O mercado de trabalho formal no Rio Grande do Norte acelerou em agosto e, pelo oitavo mês seguido, registrou um saldo positivo. Foram criadas em agosto, 7.473 vagas com carteiras assinadas, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho. Esse quantitativo é 75,46% maior que o saldo líquido registrado em julho deste ano, na série com ajuste (4.259). Já ante agosto de 2019, antes da pandemia do novo coronavírus, quando foram criadas 3.951 vagas, o saldo foi maior em 89,14%. O resultado do mês passado decorreu de 19.127 admissões e 11.654 demissões.
Os dados mostram que o resultado é o melhor para o mês desde agosto de 2008, quando o saldo líquido foi de 8.691 vagas, na série histórica do Caged, iniciada em 2004. Os melhores saldos para o mês de agosto tinham sido registrados em 2008 (+8.691); 2009 (+7.499) e 2010 (+7.447). Natal, Mossoró e Parnamirim concentraram, no mês passado, 39,94% das vagas abertas.
Análise feita pelo Caged para o acumulado do ano (de janeiro a agosto deste ano) mostra que, na série com ajustes, as empresas criaram 23.957 vagas formais de emprego em todo o Estado. No período, foram 121.903 contratações e 97.946 desligamentos. No mês, o RN teve o quinto melhor saldo de emprego entre os estados do Nordeste, sendo superado pela Bahia (+17.882); Pernambuco (+17.215); Ceará (+16.507) e Paraíba (+9.485).
O painel de informações do Caged mostra que, em agosto, o saldo de empregos em Natal, capital do Estado, foi positivo em 1.929 postos formais, no quarto mês consecutivo com crescimento na geração de empregos. Foram 7.225 admissões contra 5.296 desligamentos. A cidade tem um estoque de 213.948 empregos com carteira assinada. Em Mossoró, segunda maior cidade do Estado, o saldo foi bem menor, 1.016 empregos formais, resultado de 2.559 admissões e 1.543 desligamentos. Em Parnamirim, o saldo foi de apenas 40 empregos formais, resultado de 1.346 admissões e 1.306 desligamentos.
No País, o Caged aponta um saldo positivo de 372.265 carteiras assinadas em agosto. Em julho, foram abertas 303.276 vagas. Também foi o oitavo mês consecutivo de abertura de postos de trabalho formal. O resultado do mês passado decorreu de 1,810 milhão de admissões e de 1,438 milhão de demissões. Em agosto do ano passado, já com o mercado de trabalho se recuperando dos efeitos da primeira onda da pandemia no Brasil, houve abertura de 242.543 vagas com carteira assinada.
O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego no mês, mas o resultado ficou acima da mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de abertura de 330 mil postos – o intervalo das projeções ia de geração de 100 mil a 426 mil vagas. No acumulado do ano, o saldo do Caged é positivo em 2,203 milhões de vagas. No mesmo período do ano passado, sob efeito da pandemia, houve destruição de 849.387 postos formais.
Setores
A abertura líquida de vagas de trabalho com carteira assinada no Estado, em agosto, foi puxada pelo bom desempenho da indústria, setor que criou 2.590 vagas formais, seguido pela Agropecuária (+2.424) e Comércio (+1.182). O setor de Serviços que vinha liderando o saldo líquido nos últimos meses apresentou queda, registrando 720 vagas criadas, ante as 1.378 geradas no mês de julho.
No Brasil, a abertura líquida de vagas de trabalho com carteira assinada em agosto foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços, com a criação de 180.660 postos formais, seguido pelo comércio, que abriu 77.769 vagas. Já a indústria geral abriu 72.694 vagas em agosto, enquanto houve um saldo de 32.005 contratações líquidas na construção. Na agropecuária, foram criadas 9.232 vagas no mês.
No oitavo mês do ano, todas as 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi registrado em São Paulo novamente, com a abertura de 113.836 postos de trabalho. Já o menor saldo foi o do Acre, que registrou a criação de 346 vagas em agosto. O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada caiu de R$ 1.817 em julho, para R$ 1.792 em agosto, o menor valor dos últimos 12 meses.
Governo em si não gera riqueza nenhuma, ao contrário, ele suga a riqueza produzida pelo setor privado e repassa quase totalmente para as corporações que atualmente abocanham quase que a totalidade dos recursos arrecadados pelo Estado. E ainda acham pouco e vivem acampando do Centro Administrativo, atrás de mais dinheiro.
O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) identificou a variante delta do novo coronavírus em duas amostras coletadas no dia 8 de agosto em Natal, no Rio Grande do Norte. O resultado final do sequenciamento foi finalizado na última segunda-feira, 23, quando foi possível confirmar a presença dessa variante no Estado. De acordo com a diretora do IMT, Selma Jerônimo, a identificação de variantes é frequente, em virtude da fácil mutação do RNA do vírus, motivo pelo qual as pessoas devem manter os cuidados na prevenção e tomar a vacina contra a covid-19. “A diminuição da presença do vírus entre as pessoas é via de controlar o surgimento de novas variantes”, afirma.
A variante delta do novo coronavírus atualmente é a prevalente nos Estados Unidos e no Reino Unido. No Brasil, já foi encontrada em outros estados, entre eles Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco. A identificação da variante foi realizada por meio do sequenciamento das amostras coletadas, trabalho desenvolvido pelo IMT/UFRN com recursos de projeto de pesquisa e colaboração do laboratório Getúlio Sales Diagnósticos. Atualmente, a unidade sequenciou e está analisando 64 genomas do SARS-CoV-2 provenientes de amostras do Rio Grande do Norte.
A análise é feita por pesquisadores e pós-graduandos do IMT, que atuam desde o início da pandemia no combate à covid-19. A UFRN já realizou 160 mil testes PCR, sendo 148 mil pelo IMT e 12 mil pela Faculdade de Ciências da Saúde (Facisa), além de 13 mil testes sorológicos. O IMT também realiza um estudo de soroprevalência em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS), para avaliar a quantidade de pessoas com resposta de defesa ao vírus, entre vacinadas e as que tiveram infecção natural pela covid-19.
“No estudo inicial, observamos que 72% dos participantes da pesquisa têm anticorpos contra o SARS-CoV-2. Esses resultados mostram a necessidade de vigilância contínua para minimizar os riscos de contaminação, a partir da colaboração de todos os cidadãos na luta contra o vírus”, alerta Selma Jerônimo.
Enquanto isso no estado do FAZ DE CONTA a irresponsabilidade corre solta, a flexibilização vai aumento, assim como os novos casos de infectados e as mentiras e enganações das autoridades e a irresponsabilidade e inconsequencia da população. QUE DEUS TENHA MISERICORDIA DE NÓS.
O presidente americano John F. Kennedy ligou o sistema de gravação instalado no Salão Oval da Casa Branca na manhã daquela segunda-feira, 30 de julho de 1962. A fita registrou a conversa entre o presidente e Lincoln Gordon, embaixador dos EUA no Brasil. Ao longo de 28 minutos, eles trataram do presidente João Goulart, de um possível golpe militar e de quantos milhões de dólares os EUA estavam dispostos a torrar para interferir na política brasileira.
Na conversa, um nome chama a atenção. Trata-se de Aluízio Alves, à época governador do Rio Grande do Norte. O centenário de nascimento dele será lembrado na quarta, 11 de agosto. Alves é citado por Gordon como uma figura que merece apoio naquele Brasil tumultuado e polarizado. Aquela conversa ratificaria o estado governado pelo político potiguar como destinatário de uma bolada de milhões de dólares que os EUA passariam a negar a Goulart.
Lincoln Gordon: Um dos projetos, [no] Nordeste, por exemplo, acho que deveríamos fazer avançar. Existem alguns governadores: governador do Rio Grande do Norte. . . Eu não acho que ele encontrou você, Aluízio Alves, mas ele viu todo mundo na cidade. Ele esteve aqui há cerca de três semanas. É um grande companheiro.
John F. Kennedy: Este é o Vicento… não é o Rio, é?
Gordon: Rio Grande do Norte.
Kennedy: Este é o Rio?
Gordon: É um pequeno estado no Nordeste.
Kennedy: Oh, entendo. Não, eu não o vi.
Gordon: É um pequeno estado no Nordeste. É um cara de 40 anos, enérgico como pode ser, não é um demagogo, honesto. Ele é…
Kennedy: Quão fortes são os comunistas lá?
Gordon: Como tal, o partido é fraco.
Segundos depois, Gordon voltou a insistir com o chefe sobre quão importante Alves poderia se tornar para os Estados Unidos:
Kennedy: Existe um grande desânimo no Brasil [entre] todos os moderados?
Gordon: Ah, eles não estão desanimados a ponto de desistir. Eles estão muito infelizes. A forma como esta crise política foi tratada foi extremamente ruim. Não, um sujeito como Aluízio Alves quer organizar um centro forte, ligeiramente à esquerda. E, eu acho, devemos apoiar isso absolutamente, ao máximo.
O apoio chegou, e em tal quantidade que ajudaria a cimentar um novo clã político no estado. Alves recebeu dos americanos, em pouco mais de três anos, um montante superior à receita do estado para um ano todo. Durante a Segunda Guerra Mundial, dez mil americanos viveram no Rio Grande do Norte e deixaram ali uma marca cultural histórica. Décadas depois, o dinheiro de Washington ajudou a moldar o futuro político do estado.
Os americanos relatam que o Rio Grande do Norte recebeu, em 30 repasses, 3,46 bilhões de cruzeiros entre outubro de 1962 e janeiro de 1966. A soma está em um documento enviado pela diplomacia americana à ditadura brasileira em novembro de 1969. Tratou-se de dinheiro a fundo perdido, entregue ao governo do estado como doação direta. Para efeitos de comparação, em mensagem à Assembleia Legislativa em 1963, o governo potiguar informou que a receita geral do estado no ano anterior havia sido de 2,5 bilhões de cruzeiros.
Eu corrigi a soma pela inflação, usando uma ferramenta disponível no site do Banco Central. Em valores atuais, a bolada doada pelos EUA equivale a R$ 179,1 milhões.
Graças ao dinheiro dos EUA, as estruturas estaduais de saúde, educação, abastecimento de água, habitação, malha viária e assistência social cresceram a olhos vistos. A ideia era apresentar o estado como um modelo do que o capitalismo poderia fazer pelo Brasil. Assim foi, e a Casa Branca acompanhou cada passo dado por Alves, como registram mais de 70 documentos da Biblioteca JFK, da Universidade Brown e do Arquivo Público do Estado do RN, analisados por mim.
O dinheiro americano permitiu a construção de uma estrada de 51 quilômetros de extensão que liga a cidade de São José de Mipibu à fronteira com a Paraíba – sozinha, a obra consumiu 1 milhão de dólares. Uma outra fonte de recursos, um programa assistencialista dos EUA chamado Food for Peace, ou Comida pela Paz, fez jorrar doações estimadas em 950 mil dólares entre 1963 e 1965 nos cofres do governo Alves.
O resultado não intencional e mais duradouro da dinheirama foi sedimentar Aluízio Alves e seus descendentes na política. O clã produziu três ministros, um presidente da Câmara dos Deputados e outro do Senado Federal. Seu representante mais conhecido, atualmente, é o advogado Henrique Eduardo Alves, deputado federal por 11 mandatos, ex-presidente da Câmara e ex-ministro do Turismo que terminou preso nos desdobramentos da operação Lava Jato – Henrique foi liberado da prisão em julho de 2018.
No auge, os Alves estenderam seu poder para além da política. Foram donos de empresas de comunicação – inclusive das emissoras afiliadas à Rede Globo no estado, como a TV Cabugi e a Rádio Cabugi, além do jornal impresso Tribuna do Norte.
Aliança para o Progresso
Boa parte da montanha de dólares que inundou o Rio Grande do Norte tem uma mesma origem: o programa Aliança para o Progresso. Ele foi moldado pelo governo Kennedy como instrumento de apoio ao desenvolvimento e combate à influência comunista na América Latina. No Brasil, não demorou a virar ferramenta política.
O professor Felipe Pereira Loureiro, da Universidade de São Paulo, a USP, detalha esse viés político no livro “A Aliança para o Progresso e o governo João Goulart (1961-1964)”. A obra apresenta um índice montado pela embaixada dos EUA para classificar os governadores brasileiros e selecionar os que seriam beneficiados.
O extinto estado da Guanabara, que corresponde ao que hoje é o município do Rio de Janeiro, governado por Carlos Lacerda, principal opositor de João Goulart e do seu mentor, Getúlio Vargas, ficou com a maior fatia do bolo. Mas o Rio Grande do Norte foi escolhido com carinho para ser o contraponto ao Pernambuco do “extremista” Miguel Arraes. “O Rio Grande do Norte foi claramente privilegiado. Os documentos americanos mostram que Aluízio era o político modelo, que deveria receber apoio por ser um democrata reformista e anticomunista”, me disse Loureiro.
“Os Estados Unidos estavam apavorados com o Nordeste. O semiárido nordestino era uma das áreas mais pobres da América Latina, e a pobreza era vista pelos norte-americanos como campo fértil para a proliferação de ideias ditas contra a ordem, pois um povo na miséria absoluta não teria nada a perder. Nesse contexto, o Rio Grande do Norte foi escolhido para ser a principal ‘Ilha de Sanidade’ da região, recebendo a maior quantidade de recursos per capita da Aliança”, avaliou o professor Henrique Alonso, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a UFRN, pesquisador e autor de artigos e livros sobre as relações entre EUA e Brasil.
“Ilha de Sanidade” é um conceito criado pelo embaixador Lincoln Gordon, um dos formuladores da Aliança. Economista e professor da Universidade de Harvard, ele atuou no Plano Marshall, gestado por Washington para financiar a reconstrução da Europa após a Segunda Guerra Mundial. Gordon acreditava que as tais ilhas deveriam ser vitrines do poder americano e contrapontos ao mundo socialista.
“O primeiro beneficiário da política das Ilhas [de Sanidade] foi Aluízio Alves, o governador pró-EUA do Rio Grande do Norte. Ele estava entre os governadores de estado mais ambiciosos no desenvolvimento de planos de desenvolvimento econômico e social e em cortejar os formuladores de políticas dos EUA envolvidos na tomada de decisões de financiamento da Aliança para o Progresso”, corroborou Jeffrey F. Taffet, autor do livro “Foreign aid as foreign policy – The Alliance for Progress in Latin America” (“Ajuda externa como política externa: a Aliança para o Progresso na América Latina”, em tradução livre).
O medo de que a situação nordestina descambasse numa revolução como a cubana era forte na Casa Branca. Em julho de 1961, um ano antes da conversa que selou o destino de Alves, Kennedy recebeu Celso Furtado, que chefiava a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene, em Washington. O presidente dos EUA não fez rodeios ao dizer que a região despertava grande interesse de seu governo, segundo o memorando do Departamento de Estado que registrou a reunião.
Em abril do ano seguinte, Brasil e EUA assinariam um acordo milionário de ajuda para o Nordeste. A primeira parte do plano levaria, imediatamente, 33 milhões de dólares à região. E, a médio e longo prazo, mais 98 milhões de dólares para obras de saneamento, saúde, energia, educação, abastecimento de água e fomento da agricultura.
‘Porta-voz dos governadores’
Tanto dinheiro assim não seria entregue sem que o uso fosse vigiado de perto por Washington. Mais um trunfo para Alves: na visão de Gordon, ele inspirava confiança. Em informações enviadas para municiar Kennedy em uma visita que ele faria ao Brasil, o embaixador aponta o governador potiguar como um “tipo que devemos encorajar”. Alves se esforçou para merecer o apoio. Em julho de 1963, entregou a João Goulart um manifesto assinado por quase todos os governadores nordestinos e intitulado “Resposta ao desafio do Nordeste”. Nele, cobrava-se uma definição do governo federal a respeito da Aliança para o Progresso. Para Alves, Brasília colocava entraves e impedia que o dinheiro de Washington chegasse ao seu destino.
Um resumo do texto foi encaminhado da embaixada dos EUA em Recife para Washington, indo parar em um relatório especial da Agência Central de Inteligência, a CIA. Nos bastidores do governo Goulart, dizia-se que o manifesto era obra dos americanos. Na Casa Branca, ele soou como música. “O articulado governador do Rio Grande do Norte Aluízio Alves parece, ultimamente, estar despontando como porta-voz para os governadores nordestinos em questões regionais”, resume o telegrama diplomático.
Autor do livro “The Politics of Foreign Aid in the Brazilian Northeast” (“As políticas de ajuda externa no Nordeste brasileiro”, em tradução livre), publicado em 1973, Riordan Roett, professor e diretor emérito da Universidade Johns Hopkins, entrevistou Alves e outros governadores ainda durante o funcionamento da Aliança. “Eu perguntei se ele acreditava que existia uma ameaça vermelha. Ele nunca respondeu a questão diretamente, mas falou sobre Fidel Castro, Miguel Arraes, o governo Goulart, etc. Charmoso de um jeito nordestino, desconfiado, ele quis enviar sua mensagem de que era uma ‘Ilha de Sanidade’ confiável”, lembrou o professor, em conversa comigo.
Siga o dinheiro
Aluízio Alves foi eleito governador em 1960, após quatro mandatos consecutivos na Câmara dos Deputados, onde foi vice-líder da oposição e secretário-geral da UDN, a União Democrática Nacional, partido de direita da época. Montou uma coalizão que tinha de integralistas e setores conservadores da Igreja Católica a comunistas e sindicalistas, a Cruzada da Esperança. Com ela, derrotou Djalma Marinho, avô do hoje ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, com uma diferença de mais de 10% dos votos.
Mas o sucesso eleitoral não assegurou um início de governo tranquilo. Entronado no Palácio Potengi, que em seu mandato passou a ser chamado de Palácio da Esperança, Alves encontrou os cofres praticamente vazios, pagamentos em atraso e uma Assembleia Legislativa oposicionista e hostil. O governador montou uma equipe de jovens formados pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, a Cepal. Reunidos no Conselho Estadual de Desenvolvimento, esses assessores planejaram a modernização do estado com projetos de eletrificação, redes de telefonia, poços e açudes no semiárido, moradia popular e infraestrutura.
Faltava o principal: dinheiro. Sem conseguir os dólares em casa, Alves resolveu ir bater à porta dos americanos e desembarcou em Washington no fim de junho de 1962. Sentou-se para conversas com diplomatas e assessores da Aliança, dos quais ouviu que não havia acordo possível sem a Sudene envolvida. Tentando uma cartada final, visitou o embaixador brasileiro, o economista liberal Roberto Campos. Foi a decisão certa.
Apesar de Kennedy afirmar ao embaixador Lincoln Gordon que não encontrou Alves, o governador potiguar escreveu em suas memórias que Campos conseguiu que o presidente americano saísse de uma agenda política interna no interior dos EUA apenas para atendê-los. Acompanhado da esposa, Jacqueline Kennedy, o presidente recebeu os brasileiros na sede do Departamento de Estado. De acordo com as lembranças de Alves, o encontro teve o seguinte diálogo:
Kennedy: Como vai a Aliança para o Progresso?
Alves: Presidente, falando francamente, só existe nos jornais. Nem uma providência foi dada, além da assinatura de um convênio, guardado na gaveta da Sudene.
A partir daí, Alves daria sua versão – obviamente interessada – da situação, que incluiu as Ligas Camponesas e a já conturbada situação política do Brasil. Jânio Quadros já havia chegado à metade do que seria seu mandato, abreviado pela renúncia que levaria João Goulart à presidência. JFK então disse que na manhã seguinte o chefe da Aliança estaria em Washington pronto para ouvi-lo, pois havia ordenado o retorno dele das férias.
Ao final, Alves voou para casa com a promessa de 20 milhões de dólares em investimentos. A quantia, segundo reportagem do Diário de Natal, era “alucinante”. Em 12 de agosto, Teodoro Moscoso, coordenador-geral da Aliança, e mais sete assessores desembarcaram em Natal para tratar da parceria.
Com o dinheiro americano, o governo Alves fez obras como o Sistema Jiqui, responsável pelo abastecimento de água de parte da zona sul de Natal até hoje, o Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy, o IFESP, para formação de professores, inaugurado com a presença do senador Robert Kennedy, e a Cidade da Esperança, o primeiro programa habitacional do estado destinado ao público de baixa renda que construiu 400 casas, financiadas pela Aliança, e deu origem a um bairro na zona oeste da capital.
Se Carlos Lacerda homenageou os financiadores americanos ao batizar os conjuntos habitacionais construídos na Guanabara com os nomes de Vila Aliança e Vila Kennedy, Aluízio resolveu colocar a sua marca. “A Cidade da Esperança foi entregue já no fechamento do governo. O nome foi ideia dele, ligando a Cruzada da Esperança, o Governo da Esperança”, relembrou o deputado estadual José Dias, hoje no PSDB, que presidia a fundação habitacional.
Paulo Freire alfabetiza – e com dinheiro dos EUA
O maior e mais caro dos projetos financiados pela Aliança para o Progresso no Rio Grande do Norte foi para a educação. Não à toa. O censo de 1960 do IBGE apontava que 61,64% dos potiguares acima dos 5 anos de idade não sabiam ler e escrever, um contingente de 586.688 pessoas. Em junho de 1961, uma missão americana apontou o estado como a melhor vitrine para seu primeiro projeto educacional no Nordeste.
Assim, Washington concordou em entregar 2,5 bilhões de cruzeiros ao Rio Grande do Norte. Em sua mensagem especial ao Congresso em 2 de abril de 1963, JFK citou a parceria: “No problemático Nordeste do Brasil, em acordo com o estado do Rio Grande do Norte, está em andamento um programa para treinar três mil professores, construir mil salas de aula, dez escolas vocacionais, oito escolas normais e quatro centros de treinamento de professores”.
O acerto feito diretamente entre os potiguares e os americanos incomodou o governo brasileiro, mas terminou aprovado e assinado em dezembro de 1962.
Se o analfabetismo era o grande problema, era necessário enfrentá-lo com coragem. Ainda antes da verba americana, Aluízio Alves e seus assessores ouviram falar de um professor da Universidade Federal de Pernambuco, que inventara um método rápido e barato para ensinar a ler e escrever. Era Paulo Freire.
O governo acertou com Freire um convênio para um projeto-piloto, que se bem-sucedido, seria ampliado para todo o estado para alfabetizar pelo menos 100 mil pessoas em três anos. Faltava dinheiro até a Aliança para o Progresso aparecer. A contradição em receber financiamento americano não passou ao largo das discussões do grupo que executaria o programa.
“O clima era duro. Mas, no fim das contas, não tivemos medo da contradição, pois tínhamos convicções arraigadas”, relembrou o advogado Marcos Guerra, então um jovem estudante que coordenaria a ação. O educador pernambucano foi quem bateu o martelo. “Eu não tenho medo da Aliança, ela que tenha medo de mim”, disse Freire, em uma das reuniões preparatórias.
“Paulo Freire encontrou aqui, como não encontrou mais em nenhum outro local, o apoio para colocar em prática, em larga escala, sua tese”, resumiu o jornalista Cassiano Arruda Câmara, que era repórter à época.
A escolha pelo município de Angicos não foi gratuita: era a terra natal dos Alves. Aluízio queria mostrar que, se a emancipadora experiência de alfabetização – numa época em que analfabetos não votavam – fosse feita na sua cidade, poderia ser levada a qualquer lugar. Ainda no fim de 1962, o grupo chega ao município para não só alfabetizar, mas conscientizar 300 pessoas sobre seus direitos. Era a experiência que ficou conhecida como As 40 Horas de Angicos.
As aulas de janelas e portas abertas, lembra Guerra, eram sempre assistidas por pessoas não identificadas. Em dia de visita dos consultores da Aliança, tudo parava: dava-se folga aos professores, e as aulas eram suspensas. Mas a experiência foi bem-sucedida e começou a se espalhar pelo estado. Em uma mensagem enviada aos deputados estaduais, o governo de Alves defendeu o Método Paulo Freire por habilitar “ao exercício da cidadania, como eleitor, como membro de uma nação livre e como participante ativo do regime democrático”.
A aula de encerramento, em 2 de abril de 1963, atraiu o presidente João Goulart, que assistiria ao recém-alfabetizado Antônio Ferreira ler um discurso escrito de próprio punho: “Em outra hora, nós era massa, hoje já não somos massa, estamos sendo povo”. Ali, Jango anunciou que o Ministério da Educação levaria o método para todo o Brasil.
Após uma visita ao Rio Grande do Norte em maio de 1963, Lincoln Gordon recomendou que outros governadores copiassem o modelo. Três meses depois, o secretário de Educação Calazans Fernandes seria recebido na Casa Branca pelo presidente JFK.
Um episódio, porém, dava o tom da mudança que viria. Ao fim da solenidade, o general Castelo Branco, que comandava o 4º Exército, atual Comando Militar do Nordeste, no Recife, abordou Calazans Fernandes. “Meu jovem, você está engordando cascavéis nesses sertões”, disse o futuro ditador. “Depende do calcanhar onde elas mordam, general”, retrucou o secretário. Exatamente um ano depois, o golpe militar desmantelaria a experiência. Paulo Freire e Marcos Guerra, entre outros envolvidos, seriam presos por “subversão”.
Nasce um clã
Aluízio Alves não foi primeiro político da família – o patriarca Manoel Alves foi prefeito de Angicos no início da década de 1930. Mas foi Aluízio quem sedimentou o clã na política potiguar.
“Aluízio sabia que não tinha recursos e teve a inteligência de perceber a realidade. Teve a compreensão do governo de Kennedy, do embaixador Gordon e se aproveitou muito bem”, afirmou o deputado estadual José Dias.
“Pode gostar-se ou não, mas Aluízio fez um governo inovador em um estado que era uma merda, onde o primeiro escândalo que gerou manchetes de jornal foi a compra de um ar condicionado para o gabinete do governador. Ele pegou carona na Aliança para o Progresso e virou um dos melhores exemplos do programa que terminou sendo um fracasso”, avaliou Cassiano Arruda.
Entre 1960 e 2018, cada episódio político local teve um Alves ou um aliado como protagonistas. Já em 1962, o grupo fez maioria no legislativo estadual, cinco das sete cadeiras da Câmara, e só não levou as duas do Senado por falta de 7,6 mil votos. Naquele mesmo ano, o governador, que já possuía a Tribuna do Norte, comprou a Rádio Cabugi. Dez anos depois, viria a Rádio Difusora, em Mossoró, e, em 1987, a TV Cabugi, retransmissora da TV Globo.
Em 1965, nova vitória. Aluízio fez governador o Monsenhor Walfredo Gurgel, senador e ex-vice-governador. Também elegeu prefeito de Natal o irmão, Agnelo Alves.
Em 1966, quatro irmãos Alves estavam na política: Agnelo era prefeito de Natal; Garibaldi, deputado estadual; Expedito, prefeito de Angicos; e Aluízio, o líder, governador. Mas o poder lhes seria tomado pela ditadura militar.
O governador não era bem quisto entre os militares, mesmo tendo emplacado o almirante Tertius Rebelo, membro do seu governo, no lugar de Djalma Maranhão, prefeito deposto de Natal, lançado uma comissão estadual de investigação da “subversão” no Rio Grande do Norte e escolhido a Arena, partido dos ditadores, para se abrigar. Os fardados gostavam era do senador Dinarte Mariz, ex-padrinho e então maior rival de Aluízio.
Um telegrama do Departamento de Estado dos EUA, de 1967, era sombrio sobre o futuro de Alves. “Por sua cordialidade com João Goulart, uma relação de trabalho de longa data com Carlos Lacerda e sua reputação de vigarista, a estrutura de poder pós-Revolução passou a encarar Aluízio com desconfiança”.
Em fevereiro de 1969, Aluízio e o irmão Garibaldi Alves foram cassados. Três meses depois, Agnelo perdeu o cargo de prefeito e foi preso. Escaparia apenas Expedito, assassinado em 1983 quando exercia o terceiro mandato como prefeito de Angicos.
Os irmãos Alves acabariam absolvidos. Mesmo com os direitos políticos suspensos, trocaram a Arena pelo MDB. Em 1970, Aluízio e Garibaldi lançam os filhos na política. Henrique Eduardo foi eleito deputado federal, e Garibaldi Alves Filho, estadual. Pelos 15 anos seguintes, os Alves ficariam distantes do poder central, ocupado por governadores indicados pelos militares.
A dupla da terceira geração seria responsável por alçar os maiores voos políticos do clã após Aluízio. Henrique comandou a Câmara dos Deputados e foi ministro do Turismo nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer, sendo alijado pelas acusações da operação Lava Jato.
Já Garibaldi Filho, além de ser governador do Rio Grande do Norte por dois mandatos, foi senador por 20 anos, comandou o Senado por dois anos e foi ministro da Previdência Social de Dilma entre 2011 e 2015. Mas o primeiro dos Alves na Esplanada foi o velho Aluízio, ministro da Administração de José Sarney e da Integração Regional de Itamar Franco. Àquela altura, o veterano ainda teve ânimo para disputar e vencer a última eleição em 1990, quando ganhou o sexto mandato de deputado federal.
Graças à notoriedade garantida pelos dólares da Aliança para o Progresso, os Alves saíram do sertão potiguar para transitar com desenvoltura pelos corredores de Brasília. Herdeiros de um patrimônio modesto, chegaram a comandar parte substancial da comunicação potiguar e vivem confortavelmente em apartamentos de alto padrão em bairros nobres da capital.
A dinheirama dos americanos chegou a Natal para combater uma ameaça comunista imaginária no Nordeste brasileiro. Ironicamente, mas de forma alguma surpreendentemente, ela terminou por ajudar a concentrar poder nas mãos de um clã que até hoje influencia os rumos políticos do Rio Grande do Norte, assim como fazem outras dinastias espalhadas pelo Brasil.
E, se hoje os Alves andam afastados dos palácios, a reinvenção ao longo dos anos diz que nunca é bom desconfiar da capacidade de um grupo político tradicional farejar as oportunidades de retomar o poder.
Os EUA sempre invadindo e interferindo nas nações supostamente livres e independentes, para manter seu domínio e exploração, da mesma forma que fizeram agora novamente coordenando todo o golpe que derrubou uma Presidente honesta eleita democraticamente e apoiou um Presidente completa e evidentemente despreparado, mal intencionado e incompetente.
Até quando vamos continuar sendo manipulados e submissos, entregando nossas riquezas (Petróleo) a preço de banana aos EUA?
Atenção paladinos da liberdade, fiscais da democracia: Arábia Saudita, Iêmen, Kwait, Turquia, Egito etc. Tudo ditadura e sem eleições. Apoiados pelos EUA. Alguns onde vc nem pode portar uma Bíblia. Vamos adicionar à lista. Ou só conta Cuba, Venezuela e Coreia?????
Acho que tudo isto relatado foi verdade graças à Deus, senão já estaríamos com o Comunismo oficializado e estaríamos como cuba, venezuela, Coreia do norte, dentre outros países ditos como socialistas. Até as eleições de outubro de 2022, passaremos por uma revolução civil neste Brasil e morrerão milhares de otários esquerdistas e o clero da Igreja do Falso papa chico comunista, maçom e satanista, querendo que o presidiário volte a Presidência para tirar a nossa bandeira e hastear a bandeira da china em Brasília, só assim haverá progresso e paz nesta nação.
Também acredito na proteção Divina. E digo mais, esse presidente “louco” e diferente de quase todos os outros políticos brasileiros (como o cara não gosta de dinheiro “fácil” rsrsrs), faz parte dessa ajuda. Mas, como já sabem os que entendem um pouco de religião, além da ajuda Divina, as pessoas precisam fazer sua parte.
Resumindo: Nunca houve esse perigo comunista. O dinheiro americano só serviu pra criar mais um coronel no Nordeste. No final pagamos caro por Henrique e cia. (vide aeroporto) no comando do RN. E os EUA gastaram à-toa.
Obs: ainda tem gente, em pleno século XXI, que acha que os comunistas podem voltar, e lucram em cima disso…
Sergio, vc é inocente demais, vc não estuda Geopolítica não? estude amigo, sem parcialidade, se não fosse pelos EUA já estaríamos comendo cães e gatos nas ruas
Ou vc é muito ignorante ou movido por extrema má fé. Essa ideologia nefasta se “modernizou”, por assim dizer. O marxismo deixou de ser a antítese do capitalismo e se manteve “apenas” como inimigo da liberdade e dos direitos dos indivíduos. Vide a China, politicamente uma ditadura comunista, mas adepta do capitalismo selvagem na economia, em nível pré revolução industrial, sob o rigido comando do Partido Comunista (um tal capitalismo de Estado). Via marxismo cultural, o comunismo tornou-se muito mais perigoso, alienando mentes incautas e/ou mal intencionadas. Pela sua razoável escrita, creio que vc não é apenas um ignorante.
Se não fosse a verdadeira direita neste país que é formada apenas pelos maiores empresários honestos e cristãos de verdade e os Militares das Forças Armadas que amam este País de verdade, já estaríamos com o comunismo oficializado no poder com uma nova constituição.
O presidente Jair Bolsonaro parabenizou nessa quarta-feira, 4, deputados estaduais do Rio Grande do Norte pela abertura de uma CPI para investigar suspeitas de desvios na gestão da pandemia de Covid-19 no Estado.
A saudação foi feita durante uma entrevista ao vivo ao Meio-Dia RN, na 96 FM, com O BG. O presidente foi informado que a assembleia legislativa do RN havia aberto uma CPI e que o primeiro convocado seria justamente o secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas.
Gabas já teve um pedido para que preste depoimento na CPI da Pandemia no Senado negado pelos senadores. Ele é ex-ministro do governo de Dilma Rousseff e atualmente filiado ao PT.
Um dos principais focos dos governistas na CPI é mostrar que a corrupção na gestão da pandemia não seria exclusiva do governo federal. Suspeitas de irregularidades nas compras do Consórcio Nordeste, que é um conjunto de estados que se juntaram para compras coletivas de insumos médicos, são regularmente citadas pelos senadores governistas.
Bolsonaro gostou de ouvir que a investigação estadual iria mirar um desafeto seu e aproveitou para tentar questionar a investigação a nível federal, tocada pelos senadores da comissão.
“Parabéns à assembleia do Rio Grande do Norte. Tem que buscar a verdade. Quando você pega um corrupto, você inibe outras pessoas de fazê-lo. O que de bem gerou essa CPI (do Senado) até o momento? Nada”, disse.
Tem uma coisa meu presidente.
Tá bem razinho de achar.
O Sr vai ouvir aí em Brasília o tamanho do desmantelo aqui no RN com o nosso dinheiro.
De saco de lixo a ambulância é um desmantelo só.
Se o pau que dá em chico, dá em Francisco, ele atingiu diretamente o presidente da República, o TSE está cumprindo rigorosamente o que preconiza a lei. O presidente do TSE nunca ameaçou descumprir a lei. Já o presidente usa palavras de baixo calão o cumprimento da lei do voto, e até ameaça se insurgir contra o processo eleitoral vigente, e até tentar insuflar seus tontos apoiadores contra o processo eleitoral, num completo descumprimento da constituição. Coisa de ditaduras baratas, onde o presidente pode tudo até atacar as outras instituições.
Os estados podem instaurar CPIs talkei! A única que não pode existir eh a do Senado pra investigar a corrupção e inépcia do governo do MINTOmaníaco das rachadinhas…
ACONTECE QUE NÃO HOUVE CORRUPÇÃO PARTE DO GOVERNO FEDERAL.
NO RN AS QUESTÕES MAL CONTADAS SÃO MUITAS; ONDE ESTÃO OS CINCO MILHÕES QUE SUMIRAM? ONDE ESTÃO OS APARELHOS RESPIRADORES QUE O GOVERNO DO ESTADO COMPROU E QUE NUNCA CHEGARAM AO DESTINO: ETC…
Gabriela, sério que vc acha que não houve nem há corrupção no governo do MINTOmaníaco das rachadinhas? Mulher, deixe de brincadeira, o centrão corrupto de sempre infestou o governo federal e ainda tem mais uns militares corruptos pra piorar… E dessa vez não tem mais lava jato pra investigar criatura…
O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) autorizou, nesta quarta-feira (14), a liberação de R$ 3,5 milhões para investimentos em saneamento básico no Rio Grande do Norte. Os recursos serão utilizados em obras de manejo de águas pluviais e saneamento integrado em Natal e de esgotamento sanitário em Parnamirim.
Na capital, os recursos serão aplicados em drenagem urbana sustentável na região do estádio Arena das Dunas e no saneamento integrado nos bairros de Nossa Senhora da Apresentação e Lagoa Azul. Já Parnamirim terá o Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) da sede municipal ampliado.
“As obras que foram iniciadas em diversos estados brasileiros não podem ser paralisadas. Isso é uma reafirmação do nosso compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos brasileiros e com o bom uso dos impostos pagos pelos contribuintes”, destaca o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
O secretário nacional de Saneamento, Pedro Maranhão, reforça o impacto positivo do investimento de recursos federais no setor. “A falta de acesso a serviços como tratamento de água e esgoto coloca em risco a saúde da população. Além disso, a falta de saneamento é o maior problema ambiental brasileiro. Nesta gestão, estamos trabalhando para mudar essa situação, dando continuidade a importantes obras do setor”, afirma.
Além dos recursos para o Rio Grande do Norte, o MDR também anunciou repasses para a continuidade de mais 38 obras e projetos de saneamento básico em outras 13 unidades da Federação. Foram beneficiados o Distrito Federal e os estados da Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. No total, serão investidos R$ 38 milhões pelo Governo Federal.
Novo Marco Legal do Saneamento
Com a sanção do novo Marco Legal do Saneamento, que completa um ano nesta quinta-feira (15), o Governo Federal tem como objetivo alcançar a universalização dos serviços de saneamento básico até 2033, garantindo que 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90%, ao tratamento e à coleta de esgoto.
Investimentos
Desde janeiro, R$ 243,6 milhões do Orçamento Geral da União (OGU) foram repassados pelo MDR para garantir a continuidade de empreendimentos de saneamento básico pelo País. Outros R$ 696,4 milhões foram assegurados para financiamentos por meio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e outros fundos federais financiadores.
Atualmente, a carteira de obras e projetos da Pasta no setor – contratos ativos e empreendimentos em execução ou ainda não iniciados – é de 1.209 empreendimentos, somando um total de R$ 44,2 bilhões, sendo R$ 26,1 bilhões de financiamentos e de R$ 18,1 bilhões de Orçamento Geral da União.
A Força-Tarefa SUSP de Combate ao Crime Organizado do Ministério da Justiça e Segurança Pública (FT SUSP/RN), integrada pela Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, DEPEN e SEAP, sob coordenação da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública
(SEOPI/MJSP) e, contando com apoio da Polícia Civil da Paraíba, prendeu nessa quinta-feira, 1/7, em João Pessoa, dois homens suspeitos de pertencerem a uma organização criminosa especializada em roubos a bancos.
Um dos presos tinha cinco mandados de prisão em aberto expedidos pela Justiça do RN e é acusado, também, pelo assassinato do cabo PM Ildônio José da Silva, ocorrido no dia 16 de agosto de 2018. Durante as buscas nos locais onde os homens estavam escondidos (bairros de Gramame e Valentina), os policiais apreenderam um rifle calibre 44, um revólver calibre 38, roupas camufladas, além de uma porção de droga.
ASSASSINATO DO PM
O cabo Ildônio foi assassinado durante um assalto entre as cidades de Caraúbas e Governador Dix-Sept Rosado, na região Oeste potiguar, quando se dirigia para a faculdade. O militar, que cursava administração em Mossoró, foi reconhecido por um dos criminosos no interior de um ônibus e baleado.
DENÚNCIAS
A Polícia Federal pede que a população continue enviando informações de forma anônima através do telefone (84) 3204-5500 ou pelo e- mail: [email protected].
Aqui no RN as Polícias estão cumprindo ordens da Governadora Fátima, para prender Comerciantes, trabalhadores, pessoas de bem, perseguir policiais que postam algo contra seu governo. Triste do RN onde sua gestora se diz professora e a Educação fica em quinto plano.
O PROPMARK tem mais de 50 anos de história, é o veículo especializado que há mais tempo cobre a indústria da comunicação, marketing e mídia, destaca nesta segunda-feira(21) que o mercado publicitário potiguar retoma seu crescimento.
“Reage com valentia às recentes turbulências provocadas pelo período pandêmico. Uma readaptação às novas práticas operacionais adotadas por parte das agências, que se reflete em números animadores”, destaca trecho.
A Região Metropolitana de Natal e a Zona Norte da capital potiguar registram o maior crescimento populacional, urbano e econômico do Rio Grande do Norte. A localização privilegiada recebe um empreendimento pioneiro no estado: o Natal Moda Shopping Atacadista.
Projetado para ser o Polo da Moda do RN, o Natal Moda é voltado para empresas de vestuário, calçados, bolsas e acessórios. O local oferece ainda espaço para eventos, praça de alimentação e serviços que devem atrair um público estimado em cinco mil pessoas/dia. A primeira etapa, com 200 lojas, está na fase de acabamentos.
No local, já está em funcionamento uma Central do Cidadão com toda com toda infraestrutura e nos próximos dias, uma Delegacia de Polícia de São Gonçalo do Amarante também estará pronta para atendimento ao público. O Natal Moda conta ainda com estacionamento para 500 veículos e terminal rodoviário com segurança e conforto.
Num estado com potencial para indústria de confecções e que atrai mais de 2,5 milhões de turistas/ano, a expectativa é tornar o empreendimento o maior e mais diversificado centro atacadista do Nordeste, transformando o Rio Grande do Norte em um polo da moda regional, com uma cadeia produtiva que vai gerar em torno de 12 mil empregos.
A localização, na rota do desenvolvimento, é outro ponto forte do polo comercial. O Natal Moda está no Complexo Bosque Residencial, com fácil acesso pela BR 406 e próximo também ao Aeroporto Internacional Aluizio Alves, o que facilita a importação e exportação de produtos e toda logística integrada para atacado, seja via aérea ou rodoviária.
O local conta com segurança 24h e diferenciais para quem investir no primeiro e único do modelo em território potiguar: o custo é até 70% menor que lojas de shoppings tradicionais, com número limitado por segmentos.
O volume de vendas realizadas pelas empresas do Rio Grande do Norte no mês passado atingiu, em média, o patamar de R$ 304 milhões por dia. O valor é 26% maior que o registrado no terceiro mês do ano passado, quando as empresas potiguares conseguiram vender uma média de R$ 240 milhões por dia. O crescimento foi maior entre as organizações que atuam no segmento do comércio atacadista, cujo faturamento médio diário subiu de R$ 40,3 milhões por dia para R$ 59,9 milhões. Um acréscimo nominal de R$ 19,6 milhões negociados nos últimos 12 meses.
O segundo setor que mais teve o maior volume de vendas foi o comércio varejista. O ticket médio de vendas diárias do varejo passou de R$ 66,4 milhões para R$ 80 milhões entre março de 2020 e março deste ano. Apesar de o número de transações ter reduzido levemente, o valor das vendas subiu.
As empresas desse segmento foram as que tiveram oscilações menos drásticas no volume médio negociado ao longo dos últimos 12 meses, logo após o decreto do estado de calamidade pública em função da Covid-19. O volume médio diário de vendas do varejo potiguar fechou março deste ano com um total de faturamento bruto diário da ordem de R$ 80,3 milhões. No mesmo mês de 2020, o valor médio foi de R$ 66,4 milhões.
Os dados sobre a movimentação dos setores produtivos são da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), que divulgou nesta segunda-feira (12) a 17ª edição do Boletim de Atividades Econômicas. O informativo mensal reúne os principais indicadores da economia do Rio Grande do Norte a partir da emissão de notas fiscais e do volume negociado pelas empresas potiguares. A publicação completa está no site www.set.rn.gov.br/.
A publicação mostra, no entanto, que o setor de bares, restaurantes e similares registrou uma retração nas vendas da ordem de 30% mensais a partir de março do ano passado. O volume de movimentado começou a subir após agosto do ano passado, quando houve o início da retomada da abertura das atividades não essenciais, chegando a dezembro com um pico de faturamento bruto médio de R$ 4,8 milhões, negociados por dia. No entanto, gradativamente, esses estabelecimentos começaram a ter baixas novamente e, no mês passado, registraram uma média diária de vendas de R$ 2,7 milhões.
De acordo com a publicação da SET-RN, o volume de operações comerciais, verificadas nos principais setores da economia do Rio Grande do Norte, atingiu uma média de vendas de R$ 304,15 milhões por dia, o que é 2,4% menor que o resultado visto em fevereiro. Foram mais de 909 mil operações de vendas por dia no terceiro mês do ano, marcado pelo início das medidas restritivas neste ano para conter a segunda onda da pandemia no estado. Os segmentos que mais influenciaram positivamente o resultado foram o atacado, a indústria e o varejo.
O Rio Grande do Norte tem o maior índice de pessoas com deficiência do Brasil. A amputação de membros se torna mais comum, por exemplo, com o aumento do número de acidentes de trânsito e casos de diabetes.
Empresas como a Bomporte, que existe em Natal há 21 anos, chega para dar suporte emocional e físico com todo o profissionalismo e excelência que qualquer pessoa que tenha passado por algum trauma nesses quesitos precisa. Não só atendendo pacientes particulares, mas também pela rede pública, INSS e Governo do RN.
Trabalhando com produtos de altíssima tecnologia, importados de países como a Alemanha, consegue realizar sonhos de pessoas como o Sr. Mário Júnior, que teve amputação nos dois membros inferiores. A reabilitação nesse caso foi muito impressionante, como mostra o vídeo acima. “A satisfação de ter uma ótima reabilitação como o do Sr. Mário nos faz sempre buscar aprimorar ainda mais nosso trabalho.”, disse Gustavo Pessoa, diretor da Bomporte em Natal.
Aos interessados em conhecer um pouco mais sobre a empresa Bomporte, ela fica na rua Mossoró, 734 no bairro do Tirol, pertinho da av. Hermes da Fonseca. Você também pode ligar nos telefones fixo 84 3201-4177 ou no WhatsApp 99641-0984.
O Rio Grande do Norte encerrou o ano de 2020 com um aumento de 1,6% na arrecadação das receitas próprias em relação ao ano anterior. Foram recolhidos R$ 6,2 bilhões em tributos contra R$ 6,1 bilhões, arrecadados em 2019. O crescimento, no entanto, ficou bem abaixo da inflação oficial do período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 4,52%. Com o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), o estado recolheu R$ 5,8 bilhões, frente aos R$ 5,6 bilhões arrecadados em 2019.
Os dados constam na 15ª edição do Boletim Mensal da Receita Estadual, divulgada nesta quinta-feira (11) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN). O informativo com os dados detalhados está disponível no endereço http://www.set.rn.gov.br/contentProducao/aplicacao/set_v2/principal/gerados/boletins-covid19.asp
Três fatores foram decisivos para o resultado: a intensa movimentação econômica após a retomada das atividades econômicas, a realização do Programa de Incentivo à Regularização Fiscal (o Super Refis) e uma série de ações adotadas pela Secretaria Estadual de Tributação para melhorar as malhas fiscais, ciclos de cobrança e negociações de débitos tributários. Lançado em novembro, o Super Refis contribuiu com um acréscimo de R$ 72 milhões na arrecadação global de 2020 (sem levar em consideração o arrecadado na Dívida Ativa).
Medidas Governamentais
As estratégias e ações tomadas pelo Governo do Estado foram determinantes para manter os níveis de arrecadação em 2020, ano marcado pela pandemia da Covid-19 e retração do consumo nos primeiros meses. A governadora Fátima Bezerra também adotou uma série de estímulos ao setor produtivo, com o programa RN Cresce Mais, que influenciaram diretamente o aquecimento das atividades econômicas. Para se ter uma ideia, o mês de dezembro foi o melhor dos últimos tempos. Foi registrado em um total de mais de um milhão de operações comerciais, cujos valores médios foram de R$ 367,6 milhões por dia.
“Esse desempenho, em um ano tão complicado sob todos os aspectos, foi positivo devido às medidas tomadas pelo governo, como o RN Cresce Mais, que estabeleceu políticas de incentivo ao desenvolvimento e uma das principais foi o Super Refis. Esse instrumento possibilitou que a arrecadação, mesmo inferior à inflação, fosse superior a de 2019”, explica o secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier.
Evolução do ICMS
O Boletim da SET-RN mostra ainda que a evolução da arrecadação do principal tributo que compõe as receitas próprias estaduais, o ICMS, durante o período da pandemia. Verificou-se que houve um crescimento real a partir de agosto, somente no mês de dezembro foi possível recuperar todas as perdas de 2020, fechando o exercício com saldo positivo em relação a 2019. No acumulado do ano passado, o Rio Grande do Norte recolheu R$ 5,6 bilhões desse imposto, contra R$ 5,8 bilhões no ano anterior. Um aumento próximo a 1,75%.
O informativo também traz dados da arrecadação de receitas próprias, ICMS, IPVA, ITCD e das transações comerciais em janeiro deste ano. O total arrecadado chegou a R$ 557 milhões, um aumento de 3,5% em relação ao mesmo mês de 2020, quando o RN arrecadou R$ 538 milhões. No caso do ICMS, o crescimento foi de 3%, subindo de R$ 516 milhões para R$ 532 milhões no comparativo com janeiro deste ano com o referido mês do ano passado. Já as operações comerciais no período chegaram a 955 mil, com uma média de R$ 303,7 milhões por dia.
O governo do Rio Grande do Norte proibiu a realização de eventos pré-carnaval e de carnaval e suspendeu os pontos facultativos (folgas) previstos para o período nos órgãos da administração estadual. A decisão foi oficializada nesta terça-feira (2) em decreto publicado no Diário Oficial, por causa da pandemia da Covid-19.
“Ficam suspensas, em todo o Estado do Rio Grande do Norte, quaisquer festas ou eventos comemorativos de carnaval, incluindo prévias carnavalescas e similares, promovidos por entes públicos ou iniciativa privada”, diz o decreto.
Suspende a realização de festas ou eventos comemorativos de pré-carnaval e carnaval no âmbito do Estado do Rio Grande do Norte, revoga os incisos III, IV e V do Decreto Estadual n° 30.338, de 30 de dezembro de 2020, que estabelecem os pontos facultativos na Administração Pública Direta e Indireta nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro de 2021 e dá outras providências.
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 64, V e VII, da Constituição Estadual,
Considerando o disposto no Decreto Estadual nº 30.338, de 30 de dezembro de 2020, que divulga os dias de feriados nacional e estadual e decreta os dias de ponto facultativo no ano de 2021 para os órgãos e entidades da Administração Pública estadual e dá outras providências;
Considerando o previsto nos incisos III, IV e V, do Art. 1°, do Decreto Estadual nº 30.338, de 30 de dezembro de 2020, que estabelece ponto facultativo para os dias 15, 16 e 17 de fevereiro;
Considerando o aumento nos números dos casos de infecção e reinfecção pela COVID-19 no Brasil e no Estado do Rio Grande do Norte;
Considerando as informações divulgadas por meio do indicador composto para monitoramento da pandemia pela COVID-19 no Estado do Rio Grande do Norte;
Considerando a necessidade de manutenção e estabilização dos dados epidemiológico no Estado;
Considerando a Recomendação n° 23/2020, de 29 de janeiro de 2021, emitida pelo Comitê de Especialistas da Secretária de Estado da Saúde Pública para o Enfrentamento da Pandemia pela COVID-19, a qual orienta a suspensão imediata de todas as atividades relacionadas ao Carnaval, seja em ambientes fechados ou abertos, incluindo carnaval de rua, clubes, shoppings e afins, no Rio Grande do Norte, bem como a suspensão do ponto facultativo do período no Estado;
Considerando que o cenário demanda a conjugação de esforços do Poder Público e dos particulares para o emprego de medidas de prevenção, controle e contenção da propagação da COVID-19;
D E C R E T A:
Art. 1º Ficam suspensas, em todo o Estado do Rio Grande do Norte, quaisquer festas ou eventos comemorativos de carnaval, incluindo prévias carnavalescas e similares, promovidos por entes públicos ou iniciativa privada.
Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no caput deste artigo, adotar-se-ão as seguintes medidas:
I – vedação ao financiamento ou apoio de eventos comemorativos de carnaval, incluindo prévias carnavalescas e similares durante o período em que vigorar as restrições impostas por este Decreto à Administração Pública Direta e Indireta do Poder Executivo Estadual;
II – reforço da fiscalização estadual aos municípios quanto à proibição da realização de festas e eventos, coibindo aglomerações, bem como quanto à obrigatoriedade do uso de máscara;
Art. 2º Ficam revogados os incisos III, IV, V do Decreto Estadual nº 30.338, de 30 de dezembro de 2020 que estabelecem os pontos facultativos nos órgãos e entidades da Administração Pública direta ou indireta estadual nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro de 2021.
Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação. Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal/RN, 1º de fevereiro
de 2021, 200º da Independência e 133º da República.
FÁTIMA BEZERRA
Cipriano Maia de Vasconcelos
Maria Virgínia Ferreira Lopes
vai entender…., ano passado ela antecipou o feriado dos mártires pra o povo ficar em casa , e agora tira o feriado pra o povo ir pra rua "trabalhar " , eu heim…
Quem quer apostar como vai aparecer fotos ou vídeos durante esse período de Carnaval da Governadora brincando o Baiacu na Vara lá na redinha, junto com suas pessoas próximas numa casa de praia cheia de birita e caranguejo? Vamos aguardar!
É para acabar com os setores de eventos e turismo junto com as suas cadeias produtivas. Com essa esquerda caviar não se brinca, o custo para as suas vítimas é alto.
A Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado, coordenada pela Polícia Federal e composta por Policiais Federais, Policiais Civis, Policiais Militares e Policiais Penais Federais, atuando em colaboração com a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SEOPI), deflagrou nesta quinta-feira, 29/10, a Operação Extração III, com o objetivo de coletar provas necessárias para instrução de investigação voltada à reprimir a atuação de uma organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas na Região Oeste do Rio Grande do Norte.
Cerca de 30 policiais estão cumprindo 4 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal, nas cidades de Mossoró/RN, Natal/RN e João Pessoa/PB.
As investigações revelaram que após a prisão de lideranças da facção criminosa em setembro de 2019, quando da deflagração da primeira fase da Operação Extração, o tráfico de drogas sob condução dos suspeitos passou a ser gerenciado de dentro de unidades penais com o auxílio de um advogado que transitava informações clandestinas objetivando perpetuar aquela atividade ilícita.
Também restou comprovado que o fornecedor das drogas comercializadas pela célula criminosa no Oeste Potiguar agia de dentro da Penitenciária PB1, em João Pessoa/PB, sendo que o mesmo suspeito já havia sido preso pela Polícia Federal em 2015, acusado de participar de diversos assaltos contra agências dos Correios no interior do RN.
Vale registrar que, no ano de 2019, cooperativa criminosa ligada aos investigados intencionou promover ataques dentro do sistema prisional potiguar, incentivando a violência contra integrantes de facções rivais e estimulando o confronto com forças policiais do estado, fato anteriormente investigado e acompanhado pela atual unidade de ações integradas. Em virtude de tal articulação, no ano de 2020, cinco membros da cúpula da Orcrim foram transferidos para o Sistema Prisional Federal.
Apesar das restrições impostas pela pandemia, a Polícia Federal e as demais forças policiais seguem atuando em sintonia contra o crime organizado no Rio Grande do Norte.
Assalto a ônibus, instituições financeiras e roubo de veículos apresentaram queda no comparativo com o mesmo período do ano passado
Mesmo diante do período de pandemia do coronavírus, as forças de segurança do Rio Grande do Norte seguiram empenhadas no combate à criminalidade do Estado. O resultado é a queda nos índices dos Crimes Violentos Contra o Patrimônio (roubos, furtos, receptação e extorsão) que alcançou o percentual de 29,3%, nos seis primeiros meses de 2020 em comparação ao mesmo período de 2019, passando de 20.061 para 14.182.
Os furtos tiveram uma queda bastante representativa de 45,7%, enquanto os roubos de 20,4%.Os ataques contra instituições financeiras apresentaram a maior redução, 51,7%, saindo de 29 para 14, sendo que desse total apenas cinco foram consumados. Os assaltos a ônibus apresentaram queda 47,4% (de 232 para 122), enquanto os furtos e roubos de veículos reduziram em 1,22%.
Em relação às Condutas Violentas Letais Intencionais (CVLI), o Rio Grande do Norte registrou redução na quantidade de feminicídios, caindo de 14 para 10 no primeiro semestre. No quadro geral, comparando com o mesmo período do ano passado, o RN apresentou um aumento, passando de 729 para 807. Vale ressaltar que o aumento no número de homicídios tem se mostrado uma tendência em todo o Brasil. O país passou no ano de 2019 por uma das maiores reduções no número de CVLIs da série histórica. Apesar do crescimento de casos, cidades como São Gonçalo do Amarante e Parnamirim viram seus índices reduzirem, respectivamente, em 23,6% e 29,8%.
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nessa segunda-feira (20) proposta que acrescenta os estados de Amapá, Rio Grande do Norte e Paraíba na área de atuação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf).
Foi aprovado um substitutivo do relator, deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), que incorporou emendas ao Projeto de Lei 4731/19, de autoria do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. O projeto volta ao Senado devido às mudanças propostas pelos deputados.
Para o relator, a Codevasf é “um instrumento fundamental para o desenvolvimento regional, principalmente o Nordeste, por isso o projeto oferece ao governo uma autorização para atuar em novas bacias hidrográficas”.
Além de atender integralmente os estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Piauí, Maranhão, Ceará e Goiás, nas bacias hidrográficas tanto continentais quanto litorâneas, a Codevasf deverá atuar ainda no Amapá, na Paraíba, no Rio Grande do Norte e nos municípios da região do Alto Rio Pardo, em Minas Gerais.
Devido às polêmicas debatidas em Plenário sobre a falta de recursos, Silvio Costa Filho acrescentou dispositivo para condicionar à dotação orçamentaria prévia a instalação e a manutenção de órgãos e setores de operação e representação da empresa fora de sua sede.
Entretanto, devido à grande extensão do estado de Amazonas, o relator decidiu não incluir suas bacias entre as apoiadas pela Codevasf, como proposto no projeto original.
Entre os rios pertencentes a estados não abrangidos totalmente pela atuação da empresa, o relator incluiu as bacias hidrográficas dos rios Jequitinhonha, Mucuri e Araguari, em Minas Gerais; de Contas, na Bahia; e de Gurupi, nos estados de Maranhão e Pará.
Ampliação
Para o deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), a votação do projeto não deveria ter acontecido neste momento de pandemia. “Em um período em que estamos vivendo uma crise da pandemia e uma crise fiscal muito grave, estamos fazendo um projeto de lei para estender a atuação de uma companhia que foi criada para cuidar do vale do rio São Francisco, inclusive, para o Amapá”, criticou.
Por outros motivos, o deputado Edmilson Rodrigues (Psol-PA) também afirmou ser contra o texto. Segundo ele, a companhia “tem, infelizmente, servido quase sempre como moeda de troca política para oportunistas e tem sido instrumento de expulsão de pequenos produtores rurais em favor do agronegócio”.
Já o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) argumentou que o projeto é inconstitucional porque a iniciativa seria exclusiva do presidente da República. “Isso é uma tremenda inconstitucionalidade. Não tem nenhum sentido. A Codevasf tem um tamanho com o qual não aguenta funcionar”, disse.
O deputado José Airton Félix Cirilo (PT-CE) concordou com a aprovação do projeto. “Acho positivo incluir novas bacias hidrográficas para promover o desenvolvimento regional, sobretudo na área de irrigação, na área de revitalização de bacias”, ponderou.
Também favorável ao projeto, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) ressaltou que a empresa precisará de mais recursos. “Vamos votar favoravelmente à matéria, mas alertamos que a Codevasf precisará de reforço para que não deixe em descoberto o cobertor que ora está estendido sobre a bacia do São Francisco”, declarou.
O isolamento social trouxe de volta a moda dos drive-in e no Rio Grande do Norte, o Serviço Social do Comércio (Sesc RN) será parceiro na primeira edição do projeto Live Solidária Drive-in, que acontece no Boulevard Recepções, na sexta-feira (19), a partir das 17 horas. O tema será São João e a atração principal será o artista Diogo Mello, com participação especial do quadro humorístico Budega do “Seu Dedé”.
A parceria prevê que parte do que for arrecadado seja direcionado ao programa Mesa Brasil do Sesc que por sua vez fará a coleta e doação para entidades cadastradas no estado. Outra parte das doações será entregue para entidade ligados ao turismo e hospitais públicos ou filantrópicos, da Grande Natal.
Popular em diversas parte do mundo, o drive-in permitia às pessoas assistirem filmes e espetáculos sem sair de dentro dos carros, em áreas amplas e com serviço de bar e lanchonete. O modelo local será adaptado e seguirá as recomendações das autoridades no apoio ao combate do novo Coronavírus.
Entre as medidas adotadas, limite de 30 carros pré-cadastrados no evento, permissão de acesso de até três pessoas por veículo, que receberão orientações sobre os protocolos de comportamento a serem cumpridos no decorrer da Live Solidária Drive-in.
O evento conta com a parceria da Secretaria Estadual de Turismo (Setur/RN), Sindicato dos Bugueiros e Guias de Turismo do RN, Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica ABMCJ/RN, Programa Mesa Brasil Serviço Social do Comércio (Sesc RN), entre outras empresas.
Governo em si não gera riqueza nenhuma, ao contrário, ele suga a riqueza produzida pelo setor privado e repassa quase totalmente para as corporações que atualmente abocanham quase que a totalidade dos recursos arrecadados pelo Estado. E ainda acham pouco e vivem acampando do Centro Administrativo, atrás de mais dinheiro.
O Estado não gera emprego. Só atrapalha!
O título da matéria tá errado. Quem gera emprego é o empresariado, o Estado só gera despesa, pois não produz nada. Parabéns aos empresários do RN.