pela RedeTv!, logo após a cadeirada dada por Datena a Marçal, as cadeiras não foram parafusadas.

No estúdio houve a presença de seguranças da emissora e também dos seguranças dos candidatos. Também foi permitido ter plateia, mas apenas para convidados dos candidatos.

g1

Opinião dos leitores

  1. As meninas da extrema direita odiosa estão todas em polvorosa com medo do Boulos ir ao 2° turno. Meninas, pra que tanto ódio em seus “CORASSAUNS” hein?? 🤣🤣🤣

    1. E com certeza o mais depravado é Boulos invasor de propriedade privada.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

STF permite que Testemunhas de Jeová recusem transfusão de sangue em tratamentos médicos

Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (25) reconhecer que pacientes que são Testemunhas de Jeová podem, por convicção religiosa, recusar tratamentos médicos com uso de transfusão de sangue.

A recusa do tratamento, contudo, não pode ser feita, por exemplo, no caso dos pais para os filhos menores .

Esses pacientes também podem exigir do Poder Público o custeio de procedimentos específicos, sem o uso da transfusão, desde que:

  • o procedimento exista no Sistema Único de Saúde (SUS);
  • a opção não gere “custos desproporcionais” ao poder público.

Os ministros analisaram recursos que discutem a oferta de tratamento médico sem a aplicação de sangue de outras pessoas – e a possibilidade de recusa de terapias por pacientes que fazem parte da religião, caso não exista alternativa.

O debate envolve direitos fundamentais previstos na Constituição, como a saúde, dignidade da pessoa humana, legalidade, liberdade de consciência e de crença.

Em nota divulgada após a decisão, a associação Testemunhas de Jeová Brasil celebrou o posicionamento do STF.

“Essa decisão fornece segurança jurídica aos pacientes, às administrações hospitalares e aos médicos comprometidos em prover o melhor tratamento de saúde, sempre respeitando a vontade do paciente”, disse a associação.

“As Testemunhas de Jeová amam a vida e colaboram ativamente com os profissionais de saúde para receber o melhor cuidado médico possível. Manifestam sincera gratidão a esses profissionais e às autoridades que reconhecem e protegem seu direito de escolha em tratamentos médicos”, completou a nota.

Apenas maiores de idade

O ministro deixou claro que a recusa do tratamento não pode ser feita por uma pessoa para outro paciente. Não pode, por exemplo, ser feita por uma pessoa para um menor — pais para filhos.

🔎 A recusa deve ser manifestada por um paciente que seja maior de idade, capaz e com condições de discernimento. A vontade deve ser expressa de forma livre, voluntária, autônoma e sem coação.

É preciso que esteja expressa, seja prévia ao ato médico e atual (é possível mudar de ideia). Antes da decisão, o paciente deve ser esclarecido, com informações médicas completas, sobre os riscos do tratamento.

O relator do segundo processo, ministro Gilmar Mendes, votou na sequência. Acompanhou o entendimento do ministro Barroso no primeiro caso. Acrescentou que o médico não pode impor o procedimento recusado pelo paciente.

“A autodeterminação e liberdade de crença – quando houver manifestação livre, consciente e informada de pessoa capaz civilmente em sentido contrário à submissão ao tratamento – impedem a atuação forçada dos profissionais de saúde envolvidos, ainda que presente risco iminente de morte do paciente”, afirmou o decano.

“Ainda subsiste o dever de zelar pela vida do paciente através de todas as outras técnicas e procedimentos disponíveis e compatíveis com a crença por ela professada”, prosseguiu.

“A atuação médica em respeito à legítima opção realizada pelo paciente não pode ser caracterizada, a priori, como uma conduta criminosa, como omissão de socorro. É preciso que se analise, caso a caso, se todos os meios aceitos pelo paciente foram empregados. De igual sorte, adotados todos os mecanismos aceitos pelo paciente, não há que se falar em responsabilidade civil do Estado ou do agente responsável em razão de danos sofridos pela ausência de transfusão de sangue”, completou.

Barroso também acompanhou as conclusões do ministro Gilmar Mendes. Também seguiram nesta linha os ministros Flávio DinoCristiano ZaninAndré Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux.

O ministro Dias Toffoli não vota, pois está fora por questões de saúde.

O que o STF discute

O Supremo analisa dois recursos que tratam de especificidades no tratamento médico de pessoas da religião Testemunhas de Jeová.

O grupo religioso entende que há passagens na Bíblia que estabelecem a necessidade de se abster de sangue. Consideram que o sangue representa a vida; por isso, evitam tomar a substância por qualquer via em obediência e respeito a Deus.

Em um dos casos, a questão é saber se um paciente nestas circunstâncias poderia recusar terapias de saúde que envolvem o uso de sangue de outras pessoas. E, se for possível a recusa, como ela deve ser feita.

Em outro, o debate envolve o papel do Poder Público diante da necessidade de custeio de tratamento específico para este grupo religioso, sem o uso de transfusões.

Casos concretos

Um dos processos, sob relatoria do ministro Gilmar Mendes, envolve uma paciente de Alagoas. Ela foi encaminhada para cirurgia de substituição de válvula aórtica (cirurgia cardíaca) pelo Sistema Único de Saúde.

Por ser testemunha de Jeová, decidiu fazer o procedimento sem transfusões de sangue de terceiros, assumindo os possíveis riscos.

A diretoria da Santa Casa de Misericórdia de Maceió (AL), no entanto, condicionou a realização da cirurgia à assinatura de termo de consentimento da paciente para a realização de eventuais transfusões. Ela não aceitou e o procedimento foi cancelado.

A paciente acionou a Justiça contra o Poder Público, para obter a cirurgia sem a transfusão pelo SUS. Na primeira e na segunda instância, o pedido foi negado.

A Justiça considerou que não havia garantias de que o procedimento iria ocorrer sem riscos para a paciente, se fosse da forma como solicitada por ela.

O outro caso, que tem Barroso como relator, é de um paciente do Amazonas, que buscou obter o direito de realizar uma cirurgia ortopédica em hospital público sem transfusão de sangue.

Nas instâncias inferiores, o Poder Público foi condenado a ofertar e custear o tratamento, garantindo o direito à saúde de forma compatível com as convicções religiosas.

Representantes dos pacientes argumentaram que o tratamento sem sangue tem chancela da Organização Mundial de Saúde (OMS). E que o Sistema Único de Saúde já tem os equipamentos necessários para atender os pacientes que têm recusa terapêutica ao uso de sangue.

Votos dos relatores

Os relatores dos processos, o presidente Luís Roberto Barroso e o decano Gilmar Mendes, apresentaram seus votos na quinta-feira passada (19).

Barroso votou para reconhecer que as testemunhas de Jeová têm o direito de recusa à transfusão de sangue em qualquer procedimento médico.

E que o Poder Público tem o dever de fornecer o tratamento alternativo no âmbito do próprio Sistema Único de Saúde para pessoas que fazem parte da religião, desde que o custo não seja desproporcional.

Se o paciente não tiver condições de arcar com os gastos, o ministro considerou que é razoável que os custos sejam pagos pelos governos.

“Existe direito das pessoas que professam a religião Testemunhas de Jeová de recusa à transfusão de sangue em qualquer procedimento médico”, afirmou o presidente.

 

“Existindo tratamento alternativo no âmbito do próprio SUS, parece fora de dúvida que ele seja oferecido ao paciente nessas circunstâncias. Portanto, há um dever do Estado, desde que isso não represente um ônus desproporcional. Sendo o paciente hipossuficiente, que não têm condições financeiras favoráveis, é razoável e proporcional o custeio do deslocamento e da permanência pelo tempo necessário na localidade da instituição que oferece o procedimento”, completou.

Fonte: g1

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Lula deve respeitar idosos e não tentar nova candidatura à Presidência em 2026, diz Marçal

Foto: Reprodução/YouTube e Reprodução/Instagram

O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) publicou um vídeo em seu perfil do Instagram nesta quarta-feira (11) criticando uma possível candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2026.

O empresário afirmou que “respeitar o idoso” é Lula não se candidatar em 2026 para ser presidente do Brasil com 80 anos, idade que terá ao final da próxima corrida presidencial.

“Espero que seja o último governo e que ele respeite os idosos. Respeitar o idoso é não colocar uma candidatura em 2026 para ser presidente do Brasil aos 80 anos de idade. Vá cuidar da sua vida, Luiz Inácio Lula da Silva”, disse.

Marçal diz para o presidente “não quebrar” o país nos 2 anos de governo e que o presidente “provou” que é incapaz de levar o país para o futuro.

Segundo o empresário, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), conseguiu colocar lucro nos Correios, mas que Lula em 2 anos fez um “desvio escambau” de R$ 800 milhões da empresa.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. O Lule tá completamente senil. Sem falar no excesso de cachaça no cérebro! Tá na hora de se encostar pra curtir todo o dinheiro que ele “ganhou” em sua vida pública! Para o bem do Brasil!

  2. Lula tem que ser candidato para a gente derrotar ele nas urnas, eu acho o Tarcísio de Freitas o melhor e mais bem preparado candidato para ser o futuro presidente do Brasil
    .

  3. Desemprego em nível mais baixo, inflação controlada e PIB crescendo a quase 3% ao ano, e o Brasil vai quebrar? Kkkkkk isso é um pilantra…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *