Economia

Lira diz que Câmara buscará alternativa para evitar novas altas de combustíveis: “Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$ 7”

Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que os deputados vão buscar alternativas legislativas para evitar novos aumentos nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha.

O tema vai ser discutido na reunião do Colégio de Líderes prevista para a próxima quinta-feira. Segundo Lira, o Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$ 7 e o gás a R$ 120. Ele criticou o diretor da Petrobras Cláudio Mastella, que avalia um aumento nos preços em razão da alta do dólar.

“O diretor da Petrobras Cláudio Mastella diz que estuda com “carinho” um aumento de preços diante desse cenário. Tenho certeza que ele é bem pago para buscar outras soluções que não o simples repasse frequente”, afirmou Lira por meio de suas redes sociais.

Lira disse que a Câmara está fazendo seu dever de casa para ajudar na retomada do crescimento econômico, com respeito aos limites fiscais e sendo responsável em todas as suas sinalizações para o mercado.

“Mesmo assim, o dólar persiste num patamar alto. Junto com a valorização do barril de petróleo, a pressão no preço dos combustíveis é insustentável”, disse o presidente.

Há 15 dias, Lira já havia cobrado mais esclarecimentos públicos da Petrobras em relação aos preços dos combustíveis e da logística do gás. Segundo ele, a estatal precisa ter uma política de preços clara e pensar no País, sobretudo neste momento de crise energética e de saída da pandemia.

Lira chegou a afirmar que o Congresso iria tomar providências para corrigir eventuais erros na empresa, sem prejudicar a economia e sem intervir na estatal nem retomar a política de controle de preços.

Infomoney

Opinião dos leitores

  1. Para quem não sabe ou está esquecido como a manobra funciona e a mídia não explica aberta e esclarecidamente:
    Lá no passado antes até do PT no governo a desculpa pelo aumento dos combustíveis era a falta de suficiência na extração e refino do petróleo do Brasil;
    Depois de algum tempo o Brasil ficou autossuficiente na extração e refino do óleo e continuou subindo;
    A desculpa da falta de autossuficiência acabou aí vem outras desculpas tipo o ICMS dos Estados que já existia antes da “autossuficiência”.
    Ninguém vê um veículo de comunicação tipo jornal de peso ou algum político tb de peso dizer que vai retirar do preço interno do combustíveis do Brasil a dolarização já que o produto totalmente brasileiro e que podia até lembrar dos velhos tempos que havia o slogam: O PETRÓLEO É NOSSO!
    Por outro lado se dolariza tudo no Brasil da comida ao combustíveis fósseis ou não, tipo o álcool, por que não dolariza o salário do povo brasileiro já que tem que consumir estes itens obrigatoriamente?

  2. Eu pensava que o problema do preço do combustível era Fátima, Lula, Dilma e o PT. Mas, parece que o culpado é outro.

  3. Essa brincadeira de inflação (gasolina R$ 7,00, gás R$ 120,00, carne R$ 70,00, dólar R$ 5,42, etc.) está começando a incomodar.

  4. É um absurdo!!!
    O povo ganha em moeda Nacional e ter que comprar gasolina em dólar é de lascar.
    Tá errado o governo.
    Enche o rabo de especuladores e arrebenta com o trabalhador brasileiro.
    Aí dia primeiro, Fátima grelo duro da outra casetada.
    Vai fuder Geral.
    #Fora Bolsonaro.
    #Fora grelo duro.
    Isso é um tapa na cara do povo.
    Porque não afrouxa o preço do Etanol ?????????.
    Importe esse carai e venda barato pros brasileiros, bando de incompetentes, só tem dinheiro pra importar vacinas???

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Economia

Petrobras anuncia alta de 9% no diesel nas refinarias a partir de quarta-feira

A Petrobras reajustou o preço do diesel nas refinarias em quase 9%, após 85 dias de estabilidade, segundo anúncio desta terça-feira (28).

Com a mudança, o valor médio do combustível vendido às distribuidoras vai de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro, um reajuste médio de R$ 0,25 por litro.

“Esse ajuste é importante para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras”, disse a companhia em comunicado.

A estatal diz ainda que o aumento reflete parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e da taxa de câmbio.

O repasse do aumento para as bombas, nos postos, depende de uma série de questões, como margens de distribuidoras e revendedoras, misturas de biodiesel, assim como tributos.

‘Política de preços não muda’

Na tarde de ontem, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, convocou coletiva de imprensa para reforçar que não haverá mudança na política de preço dos combustíveis da empresa.

“Entendo como uma oportunidade para mostrar como a Petrobras tem participado de tudo isso. Começo afirmando que não há nenhuma mudança na política de preço da Petrobras. Continuamos trabalhando da forma como sempre trabalhamos”, disse.

O anúncio foi feito após repercussão de comentário do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que disse que chegou a falar com o ministro de Minas e Energia sobre como diminuir o preço dos combustíveis.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Mas o minto das rachadinhas não disse que trocando o presidente da Petrobras o preço ia cair. Ah cabra mentiroso.

  2. Acho que quem manda a Petrobras dar esses alimentos é Fátima, Lula, Dilma e o PT. Pelos comentários que venho lendo, parece que é. Só nosso Naro é que não tem culpa.

  3. “Na tarde de ontem, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, convocou coletiva de imprensa para reforçar que NÃO HAVERÁ mudança na política de preço dos combustíveis da empresa” . Depois dessa afirmação fica claro que mesmo que se ZERE o ICMS, de nada adiantará para o consumidor.

  4. O ICMS é o imposto com maior impacto no preço dos combustíveis na bomba. O aumento dos mesmos pela Petrobrás e importadores determina o aumento e reflete a realidade do mercado. Ou seja, uma redução nos impostos, principalmente ICMS, teria um impacto positivo no preço nas bombas. Poderia reduzir pelo menos para o Diesel. A discussão, como sempre, é superficial, só pra lacração política.

  5. Vejo aqui muitos colocando a culpa no presidente. Isso é uma política de preço da Petrobras desde o governo temer ! Se o presidente interferir vão dizer q é indevida ! E se não interferir é culpa dele. Perai omi.. sejam pelo menos coerentes com as críticas infundadas

    1. Eu até sei que o aumento dos preços dos combustíveis pela Petrobras é política da Estatal desde Temer mas foi o próprio MINTO que disse q iria mudar o presidente da Petro (apesar que muitos sabem que foram outros motivos que tem a ver com um contrato de publicidade de cerca de 100 milhões de reais) para apaziguar os aumentos sucessivos nos preços dos combustíveis. Então , se ele mentiu que aguente as cobranças! Ainda vem culpar os Estados pelo ICMS que nem teve aumento de alíquota…

    2. Essa política vem desde sempre, não teve mudanças ao longo de 20 anos. Se os governos tivessem instalado refinarias tudo isso seria diferente. Tudo que fizeram foi usar a Petrobrás para repartir politicamente seus cargos e recursos e levá-la a beira da falência. O que existe agora é herança de administrações desastrosas em passa do crescente e um alto preço a ser pago por tamanha irresponsabilidade.
      De resto, mimimi e conversa fiada.

  6. Faz arminha enrolado com a bandeira do brasil e depois solta um peido e grita é o minto, a culpa é de Lula e Dilma.

  7. Assim fica difícil pra gadolândia e outros que postam aqui acreditar nas mentiras do MINTO das rachadinhas! O ICMS dos Estados continua o mesmo: Então como pode ser culpa dos governadores?

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Economia

Nota de 20 governadores ‘isenta’ ICMS e diz que alta dos combustíveis é ‘problema nacional’

Foto: Fábio Rossi

Vinte governadores, incluindo aliados do presidente Jair Bolsonaro, assinaram carta em que defendem que a elevação do preço dos combustíveis nos últimos 12 meses não foi causada pelo ICMS, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. Enquanto a gasolina subiu 40% no período, segundo o grupo, o tributo não sofreu aumento.

Com o sétimo reajuste seguido neste ano, Acre, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul já registram litro de gasolina acima de R$ 7. O resultado foi divulgado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) na última sexta-feira.

“Os Governadores dos Entes Federados brasileiros signatários vêm a público esclarecer que, nos últimos 12 meses, o preço da gasolina registrou um aumento superior a 40%, embora nenhum Estado tenha aumentado o ICMS incidente sobre os combustíveis ao longo desse período. Essa é a maior prova de que se trata de um problema nacional, e, não somente, de uma unidade federativa. Falar a verdade é o primeiro passo para resolver um problema”, diz a nota.

Entre os aliados do presidente, assinaram a carta os governadores do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e de Goiás, Ronaldo Caiado (PSDB). Os tucanos Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e João Doria, de São Paulo, que almejam o comando do Palácio do Planalto nas Eleições de 2022, subscrevem o documento.

Já na oposição, os governadores do Ceará, Camilo Santana (PT), do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), do Maranhão, Flávio Dino (PSB), e da Bahia, Rui Costa (PT), endossam a carta.

Os governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), chegaram a anunciar redução da alíquota na última semana: o ICMS, atualmente em 28% e em 30%, respectivamente, cairá para 25%.

Na última terça-feira, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, repetiu discurso de Bolsonaro e alegou que estatal não tem culpa por gasolina superar R$ 6. O general do Exército reforçou peso do ICMS no preço do combustível, apesar dos reajustes nas refinarias da petrolífera.

Além dos ganhos de distribuição e revenda, influenciam o preço da gasolina o custo da mistura do etanol anidro, impostos estaduais (ICMS) e impostos federais, como a CIDE e o PIS/Cofins.

Com O Globo

Opinião dos leitores

  1. É muito simples saber quem é o vilão dos combustíveis e do gás,basta olhar os impostos cobrados na nota fiscal. O ICMS é cobrado em cima do valor final que está na bomba que já vem o ICMS incluído, gerando imposto sobre imposto.

  2. Já que o problema é nacional pq cada um não ajuda fazendo sua parte reduzindo o icms para ao em torno de 25% ou menos, é muito fácil julgar sem fazer sua contribuição, acorda RN !

  3. Como é composto o preço da gasolina
    Segundo dados da Petrobras, o maior valor pago pelo combustível, 33,3% do preço, é da própria Petrobras. Em segundo lugar está o ICMS, com o equivalente a 27,8% do preço do combustível. Porém, é válido ressaltar que o ICMS é um percentual atrelado ao preço do combustível. Portanto, se este estiver mais barato, menor será o valor pago no ICMS.

    Além do valor da Petrobras e do ICMS, ainda há outros custos como o etanol, que é adicionado à gasolina, com o equivalente a 16,3% do preço, a distribuição e revenda, que equivalem a 11%, e 11,6% Cide e PIS, que são tributos federais. Então antes de falar, estudem!

    1. O valor da alíquota de ICMS não aumenta, mas a base de calculo sim, logo se a base de calculo era R$1,00 ano passado (exemplo) e aplicava 29% o estado recolhia R$0,29, hoje a base de calculo R$2,00 reais e a alíquota a 29% ainda, não aumentou a alíquota, mas aumenta diretamente o imposto.

      Para ficar mais claro como isso é verídico, os estados do CE e PB também tem alíquota de 29%, mas pagam menos impostos porque o valor de pauta é menor.

      Não confiem em mim, pesquise sobre o que estou falando e vão vê a realidade.

      Os estados não são os culpados pelo aumento sozinho, mas estão surfando na onda e se aproveitando para arrecadar mais.

    2. Pablo muito coerente seu comentário! De fato a arrecadação dos Estados devido a incidência do ICMS no valor dos combustíveis aumentou, da mesma forma a arrecadação do governo federal também aumentou pelo mesmo motivo. No Brasil paramos muitos e altos impostos e taxas, a maioria são estaduais mas os Estados repassam pra União a maior parte dessa arrecadação . E pra completar o MINTOmaníaco das rachadinhas aumentou a alíquota do IOF pra bancar a “compra de votos” dele por benefícios eleitoreiros que deseja, Igual o PT fazia né?!

  4. Interessante !! Se não é culpa do ICMS, porque existe variação de preços entte os estados. Só tem gente besta neste país.
    Se for por esta ótica, os estados que cobram mais caro é devido a malvadeza do executivo.

  5. Segundo o que se entende esses governadores, a muito tempo vem sangrando a população! Se hoje a Petrobras com a alta de 40% como eles alegam, entrega o litro á 2,00 reais!! O que justifica os estados venderem de quase 7,00 reais? porque não cobrar o ICMS em cima dos 2,00 reais? esses governadores pensam que enganam a população, para esses irresponsáveis quanto mais sangrarem a população com preços abusivos que vem de longe, mais enchem o cofres e tentam prejudicar o presidente.

    1. A incidência do icms não eh sobre o valor da refinaria mas no preço médio de venda do produto presumido! E eh assim desde sempre! O que aumentou foi o preço que sai da refinaria que não eh de 2,00 e sim 2,78 atualmente. E no preço da gasolina não incide somente o ICMS tem imposto federal que NÃO ESTÁ ZERADO! Outra coisa que tem encarecido a gasolina eh a adição de etanol . O preço da carne e a inflação tb eh culpa dos governadores ?

  6. Sabemos que é verdade. O percentual em todos os estados é o mesmo. O aumento é devido a política da petrobrás. Aí esse presidente vem com esse papinho para boi dormir, BG.. vc é inteligente e sabe muito bem disso. Convenhamos.

  7. O valor do ICMS é superior ao do produto e esses cretinos vem com uma presepada dessas. Tem que ser muito esquizofrênico e psicopata. Mas isso não é outra coisa, quem garante os privilégios das castas superiores, vinhos importados e lagostas, é a arrecadação com combustiíveis, número em todos os estados do Brasil. Até onde vamos, e até quando. Tristeza.

  8. Desde criança que se paga icms sobre tudo que e produto e so agora os bovinos vao botar a culpa nos governadores. Será que a culpa é do STF também? kkkkkkk

  9. Cada litro de gasolina pagamos de ICMS (imposto estadual) antecipadamente, ou seja antes de ser vendido na bomba, quase R$ 2,00 Aqui no RN temos um frete caro pelo fato da base de distribuição ser em Guamaré. Essa base em Guamaré foi igual ao nosso aeroporto no fim do mundo, só serviu para encarecer o produto.

  10. Kkkk
    Aqui no RN, aposto os culhões como vira a tabela do icms de 15 em 15 dias.
    No último, subiu em média R$ 008 centavos nas distribuidora.
    A posto os culhões com qualquer um repito.
    Cadê o fraco Sindposto pra se posicionar??
    Pensem num sindicato fraco.
    Bora Tuninho, fala alguma coisa.
    Depois não ache ruim pedindo respeito pros donos de postos.

  11. É ridículo ver que esses canalhas acham que somos burros. Mesmo sem aumento da alícota, quando a base de cálculo muda, o VALOR do ICMS acompanha tb. Vão lá, canalhada, e coloque o valor fixo, baseado no preço do combustível de 1 ou 2 anos atrás. Esquerdopatas

    1. Vc deve ser muito inteligente pra chegar a essa conclusão kkkkk. Eh óbvio que a base de cálculo aumenta mas esse aumento não eh fruto do aumento da alíquota e sim culpa da política fiscal e econômica do governo do MINTOmaníaco das rachadinhas que causou a desvalorização insana do Real face ao Dólar o que torna o barril de petróleo usado pra refinar o nosso combustível com preço bem mais alto que o anteriormente era. E vai piorar, com a inflação galopante o poder de compra de todos está caindo precisa ser muito idólatra de político bandido pra não cair na realidade!

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Economia

CENÁRIO POSITIVO: Indicador do mercado de trabalho no Brasil da FGV atinge o maior nível desde fevereiro de 2020

Foto: Agência Brasília

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,9 ponto em agosto e chegou a 90,1 pontos. Esse é o maior nível desde fevereiro de 2020 (92 pontos), ou seja, período pré-pandemia no Brasil.

“O IAEmp avança pelo quinto mês consecutivo e se aproxima do nível pré pandemia. Após o impacto da segunda onda de covid, o movimento iniciado de flexibilização desde então parecem ter contribuído para a retomada do mercado de trabalho. O resultado mais tímido do indicador nesse mês sugere que essa recuperação ainda deve ser gradual. O controle da pandemia e a melhora do setor de serviços, setor que mais emprega, são fundamentais para a continuidade desse cenário positivo”, disse o economista da FGV Rodolpho Tobler.

O IAEmp, medido com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e dos serviços, busca antecipar tendências do mercado de trabalho no país. Dos sete componentes do IAEmp, a situação corrente dos serviços foi a que mais contribuiu para a alta do índice, com um avanço de 7,4 pontos.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Vcs querem ver acabar esse apoio ao STF, basta um ministro mandar prender o meliante ou parte dos meliantes que devem a justiça e estão com os processos sob vistas dos ministros, exatamente para não serem julgados ou prescrever.

    1. Imagine se ele assumisse logo o cargo? Imagine se ao invés de brigar por voto impresso e se preocupar com as calças de Dória, ele resolvesse levar a sério o posto a que foi eleito pela população? Um sonho de quem não quer ver o PT ressuscitar.

    2. Seja honesto uma vez ao menos. Primeiro, vc é mais um “cumpanhero”. Depois, as realizações do governo Bolsonaro estão por aí, às vistas de todos. Pergunta à tua governadora porque o RN AINDA não afundou de vez.

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Economia

Volume de vendas registra alta superior a 30% em julho no RN; setor de bares, restaurantes e similares apresenta crescimento de 160,3%

As vendas diárias das empresas no Rio Grande do Norte tiveram, em julho, o melhor resultado dos últimos 12 meses, atingindo um volume diário de R$ 351,9 milhões. Esse valor é 30,4% maior que o registrado em julho do ano passado, quando o faturamento médio diário das empresas potiguares foi de R$ 269,7 milhões. Os dados são da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN) e constam no Boletim de Atividades Econômicas do RN, divulgado nesta quinta-feira (12).

A maior alta foi registrada no setor de bares, restaurantes e similares,  um dos mais afetados pela pandemia, que apresentou um crescimento de 160,3% no volume de vendas por dia em relação ao mesmo mês de 2020. O segmento saiu de um faturamento médio diário de R$ 1,94 milhão em julho de 2020, para R$ 5,05 milhões em julho de 2021. Isso representa um crescimento de 160,3%.

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Geral

EMOÇÃO NO RN: Mãe recebe alta e conhece filha nascida em parto de urgência durante internação por Covid

Foto: Divulgação

No dia 8 de junho Josefa Davidina deu entrada no Hospital Unimed, grávida de 8 meses, com diagnóstico de Covid, apresentando febre, mal estar, falta de ar… O quadro foi se agravando e Davidina precisou ser entubada na Unidade de Terapia Intensiva.

A esta altura, mãe e filha corriam risco. O parto precisou ser antecipado. No dia 17 de junho a criança, uma menina, de pouco mais de 2 quilos nasceu. Prematura, com 33 semanas, ela precisou de suporte respiratório e também foi para UTI, separada da mãe.

Com todos os cuidados e protocolos de segurança cumpridos pela família e pelo Hospital Unimed, a bebezinha Letícia, teve negativado o teste Covid. Oito dias depois do nascimento, ela teve alta, mas Davidina que permaneceu internada, sequer viu a filha.

Aos poucos, com o apoio de todo corpo clínico do HU, o organismo de Davidina começou a responder ao tratamento dado. Passados os 26 dias de UTI ela foi transferida para a enfermaria onde passou 12 dias.

Nesta sexta-feira (16), 38 dias após dar entrada no Hospital Unimed, Davidina recebeu alta e pôde finalmente segurar nos braços a filhinha que, neste sábado (17), completa um mês. Letícia, que teria Ana no nome, vai receber o composto – Vitória! E foi com festa e sensação de vitória que a família deixou o hospital nesta tarde para voltar pra casa, em Parnamirim. “A gente tem que viver o hoje mas com cuidado, não brinquem porque é muito sério! Hoje eu estou viva pra contar, mas muitas mães não estão e, muitas, os filhos também perderam.” – declarou Davidina ao se despedir.

 

Opinião dos leitores

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Geral

VÍDEO: Motoboys fecham parcialmente a ponte Newton Navarro em Natal em protesto contra aumento da gasolina

Motociclistas trabalhadores de serviços de entregas, entre os segmentos, de alimentos, realizaram um protesto na tarde desta quarta-feira(07), contra o aumento da gasolina fechando parcialmente a Ponte Newton Navarro, em Natal.

O grupo numeroso de motoboys realizou buzinaço e pediu respeito ao trabalhador, classificando o novo aumento do combustível no Rio Grande do Norte como “absurdo”.

Confira vídeo cedido abaixo:

Opinião dos leitores

  1. O PROBLEMA NÃO É O GOVERNO FEDERAL TIRAR OS IMPOSTO FEDERAIS, O QUE JÁ FOI FEITO. O PROBLEMA É COM O GOVERNO DO RN BAIXAR OU TIRAR O IMPOSTO ESTADUAL.

  2. Mas o bolsolero não tinha baixado o preço do seguro obrigatório das motos? Agora informando aos desinformados de que o preço que aumentou foi o da gasolina na refinaria (Petrobras), que quem manda e interfere é o presidente da republica Jail Falsomessias Bolsonero, o aumento NÃO FOI DA ALÍQUOTA DO ICMS.

    1. O imposto estadual chega a ser descabido e absurdo. Sua falsa informação só poderia vir de um eleitor de Fatão GD e Mulalivre.

  3. Vamos fazer motociata? 😂
    Se arroche, vem mais aumento por aí…faz arminha que a gasosa abaixa…
    É melhor jairseacostumando…
    Pah…👉👉👉👉

    1. Primeiro procura saber como se constrói o preço da gasolina na base dos impostos federais e estaduais. Ai talvez, você não venha aqui querer falar merda. Procura saber por quer o RN tem o 3º maior valor de combustível do Brasil.

    2. Na Paraíba os combustíveis são 1 real a menos, deve ser por causa da Sebosa do RN.

    3. Pior que tem 2 que ainda tentam argumentar que o problema da gasolina estar no preço que está é o ICMS do RN… haja alfafa para este gado…

    4. Quem anunciou o aumento de combustível, foi o governo do RN ou a Petrobrás? O gado é apanhando e dizendo que tá gostoso. É muito sadomasoquismo.

    5. Animais de argola na venta…o ICMS não aumentou…o aumento foi na refinaria…o Bozo que vcs amam aumentou o preço na REFINARIA.
      Faz arminha…👉👉👉

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Economia

Natal aparece entre as capitais que mais acumularam aumentos na cesta básica no 1º semestre, aponta Dieese

Foto: EBC

Em junho, o custo da cesta básica caiu em nove das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feita mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nas demais capitais analisadas na pesquisa, o custo da cesta básica subiu.

As maiores altas foram registradas em Fortaleza (1,77%), Curitiba (1,59%) e Florianópolis (1,42%). Já as maiores quedas ocorreram em Goiânia (-2,23%), São Paulo (-1,51%), Belo Horizonte (-1,49%) e Campo Grande (-1,43%).

No mês de junho, a cesta básica mais cara do país era a de Florianópolis, onde o custo médio dos produtos que compõem a cesta chegavam a R$ 645,38. A cesta mais barata era a de Salvador, onde o custo médio era de R$ 467,30 em junho.

Considerando o primeiro semestre de 2021, dez capitais brasileiras acumularam aumentos no custo da cesta. Curitiba foi a capital onde houve o maior acúmulo, 14,47%, seguida por Natal, com 9,03%. Também ocorreram aumentos em Florianópolis, Porto Alegre, Vitória, Fortaleza, Belém, João Pessoa, Recife e Aracaju.

Nas demais capitais, o custo da cesta básica teve redução no primeiro semestre, com Belo Horizonte acumulando a maior baixa, -6,42%. Também ocorreram baixas em Salvador, Goiânia, Campo Grande, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Com base na cesta mais cara em junho, que foi a de Florianópolis, o Dieese estimou que o salário mínimo deveria ser equivalente a R$ 5.421,84, valor que corresponde a 4,93 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

    1. Vixe, sou de carne e osso kkk.
      Já disseram que eu sou o alter ego do BG. Só faltam dizer que eu tenho um caso, Votz.

  1. Aqui devido, a falta de sensibilidade da Governadora, que diante de uma crise, poderia diminuir o ICMS e o ISS , não fez e ainda prejudicou quem queria trabalha. Fecha tudo, a economia a gente ver depois.
    Tai o resultado.

    1. Deixa de conversar besteira: tem outros 14 Estados que tem a mesma alíquota de ICMS daqui ou até maior … O governo de Fátima eh ruim mas o do MINTOmaníaco das rachadinhas eh bem pior! Vai dizer que o preço da gasolina só eh alto aqui no RN Tb?

    2. Exato Calígula, ainda temos a gasolina mais cara de todo nordeste.
      Continue falando a verdade que isso fere de morte os adoradores de corruptos. Quem vive apoiado nas narrativas criadas nos porões fedorentos da política é que deve analisar sua opiniões desnecessárias e destoantes. Querer comparar o governo do RN com o governo federal é o mesmo que beber um vinho em garrafa de plástico e comparar com um legítimo siciliano reserva, dizendo que tem o mesmo sabor.

    3. Mané fulera e suas babaquices. Vai procurar o que fazer Otário despeitado.

    4. “….. poderia diminuir o ICMS e o ISS” .
      Estude um pouquinho mais, caro leitor: O ISS é um Imposto de competência M.U.N.I.C.I.PA.L, kkkkkkkkkk.

    5. Esse ant é PHD em babaquice.
      Tá é municipal né??
      Então não precisa pagar???
      Carga grande de impostos pra cima de quem trabalha, e tem mais, a culpa é de GD que vive aumentando as pautas a cada 15 dias.
      Ei ant.
      Ei disse de quem trabalha, me parece que não é o teu caso.
      Vc vive de conversar miolo de pote o dia inteiro.
      Rsrsrs….

    6. Paulo vc tá comendo muito capim cloroquinado omi… Deixe disso para não terminar de corroer seus poucos neurônios… Aí quando vc parar de ser tão GADO, pesquise sobre o valor da alíquota de ICMS dos Estados talkei!

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Economia

Com alta em maio, RN já acumula saldo de quase 8 mil empregos formais em 2021

FOTO: ELISA ELSIE – ASSECOM/RN

O Rio Grande do Norte registrou mais um mês de alta na geração de empregos no ano. Após três meses seguidos de alta, entre janeiro e março, e uma pequena redução em abril, o mês de maio volta a registrar salto positivo com mais 2.097 empregos formais gerados no Estado potiguar. O acúmulo no ano é de 7.798 novos postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados nessa quinta-feira (01).

O setor de serviços mais uma vez puxou a alta com 1.045 novos postos, seguido do comércio (645), indústria (503) e agropecuária (123), que até então vinha em quedas sucessivas. O setor da construção civil, que no acumulado do ano tem 1.590 novas carteiras assinadas, foi o segmento que, neste mês de maio, registrou perdas de empregos, com 219 demissões. No balanço dos cinco primeiros meses do ano, todos os setores possuem salto positivo na geração de empregos, a exceção da agropecuária.

Com as altas de janeiro (+2.250), fevereiro (1.799) e março (2.116), a queda de 464 empregos em abril, e os 2.097 novos postos de trabalho em maio deste ano, o RN já recuperou praticamente a metade das 15.720 demissões entre março e maio de 2020, no auge da pandemia. Ainda em 2020, o Estado potiguar registrou saldo positivo de 1.769 novas vagas, fruto da reabertura econômica do segundo semestre. Novembro de 2020, por exemplo, registrou a maior alta dos últimos 24 anos, com 4.796 novas empregos.

Desde o mês de agosto, após o período mais nefasto da pandemia na economia, o RN registra seguidas altas na geração de empregos. Para efeito de comparação, entre 2015 e 2018, período da última gestão, foram perdidos mais de 18 mil postos formais de trabalho.

Opinião dos leitores

    1. Depois que Bolsonaro assumiu a presidência só aconteceu desgraça nesse país. Mas tem sempre quem gosta de merda e finge estar satisfeito. É o caso dessa senhora que se identifica como Calígula, que nao entende nem de concordância e defeca suas asneiras diáriamente por aqui, julgando entender de alguma coisa. Escute titia, preste atenção: o governo Bozo sempre se inspirou em Maduro, mas felizmente acabou. Se durar até as próximas eleições, será varrido sem dó nem piedade. A totalidade de seus crimes ainda não foi apurada. Não acredito em prisão, porque está provado que políticos ladrões, vigaristas e criminosos nunca são presos por aqui. Sobrará somente a lição e a vergonha de um dia ter votado nesse animal. Pegue a enxada e volte pro seu roçado. Aproveite pra fazer um cursinho pra aprender português.

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Saúde

Brasil tem ‘legião de bebês prematuros’ com alta de Covid em grávidas

Aline estava grávida se seis meses quando pegou covid. Em poucos dias, teve uma parada cardiorrespiratória e morreu. As bebês, gêmeas, estão internadas — Foto: Expedito Silva de Lima via BBC

Enquanto a barriga da Aline crescia, Expedito Silva de Lima construía com as próprias mãos a casa onde a família iria morar, em Baraúna, na Paraíba.

O casal ficou surpreso, mas feliz quando soube que teria gêmeas. Aline tinha três filhos de um relacionamento anterior e Expedito seria pai pela primeira vez. O dinheiro para manter a família era pouco, mas eles contavam com a ajuda de parentes.

“Minha irmã falou para eu morar na casa dela durante a gravidez, enquanto eu construía a nossa própria casa. Aqui é todo mundo vizinho, é uma vilinha”, conta o servente de pedreiro.

Mas os planos mudaram de repente, quando Aline, de 31 anos, começou a sentir dor de cabeça, febre e fraqueza. Fez o teste de Covid, mas, antes mesmo de receber o resultado positivo, começou a sentir falta de ar e deu entrada no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), em Campina Grande.

Três dias depois, sofreu uma parada cardiorrespiratória e os médicos iniciaram uma cesárea de emergência. Foram seis horas tentando salvar mãe e bebês. As meninas nasceram sem respirar, foram reanimadas e levadas para a UTI neonatal. Mas a mãe morreu no mesmo dia, em 30 de maio.

As duas filhas, que nasceram com 26 semanas de gestação, continuam internadas sem previsão de alta.

“Foi um choque muito grande perder Aline assim. A gente não esperava”, diz Expedito. Ao ver as filhas na incubadora pela primeira vez, tão pequenininhas, ele sentiu um misto de emoções.

“Fiquei de coração aliviado de ver minhas filhas e de coração partido, porque perdi minha esposa.”

UTIs neonatais lotadas com ‘legião de prematuros’

Casos como o de Aline e as gêmeas prematuras estão se tornando rotina na vida de obstetras e pediatras em todo país. A epidemia de Covid-19 no Brasil já matou pelo menos 1.461 grávidas, sendo 1.007 apenas neste ano, segundo dados oficiais compilados pelo Observatório Obstetrício Covid-19.

Mas o número é bem maior, segundo especialistas, porque muitos casos de Síndrome Respiratória Aguda (Sars) acabam não sendo testados para Covid.

Além disso, as altas nos casos de infecção pelo coronavírus em 2021, com a variante P.1 como cepa prevalente, têm provocado uma “avalanche” de nascimentos de bebês prematuros, lotando maternidades e UTIs neonatais em diferentes cidades do país, segundo neonatologistas e obstetras ouvidos pela BBC News Brasil.

A P.1, primeiro identificada em Manaus e rebatizada de Gamma pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é mais transmissível e capaz de driblar parcialmente anticorpos produzidos pela vacina ou por infecções anteriores de Covid.

Enquanto em 2020 foram reportados 6.805 casos de grávidas infectadas pelo coronavírus, só nos primeiros cinco meses de 2021 o número foi de 7.679.

“Estamos enfrentando um problema terrível de superlotação, principalmente nos leitos de UTI neonatal Covid, porque a gente não pode misturar. É uma legião de prematuros e, muitas vezes, órfãos de mãe”, diz à BBC News Brasil a obstetra Melania Amorim, do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida, hospital que realiza cerca de 600 partos por mês na Paraíba.

“Houve aumento muito grande esse ano de internações e casos de Covid-19 em gestantes. Se tem aumento em gestantes, também temos número maior dos nascimentos prematuros.”

Pesquisas apontam que a Covid-19 aumenta o risco de morte neonatal e de parto prematuro. E, em alguns casos, quando a grávida desenvolve quadro muito grave da doença, os médicos precisam fazer cesárea de emergência e antecipar a gestação, como ocorreu com Aline.

“A gente tenta levar a gestação adiante, mesmo com a grávida intubada, estabilizando o quadro dela. Mas em alguns casos, é necessário interromper prematuramente, para tentar salvar a vida da mãe e dos bebês”, explica Melania Amorim.

A obstetra paraibana coordena uma pesquisa que envolve sete hospitais em três estados do Nordeste – Pernambuco, Ceará e Paraíba. Entre esses hospitais estão o ISEA, em Campina Grande, a Maternidade Frei Damião, em João Pessoa, e o hospital da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza.

“Posso dizer com toda certeza que em todos esses centros a taxa de nascimentos prematuros disparou por conta da Covid-19”, diz.

“Já aconteceu de ter que recorrer a hospitais de cidade vizinha para arrumar leito para bebê prematuro nascido em cesárea de emergência.”

Superlotação no Sul

E o problema não é localizado no Nordeste. O principal hospital de Porto Alegre está com a UTI neonatal lotada por causa da disparada no número de prematuros nascidos de mães com Covid.

“A gente nunca tem leito agora na UTI neonatal. Houve um aumento de nascimentos prematuros em função da Covid materna. Diria que a situação está pior mesmo desde abril”, diz à BBC News Brasil Rita de Cássia Silveira, diretora da UTI neonatal do Hospital das Clínicas de Porto Alegre (HCPA).

Por ser um hospital de referência, o HCPA costuma receber casos graves de bebês com problemas genéticos que chegam de diferentes cidades do Rio Grande do Sul e até de outros estados.

Mas, devido à superlotação causada pela Covid-19, transferências foram suspensas.

Segundo Silveira, houve um aumento de 20% do número de partos prematuros no hospital em maio, na comparação com o mesmo período do ano passado.

“Estamos lotados, mas tivemos outro dia que produzir uma vaga, porque chegou um bebê transferido por determinação judicial”, conta a neonatologista, que também é professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Outras maternidades sofreram superlotação de UTIs com bebês prematuros e grávidas em estado grave entre março e abril, no pico da segunda onda de Covid.

Foi o caso da Maternidade de Campinas, no estado de São Paulo, que ultrapassou 100% de ocupação nesses dois meses. Nesse período, três mulheres morreram ainda grávidas ou logo depois de dar luz aos bebês.

“Chegamos a ter um grande número de internações de gestantes e puérperas suspeitas ou infectadas pelo coronavírus entre março e abril”, disse o diretor do hospital, Marcos Miele.

Parto na UTI e múltiplas mortes por dia

Melania Amorim diz que perdeu as contas do número de grávidas intubadas que teve que operar com urgência para salvar os bebês em 2020 e 2021.

Tanto no ISEA, na Paraíba, quanto no Hospital das Clínicas de Porto Alegre, partos prematuros tiveram que ocorrer nas UTIs, porque transferir a mulher para o centro cirúrgico significaria risco adicional de queda da oxigenação.

“Nossas interrupções, o obstetra tem feito na CTI quando é urgência urgentíssima e a gestante não tem condição de transferência dado seu comprometimento pulmonar”, diz Rita de Cássia Silveira, diretora de neonatologia do Hospital das Clínicas de Porto Alegre.

“Outro dia operamos uma mãe grávida de gêmeos que entrou em trabalho de parto na CTI. Fizemos a cesárea lá mesmo por causa da gravidade. A mãe continua internada em estado grave. As gêmeas se recuperam bem, mas nasceram com 29 semanas.”

Já Melania Amorim se lembra emocionada do dia em que perdeu duas grávidas com Covid num espaço de poucas horas, há três semanas. As duas estavam na UTI e tiveram que passar por cesáreas de emergência porque o quadro de saúde se deteriorou de repente.

Os bebês, todos prematuros, sobreviveram e se recuperam na UTI. Um deles será criado pela avó. Os outros dois, gêmeos, ficarão com o pai.

“O problema dessa pandemia, com essas mortes a granel, é que não tem tido tempo de a gente elaborar o luto. Mal há uma morte e já temos que lidar com outra”, lamenta a obstetra.

“Escolhi essa especialidade pensando em lidar com a vida. Trabalho em UTI há muitos anos, mas mesmo assim o desfecho costuma ser feliz. Mortes maternas não deveriam acontecer e de repente é uma atrás da outra.”

As consequências para a vida da prematuridade

Um bebê é considerado prematuro quando nasce com menos de 37 semanas de gestação. Quanto mais prematuro e menor o bebê, maiores os riscos de morte e complicações de saúde.

“Abaixo de 30 semanas é um ponto de corte bastante significativo para maior gravidade associada à prematuridade. A gravidade é proporcional à baixa idade gestacional”, diz Rita de Cássia Silveira, diretora de neonatologia do Hospital das Clínicas de Porto Alegre.

As especialistas ouvidas pela BBC News Brasil destacam que as consequências da prematuridade não se encerram com a morte ou sobrevivência do bebê. Muitos podem ter problemas de saúde, de cognição e desenvolvimento ao longo da vida.

“Prematuridade não é algo que passa desapercebido na vida de uma criança. Tem consequências de longo prazo significativas dependendo do grau de prematuridade”, diz a neonatologista.

“Ou seja, quanto menor a idade gestacional, quanto menor o peso, maior o risco de atraso no neurodesenvolvimento, de atraso no crescimento, de baixa imunidade, reinfecções nos primeiros anos de vida, dificuldades alimentares…”, elenca.

Os bebês prematuros nascidos em centros de referência ainda conseguem receber tratamentos que evitem complicações após o parto. Mas, com as UTIs desses centros lotadas, muitas mulheres grávidas com Covid acabam ficando desassistidas.

“Quando há risco de nascer com prematuridade, a gente pode fazer corticoide para acelerar a maturidade do pulmão do bebê. Quando está vendo que o risco de nascimento prematuro é iminente, pode fazer sulfato de magnésio para proteção neurológica, para diminuir o risco de hemorragia cerebral ou disfunção motora grosseira”, explica a obstetra Melania Amorim.

“Mas têm as grávidas que não chegam aos serviços de referência ou nascimentos que acontecem no meio do caminho, na ambulância ou no pronto-socorro. E aí não dá para fazer intervenções para melhorar a vida e prognósticos.”

Bebês criados por pais, avós…

E, em alguns casos, a criança que sobrevive pode precisar de acompanhamento médico especializado e fisioterapia. Essas dificuldades se somam ao fato de vários desses bebês terem perdido as mães.

“Vamos ter um número enorme de prematuros sendo criado pelas avós, companheiros ou companheiras, pelas tias… E a gente sabe que esses prematuros podem ter uma série de sequelas”, diz Melania Amorim.

Para as mães que sobreviveram, os próprios efeitos prolongados da Covid dificultam os cuidados com os filhos prematuros.

A neonatologista Rita de Cássia Silveira se lembra de uma paciente que simplesmente não se lembra e não aceita que teve um bebê. A mulher precisou ser intubada e passar por cesárea com 33 semanas de gestação, em março deste ano.

Quando retiraram a ventilação mecânica, ela não se lembrava sequer que tinha engravidado. Mesmo depois de acompanhamento psiquiátrico e psicológico, a memória sobre a gestação não retornou. Para piorar, o pai do bebê, que também havia sido internado com Covid, morreu.

A criança, um menino, sobreviveu e está sendo cuidado pela avó.

“A paciente não lembra de ter tido filho. Ela esqueceu. Não lembra nada, diz que a criança não é dela. É uma jovem de 28 anos, que ficou com sequela na perna. Ela agora manca e os músculos estão acabados, fracos. Muito triste”, recorda a neonatologista.

Para as especialistas ouvidas pela BBC News Brasil, o impacto dos nascimentos prematuros provocados pela Covid-19 continuarão a ser sentidos após o fim da pandemia.

“Os pediatras e as políticas públicas de saúde vão ter que voltar uma atenção especial para o acompanhamento dessa geração de prematuros e, muitos deles, infelizmente, órfãos da Covid”, diz a obstetra Melania Amorim, de Campina Grande.

Enquanto isso, lá em Baraúna, Expedito se prepara para receber as filhas gêmeas, que vai ter que criar sem a ajuda da companheira.

“Meu maior desejo é elas duas do meu lado. Quando receberem alta, não vou me separar delas.”

Ele pretende terminar a casa simples que construía para viver com Aline e diz que vai “trabalhar de sol a sol” para as gêmeas terem o que precisam. Sem emprego fixo, garante que “aceita qualquer bico e serviço”.

“Vou batalhar por elas duas. Vou dar o máximo de mim para dar o melhor a elas.”

G1, via BBC

 

Opinião dos leitores

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Economia

Mercado financeiro passa a prever alta de 5% no PIB em 2021

Os analistas do mercado financeiro elevaram novamente a estimativa de inflação em 2021, ao mesmo tempo em que passaram a ver um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5% neste ano.

As previsões do mercado constam no relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada, em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

No caso do Produto Interno Bruto (PIB) de 2021, os economistas do mercado financeiro subiram a estimativa para o crescimento de 4,85% para 5%. Foi a nona alta seguida do indicador.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Para 2022, o mercado baixou a previsão de alta do PIB de 2,20% para 2,10%.

A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia da Covid-19, que derrubou o PIB em 2020.

Entretanto, a economia tem mostrado forte reação nos últimos meses com a recuperação da atividade mundial e a alta dos preços das “commodities” (produtos básicos, como alimentos, minério de ferro e petróleo). O mercado também elevou estimativa para taxa básica de juros no fim do ano (veja mais abaixo).

Taxa básica de juros

O mercado financeiro elevou de 6,25% para 6,50% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021. Com isso, os analistas passaram a projetar uma alta maior dos juros neste ano.

Em março, na primeira elevação em quase seis anos, a taxa básica da economia foi aumentada pelo BC para 2,75% ao ano. Em maio, o Copom elevou o juro para 3,5% ao ano e, em junho, a taxa avançou ara 4,25% ao ano.

Para o fim de 2022, os economistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa para a taxa Selic em 6,50% ao ano, o que pressupõe estabilidade do juro básico da economia no ano que vem.

Com G1

Opinião dos leitores

  1. Parabéns ao povo brasileiro que mesmo sofrendo com todo negacionismo produz e se protege do jeito que pode!

  2. É sempre bom ler algo sobre crescimento econômico e aumento do PIB antes de fazer comentário. Não existe crescimento bom para todos. A redução das desigualdades vem naturalmente com o processo de desenvolvimento, que é diferente de crescimento. O crescimento econômico é condição prévia para o desenvolvimento e este é representando pelas políticas públicas financiadas com os recursos acumulados durante o crescimento.

  3. Vai crescer o preço da luz, da gasolina, das carnes, do arroz, do óleo, do feijão, do gás e não vai ser só 5% não

    1. Quando o Brasil era assaltado pela corrupção adotada como forma de governo pela esquerda, você nunca reclamou. Agora acha ruim?
      Só para desenhar:
      2015 – Dilma as ESTATAIS deram PREJUÍZO de R$ 32 bilhões (PREJUÍZO)
      2020 – Bolsonaro as ESTATAIS deram LUCRO de R$ 109 bilhões (LUCRO)
      Entendeu a diferença? Se quiser tem muito mais…

  4. Crescimento fictício!
    Crescimento bom, tem que ser igual pra todos.
    Para esse governo, para o país crescer, as pessoas tem que morrer assim que se aposentam, tem que comer restos de comida e serem devolvidos a miséria.

    1. Esse só gosta de noticia ruim.. infelizmente uma boa notícia neh?

    2. Exato Tomaz, mas isso você pode vivenciar na prática, em Cuba e na Venezuela todos vivem na igualdade social. Exceto as famílias dos Castro e Maduro, dos donos daqueles países democráticos, todos usufruindo do melhor que as riquezas de seus países propiciam. Já o povo, estão todos iguais na falta de emprego, sem desenvolvimento, sem perspectivas, iguais nas esmolas do governo, dando 01 saco de farinha para misturar com água, seja o coveiro ou o médico.

  5. Parabéns Presidente Bolsonaro.
    A asquerosa pira.
    Brasil acima de tudo, Deus acima de todos e Mito reeleito e zefini kkk

    1. kkkkkkkkkkkk
      Não chega ao segundo turno. Prepare-se pra invadir o TSE. E levar muita porrada.

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Política

Irmã de Bolsonaro que estava internada com Covid-19 tem alta, diz hospital

Foto: Divulgação

Vânia Rubian Bonturi Bolsonaro, irmã mais nova do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que estava internada após testar positivo para a Covid-19, teve alta após apresentar uma melhora significativa no quadro clínico. A informação foi confirmada ao G1 pelo hospital em que ela estava nesta quinta-feira (27).

Vânia estava na enfermaria do Hospital São João, em Registro, no interior de São Paulo, desde o dia 18 deste mês. O médico clínico-geral Petrônio Bezerra dos Santos, responsável pelo tratamento dela, já havia informado ao G1 que Vânia estava respondendo bem ao tratamento, que realizou exames na manhã desta quarta-feira e que havia grande possibilidade de ela receber alta, o que ocorreu durante a tarde.

Vânia Bolsonaro é a filha mais nova de Olinda Bonturi Bolsonaro e tem cinco irmãos mais velhos: Angelo, Maria Denise, o presidente Jair Messias, Solange e Renato. Ela mora em Cajati, cidade que fica a 41 quilômetros de Registro, no Vale do Ribeira, no interior paulista. Vânia é dona de uma rede de lojas de varejo de móveis e eletroeletrônicos com unidades em pelo menos dez cidades da região.

G1

Opinião dos leitores

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Saúde

Fiocruz: 8 estados têm alta de casos graves de Síndrome Respiratória; RN no grupo de indícios de interrupção da tendência de queda

Seguem alguns dados da nova edição do Boletim do InfoGripe, da Fiocruz, que monitora a situação no país de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O novo boletim alerta que muitos estados, que tiveram redução de casos nas semanas anteriores, apresentam tendência de reversão ou aumento.

A análise é referente ao período de 9 a 15 de maio de 2021. A incidência de doenças respiratórias, que em casos graves demandam hospitalização ou até mesmo óbitos, são atualmente em grande parte devido a infecções por Covid-19.

A análise mostra que oito dos 27 estados apresentam sinal de crescimento. São os casos de Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Tocantins, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Entre os demais, observa-se indícios de interrupção da tendência de queda na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, e São Paulo. Também verificada tendência de estabilização em Minas Gerais, e Piauí, embora nesses dois estados os indícios não sejam tão claros quanto nos anteriores.

“É importante ter redução sustentada de número de casos para uma recomposição do sistema de saúde, inclusive com vistas a reduzir taxa de ocupação de leitos”, destaca o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

Ancelmo Gois – O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Parabéns aos que compareceram à “parada do orgulho gado” do dia 1º de maio! Vocês são espetaculares! Conseguiram reverter a curva de queda de casos novos! Mas valeu a pena idolatrar o ídolo de vocês! Da próxima vez peçam para o “messias da cloroquina” ungir vocês para vcs não pegarem nem espalharem a covid!

    1. calma mané, a parada gay tá chegando, aí vc ficará todo orgulhoso. Kkkk

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Geral

REAL: Alta de juros já torna moeda brasileira atraente, diz Bradesco Asset

Foto: Vecteezy

O status do real como financiador de operações de arbitragem com taxas de juros acabou, e a moeda brasileira pode voltar a se beneficiar de diferenciais de taxas nos próximos meses, conforme o país caminha para dar mais um passo no processo de normalização da política monetária, disse André Nogueira Fontenelle, responsável pelos fundos multimercados macro da Bradesco Asset Management (Bram).

“Se você pegar o ‘forward’ de seis, 12 meses, o real já figura como uma das moedas mais atraentes do ponto de vista de juros, como sendo uma moeda atraente”, disse Fontenelle, referindo-se às taxas embutidas em NDFs –contratos a termo sem entrega física e um dos canais pelos quais investidores estrangeiros operam a moeda brasileira.

“O Brasil passou a ser financiador das posições de ‘carry’, mas acho que isso acabou. Agora o Brasil (o real) vai figurar do lado moderado.”

Com o histórico de juros elevados no Brasil, o real tradicionalmente era uma das moedas preferidas para “carry trade” –estratégia que consiste na tomada de empréstimos em moeda de país de juro baixo (iene japonês, por exemplo) e compra de contratos futuros da divisa de juro maior (real). O investidor, assim, ganha a diferença de taxas.

Mas, com a queda da Selic de 14,25% em outubro de 2016 para 2% em agosto de 2020 (patamar mantido até março passado), o real não apenas deixou de oferecer diferencial de retornos atrativo como passou a contabilizar juro real negativo. Isso causou uma reversão de seu status –de beneficiário, passou a financiar as operações de “carry trade”– e tornou a moeda doméstica alvo fácil de operações de “hedge” via venda de reais.

Contudo, atualmente o juro embutido na taxa de câmbio do NDF de real de um ano está em torno de 4,4%. Medida similar baseada em contratos futuros do peso mexicano é de 4,3%, apesar de o juro básico mexicano (4%) ser consideravelmente maior que o brasileiro (2,75%).

“Se você chegar a 6,5% mesmo (Selic), acho que vai ser um evento positivo no comparativo. Nosso único problema nessa questão é a volatilidade, que está muito fora dos padrões”, afirmou o gestor, segundo o qual o chamado “sharpe ratio” (risco ajustado pelo retorno) ainda está contra o real.

Mas Fontenelle lembrou que mesmo a volatilidade está em queda. A volatilidade implícita de dois meses do real está em 16,9%, a alguma distância das máximas em torno de 19,5% de março e perto de mínimas desde fevereiro. Ainda assim, entre os principais pares emergentes apenas a lira turca (19,2%) tem volatilidade mais alta.

As causas da volatilidade mais elevada do real, segundo o executivo, ainda seguem um “mistério” em pelo menos 80%.

A Bram ainda tem uma pequena posição favorável ao real nos fundos multimercados macro. “Se, por exemplo, a gente tivesse a volatilidade do real em linha com a dos pares emergentes, a gente estaria com uma posição maior.”

Aposta nos juros

Os temas que ajudaram os ativos domésticos em abril devem prosseguir em maio, o que pode manter o alívio experimentado pelos preços no mês passado, disse Fontenelle.

Segundo o gestor, três fatores ampararam os mercados locais em abril: amadurecimento do ciclo de normalização monetária, acalmada nos Treasuries e a aprovação do Orçamento após acordo entre governo e Congresso.

“O real teve ainda um efeito das commodities de maneira geral. Tudo que a gente exporta teve um mês positivo… Acho que tudo isso (todos os elementos citados) me parece que continua”, afirmou.

“Acho que o Copom em si ajuda a tirar mais prêmio da curva (de juros). A gente vai ter, na nossa visão, um mercado de commodities ainda pressionado (para cima) pela atividade global. E talvez a gente vá ter discussões positivas do ponto de vista político.”

Dentre os três mercados –renda fixa, ações e câmbio–, os fundos multimercados da Bram estão privilegiando posições doadas em juros, com “basicamente” posição em prefixados, sobretudo no vencimento de DI janeiro 2024. Como hedge, os fundos carregam posição tomada em DI janeiro 2029.

“É mais um hedge mesmo, o net da posição é bem aplicado e aumentamos ao longo do mês passado”, disse o executivo.

Fontenelle explicou que o excesso de prêmio percebido na curva de juros se deve mais ao fiscal do que a eventual leitura de uma política monetária “atrás da curva”. E como, segundo ele, o noticiário fiscal trouxe recentemente algum alívio, há razão para acreditar que os preços poderão devolver parte dos excessos.

“A parte curta da curva está razoavelmente justa. (O janeiro) 2022 acho que tem prêmio, mas não alto. Para 2023, 2024, há altas (da Selic) a perder de vista. É um prêmio exagerado.”

Mesmo que o tema fiscal domine, há na curva algum desconforto do lado da inflação. “Existe um certo nervosismo, agora vem bandeira vermelha… Isso traz ansiedade, e o mercado acaba precificando (aumento de juros) para cima”, disse.

Mas Fontenelle vê os discursos oficiais do Copom amenizando a inquietação do mercado. Com isso, o gestor estima que a Selic terminará o ciclo entre 5,5% e 6% ao ano –abaixo da taxa de 8,5% embutida na curva de DI para o fim de 2022.

CNN Brasil, com Reuters

Opinião dos leitores

  1. tem que voltar pra pelo menos 6% pra ver se esse dólar cai com a volta dos investidores estrangeiros… o risco brasil é muito alto pra investir aqui abaixo disso

  2. No mundo da fantasia desse blog e de alguns cabeças de touro, o Brasil só fica atrás dos EUA 🇺🇸.

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Saúde

Bruno Covas recebe alta da UTI e irá para leito em terapia semi-intensiva

Ricardo Nunes (MDB) e Bruno Covas (PSDB) durante a posse na cidade de São Paulo em janeiro de 2021. — Foto: Divulgação/Rede Câmara

O prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nesta terça-feira (4) e aguarda a liberação de leito na unidade sem-intensiva do Hospital Sírio-Libanês, no centro da capital paulista, onde está internado desde o último domingo (2).

A informação foi divulgada pela equipe médica que acompanha o prefeito em coletiva de imprensa no início da tarde.

Covas foi extubado no fim da tarde desta segunda-feira (3), após o sangramento que teve no estômago ser estancado.

Segundo o infectologista David Uip, um dos responsáveis pelo tratamento do prefeito, Covas dormiu a noite toda, passa bem mas não há “qualquer previsão de alta”.

Ainda de acordo com o especialista, a equipe médica considera o sangramento como um evento pontual que já foi combatido.

“Entendemos o sangramento como evento pontual. Faz parte do acompanhamento de doentes crônicos que tenham eventos pontuais. No caso, foi um sangramento gástrico, mas poderia ter sido uma infecção ou qualquer outra contingência. Como tal, este procedimento foi enfrentado. Foi enfrentado o sangramento, foi estancado o sangramento, o paciente foi para uma unidade de terapia intensiva e acaba de ter alta”, afirmou Uip.

Na manhã desta segunda, o prefeito havia sido transferido para a UTI e intubado depois que um exame de endoscopia encontrou um sangramento causado por uma úlcera em cima do tumor original, na cárdia, a passagem do esôfago para o estômago.

Jogo do Santos

Durante a coletiva, os médicos afirmaram que Covas está disposto, fazendo piadas e manifestou preocupação em conseguir acompanhar a partida entre seu time, Santos, e o The Strongest, da Bolívia, pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores da América.

“Neste momento a nossa grande preocupação é superar a intercorrência e a grande preocupação do Bruno é com relação ao jogo do Santos hoje na Libertadores. Essa foi a grande angústia que ele teve. Ficou muito feliz que ia sair da UTI”, disse o médico Artur Katz.

“Esta animado, revigorado, fazendo piadas. Mesmo diante das dificuldades, procura descontrair”, completou Tulio Pfiffer.

Quimioterapia

Por conta do sangramento, as sessões de quimioterapia e imunoterapia que o prefeito faria na segunda (3) foram suspensas e seguem sem previsão de serem retomadas.

“Aquilo que estava previsto que era a segunda sessão de quimioterapia obviamente foi adiada e vai depender de outros fatores, inclusive a recuperação do sangramento. Além do estancamento do sangue, ele teve que receber unidades de sangue. Foi um sangramento agudo. O prefeito neste momento está normal, sentado em uma cadeira, conversando habitualmente”, afirmou Katz.

Entretanto, o oncologista Tulio Eduardo Flesch Pfiffer afirmou que a interrupção temporária não implicará em prejuízos para o tratamento contra o câncer.

“Sempre que tem intercorrência pontual, faz a pausa do tratamento oncológico, espera recuperar e restabelecer, e depois retoma com calma o tratamento oncológico. A pausa se fez necessária, mas não traz prejuízo em médio ou longo prazo em relação ao tratamento”, afirmou Pfiffer.

Bruno Covas foi internado no domingo para realizar exames de sangue, de imagens e endoscópico, com o objetivo de prosseguir o tratamento quimioterápico e imunoterápico. A endoscopia demonstrou sangramento no local do tumor inicial, que foi controlado com medidas de hemostasia local.

Os médicos também afirmaram que a intubação foi feita para proteger as vias aéreas do prefeito e evitar alguma laceração no momento da endoscopia.

“O evento foi controlado com sucesso. A intubação foi estratégia para evitar que os coágulos fossem aspirados e contaminassem a via aérea. Foi uma intubação para proteger a via aérea durante o evento. É diferente da intubação de quem tem insuficiência respiratória por Covid ou alguma coisa assim. Não houve alteração da função respiratória”, afirmou Artur Katz.

Internação

Por causa dos efeitos colaterais do tratamento contra o câncer, Bruno Covas anunciou um pedido de afastamento do cargo por 30 dias.

A licença foi divulgada em comunicado publicado nas redes sociais no domingo (2) e publicada no Diário Oficial do município nesta terça (4), após a Câmara receber o ofício.

Com a decisão, o vice-prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), assumiu a gestão da cidade.

Tratamento

Bruno Covas foi internado em 15 de abril para a realização de exames de controle, que descobriram novos focos de tumor nos ossos e no fígado. Durante a internação, ele apresentou uma piora no quadro de saúde e foi diagnosticado com líquido no abdômen e nas pleuras, tecidos que revestem os pulmões.

Drenos foram colocados para a retirada do líquido, uma suplementação nutricional também foi iniciada e Covas teve alta em 27 de abril.

‘Luta pela vida’

Em 26 de abril, Covas disse nas redes sociais que “continua a luta pela vida” e com “vontade gigante de vencer”.

Em uma postagem para homenagear o filho Tomás, de 15 anos, o prefeito escreveu que vai “enfrentar, combater e vencer” a doença.

Primeiro diagnóstico em 2019

O prefeito licenciado foi internado pela primeira vez em outubro de 2019, quando chegou ao hospital com erisipela (infecção), que evoluiu para trombose venosa profunda (coágulos) na perna direita. Os coágulos subiram para o pulmão, causando o que é chamado de embolia.

Durante os exames para localizar os coágulos, médicos detectaram o câncer na cárdia, região entre o esôfago e o estômago, com metástase no fígado e nos linfonodos.

Covas passou por oito sessões de quimioterapia, que fizeram com que o tumor regredisse. Mas, segundo a equipe médica, não foram suficientes para vencer o câncer. Após novos exames, o prefeito iniciou o tratamento com imunoterapia.

Em janeiro de 2021, após ser reeleito nas eleições municipais e continuar no cargo, Covas anunciou uma nova fase de procedimentos no combate à doença.

Ele tirou uma licença de 10 dias, quando passou a ser submetido a sessões de radioterapia. Na época, estavam previstas 24 sessões de radioterapia complementares para o tratamento.

Em abril deste ano, exames apontaram novos pontos de câncer nos ossos e no fígado.

G1

 

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Saúde

(FOTO): Paciente de 100 anos recebe alta no Hospital João Machado em Natal após enfrentar a Covid-19

Foto: Divulgação

Referência em assistência psiquiátrica em todo o Rio Grande do Norte, desde abril do ano passado o Hospital João Machado, em Natal, também vem atuando como um grande reforço no combate à pandemia da Covid-19. Atualmente, a unidade hospitalar conta com 45 leitos de UTI e 15 leitos clínicos exclusivos para tratamento da doença.

Em um desses leitos a paciente, Beatriz de Lima, de 100 anos de idade, recebeu alta no último domingo (11) após internação e tratamento. A família relata que no hospital João Machado ela recebeu atendimento qualificado e que contar a história dela é uma forma de trazer esperança para quem está em tratamento.

De acordo com Leidiane Queiroz, diretora geral do Hospital João Machado, “a equipe se orgulha do crescimento tecnológico e assistencial da instituição no último ano, a fim de melhor atender a população. As melhorias são visíveis em todos os setores. É um investimento duradouro e que ficará de legado para a rede hospitalar estadual”.

 

Opinião dos leitores

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