Diversos

Reajuste de 13,55% dos planos de saúde é o maior em 10 anos, diz Idec

O reajuste de até 13,55% nos preços dos planos de saúde, anunciado este mês pelo governo, é o mais alto em dez anos, critica o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

A entidade encaminhou uma carta à Presidência e a outras autoridades no último dia 10, criticando o valor e exigindo imediata revisão dos índices de aumento.

O Idec sugere que o limite máximo do reajuste seja indexado à inflação, que foi de 8,17% no período entre maio de 2014 e abril de 2015.

Segundo o Idec, a justificativa da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para o aumento se baseia nos custos do setor, como o investimento em novas tecnologias, e na média dos reajustes dos planos coletivos, que são livremente estipulados pelas operadoras.

Para o Idec, é “absurdo” que a agência leve em conta o reajuste médio dos planos coletivos para ajustar os planos familiares e individuais, porque, desta forma, a ANS “abre mão do seu papel de reguladora”.

“Na prática, ao incluir no cálculo a média de aumento dos planos coletivos, que não é regulado, a ANS permite às operadoras que determinem os reajustes aos planos individuais e familiares”, afirma a advogada e pesquisadora do Idec, Joana Cruz.

O UOL entrou em contato com a ANS e espera resposta.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Até onde iremos com tanto aumento? Aumenta luz, água, gasolina, alimentação, plano de saúde e outros. E nós trabalhadores só observamos cada mês que passa o seu poder de financeiro reduzir. Hoje trabalhamos só para pagar as contas.

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Diversos

Endividamento das famílias brasileiras é o maior em 10 anos, diz Banco Central

3wpta5wj6z_3u3sdo0bk3_fileAs famílias brasileiras nunca estiveram tão endividadas com o sistema financeiro nos últimos dez anos como agora, conforme apontam dados do Banco Central sobre o tema.

De março para abril, o volume de dívidas passou de 46,20% para 46,30%, o maior porcentual desde janeiro de 2005, quando começa a série histórica da instituição.

Até então, a taxa mais elevada havia sido registrada em fevereiro, de 46,24%. O cálculo leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses.

O BC destaca que, desde março, tanto essa série quanto a de comprometimento de renda foram recalculadas para incorporar as alterações na série da MSAD (Massa Salarial Ampliada Disponível), do IBGE. As séries também passaram a considerar as mudanças promovidas pela própria autarquia na nota de crédito.

Os dados do BC revelam que o segmento responsável pela elevação foi o de imóveis. Isso porque o total de endividamento das famílias, excluindo-se as dívidas com o setor habitacional, apresentou leve baixa de março (27,73%) para abril (27,61%).

Esta é a terceira desaceleração consecutiva do indicador e revela que é o patamar mais baixo desde janeiro de 2009, quando estava em 27,37%. Na época, as economias do Brasil e do mundo sentiam os efeitos da crise financeira internacional iniciada em meados de 2008.

Ainda segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o SFN (Sistema Financeiro Nacional) ficou em 21,98% em abril — praticamente estável em relação à taxa de 21,97% vista um mês antes e de 21,98% de fevereiro. O dado é ajustado sazonalmente.

R7

Opinião dos leitores

  1. Carvalho vote 45 e quebre o Brasil 3 vezes. De quebra tenha inflação de 12,53%, desemprego de 12,6%, dois apagões, nenhuma universidade, escolas técnicas sucateadas…e nem dívida ninguém fazia pois não havia dinheiro para o povo!

  2. É o jeito PT de governar: inchamento da máquina pública, má gestão, corrupção, desperdício de dinheiro público, incompetência administrativa.
    Consequências: inflação dispara, tarifas públicas sobem, PIB desaba, obras ficam inacabadas, Real desvaloriza.
    Vote 13.

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