Polícia

CRIME BRUTAL: Adolescente é morta às vésperas de fazer 15 anos; vítima com perfuração de arma de fogo foi amarrada com arame, enrolada em lençol e jogada às margens de rodovia no RN

Foto: Arquivo pessoal

O portal G1-RN destaca nesta terça-feira(19). Uma adolescente de 14 anos foi encontrada morta na noite dessa segunda-feira (18) às margens da BR-406, no município de João Câmara, na região do Mato Grande. Segundo a Polícia Militar, há relatos de que o corpo foi jogado às margens da rodovia. Ele estava amarrado com arame e enrolado em um lençol. Também foi constatado uma perfuração por arma de fogo na cabeça. Maria Heloize Vale da Silva completaria 15 anos na próxima terça-feira, dia 26. Segundo a mãe da garota, que trabalha como terceirizada na Delegacia de Polícia Civil da cidade, a filha morava na casa do namorado, que não foi encontrado.

Segundo a reportagem, o delegado regional Nivaldo Floripes, disse que o namorado de Maria Heloize é suspeito do crime em razão de um histórico de violência. Porém, existe uma outra linha de investigação, pois há informações de que a garota foi vítima de uma facção criminosa que queria, na verdade, matar o companheiro dela. Como ele não estava em casa, ela acabou sendo assassinada. Familiares da adolescente que foram ao local onde o corpo foi jogado ainda disseram à PM que ela estava sendo ameaçada de morte.

Mais detalhes em texto na íntegra aqui

Opinião dos leitores

  1. Esse homem tinha essa arma desde quando?
    A lei do desarmamento não proíbe que cidadão comum tenha arma?
    Como pode durante o período de segurança total propiciado pela lei do desarmamento alguém ter arma? Absurdo!

  2. Absurdo. Adolescente que morava regularmente na casa de um homem com historico de violencia, provavel envolvimento com faccao, e a familia sabendo do fato. Nao existe nessa cidade fiscalizacao, policia civil ou juizado que pudesse prevenir algo assim?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

ALERTA: 'O Brasil está às vésperas de uma epidemia de câncer'

No Dia Mundial de Luta Contra o Câncer, celebrado nesta terça (8), a afirmação do oncologista Carlos Barrios é menos para causar pânico – se é que isso é possível – e mais para fazer com que o País responda a um questionamento crucial para o enfrentamento da doença. “A pergunta é: ‘quanto vale a vida com câncer no Brasil’?”, questiona o médico, que é membro do Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer de Mama (Gbecam).

O Relatório Mundial do Câncer 2014, divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o número de novos casos pule de 14 milhões em 2012 para 22 milhões em 2030. Mais de 70% das mortes pela doença acontecem em países em desenvolvimento, onde a detecção tardia, a demora em iniciar o tratamento e a falta de acesso a medicamentos de última geração explicam boa parte dos óbitos. No Brasil, em dez anos o câncer será a primeira causa de morte – hoje é a segunda, responsável por 15,6% dos óbitos, atrás das doenças cardiovasculares, como infarto e hipertensão.

Se o crescimento da incidência é um fato, o problema é a falta de estrutura para enfrentar essa epidemia, pondera Barrios. “O câncer é uma doença que pode ser curada, pode ser controlada. Nos países desenvolvidos, apesar do aumento da

Um exemplo típico é o câncer de mama. No Brasil, no ano 2000, a doença matava nove a cada cem mil mulheres. Em 2011, o número subiu para mais 11,9. Um movimento na contramão do mundo desenvolvido, em que a chance de cura para esse tipo de tumor chega a 90%. Por aqui, o porcentual é de cerca de 50%.

“O câncer daqui não é pior do que o de lá. A diferença é de que lá há diagnóstico precoce e acesso rápido a atendimento, o que não acontece por aqui”, afirma Maira Caleffi, mastologista e presidente da Femama, Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama

Quanto vale uma vida?

No Brasil, explica Maira, apesar de desde o ano passado a lei prever que o atendimento a pacientes com câncer deve ser iniciado em até 60 dias após o diagnóstico, o prazo não é cumprido no Sistema Único de Saúde (SUS), que atende a cerca de 75% da população. “No SUS, demoram 180 dias entre a detecção e o início do tratamento do câncer de mama. Imagina o que esses seis meses significam na diminuição da chance de cura.”

Isso sem contar o acesso limitado e atrasado às opções de tratamento, explica Barrios. Em pacientes com câncer de mama com metástase – que tem menor incidência, mas é muito mais agressivo -, há uma medicação específica, a Trastuzumabe, que é curativa. “O potencial remédio foi descoberto em 2005, mas a droga só ficou disponível no SUS em 2012. Nesse período de tempo, entre 5 a 6 mil mulheres morreram por falta de acesso a esse medicamento”, diz o médico.

Nesse período, Barrios afirma, os convênios foram obrigados pelo próprio governo a oferecer o tratamento com a droga, que é cara, mas as pacientes da saúde pública se mantiveram à margem. “É uma discrepância absurda. O médico deve prover prescrições diferenciadas frente a um mesmo diagnóstico para uma paciente do SUS e para uma de saúde suplementar, uma vez que o SUS não fornece o medicamento necessário?”

Sem garantia, resta à mulher procurar a Justiça, como fez Rita de Cássia, de Porto Alegre. Ela descobriu o câncer em 2012, quando tinha 39 anos. Fez a cirurgia de retirada de mama, quimioterapia e radioterapia. No ano passado, foi necessário substituir uma medicação por outra que seria a única eficaz para o seu caso, mas que não fazia parte da lista de medicamentos fornecidos pelo SUS. “Precisei acionar a Justiça, comprovar com muitos laudos e justificativas de que era a única medicação e de que eu não poderia arcar com o custo. Foi muito desgastante porque o procurador achava que era muito caro e eu morreria de qualquer forma.”

Decidir ou não investir no tratamento de Rita e de outras milhares de mulheres em sua situação, afirma o oncologista Carlos Barrios, depende de incluir todas as partes envolvidas no processo – administração pública, sociedade civil, sociedades médicas e indústria farmacêutica – para responder a um único dilema ético: “Quanto vale uma vida? Quanto estamos dispostos a investir para manter viva uma pessoa com câncer?”

IG

Opinião dos leitores

  1. Hoje no Bom dia RN, o médico Ricardo Curioso fez um alerta de que se não houver investimentos na área "Câncer", a Liga pode ficar na mesma situação do antigo Walfredo Gurgel.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *